Cientistas espaciais e astronautas de diversos países estão pedindo um aumento na cooperação internacional para ajudar a evitar uma suposta ameaça de um asteróide chocando-se com a Terra. Thomas D. Jones, ex-astronauta da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) disse que já existe tecnologia para evitar que uma rocha gigante atinja a Terra, mas que implementar um plano de defesa requer que os países trabalhem juntos.
Jones faz parte de um grupo que se reuniu no centro de operações da Agência Espacial Européia (ESA), na Alemanha, para pressionar agências espaciais de todo mundo a formar um grupo para tratar do problema, dentro das Nações Unidas. A NASA rastreia permanentemente cerca de 7.000 objetos próximos da Terra que têm alguns metros de diâmetro. Desses, 1.111 são “potencialmente perigosos”.
No dia 12 de outubro, um pequeno asteróide, 2010 TD54, passou entre nós e a Lua. Com tamanho estimado entre cinco metros e 10m de diâmetro, em seu momento de maior aproximação de nosso planeta chegou a 45.000 km sobre Cingapura e o risco de colisão foi considerado zero.
Atualmente, de todos os corpos monitorados, apenas um, 2007 VK184, atinge um grau acima de zero na Escala Torino, criada para medir riscos de colisão. Ele está no primeiro grau da escala, definido como “cálculos atuais mostram que a chance de colisão é extremamente baixa, sem causa para atenção ou preocupação do público”.
O asteróide fará quatro passagens próximas da Terra entre 2048 e 2057. O maior risco de colisão, de 0,03%, está em 2048. Seu diâmetro é de 130 metros.
[Nota da Redação UFO: Nas questões do espaço e suas possíveis políticas, atualmente temos o United Nations Office for Outer Space Affairs [Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior, Unoosa], além de alguns comitês específicos, pouco conhecidos do grande público até o boato envolvendo a cientista-chefe do escritório. Clicando aqui, é possível acompanhar alguns dos asteróides, em português.]