Prossegue a polêmica quanto ao misterioso satélite Zuma, lançado pela SpaceX no último 7 de janeiro. A empresa afirma que seus dados confirmam que o foguete Falcon 9 teve um desempenho exemplar, lançando sua carga útil ao espaço antes de seu primeiro estágio regressar e realizar um pouso bem sucedido no ponto de aterrissagem, no próprio Cabo Canaveral onde aconteceu o lançamento. Sabe-se muito pouco sobre o Zuma, somente que foi construído pela Northrop Grumman para o governo norte-americano, porém sequer a agência ou órgão deste último responsável pelo satélite foi identificada.
Sequer se tem certeza se Zuma é mesmo um satélite, um avião espacial ou outro tipo de veículo experimental. Algumas fontes mencionam que a Agência Central de Inteligência (CIA) poderia ter decidido investir em um equipamento próprio e não os satélites do Escritório de Reconhecimento National (NRO) com os quais costumeiramente realiza espionagem e reconhecimento a partir da órbita terrestre. Uma das fontes afirma que a carga útil do foguete poderia ter sido experimental e não operacional. Outro fator de grande polêmica foi uma coletiva de imprensa, realizada em 12 de janeiro, na qual repórteres questionavam a porta-voz do Departamento de Defesa, Dana White, e o tenente-general Kenneth McKenzie dos Fuzileiros Navais, diretor de operações para o staff conjunto.
O repórter Tony Capaccio, do Bloomberg News, questionou White por informações quanto ao lançamento ter ou não sido bem sucedido e contrariando a prática comum nas coletivas, a porta-voz pediu que ele perguntasse para a SpaceX. Capaccio insistiu, afirmando que a missão havia custado bilhões de dólares pagos pelos contribuintes e a devida contabilidade deveria ser prestada, mas novamente White, alegando ser as informações confidenciais, recusou-se a responder. McKenzie, por sua vez, afirmou que não seriam capazes de fornecer mais nenhuma informação, praticamente encerrando a coletiva. Surgiram depois informações de que a Northrop Grumman construiu também o adaptador, a peça que liga a carga útil ao segundo estágio do foguete. A SpaceX normalmente utiliza seu próprio adaptador, mesmo em lançamentos feitos para o governo, inclusive para aqueles classificados, como já havia feito anteriormente.
CONFIANÇA NO TRABALHO DA SPACEX
No vídeo do lançamento, que pode ser conferido abaixo, pode-se assistir a uma missão como muitas outras realizadas pela SpaceX. Somente as imagens a bordo do veículo deixam de ser exibidas quando ocorre a separação do primeiro estágio, não permitindo observar a separação da cobertura do satélite. Isso condiz com o grau de segredo desse lançamento, e em declarações mais recentes a Força Aérea norte-americana isentou a empresa de qualquer culpa. O comandante do Centro de sistemas de Mísseis e Espaço da Força Aérea, tenente-general John Thompson, afirmou: “Baseando-se nos dados disponíveis, nossa equipe não identificou nenhuma informação que altere o status certificado pela SpaceX”. Thompson ainda afirmou que passarão a dar mais atenção nessa investigação aos dados da Northrop Grumman, que até o momento evitou dar declarações sobre a missão, sempre lembrando sua natureza secreta. Outro fator para aumentar o mistério é o fato de O Comando Estratégico, que rastreia objetos no espaço, ter adicionado um novo satélite a seu catálogo, designado USA 280, mas como habitual em missões secretas, não apresentar dados de sua órbita. Assim, a natureza e o destino do Zuma permanecem um mistério.
Vídeo da SpaceX com o lançamento do Zuma
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Saiba mais:
Livro: Infiltrados: O Plano Alienígena para Controlar a Humanidade
Há décadas os estudiosos do Fenômeno UFO vêm investigando atentamente os casos de abduções. Hoje conhecemos milhares de ocorrências em todo o mundo e sabemos que estes processos tiveram início séculos atrás, milhões de abduzidos na história da Terra. O autor de Infiltrados: o Plano Alienígena para Controlar a Humanidade, o professor da Universidade Temple David Jacobs, Ph.D., entrevistou e pesquisou mais de mil indivíduos que passaram por estas experiências nas mãos de seres provenientes de planetas mais avançados. Sua conclusão é de que há várias raças extraterrestres realizando estes sequestros com o propósito de criar uma espécie híbrida, meio humana, meio alienígena, para viver aqui.