O Nordeste Brasileiro há muito tempo tem sido manchete de jornais e revistas de todo o mundo devido aos impressionantes casos de avistamentos de UFOs que aqui acontecem. Esta situação trouxe à região pesquisadores estrangeiros, os quais buscam nos arquivos do Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU), do Ceará, e de outros grupos de estudo, informações para publicação em seus países. Entre as celebridades que aqui estiveram pode-se citar Jacques Vallée, Bill Calvert, Gary Richman, Claude Raffy, Isis Sannazzaro, Bob Pratt – que colheu dados para o seu livro Danger Zone in Brazil –, e vários outros. Infelizmente, devido à pressa com que viajavam, demoravam-se apenas um ou dois dias, o que os impossibilitou de penetrar mais profundamente na realidade ufológica do Nordeste. Entretanto, conheceram o suficiente para deixá-los certos de que o trabalho de pesquisa desenvolvido por muitos ufólogos da região é feito de maneira honesta e objetiva.
São mais de mil fatos pesquisados e considerados verdadeiros, somente nesta porção do Território Nacional. Dentre os mais famosos está o Caso Barroso, internacionalmente conhecido, que mostra a abdução desse cidadão na cidade de Quixadá (CE), a chamada “capital nordestina dos discos voadores.” O fato aconteceu em 3 de abril de 1976, quando Luiz Barroso Fernandes, fazendeiro e comerciante naquela cidade, ao se deslocar de charrete de sua residência para a fazenda, ouviu um zumbido semelhante a um enxame de abelhas gigantes. Sem se preocupar, ele olhou para os lados e nada viu, continuando assim sua trajetória. No entanto, o barulho aumentava cada vez mais, parecendo vir do alto e tornando-se até certo ponto insuportável. Foi então que viu uma bola de luz que passava sobre ele. Intrigado, mas sem medo, puxou as rédeas do animal e ficou observando o UFO que, diminuindo de velocidade, desceu na estrada a poucos metros à sua frente.
A bola de luz apagou-se e Barroso viu que se tratava de algo parecido com um carro do tipo Fusca, porém muito “mal acabado e que rodopiava,” comparou. De repente, o objeto parou de girar e abriu uma pequena porta de onde saíram dois seres baixos de aspecto humano. Um deles trazia na mão uma lanterna quadrada e escura e direcionou um feixe de luz para o rosto do fazendeiro. Barroso sentiu um forte calor enão conseguia se mover. As duas criaturas então aproximaram-se dele e miraram novamente o raio de luz. Nesse momento, ele desmaiou, vindo a recobrar os sentidos algumas horas depois, meio dormente, com sensação de febre, dor de cabeça e o lado esquerdo do corpo queimado, como se tivesse sido exposto ao Sol por bastante tempo.
O fazendeiro não conseguiu locomover-se e pensou que fosse morrer. Observou que o local em que estava não era o mesmo em que havia sido interceptado pelo objeto. Ele não sabia como tinha chegado àquele ponto e imaginou ter sido carregado juntamente com a charrete. Um vaqueiro conhecido seu que passava pelo lugar, notando que Barroso não estava se sentindo bem, levou-o até sua fazenda em Quixadá. Após relatar o ocorrido, acabou tornando-se a atração da cidade, inclusive com a Imprensa divulgando o fato. O CPU soube do caso e foi até o local para conversar com o contatado. Mas este não recebeu o grupo numa primeira visita, alegando que não agüentava mais contar a mesma história… Por fim, acabou concedendo uma entrevista ao Centro de Pesquisas, desde que a equipe não o fotografasse nem publicasse o depoimento nos jornais locais.
O caso foi pesquisado durante 17 anos. Durante este período, Barroso entrou numa regressão mental inexplicável até parecer, segundo o doutor Antônio Moreira Magalhães e mais 15 médicos que o acompanharam durante esses anos, uma criança de 9 meses de idade. Nesse estágio, ele apenas balbuciava três palavras: “Mamãe, dá medo”, quando flashes de câmeras fotográficas ou luzes de filmadoras eram acionadas. A partir de 1990, Barroso começou a rejuvenescer fisicamente, desapareceram as rugas do rosto e os músculos se enrijeceram. Ao falecer, em abril de 1993, seu corpo não apresentou o característico aspecto cadavérico. Parecia estar sorrindo – zombando, talvez, dos ufólogos presentes no velório. Contudo não foi possível descobrir o que realmente aconteceu com o fazendeiro.
Outro incidente que causou seqüelas na vítima ocorreu em Massapê, a 240 km de Fortaleza, a capital do Estado. Francisco Antero teve as costas queimadas por uma luz que o havia perseguido, tendo sido internado na Santa Casa de Misericórdia de Sobral, no interior do Ceará. Antero apresentou hipertensão, náuseas, vômitos e por dez dias não conseguiu movimentar os membros inferiores. Os médicos não encontraram um diagnóstico plausível e tiveram que aceitar a história do paciente – a de que sofreu um ataque por parte de seres extraterrestres que lhe surgiram num disco voador.
Aeronave Enorme – Os pesquisadores estrangeiros também ficaram muito impressionados com o ocorrido em 12 de agosto de 1998, com cinco jovens da capital cearense – o chamado Caso João Lira. Os envolvidos contam que viram uma estranha e enorme aeronave pousar próxima à lagoa de Mondubim. De dentro da nave saíram três seres com aspecto de robôs, que recolheram arbustos, lama e pedras da margem. De acordo com as testemunhas, o objeto possuía janelas quadradas que ficavam piscando incessantemente. Com medo e sem acreditarem no que estavam vendo, eles correram para procurar um militar que morava nas proximidades, mas não o encontraram. Quando retornaram ao local, o UFO não estava mais lá.
Então, todos foram para suas respectivas casas. No entanto, João Lira, uma das testemunhas, resolveu voltar à lagoa e viu a nave aterrissada no mesmo ponto. Tentou pular uma cerca de arame para aproximar-se do objeto, mas sentiu-se tonto e desmaiou. Foi encontrado três horas depois distante do lago, sem camisa, muito suado e com amnésia parcial. Lira mudou-se para o interior do Estado e como não se lembrava o que havia acontecido naquele espaço de tempo, algo que o incomodava imensamente, suicidou-se em maio de 1989, na lagoa do sítio em que estava morando.
Avistamentos cada vez mais interessantes acontecem com bastante freqüência na região Nordeste. Uma história incrível também ocorreu com o policial militar Luiz de Oliveira e seu amigo Pedro da Silva, em 5 de março de 1992. Eles contaram que estavam caçando patos quando Oliveira foi arrebatado para dentro de um UFO do tamanho de um ônibus. Pedro disse que nada pôde fazer para impedir. O policial contou que acordou dentro de uma espécie de bolha de ar, com cinco humanóides de mais ou menos 1,20 m de altu
ra olhando-o. Os seres conversavam em um idioma desconhecido, mas somente um deles se dirigiu a Oliveira “falando através da mente,” segundo se recorda. O ET disse que eram de um planeta chamado Catadoriuns Decnus, “um mundo que não pertence ao Sistema Solar”, e que sabiam tudo sobre os humanos. O ser informou também que estavam na Terra à procura de uma civilização cujo templo era igual às pirâmides. De repente, o policial sentiu que iria desmaiar, voltando a si no mesmo local em que fora levado.
Incrível? Apenas até certo ponto! Submetidos a testes, tanto Oliveira quanto Pedro não caíram em contradições. O comandante do Batalhão da Polícia Militar local, tenente Santiago, disse que acredita no depoimento das duas testemunhas, uma vez que o referido soldado era um exemplo na corporação, digno de total credibilidade. Esse caso clássico da casuística cearense – assim como os demais narrados acima – ocorreu há mais de cinco anos, embora mereça ser lembrado hoje devido aos seus extremos. Esse também é o caso do grande avistamento coletivo de Baturité, onde os pesquisadores do CPU e mais de 6.000 pessoas filmaram e fotografaram 6 UFOs de aproximadamente 25 m de diâmetro. As imagens desse acontecimento percorreram o mundo, devido à sua impressionante nitidez, assim como a análise computadorizada realizada pelo grupo do Ceará. Neste caso, uma multidão que acompanhava o beato José Ernani, que acreditava receber mensagens da Virgem Maria, acabou por testemunhar um fenômeno luminoso no céu que até hoje permanece inexplicado [Veja box nesta matéria].
Fatos de igual importância têm acontecido regularmente. No carnaval de 1998, por exemplo, o carro do prefeito do município de Messejana, na Grande Fortaleza, foi acompanhado por um objeto não identificado às 03:30 h daquela terça-feira. Na mesma ocasião, o tenente reformado do Exército Vasconcelos [Sobrenome omitido] também avistou algo no céu por volta das 04:00 h. Por conta de tais acontecimentos, o CPU recebeu informações de que um “leque” de luzes multicoloridas estava apavorando os moradores de toda a vasta região. De acordo com os depoimentos recolhidos por nossa Equipe, as luminosidades saíam da terra e abriam-se no céu como um leque, proporcionando um espetáculo impressionante. Do mesmo jeito que apareciam, voltavam ao solo e deixavam as testemunhas assustadas, pois estas não viam nada que pudesse criar tal fenômeno.
Zig Zag no Céu – Apesar de os pesquisadores do CPU terem presenciado a manifestação ufológica, nada ficou registrado nas câmeras fotográficas, pois todo o filme usado acabou acidentalmente velado. O grupo não encontrou nenhuma pista do acontecido, nem mesmo plantas queimadas, rastros ou qualquer outro sinal. Areia e arbustos foram recolhidos para análise laboratorial, mas nada de anormal foi encontrado, deixando os pesquisadores sem explicação. A partir daí sucedeu-se uma intensa onda ufológica, que teve seu ponto culminante no centro de Fortaleza. Um UFO pairou a grande altitude sobre o Banco do Estado do Ceará, às 17:10 h do dia 8 de fevereiro de 1998. O CPU observou o objeto que ziguezagueava no espaço, parava e acelerava numa velocidade incrível, e conseguiu tirar quatro fotos. Após várias evoluções, disparou em direção ao mar, perdendo-se de vista.
Naquele mesmo dia, os ufólogos do Centro de Pesquisas receberam um telefonema de um estudante que havia filmado algo, que considerou como não terrestre, “pois aquilo subia, descia, acelerava e freava bruscamente, e a certo momento dividiu-se em dois corpos,” conforme sua descrição. A emissora de TV Verdes Mares também conseguiu registrar as acrobacias do objeto. No dia seguinte, às 21:15 h, dois garotos, de 9 e 13 anos, avistaram da janela do seu apartamento, na Praia do Futuro, uma esfera multicolorida que aproximava-se da orla marítima, batendo 32 fotografias da mesma. Conforme suas declarações, confirmadas pela análise das imagens, a circunferência tinha aproximadamente 10 m de diâmetro, a parte inferior possuía cor leitosa e a superior era cinza, com luzes internas e duas mais fortes que giravam em semicírculo, deixando um rastro fosforescente. Estas pareciam estar imantadas na esfera, pois apesar da velocidade que desenvolviam não saíam da trajetória. Através das fotos, percebe-se que o objeto é realmente fantástico, fugindo a tudo que o CPU conhecia – nos quase 40 anos de sua existência.
Como se vê, o Fenômeno UFO manifesta-se em vários pontos do Estado do Ceará. Aqui somente citamos alguns casos, para dar uma idéia ao leitor. Parece, por alguma razão que desconhecemos, que Quixadá é um epicentro de fenômenos que nunca cessam. A tal capital nordestina dos UFOs tem sempre fatos em evidência, deixando permanentemente perplexa sua população. Recentemente, a cidade teve mais uma curiosa manifestação ufológica, verificada na madrugada de 3 de outubro de 1998. Os músicos José Hudson Bezerra Viana, Francisco e Wellington Cavalcante foram perseguidos por algo luminoso que posicionou-se acima do carro em que estavam. “O objeto emitia uma luz tão forte” – segundo as testemunhas – “que o calor dentro do veículo tornou-se insuportável, chegando a queimar minhas costas”, disse Francisco. Os três afirmaram também que o objeto, de aproximadamente 8 m de diâmetro, seguiu o automóvel por um longo percurso, passando para a direita e esquerda da estrada, com o holofote sempre direcionado a eles. Casos como esse não são raros no Nordeste, especialmente de esferas luminosas vistas seguindo moradores da zona rural.
Momentos de Aflição – Os músicos já estavam entrando em pânico quando o objeto posicionou-se do lado direito da pista e foi embora, deixando-os aliviados. Entrevistados pelo CPU, eles declararam que não queriam mais ouvir falar do assunto, pois, “…sem sombra de dúvida, os discos voadores querem fazer mal aos terrestres,” temem. Momentos de aflição também passou o professor Rivelino Duarte da Costa, em 27 de maio, ao ir de Itapiúna, onde leciona, para a mesma Quixadá. A 20 km da cidade, avistou um clarão no meio da estrada. Parou e viu um estranho objeto sobrevoando a área numa velocidade impressionante. De repente, o UFO começou a perseguir o automóvel de Duarte, que, apavorado, tentou ligar para a polícia pelo telefone celular, mas este não funcionava.
“A luz era muito intensa e me impedia de ver a estrada. Senti que não tinha o controle do carro, até que o motor desligou-se e a velocidade foi diminuindo. Fiquei pasmo, sem saber o que fazer, enquanto o UFO deslocava-se para outra região. Quando me recuperei, liguei o automóvel e saí em disparada para contar o que havia acontecido”, declarou o professor. Duarte não sabia da freqüente manifestação ufológica que ocorria na região, e acabou descobrindo que outras seis pessoas também tinham sido perseguidas por estranhos objetos, sem terem, entretanto, uma prova concreta dos fatos.
Naquele município houve também um av
istamento coletivo que vale a pena ser recordado nesta matéria. Acontecia uma maratona de jogos esportivos comemorativos dos 60 anos de fundação da Polícia Militar local e praticamente toda a cidade estava presente nos festejos. Já no término do evento, quando eram entregues os troféus – devidamente documentados pela filmadora de Alexandra Dias Moreira – ouviu-se o grito: “Olha lá no céu. O que é aquilo?” Todos viram e a cinegrafista gravou quatro segundos de um objeto esférico que mudava da cor prata para vermelho e roxo. De acordo com as testemunhas, o UFO media de 4 a 5 m de diâmetro e em alta velocidade deslizava no céu claro. Estava aproximadamente a 800 ou 900 m de altitude e deslocava-se do leste para o oeste, passando por cima da Pedra do Cruzeiro, onde estão instaladas antenas de redes de televisão e rádio.
O aparelho era silencioso e deixou a platéia completamente impressionada. Praticamente toda a população da cidade pôde acompanhar a manifestação ufológica – e o mais importante é que militares de patente, que sabem diferenciar fenômenos atmosféricos de objetos alienígenas, também testemunharam o fato. O CPU investigou o caso a partir do depoimento de várias pessoas e ainda conseguiu a filmagem feita por Alexandra. Os ufólogos acreditam que o objeto – ou objetos – continue na região, pois os avistamentos não param de ocorrer. É possível até que o UFO gravado pela moça seja o mesmo que perseguiu o professor Duarte, mas isso ainda deverá ser determinado em futuros estudos.
Perseguição a Agricultores – Além de Quixadá, a cidade de Pacajús, situada na região central do Ceará, há muito tempo vem sofrendo incursões de UFOs, que perseguem os agricultores, seus carros e caminhões, e mesmo os moradores da zona urbana. Em novembro de 1998 um desses objetos seguiu um estudante de 13 anos. O fato foi presenciado por algumas pessoas, que se negam a dar informações temendo represálias por parte dos “aparelhos,” como chamam os objetos. Quase todas as testemunhas de avistamentos naquela região acreditam que os UFOs sabem tudo o que se passa na Terra e estejam espionando os humanos. São inúmeras as ocorrências do Fenômeno UFO em Pacajús, principalmente nos três primeiros meses deste ano. Numa dessas ocasiões, o fotógrafo José Leumar de Souza, do Diário do Nordeste, fazia uma reportagem sobre as irregularidades na merenda escolar daquela cidade quando, ao avistar a Lua cheia, resolveu fotografá-la.
Neste instante viu um estranho objeto em forma de chapéu e a grande altitude. Leumar obteve quatro fotos, que foram levadas ao jornal e examinadas pelo especialista em análises computadorizadas, doutor Capibaribe Neto. Este confirmou tratar-se de um corpo sólido, solto no espaço, com luz própria e refletida. Na seqüência fotográfica, Neto notou que aquele curioso aparelho mudava de plano, mas no entanto não poderia afirmar se era uma nave espacial ou algo semelhante. Então, como sempre acontece em fatos dessa natureza, o CPU foi chamado para averiguar a ocorrência. Este autor, Hélio Loyola e Ednaldo Menezes, após vários estudos, chegaram à conclusão de que realmente se tratava de um objeto aéreo em forma de chapéu, sólido e que se deslocava na horizontal, ora com a frente inclinada para baixo ora para cima, oscilando como uma folha seca solta no espaço.
O grupo averiguou também que o UFO aparentava possuir uma fina camada translúcida, pois nota-se nas imagens uma certa luminosidade interna. Ainda procurando esclarecer a verdade sobre o ocorrido, o Centro de Pesquisas entrevistou algumas testemunhas, que a princípio não se deixaram fotografar nem terem as informações gravadas. Tanto que, quando os pesquisadores tentaram bater um foto a distância de um garoto que havia sido perseguido por um daqueles objetos, o pai do mesmo os espantou munido de um facão. No entanto, ao todo foram entrevistadas 11 pessoas, que não admitem tais fenômenos, além do delegado de Polícia. Este, evitando fornecer maiores detalhes, considera este tipo de história “coisa de doente mental ou gente possuída pelo demônio.”