Acompanhando o desenvolvimento e as tentativas de elucidação do Fenômeno UFO, conhecendo as linhas de raciocínio e procurando manter a mente sempre aberta a novos caminhos e valores, mas vendo a repetição de casos e acontecimentos que não trazem novidades nem esclarecimentos, tentei imaginar a questão de outro ângulo. Conclui que o ser humano sempre fez parte de uma trilogia: (a) aquilo que os outros dizem que somos; (b) aquilo que nós pensamos ser; e (c) aquilo que realmente somos. Isso pode parecer correto, mas na verdade somos o que nem sequer imaginamos, algo totalmente desconhecido, que apenas recentemente iniciamos a perceber. Tudo é novo, perigoso e mágico. Somos deuses e primatas ao mesmo tempo!
Procuramos, geralmente, provas e fatos científicos para não cairmos em armadilhas ou ilusões. Porém, em certas ocasiões, fica evidente que há “algo a mais” em sincronia, justamente o que chamamos de místico ou holístico, que transcende a ciência. Certo dia, enquanto fazia minhas orações, notei que alguns agradecimentos a Deus tinham mais sentido e significado do que eu poderia supor, e talvez ali estivesse algum tipo de segredo ou código para uma melhor compreensão do enigma: (a) agradecemos sempre ao Criador por tudo aquilo que nem sequer fazemos idéia sobre como somos ajudados ou protegidos; (b) manifestamos nossa gratidão pelo que não nos é permitido saber; e (c) pedimos perdão por nossa ignorância e – por que não? – inocência.
Qual é a interpretação que se pode fazer disso? Na primeira parte desse relato, é óbvia a existência de certos enigmas e perigos no universo, que talvez nem mesmo os seres extraterrestres compreendam. E fica claro, igualmente, a existência de um tipo de proteção divina ao planeta, em relação a essas incógnitas – pelo menos até agora. “Não nos é permitido saber”, ouvimos constantemente. Mas estaria isso correto? Será que realmente precisaríamos de “autorização” para certos tipos de avanços, provas científicas e deduções? Lá se foram 56 anos desde que começamos a captar pequena parte da realidade do Fenômeno UFO, dando nomes aos bois, ou seja, discos voadores e seres extraterrestres. Agora, estamos descobrindo novas possibilidades, teorias, novos caminhos e valores em diversas ciências. Isso já é um avanço, adquirimos consciência!
Seria uma permissão divina? Na hipnose, por exemplo, sabemos que, mesmo sob transe profundo, certas pessoas relembram apenas parte de suas abduções, permanecendo ocultas de nosso conhecimento as informações mais importantes – justamente as que nos trariam respostas vitais para melhor compreensão dos mecanismos e propósitos de tais abordagens. Por que? Neste caso, parece evidente não ser permitido saber além de certo ponto. Mesmo em regressões a vidas passadas, homens e mulheres recordam quem foram em outras existências, mas ninguém foi capaz de contar com precisão o que existe entre uma vida e outra, como e o que acontece entre essa transição. Novamente, há algo mais que não estamos aptos a saber. Devem existir regras que sequer sonhamos e, então, percebemos o despreparo e a fragilidade do ser humano.
Somos ignorantes, sim, mas no sentido de estupidez e teimosia, egoísmo econômico e materialismo. Assim como em questões militares, políticas, sociais, ambientais etc. Mas maior é nossa inocência em relação aos mistérios do próprio ser humano, da Terra e perante a grandiosidade inefável do universo (ou dos universos). Assim, a partir desse ponto de vista, em vez de cruzarmos os braços aguardando um “alvará do conhecimento”, constatamos a importância e a necessidade da continuidade de nossas pesquisas ufológicas, iniciadas oficialmente na década de 40 do século passado. Parece proposital, para incentivar-nos, acelerar nosso processo de mudanças e descobertas de novos horizontes. Estamos no caminho certo – apenas os atalhos estão bloqueados.
Mãe Terra, Deus, deuses ou simplesmente extraterrestres. Nenhum deles fornecerá as respostas. Teremos nós mesmos que ir buscá-las, mas com aptidão para absorvê-las e assimilá-las. Mais uma vez, chegamos à conclusão de que o grande desafio está entre os próprios humanos, de como descobrir e ultrapassar estas barreiras interiores, como despertar de uma vez por todas a sapiência adormecida no ser humano contemporâneo. Todavia, apenas pelo fato de estarmos conscientes disso, já demos mais um passo à frente, somamos mais um ponto em favor da verdade. Tenho plena convicção de que chegaremos lá, pois tudo leva a crer que, sim, nós temos essa permissão.
Paulo Rogério Poian,
por e-mail
Contatos telepáticos nas vigílias e naves simbióticas
Gostaria de aproveitar as discussões que estão sendo feitas na lista de debates da Revista Ufo na Internet, a Revista UFO Online, para comentar o que foi publicado pelos leitores a respeito dos contatos telepáticos antes e durante as vigílias ufológicas. Gostaria de dizer que o contato telepático muitas vezes acontece não com os seres extraterrestres, mas sim com as próprias naves, pois elas são simbióticas. Muitas delas são quase como seres vivos, com um tipo de inteligência artificial e preparadas para responderem aos pensamentos do piloto e da tripulação. Nesse caso, se alguém conseguir entrar em sintonia com a nave usada por uma missão de aliens, afetaria ou desviaria sua rota.
É esse um dos principais motivos de a extinta URSS e dos Estados Unidos terem trabalhado tanto com paranormais e com amplificadores de ondas mentais. Naves extraterrestres já foram derrubadas dessa maneira e é por isso também que, quando os tripulantes morrem dentro do veículo, este cai ao solo. É por ser tão sensível que muitas vezes, só de olharmos para elas, as naves desviam seu rumo ou desaparecem. Isso se dá para evitarem problemas para eles, os ETs. E é por isso, ainda, que os discos voadores não têm fiação, nem as características chaves de liga e desliga ou painéis comuns, como as naves terrestres. Os objetos voadores não identificados alienígenas são praticamente seres vivos.
Francisco Baqueiro,
Salvador (BA)