Em 08 de fevereiro de 1982, um dos mais extraordinários casos envolvendo UFOs e aviões comerciais em todo o mundo ocorreu a um avião da companhia paulista VASP. Era um Boeing 727 pilotado pelo experiente comandante Gerson Maciel de Britto, com 26 mil horas de vôo. O objeto voador não identificado acompanhou a aeronave por várias horas e Britto chegou a tentar comunicação telepática com seus tripulantes – com êxito. Outro comandante da mesma empresa a ter contatos foi Marcelo Carnevalle, que foi perseguido duas vezes. O que diferencia estes profissionais dos demais pilotos que passaram por experiências do gênero é que ambos tiveram coragem de relatar seus casos publicamente.
Em 2000, Carnevalle descreveu seu primeiro avistamento, ocorrido durante um vôo de Porto Alegre a São Paulo, em 1997. “Do lado direito da aeronave havia um objeto estranho que mudava de cor constantemente e vinha nos seguindo desde Florianópolis (SC), passando por todo o Estado do Paraná até chegar ao litoral sul de São Paulo”, declarou. O piloto indagou ao Cindacta se havia alguma aeronave acompanhando seu avião, e foi dito que não tinha nenhuma naquele local – apenas uma plataforma de petróleo que existe naquela área de Santa Catarina. Carnevalle argumentou com o controlador de vôo que seu avião estava a 11.000 m de altura e a camada de nuvens que estava abaixo dele impediria a observação de uma plataforma. “Uma torre de petróleo jamais poderia chegar àquela altitude em que nos encontrávamos”, rebateu o comandante.
O outro avistamento que teve ocorreu durante um vôo de Aracajú para João Pessoa, numa noite de 1998. Enquanto sobrevoava a Paraíba, o comandante, sua esposa e outro piloto observaram quatro pontos luminosos fazendo evoluções no ar, até que rapidamente seguiram em direção ao oceano.
Wallacy Albino é coordenador do Grupo de Estudos Ufológicos da Baixada Santista (GEUBS) e consultor da Revista UFO. Seu endereço é: Rua Manoel Fernandes Júnior 157, Jardim Ideal, 11410-110 Guarujá (SP). E-mail: geubs@uol.com.br.
