Os três projetores horizontais, geradores do campo positivo externo, estão localizados em frente e dos lados da cúpula central. Existem dois verticais e um de frenagem, os quais, sendo móveis, podem ser posicionados de maneira que as projeções sejam feitas em pequeno ângulo, para todos os lados. Os horizontais são interligados, isto é, o acionamento de qualquer um deles comanda o movimento dos outros dois. A cúpula contém compartimentos para o painel de comando, circuito de tevê, comunicação a laser, sistema de invisibilidade e anti-radar, além de armamento composto por projetores a laser de várias potências. Entre a cúpula e o núcleo gerador existe um pequeno túnel aerodinâmico que é utilizado para manobras de curvas, à direita ou esquerda. A relação entre diâmetro e altura do aparelho é mais ou menos de 1:4 para o disco voador convencional.
Serão descritos agora, os diversos tipos de movimentação apresentados pelo disco voador, acionados pelo ET piloto. Todos esses movimentos foram catalogados como efeitos físicos intencionais. Por exemplo, a queda em movimento de folha seca aparece quando o disco é ejetado para a atmosfera através da porta inferior dos porta-discos e somente um projetor vertical está em funcionamento, com potencial abaixo do valor do campo gravitacional. Sua aba externa (coroa) ainda está neste momento em movimento giratório, e a ação da gravidade sem sustentação suficiente impede a queda lenta do aparelho. O formato discóide facilita o escorregamento, ora para um lado, ora para o outro, ocasionando movimento semelhante ao de uma folha seca caindo de uma árvore no solo.
O movimento de precessão [Movimento de rotação sobre um eixo] surge quando a aba externa é acionada, começando a girar enquanto o potencial projetado verticalmente ainda não igualou a atração gravitacional. Antes de a aba atingir sua rotação nominal, temos o movimento de precessão por efeito giroscópico e pela ação da gravidade terrestre. O disco funciona como um pião quando perde rotação. Surge em seguida o movimento pendular, quando o piloto faz os testes dos projetores verticais e o aparelho oscila para frente e para trás. Já o movimento de oscilação é uma conjugação da precessão com o movimento pendular. O movimento em ziguezague, por sua vez, se dá quando os projetores horizontais são acionados e o aparelho inicia o deslocamento nivelado. Nesse momento, o piloto faz os testes dos projetores direcionando-os ora para a direita, ora para a esquerda. Essas mudanças de direção podem ser feitas a qualquer momento.
Força Gravitacional – Outros efeitos físicos intencionais foram catalogados, como o movimento ondulante – quando o aparelho está em deslocamento horizontal e sofre ações cíclicas de comando de aumento e redução do potencial projetado verticalmente. Nessa fase seu movimento apresenta ondulações. A parada em pleno ar é outra característica dos OVEts, segundo a qual o aparelho permanece imóvel quando somente um projetor vertical atua, com potencial fixo e equivalente à força gravitacional. O movimento errático acontece quando é feito o teste liga-desliga dos projetores horizontais. Nessa ocasião o aparelho se desloca, devido à interação entre os dois campos, interno e externo, e pára quando ela cessa. Então, ele se comporta como erraticamente, ou seja, corre, pára, corre novamente, pára e assim por diante…
Já o movimento de curvas a 90º surge devido às mudanças de direção do objeto. São curvas muito fechadas e rápidas, tanto para a direita como para a esquerda. Quando há um deslocamento horizontal, é acionada uma pequena vazão do túnel aerodinâmico, fazendo com que surja uma força levantando ou baixando a dianteira do aparelho. Essa força, conjugada com a atração gravitacional e a tangencial do movimento giratório, produz um binário que desloca o aparelho a 90°. Duas manobras desse tipo, em seqüência rápida, produzem uma curva de 180° – o aparelho retorna em sentido contrário ao deslocamento anterior.
Por fim, outro tipo de movimentação apresentada pelo disco voador é o movimento inclinado. Tanto a descida como a subida, inclinadas, apresentam as ações de dois campos externos de atração – ou seja, o de sustentação vertical e o de impulsão horizontal. Para descer, o potencial vertical é reduzido gradativamente e, para subir ocorre o inverso. O aumento cíclico, ou redução do potencial projetado verticalmente, conjugado com a impulsão horizontal, ocasiona o trajeto inclinado do aparelho. Nessa trajetória íngreme, o disco continua na posição horizontal e sobe ou desce em degraus. As altitudes vão se alterando de forma rápida e cíclica. Se houvesse qualquer ação provocando a inclinação do aparelho, surgiria o binário giroscópico produzindo curva para a direita ou esquerda. Fotografias de curvas inclinadas podem ser falsas. A figura ao lado ilustra alguns tipos de movimentação de um disco voador convencional.
A existência da aba externa em rotação permite a estabilização giratória do aparelho. A velocidade do movimento não pode ser elevada, devido ao balanceamento dinâmico que deve existir, mas varia até um limite de 300 rpm [Rotações por minuto]. Muitas observações revelaram que a rotação era visível a olho nu. A nave pode se movimentar sem que a aba esteja girando, mas fica com pouca estabilidade. O movimento rotacional é obtido e controlado através de um campo magnético, específico para essa finalidade. Quanto à segurança dos tripulantes, em vôo habitual do aparelho, é garantida pela existência da cúpula de comando que atua como uma cavidade com blindagem eletrostática. É semelhante à Gaiola de Faraday, já que as cargas elétricas permanecem na superfície externa do aparelho. A temperatura dessa superfície nunca ultrapassa 300° C na aba externa. As forças de inércia ficam anuladas pela ação do giroscópico e o aparelho permanece num sistema inercial próprio, onde a força de translação está em equilíbrio. O disco voador convencional dispõe ainda de um sistema auxiliar de energia elétrica para alimentar os excitadores, projetores, campo impulsor da aba externa, iluminação, instrumentação, holofotes e armamento.
Metais Leves – Existe também, um sistema de baterias que atende a possíveis emergências. A estrutura principal do aparelho é composta por vigas fabricadas com ligas de metais leves, tipo alumínio-magnésio, e fixadas em forma de tetraedros interligados. A aba externa é composta por peças fundidas em alumínio-magnésio com formato de cunha, que são encaixadas em guias tipo gaveta. Quanto maior é a velocidade de rotação da aba, mais forte se torna o encaixe
das cunhas. A cúpula é fabricada com material transparente tipo plexiglass acrílico de alta resistência, e seu formato arredondado reduz o atrito atmosférico. Possui uma cobertura de proteção que atua como uma cúpula de observatório astronômico. O reservatório de combustível é tipo vaso de pressão, com bocal de carregamento e duas buchas para fixação dos excitadores. O envoltório de proteção é um revestimento de material que absorve as radiações nocivas.
Os UFOs têm uma bobina parecida com um anel, composta de enrolamento com fio metálico, condutor de eletricidade e revestida por uma capa metálica com propriedade de captura de elétrons. Os pés de apoio e a escada de acesso são do tipo telescópico, com vedação sob pressão. Existem modelos de discos voadores destinados a fins específicos. O disco-laboratório é usado para pesquisas genéticas e análises, possuindo compartimentos e instrumentais apropriados. Ele não atua com as características do disco convencional, tipo avião de caça. Aparelhos maiores funcionam como porta-sonda, carregando a mesma em sua parte inferior, quando ela é maior e tripulada. Os discos normais podem transportar as sondas menores por controle remoto.
Analisando a disposição construtiva do porta-discos, mais conhecido como nave-mãe ou charuto voador, verifica-se que ele é realmente fusiforme – seu comprimento chega a 200 ou 300 m, e o diâmetro atinge de 15 a 30 m. Serve como transportador dos discos voadores na viagem interplanetária. No espaço externo, entre planetas, ele viaja posicionado-se no sentido de seu comprimento, chegando à 500.000 km/h. Não existe atrito atmosférico e a impulsão eletrostática é acumulativa, propiciando altas velocidades. Lembramos que a velocidade de escape da atração gravitacional da Terra chega à 100.000 km/h. Dentro da atmosfera terrestre sua velocidade fica extremamente reduzida, como se fosse um avião monomotor de baixa potência. Nessa condição, ele se desloca horizontalmente no sentido do seu comprimento, e se posiciona na vertical para liberar ou receber de volta os discos.
Os porta-discos possuem projetores horizontais de impulsão e verticais de sustentação, tal como o disco voador. Porém, são posicionados na frente e no dorso do aparelho. Utilizam o mesmo método de propulsão eletrostática e apresentam dois núcleos geradores atômicos, com as respectivas bobinas em anel posicionadas nas extremidades. Logo próximo às pontas existem duas portas principais com formato de fendas, mais largas do que altas. Na posição vertical, os discos são expelidos pela porta inferior e recolhidos pela superior. O aparelho possui um sistema interno tipo elevador, com guias e acionadores, através do qual os discos recebidos na parte superior são baixados e empilhados uns sobre os outros em compartimentos próprios. Na ponta traseira, ou inferior, e abaixo da porta de saída, é localizado o departamento de manutenção. Ali fica posicionado qualquer disco que necessite de reparos e abastecimento.
Estabilidade e Manobras – Na parte média, ao longo do corpo cilíndrico e dos dois lados opostos dos compartimentos de posicionamento dos discos, existem salas utilizadas para diversas finalidades. São alojamentos, refeitórios, áreas de lazer, estudo, entre outros, dispondo de janelas panorâmicas. Existe um sistema de acesso interno, tipo teleférico, ao longo dessas salas. Na extremidade frontal e acima da porta de entrada fica a cabine de comando do aparelho. No meio e na parte de trás do corpo cilíndrico existem várias aletas aerodinâmicas retráteis, dispostas igualmente em todo o contorno e que servem para dar estabilidade e permitir as manobras do aparelho. A extremidade traseira possui uma porta, ou tampa, para acesso interno ou saída de emergência. Ao longo do corpo existem também pequenas portas de emergência. Dois reforços estão instalados na estrutura, a um e dois terços do comprimento, e servem de apoio quando o aparelho pousa no solo. Assim, o porta-discos aéreo dos ETs tem a mesma função do nosso porta-aviões marítimo.
Dessa forma, ele sai do planeta de origem, adentra nossa atmosfera, libera os discos para suas missões programadas e fica “satelitizado” em órbita da Terra, durante um certo período. Depois, se desloca para altitudes menores, recolhe os discos e inicia a viagem de volta, se a etapa da programação estiver concluída. Esses aparelhos dispõem também de sistemas auxiliares de geração e distribuição de energia elétrica e baterias. Sua estrutura principal é composta também por vigas de ligas metálicas, alumínio-magnésio e a fuselagem com chapas mais rígidas contendo titânio. A resistência mecânica da estrutura é garantida pela fixação das vigas em forma de tetraedros interligados. A cabine frontal de comando é fabricada com material transparente e contém uma cobertura retrátil de chapa, tipo observatório. Os porta-discos podem ser fabricados para o transporte de discos voadores de vários diâmetros e carregam também sondas tripuladas.
Estas são fabricadas para diversas finalidades, e por esse motivo têm tamanhos e formas variados. As sondas podem ser tripuladas ou acionadas por controle remoto e são utilizadas em inspeções localizadas, observações mais escondidas e próximas. Sua velocidade e capacidade de manobra são mais limitadas e a disposição construtiva varia de uma para outra. Por exemplo, as sondas de controle remoto podem se apresentar como esferas de pequeno diâmetro (de 20 a 30 cm), cilindros pequenos e tambores, pequenos discos de até um metro de diâmetro, esferas maiores de 80 a 90 cm de diâmetro e esferas aletadas (sondas cortantes de uso bélico).
Geralmente dispõem de um sistema regulável de carga, um circuito de comando e pequenas câmeras de tevê. A carga eletrostática é recebida, via laser, a partir do aparelho controlador. Tal sonda deve ficar sempre ao alcance do mesmo. Durante as últimas guerras terrestres foram observadas pelos pilotos dos aviões em combate ou missões de bombardeio. As sondas maiores podem dispor de geração própria de carga. As esferas aletadas estão sendo testadas ultimamente pelos ETs para uso bélico, de defesa. Elas podem cortar a fuselagem, lemes e asas de aviões e mísseis.
Existem ainda as sondas tripuladas, que podem ter formato de cones ou piões com até três metros de altura. As vezes parecem-se com discos contendo cúpula e aba fixa, com aproximadamente cinco me
tros de diâmetro. Podem ainda ser do tipo barca, em formato aberto e desprovidas de cúpula. Geralmente, tais veículos possuem gerador próprio de carga elétrica, ainda que de tamanho reduzido. No local ficam um ou dois tripulantes extraterrestres, além de dispositivos de comando e de comunicação via rádio ou laser. São utilizadas para baixas velocidades e altitudes, não se afastando muito do porta-disco. Acredita-se que a sonda tipo barca permite a saída mais fácil e rápida do tripulante.