Em plena época da Guerra Fria, militares que trabalhavam em bases de mísseis nucleares, tanto da União Soviética quanto dos Estados Unidos, experimentaram o pavor de se ver adiante do início da Terceira Guerra Mundial devido ao surgimento de UFOs. A ocorrência mais famosa do gênero é o incidente na Base da Força Aérea de Minot, protagonizado e narrado para o pesquisador Robert Hastings pelo tenente David Schuur. Este era comandante da divisão de lançamento de mísseis balísticos intercontinentais, e contou como o lançamento de mísseis na instalação foi consistentemente ativado pela presença de objetos voadores não identificados.
O caso ocorreu em 1966 e Schuur afirma que o serviço de segurança da base os alertou quanto à presença de um grande objeto brilhante sobre os silos dos mísseis. Com o intruso sobre as armas, as indicações nos consoles de controle subterrâneos indicavam que os mísseis haviam recebido sinais de preparação para lançamento. Schuur precisava interromper manualmente a sequência todas as vezes e depois ele e seus companheiros receberam ordens de não comentar a respeito. Eventos similares tiveram lugar em 4 de outubro de 1982, na 50º Divisão de Mísseis das Forças Estratégicas do Distrito Militar dos Cárpatos, na então União Soviética. Vladimir Matveev, que tinha 20 anos na época e era operador de rádio, descreveu que nesse dia ele e centenas de oficiais e soldados observaram um UFO pairar por quase uma hora sobre o local onde eram alojados mísseis R-12.
O UFO estava a cerca de um quilômetro e meio de distância, tinha forma elíptica e era grande, do tamanho de um edifício de cinco andares. Ele emitia flashes de luz e um oficial tentou se aproximar de carro, porém o veículo parou quando o objeto se aproximou. Matveev afirma que todo equipamento estava recebendo estranhos sinais e o major Mikhail Katsman, encarregado dos sistemas de controle automático, escreveu um relatório apontando que os computadores e demais sistemas de segurança haviam recebido um forte e repentino pulso de energia. Todos os indicadores dos mísseis se acenderam, indicando prontidão para lançamento, conforme confirmou o líder da unidade, Yuri Zhuk.
ORDENS PARA NÃO ATIRAR NOS UFOS
Isso seria possível somente com ordens vindas diretamente de Moscou e os oficiais ficaram ainda mais apavorados ao perceber, nos painéis de comando, sinais de que todos os estágios de proteção contra lançamentos não autorizados haviam sido desativados. Não havia controle sobre as armas nucleares e militares chocados passaram a ligar insistentemente para Moscou, que confirmou que nenhuma ordem de lançamento fora dada. Após 15 segundos, no entanto, todos os indicadores retornaram ao normal aparentemente sem qualquer intervenção. Poucos dias depois uma comissão de investigação chegou à base e recebeu vários desenhos e croquis retratando o UFO que causara o incidente. Mais dias se passaram e os militares receberam novas ordens, indicando que não deveriam entrar em pânico e muito menos atirar em um UFO que surgisse sobre a base novamente.
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Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.