Às vezes, a opinião pública e até mesmo alguns pesquisadores fazem a seguinte pergunta: há alguma prova concreta da existência dos discos voadores? E se há tal prova, por que a Ciência ortodoxa não admite sua veracidade? Esse assunto torna-se superado quando a própria Ciência [Veja box] considera satisfatoriamente comprovada a existência de seres extraterrestres. Nos resta agora examinar as conseqüências dessas provas, ou seja, a repercussão do que está estabelecido como verdade, em relação ao conjunto da investigação do fenômeno. Isso será melhor explicado quando analisarmos a correlação entre prova e pesquisa ufológica.
A prova em si, isoladamente do conjunto, que é o objeto do trabalho de pesquisa, nada representa. Ou seja, tudo aquilo que é interessante como prova está diretamente ligado a uma finalidade de investigação ufológica, podendo ser direcionada de acordo com os conceitos do pesquisador. Um exemplo disso ocorre quando assistimos a um filme sobre UFOs: partindo do pressuposto de que a prova (filme) é autêntica, procuramos observar algumas características do objeto em cena, como sua cor, velocidade, dimensão, formato, variação de emissão de luz, etc. As imagens contidas em vídeo não devem ser usadas apenas para comprovar a existência alienígena. É necessário que elas sejam analisadas, numa avaliação minuciosa da engenharia do UFO em questão, suas propriedades de deslocamento e demais fatores úteis para a elucidação técnica do aparelho. Nesse aspecto, a prova será utilizada como subsídio para uma investigação aprofundada da ocorrência, tornando-se um esteio para a pesquisa em campo mais avançado. Alguém ainda poderia perguntar se já existem informações conclusivas a respeito dos seres extraterrestres e suas intenções em nosso planeta, obtidas por meio do trabalho investigativo. Certamente não saberíamos responder, mas aqueles que têm acesso a um número expressivo de provas e informações já podem, pela identificação do fenômeno e sua tecnologia aeroespacial, ter algumas conclusões. No entanto, a maioria dos pesquisadores ainda não possui uma resposta definitiva e concreta para essa pergunta, e apenas vislumbra-se acerca de dados técnicos e uma lógica de raciocínio preexistente.
Em outras palavras, podemos presumir com certa acuidade todas as características de um determinado objeto voador não identificado, nos baseando apenas em nossos conhecimentos atuais aliados ao raciocínio. Contudo, não poderíamos responder seguramente qual lei da Física é empregada pelos avançados seres extraterrestres, muito mais adiantados que nós. Esta análise, especulação ou hipótese está baseada na demanda de informação, conhecimento técnico de pesquisa, experiência e capacidade de raciocínio do investigador. Ela varia, de certa forma, conforme o “quilate” do cientista, pois deve ser uma pesquisa séria, sem objetivos pessoais ou ilusórios. Sendo assim, o trabalho investigativo precisa se enquadrar à ótica do conhecimento humano, às vezes incompleta pela falta de dados, mas sempre verídica com base na sinceridade de propósito e no método científico disponível a ser empregado.
Autenticidade do Vídeo — Partindo destas perspectivas, nos propomos à apreciação de um vídeo, já internacionalmente investigado e analisado por meios técnicos e científicos, que traz imagens de um objeto voador não identificado. Estas podem ser consideradas verdadeiras provas da existência do fenômeno, e até mais que isso, segundo hipótese pessoal deste autor. Trata-se de uma filmagem de luzes de origem não terrestre feitas em Kaikoura, na costa da Nova Zelândia, em 1978. Antes de chegarmos a qualquer conclusão sobre o caso, no entanto, é preciso ter em mente algumas informações técnicas sobre o fato, passadas a este autor durante uma reunião com ufólogos mais experientes. Primeiramente é preciso analisar a autenticidade do vídeo.
Todas as circunstâncias que envolveram a filmagem, a divulgação do evento, etc, nos levam à conclusão quase que insofismável de que o filme é autêntico. Sendo assim, o fenômeno apresentado é real, o que comprovaria estarmos realmente diante de um verdadeiro UFO. Após essa primeira avaliação, analisaremos a intencionalidade da aparição do UFO e sua conseqüência para os envolvidos no evento. O filme foi realizado por uma equipe de técnicos e profissionais de uma emissora de tevê, a bordo de um avião civil que havia decolado da Austrália para registrar um vulcão que entrara em atividade na Nova Zelândia. Durante o vôo noturno, os cinegrafistas avistaram um UFO pela janela do avião e, intrigados, decidiram filmá-lo. Surpresa maior tiveram no momento em que revelaram o filme e verificaram a existência de algo imperceptível a olho nu. Em apenas um fotograma da filmagem, o objeto fez um looping inacreditável, acrobacia geralmente realizado em shows aéreos e bastante apreciada pelos aficcionados por aviação.
Para saber sobre o tempo de exposição do fotograma, no caso da filmagem tradicional (diferente da câmera de vídeo), bem como outros detalhes técnicos, este autor contou com a experiência e o conhecimento científico do ufólogo e engenheiro Claudeir Covo. Segundo ele, cada fotograma é realizado em 1/24 segundo [Aproximadamente quatro centésimos de segundo], sendo, portanto, impossível sua percepção a olho nu. A velocidade do objeto, presumida pelos fotogramas iniciais da filmagem, era compatível com a do avião, ou seja, cerca de 600 km/h. A aceleração necessária para que o objeto pudesse se deslocar em velocidade suficiente para produzir um looping, no curto período de 1/24 segundo, seria a variação da velocidade inicial de 600 km/h para 8.000 km/h.
Como se pode perceber, nenhum artefato humano conhecido pela Ciência poderia ter realizado tal manobra num ínfimo período de tempo e àquela velocidade. Todas as características do objeto, de seu vôo, mais a prova da manobra acrobática e da autenticidade do filme, revelam a existência de um verdadeiro UFO, fato científico, verídico e indubitável. Essa é a primeira premissa do raciocínio. Surge então a questão: por que eventuais tripulantes daquela nave fariam tal manobra? Ou seria um veículo controlado à distância por alguma tecnologia não humana? Então, por que uma tecnologia tão sofisticada, que desafia as leis da Física, comporta-se de forma irônica? Poderia seu tripulante ou controlador ter apertado acidentalmente algum botão, inadvertidamente? Ou a inteligência por traz da manobra pretendia divertir os cinegrafistas da tevê?
Sabemos que toda ação inteligente, principalmente livre de emoções, possui um propósito definido. Por isso, podemos concluir que as ações dos
UFOs e ufonautas [Tripulantes dos UFOs] devem ter uma finalidade bem maior. Mas qual seria ela? As primeiras perguntas acima obviamente subestimam a capacidade alienígena e não nos levam a lugar algum. Então, qual o propósito ou razão das manobras? Para este autor existem duas possibilidades. A primeira e mais banal é de que o operador da câmera, em frações de segundo, poderia ter tremido ou esbarrado na filmadora. Esta hipótese é possível mesmo se considerarmos que houve intenção de fraude por parte da equipe, probabilidade também descartada através do contexto geral da análise do evento (testemunhos, exames do filme, etc).
A segunda hipótese é mais concreta, até mesmo pelas circunstâncias do acontecimento. Seria o ato intencional por parte da inteligência por traz do objeto não identificado. Ou melhor: o tripulante do UFO sabia que estava sendo filmado e ainda tinha conhecimento do processo de apreensão da imagem, cujo quadro leva 1/24 segundo para ser registrado. Caso contrário, qual seria a razão para tal manobra? Admitindo a premissa como verdadeira, no entanto, teremos conseqüências inevitáveis para a análise que fazemos, pois o UFO possui qualidades excepcionais de deslocamento, fora dos padrões normais da física newtoniana (aceleração e desaceleração incompatíveis). O aparelho estava sendo pilotado ou teleguiado por uma inteligência extraordinária, detentora de avançada tecnologia e com pleno conhecimento do interesse das pessoas a bordo do avião. Disso concluímos que tal inteligência quis, propositadamente, deixar uma prova concreta de sua existência, de forma que a película não deixasse dúvidas de que o objeto filmado não era humano nem natural.
Ir Além da Prova — Portanto, como se vê, o episódio da Nova Zelândia representa muito mais do que uma simples prova da existência do Fenômeno UFO. Ele é a confirmação de que vidas inteligentes, com poderes de sondagem ainda desconhecidos por nós e capazes de captar a distância o que ocorre em um ambiente fechado, existem e estão nos visitando constantemente. Mas a conclusão a que estamos chegando ainda não encerra a discussão sobre o caso. Ela apenas induz a analisar uma nova probabilidade ao que pode ser realizado em virtude da divulgação de um filme ufológico e em razão de um trabalho anteriormente elaborado por investigadores internacionais. É o fruto do relacionamento entre a prova, não física mas comportamental, e a intenção da inteligência, provavelmente extraterrestre. É a conseqüência da comparação, da especulação e do uso da lógica racional, do exame das probabilidades e do intercâmbio de idéias. Enfim, representa uma interpretação que vai muito além da prova.
A Ciência já admite a existência dos UFOs
Ufólogos sabem que as Forças Armadas de todos os países promovem o acobertamento de informações ufológicas. Mas, no decorrer da História, tivemos diversas exceções à regra, quando militares resolveram divulgar dados até então sigilosos. No Brasil, em 1954, o coronel da Aeronáutica João Adil de Oliveira reuniu seus colegas para discutir aberta e ineditamente a questão. Na oportunidade, vários pilotos descreveram suas experiências com objetos aéreos que seguiam seus aviões. Tudo isso foi publicado pela extinta revista O Cruzeiro.
Entre 1968 e 1972, o 4º Comando Aéreo Regional (Comar), de São Paulo, pesquisou ocorrências ufológicas verificadas no país, realizando até mesmo reuniões com autoridades militares sobre o assunto. Em 1986, o então ministro da Aeronáutica Octávio Moreira Lima, em coletiva à Imprensa, relatou a ocorrência simultânea de 21 UFOs nos céus do Brasil. Inclusive, colocou os pilotos que perseguiram esses objetos e alguns controladores de vôo à disposição para prestar outros esclarecimentos. Já em junho de 1998, um grupo de físicos e astrônomos se reuniu em San Francisco (EUA) para discutir a veracidade das visitas extraterrestres ao nosso planeta. Eles concluíram que, apesar de não existir prova científica da existência de discos voadores e a maioria dos avistamentos ser algum tipo de fenômeno físico conhecido (afinal, são cientistas…), existe uma parcela de relatos que não têm explicação.
Em outras palavras, o Fenômeno UFO existe e a Ciência tem negligenciado sua pesquisa, não admitindo publicamente sua existência. Apesar disso, a Ufologia já deu um grande passo pelo simples fato de cientistas de renome terem discutido a realidade alienígena. A partir de então, quando a Ciência começar a pesquisar as ocorrências ufológicas, certamente chegará às mesmas conclusões as quais os ufólogos chegaram há mais de 50 anos: de que constantemente somos visitados por seres não terrestres e mais avançados tecnologicamente.