Ponta Grossa (PR) e seus municípios vizinhos são constantemente palco de inúmeros relatos de avistamentos ufológicos, o que tem atraído para a região grupos de pesquisadores, como a Sociedade para Estudos de OVNIs (SEO). Já foram registradas diversas ocorrências de pessoas que tiveram contatos com ETs e até mesmo foram vítimas de abdução. Um caso recentemente estudado por nossa equipe é o de Sebastiana Roncador, de 70 anos, que mora no Bairro Santa Luzia, em Ponta Grossa, e teve uma experiência traumatizante com seres de outros planetas. O que mais chamou nossa atenção para seu caso é que o relato desta senhora possui uma riqueza de detalhes impressionante. Segundo nos contou, a ocorrência se deu quando tinha nove anos e morava numa propriedade rural da cidade de Faxinal de São Brás, atual Ipiranga (PR).
Certo dia, ela saiu cedo de casa para tirar leite das cabras, quando, de repente, notou um estranho barracão prata, todo iluminado, que imaginou tratar-se de um circo. Curiosa, aproximou-se do local e viu sair do objeto uma escada que “parecia ter vida”, conforme relatou. Dela, desceram estranhas criaturas de aproximadamente um metro de altura. “Elas eram carecas, baixinhas, marrons e tinham olhos de sapo, cara redonda, cabeças grandes, orelhas pontudas e pescoços compridos”, lembra. Disse ainda, que suas roupas eram prateadas e coladas ao corpo. Elas vieram em sua direção e, assustada, Sebastiana correu gritando por socorro. Seu pai estava em casa e saiu imediatamente com uma espingarda na mão. Ele atirou para o alto e as criaturas voltaram correndo para o objeto e decolaram. A nave levantou uma enorme cortina de poeira e queimou o chão. No local, ficou apenas uma marca escura onde não cresce mais nenhum tipo de vegetação.
Segundo o depoimento de Sebastiana, logo após isso uma de suas cabras apareceu sangrando, como se tivesse sido perfurada. Algumas horas depois o sangue estancou, mas o animal morreu. Nesta mesma época, uma colega sua desapareceu da região. Os moradores acreditavam que ela havia morrido, porém, seu corpo nunca foi encontrado. “A menina tinha um tipo de indiazinha, de cabelos compridos. Tenho certeza que a levaram naquele mesmo dia”, disse. Sebastiana ainda lembrou que teve terríveis pesadelos com as criaturas. “Meu pai me dava água com açúcar para eu ficar calma. Mandaram até me benzer, mas era só dormir que eu sonhava com eles. Uns me levavam pelo braço, outros pela perna e cabelo. Fiquei com aquilo gravado na minha cabeça”, recordou.
Durante todos esses anos, Sebastiana nunca se esqueceu daquela experiência, apesar de não ter mais sonhado e nem presenciado fenômeno semelhante. Entretanto, há pouco tempo, no bairro onde mora atualmente, ela disse ter visto um disco voador bem próximo de sua casa, por volta da meia-noite. Ele iluminou toda a sua propriedade e a arrastou até uma das portas, que estava fechada. “Fiquei paralisada e creio que, se a porta abrisse, teriam me levado”, deduz. Sebastiana voltou então para cama, ainda atordoada e, sem saber onde estava, somente horas depois se lembrou do que havia lhe ocorrido. No dia seguinte, apareceram estranhas marcas roxas em várias partes do seu corpo. Seus filhos recomendaram-lhe que não saísse de casa caso o objeto voltasse a aparecer.
Pesadelo Recorrente — Ela conta ainda que, desde a possível tentativa de rapto, voltou a ter o mesmo pesadelo que a incomodava há 62 anos, quando se via sendo abduzida. No sonho, os seres a levavam até a nave e a colocavam deitada numa mesa. Seu esforço em tentar se soltar era em vão, pois, apesar de magros e pequenos, os seres possuem força excepcional. A partir daí, por mais que tentasse, ela não recorda do que aconteceu. Mas sempre que acorda está com o coração acelerado e sentindo calafrios, como se tivesse passado por uma experiência terrível.
Aos poucos, Sebastiana tem se lembrado de detalhes, como o fato de haver uma luz amarela muito intensa iluminando o interior da casa na noite em que foi arrastada. Ela ainda sente arrepios e, sempre que isso ocorre, aparecem no céu pequenas luzes brancas, vermelhas, azuis ou verdes. Elas ficam lá, do lado de fora, piscando como se quisessem alertá-la de que estarão sempre por perto. A dona-de-casa acredita que um dia será levada por aquelas criaturas, mas não sabe precisar quando. Elas deixaram marcas profundas na vida desta senhora, que passou muitos anos com medo de ser raptada. Seria interessante que Sebastiana fosse submetida à hipnose regressiva. Dessa forma, poderíamos descobrir se em algum desses contatos houve diálogo com os extraterrestres. Contudo, tememos por sua saúde quando as lembranças vierem à tona durante a regressão.
Este é apenas um dos muitos casos que pesquisamos em Ponta Grossa. Assim como Sebastiana, existem várias pessoas que se sentem atormentadas por fenômenos inexplicáveis. Muitas vezes, elas precisam apenas de alguém que as ouça e as oriente.