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Encontrada possível máscara de Pakal, o astronauta de Palenque

O trabalho de conservação na cidade maia de Palenque, no México, levou à descoberta, nesta semana, de uma coleção de tesouros arqueológicos, incluindo uma máscara que se acredita ser do governante maia.

Tainá M. Costa

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Máscara de estuque atribuída ao governante maia Pakal
Créditos: INAH

Durante as atividades de conservação na zona arqueológica de Palenque, pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) encontraram uma máscara de estuque que representaria o governante maia Pakal “El Grande”. A equipe, liderada pelo arqueólogo Arnoldo González, descobriu esta escultura ao lado de um depósito ritual com estatuetas esculpidas, madrepérolas e obsedianas, em uma das casas do complexo arquitetônico de El Palacio. A descoberta foi registrada durante o trabalho de conservação visando compreender o acúmulo de água no pátio da casa.

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“A primeira exploração foi feita para procurar a ruína da construção e os registros usados pelos maias para drenar a água do prédio”, explicou González. Segundo os arqueólogos, as características da escultura encontrada poderiam representar o governante maia ‘K’inich Janaab’ Pakal em sua velhice, já que se assemelha às características faciais e à protuberância de sua boca. “É a primeira representação que temos do antigo Pakal”, esclareceu o arqueólogo.

Nascido em 603, Pakal tornou-se rei aos 12 anos, permaneceu no trono por 68 anos e tem seu reinado considerado como o mais longo da história da América. A tumba de Pakal foi fortemente conectada aos antigos deuses astronautas. No best-seller de Erich Von Daniken de 1968 “Eram os Deuses Astronautas?”, a tampa do sarcófago foi reproduzida pelo autor que comparou o desenho a um homem dentro de uma nave espacial. Mais precisamente, Von Daniken comparou a tampa do sarcófago de Pakal a representações de astronautas dentro de espaçonaves durante o Projeto Mercúrio.

Von Daniken escreveu: “No centro deste quadro está um homem sentado, inclinado para frente. Ele tem uma máscara no nariz,  usa as duas mãos para manipular alguns controles, e o calcanhar do pé esquerdo, com uma espécie de pedal com diferentes ajustes. A parte traseira é separada dele; ele está sentado em uma cadeira complicada e, fora de todo esse quadro, você vê uma pequena chama como um escapamento.”

A máscara “não é uma representação de um deus, porém, depois de olhar algumas imagens, é possível que seja Pakal, o Grande. Temos certeza disso neste momento”, disse o arqueólogo Arnoldo Gonzalez.

(Fonte: Leonardo Dominguéz, para o Jornal El Universal no México, em 24/8/2018)

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(A tampa do sarcófago do Rei Pakal o retrata claramente em algum tipo de espaçonave durante a decolagem e  suas mãos parecem estar manipulando algum tipo de maquinaria. Crédito: INAH)

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(Palácio de Palenque, no México. Crédito: INAH)

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