PRÉ-VENDA
Ad image

Nave Dawn será movida para órbita mais baixa para uma investigação mais intensa de Ceres

Sonda da NASA encontrou indícios de que planeta anão situado no Cinturão de Asteroides, entre Marte e Júpiter, pode ainda reter muita água de um antigo oceano

Equipe UFO

a2409bfe03edcde9852c66c2fc66c75c1526583666

A órbita mais baixa permitirá que a Dawn obtenha detalhes inéditos de Ceres
Créditos: NASA

Prossegue a missão Dawn da NASA em órbita de Ceres, após missão similar em Vesta entre 2011 e 2012. Essa é a única nave a ter orbitado dois mundos alienígenas e deverá no início de 2018 iniciar mais uma etapa de sua missão. A agência espacial decidiu inserir a sonda em uma órbita elíptica, a fim de conseguir que a Dawn circule Ceres a uma altitude de somente 30 quilômetros sobre sua superfície. Anteriormente a órbita mais próxima havia sido de 385 km e com esse novo plano a NASA pretende que a missão, já em sua fase estendida, dure ao menos até o segundo semestre de 2018.

Ad image

A missão Dawn tem sido extraordinariamente bem-sucedida e uma recente descoberta muito importante foi anunciada em outubro último, quando a nave encontrou indícios de que o planeta anão pode ter possuído um oceano de água líquida na superfície no passado. Estudando anomalias gravitacionais, indicadas por diferenças na trajetória e velocidade da nave, os cientistas puderam determinar a composição e a estrutura do mundo de 945 km de diâmetro. As anomalias descobertas apontam para a existência de grande quantidade de gelo de água no interior de Ceres, provavelmente resquícios de seu antigo oceano. Tais anomalias também apontam para a existência de fenômenos geológicos ainda ocorrendo nesse mundo.

Tanto a cratera Occator, famosa por abrigar regiões muitos brilhantes que agora se sabe que são depósitos de sais misturados a gelo, quando a Montanha Solitária batizada como Ahuna Mons são exemplos da continuidade desses processos geológicos ainda ativos. Também se descobriu que a crosta de Ceres tem densidade mais próxima do gelo que de rocha e análises apontam que a composição da crosta pode ser uma mistura de gelo, sais, rocha e hidrato de clatrato, este último um sólido cristalino feito de água e moléculas gasosas, tendo a mesma densidade do gelo, mas sendo de 100 a 1.000 vezes mais resistente. Os modelos mais atuais indicam que a crosta repousa em uma camada mais maleável, que talvez contenha água líquida, restos do oceano que cobriu a superfície há cerca de 4 bilhões de anos. A Dawn deve permanecer nessa órbita próxima por cerca de 4 meses, quando seus tanques de hidrazina, o combustível usado em manobras, se esgotarem. Antes disso, a Dawn será posta em uma órbita de estacionamento, permanecendo para sempre em órbita de Ceres.

Site oficial da missão Dawn

Site da NASA sobre os dez anos da missão Dawn

Confira um vídeo sobre os motores iônicos da Dawn, narrado por Leonard Nimoy

Planeta anão Ceres possui muita água em sua composição

Características de Ceres surgem em alta resolução em novas fotos

Planeta anão Ceres é candidato a abrigar vida extraterrestre

Regiões brilhantes de Ceres são depósitos de sais

Acidentes geográficos de Ceres recebem nomes

Saiba mais:

Livro: Dossiê Cometa

DVD: Pacote NASA: 50 Anos de Exploração Espacial

crédito: Revista UFO

Pacote NASA: 50 Anos de Exploração Espacial

Pacote NASA: 50 Anos de Exploração Espacial

Veja em 50 Anos de Exploração Espacial os momentos mais emocionantes da trajetória da NASA, desde o primeiro homem em órbita até as missões do ônibus espacial. A série contém ainda detalhes do funcionamento de satélites espiões, do desenvolvimento da Estação Espacial Internacional e da implantação do telescópio Hubble. Conheça a verdadeira razão de não voltarmos mais à Lua e descubra que o destino agora é Marte, Vênus, Júpiter e mundos além do Sistema Solar, e quais são os planos da NASA para alcançá-los.

Assine até 01/03 e receba um dos livros da Revista UFO em PDF.

TÓPICO(S):
Compartilhe