Tudo em Voronezh, cidade da parte ocidental da Rússia, lembra a antiga União Soviética. Grandes blocos de edifícios em forma de colmeia com fachadas simples, amplas e longas avenidas onde circulam velhos veículos da marca Lada e a praça principal, onde uma estátua de Lênin aponta para o infinito, enfim, tudo ali ainda é antigo. Este foi o cenário onde, no final de setembro de 1989, seres gigantes desceram com sua nave voadora e espalharam o pânico em um tranquilo parque urbano. O caso aconteceu durante uma época de importantes mudanças políticas na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a extinta URSS, em plena Perestroica, período de transição política orquestrado pelo Governo Gorbatchev.
Uma viagem à Voronezh, município a mais de 500 km ao sul de Moscou e com quase quatro milhões de habitantes, teve o objetivo de obter detalhes do pouso dos gigantes extraterrestres na cidade, e seria necessário procurar e ouvir testemunhas envolvidas no caso. Contudo, antes de voar para lá, este autor conversou com Miguel Bas, atual representante da agência de notícias EFE na capital russa. Ele foi um dos primeiros a chegar ao local de pouso do UFO em 1989 e entrevistou mais de uma dúzia de testemunhas — a maioria crianças de um colégio da periferia.
Bas esclareceu de início que, apesar de o incidente ter se diFundido por todo o planeta graças à agência de notícias estatal TASS, os primeiros a publicá-la foram os jornalistas do jornal Tribuna de Voronezh. “Lembro-me que era um final de semana quando chegou até nós um teletipo da agência estatal para nossa estação em Moscou. A informação nos deixou chocados, pois dizia que cientistas russos haviam confirmado a existência de vida procedente de outros planetas”, contou Bas. Ele completou que foi imediatamente enviado como repórter à Voronezh para checar as informações que já explodiam na imprensa mundial.
Humanoides de três olhos
O caso recebeu um agravante quando, no mesmo mês em que se deu, houve uma experiência muito curiosa com outra testemunha, Igor Yadigin, mecânico de aviação do aeroporto de Voronezh, que estava de plantão durante uma madrugada. Ele viu sobre a pista um objeto e uma criatura com capacete, em cujo visor, como um aparelho de TV, o homem assistiu a imagens de um acidente nuclear. O país ainda estava às voltas com o recente e muito trágico desastre da usina de Chernobyl, o que fez com que o avistamento de Yadigin, que será mais bem descrito a seguir, e o encontro com o gigante acabassem relacionados. Especialmente porque Voronezh é próxima de Novovoronezh e lá também há uma usina nuclear semelhante à que havia explodido em Chernobyl em26 de abril de 1986. Seria um presságio? ETs estariam nos alertando quanto ao perigo nuclear?
Bem, vamos ao começo dos fatos. O teletipo da TASS dizia resumidamente que, às 18h30 do dia 27 de setembro de 1989, dezenas de crianças brincavam em um parque ao sul de Voronezh quando observaram no céu uma espécie de luminosidade de cor rosada a cerca de 250 m de altura. Pouco a pouco aquilo foi descendendo e fazendo círculos, enquanto ficava vermelha. O objeto parou a aproximadamente 10 m de altura sobre uma árvore do parque e logo depois subiu e desapareceu. Alguns minutos depois, o aparelho voltou a aparecer e pousou sobre a grama. Ele tinha forma oval, dez ou 12 m de diâmetro e estendeu quatro pés sobre o solo, nos quais se apoiava. De uma porta que se abriu na parte debaixo do UFO saiu um humanoide de três metros de altura em um traje prateado e botas cor de bronze — mas o mais chamativo era que sua pequena cabeça possuía três olhos, sendo um menor no meio que parecia girar. Após andar alguns metros ao redor da nave, o ser retornou a seu interior e fechou a porta.
Depois de alguns minutos, ela voltou a se abrir e então saíram outras criaturas semelhantes à primeira, fazendo movimentos toscos e pesados. Quase ao mesmo tempo apareceu uma espécie de robô muito mais baixo. Os gigantes então manipularam alguns botões coloridos nele que fizeram o artefato funcionar. Enquanto um dos humanoides recolhia amostras do solo e da vegetação, o outro emitiu, a partir de um tipo de disco colocado sobre um tronco, uma espécie de raio que projetava sobre o terreno quadrados luminosos de 30 cm e de um metro de cada lado.
Uma das crianças testemunhas do fato, Vasya Surin, gritou de medo e um dos seres virou para o lado dela. As duas criaturas e o robô entraram na nave novamente e, quase que imediatamente, ela decolou. A criança se recuperou, mas após alguns minutos o objeto voltou a se apresentar no local. Desta vez, um dos gigantes saiu dele segurando um tubo de mais de um metro de comprimento em uma das mãos e mirou em um adolescente de 16 anos, que foi impressionantemente volatizado em pleno ar. O ser retornou ao UFO, que desapareceu ao longe, definitivamente, e após algum tempo o jovem voltou a se materializar perante o olhar atônito de todos os seus colegas.
“Quando cheguei ao parque, as marcas do pouso ainda estavam frescas e eram do tamanho de tijolos, afundadas cerca de
5 cm no solo. Mas foi depois de falar com 16 crianças e sete adultos que fui convencido do que realmente algo havia acontecido ali”, disse Miguel Bas. Todos afirmavam que, no começo, viram como que uma estrela crescendo, quase os cegando, e que, ao ficar acima de uma árvore, esta foi dobrada com a pressão da nave, mesmo sem tê-la tocado. Bas verificou que a vegetação estava curvada. Todos os desenhos que o repórter pediu às crianças para fazerem eram semelhantes, salvo em alguns pequenos detalhes. O que mais causou choque foi um símbolo semelhante à letra russa G (?), que mais tarde alguns ufólogos compararam como sinal do antigo e polêmico Caso Ummo [Veja edição UFO 169, agora disponível na íntegra em ufo.com.br].
Testes de radiação na área
Até 1993 houve muitas aparições na região de Voronezh. “Os cientistas coordenados pelo professor Stanislav Kadmensky acharam duas pedras que, a princípio, interpretaram como de origem extraterrestre. Mas depois chegaram à conclusão de que tinham sido expostas a altas temperaturas”, acrescentou Bas. Com todos estes fatos em mãos, o próximo passo foi reencontrar o professor Kadmensky e confirmar os dados. Ele havia sido físico nuclear da Universidade de Voronezh e responsável pelas pesquisas científicas efetuadas em 1989 para determinar o que havia acontecido naquele parque perante o olhar surpreso de dezenas de crianças. O professor acabou localizado e concedeu uma esclarecedora entrevista em seu apartamento — o cientista parecia muito feliz em atender a este autor.
to: Pablo Villarrubia Mauso
Ele começou dizendo que, já que o lugar do pouso do UFO estava muito bem determinado, foi com sua equipe verificar se ainda havia marcas. “A terra onde o aparelho aterrissou era muito dura, mas fizemos exames de restos de material radioativo, não encontrando nada anormal — as pedras eram totalmente comuns e terrestres. Logo ali também se apresentaram vários outros físicos nucleares e biólogos, a maioria meus ajudantes, que recolheram mais de 50 amostras da região. Os biólogos verificaram se havia algum tipo de vírus, bactérias ou esporos, mas também não acharam nada”, afirmou. A resposta de Kadmensky contrastava com as notícias da época, quando os contadores Geiger marcaram uma radiação três vezes maior que o normal naquela área. Estaria ele escondendo alguma coisa? Sua opinião sobre o acontecido chamou a atenção, já que as notícias de 1989 o indicavam como cético quanto ao acontecimento.
Mas o professor Stanislav Kadmensky logo desfez a dúvida e foi certeiro ao determinar a natureza extraordinária do que pousou em Voronezh. “Não posso duvidar que tanta gente, adultos, crianças e jovens, possam ter se deixado levar por algum tipo de mistificação. Pode-se dizer que mais de uma centena de pessoas havia visto algo que realmente aconteceu naquele dia no parque. Os detalhes do que tinham presenciado também coincidem, não havia diferença”, expôs o físico nuclear. “O que pousou ali, obviamente, não era nada parecido a um aparelho de origem terrestre, como um helicóptero ou um avião”, completou.
Campo magnético elevado
O outro cientista da Universidade de Voronezh que pesquisou o caso foi Gendrick Silanov, do Departamento de Geofísica. Infelizmente, no entanto, ele não pôde atender a esta reportagem devido à recuperação de uma delicada intervenção cirúrgica. Mas Silanov encaminhou um membro de seu grupo para responder às perguntas, o jornalista e biólogo Feodor Kiselev, que acompanhou este autor até o cenário dos fatos — no caminho, na frente dos decaídos edifícios, ainda se podiam ver vários cartazes comemorativos do poder soviético, com as fotos de Gagarin, Stalin, Lênin e Brejnev, como se estivesse de volta aos tempos da antiga União Soviética. O parque onde tudo ocorreu apresentava um aspecto abandonado e, pela noite, contaram os vizinhos, era ponto de encontro de meliantes e bêbados. Kiseliev passou a discorrer sobre os fatos de 1989.
Começou seu relato de maneira bem clara: “Há muitos anos não venho aqui, mas lembro-me perfeitamente quando o professor Silanov, eu e outros membros do nosso grupo interrogamos as crianças. Estou certo de que não mentiram e assim foi confirmado pelos psicólogos. Além do mais, os adultos também observaram tudo, embora fossem apenas os menores que viram os humanoides”. Segundo relatou, duas crianças lhe contaram que suas cabeças pareciam girar e que se sentiam um pouco débeis. Quanto ao desaparecimento de um jovem, supostamente volatilizado no ar, Kiseliev disse ser um pouco cético e que nunca o localizou para apurar aquele fato. “Havia quatro marcas retangulares e o terreno estava mais afundado que ao redor. Além disso, a intensidade do campo magnético era mais elevada e quando chegamos pela primeira vez ao local pedimos às testemunhas que nos assinalassem onde tudo tinha acontecido. Silanov pegou umas varas e nos mostrou o ponto exato onde aconteceu o pouso”.
Quando cheguei ao parque, as marcas do pouso ainda estavam frescas e eram do tamanho de tijolos, afundadas cerca de 5 cm no solo. Mas foi depois de falar com 16 crianças e sete adultos que fui convencido do que realmente algo havia acontecido ali
O aparecimento do UFO tinha sido igualmente verificado por outras pessoas mais afastadas ao sul. A tripulação de um avião civil também comunicou às autoridades que tinha avistado um objeto voador não identificado — os controladores de voo o detectaram nos radares. Meses depois, no inverno, apareceram discos voadores também na vizinha Novovoronezh, onde está localizada uma central nuclear — um vigia contou que um raio de luz o acertou, fazendo-o soltar a lanterna que trazia e correr. Enfim, durante anos as manifestações continuaram. A seguir, durante a investigação, Kiseliev levou o autor até o prédio onde morava na época a maior parte das crianças, a poucos metros do local do pouso de 1989. A esperança de ainda encontrar algumas era grande e daria respostas às perguntas ainda em aberto.
“Isso não é uma fantasia”
Quando chegamos ao edifício, no entanto, a decepção tomou conta, já que de fato a maioria das testemunhas havia se mudado. No entanto, um ancião de nome Anatoli Valentinovich, pai de Julia Sholokova, uma das principais testemunhas do episódio, ainda tinha boa lembrança do fato. Valentinovich contou que não viu o aparelho voador, mas sim as marcas no chão e a árvore cortada. Questionado se acreditava no depoimento da filha, ele respondeu convencido: “Claro que sim! Por que uma criança de 10 anos iria inventar uma coisa dessas? Ela e as demais crianças estavam a 50 m do UFO, como não iria acreditar neles? Isso não é uma fantasia”, disse Valentinovich enfático.
O homem então ligou para o celular de sua filha Julia, hoje com 32 anos de idade, mas ela estava no trabalho e não pôde falar muito. Mesmo assim, confirmou alguns detalhes do fato e disse que não queria mais tratar do assunto porque aquilo lhe trouxe muitos problemas na época. “Nós vimos o disco voador enquanto brincávamos. Quando nos aproximamos do local do pouso, avistamos três figuras gigantes que saíam por uma porta. E também é verdade que uma das crianças desapareceu e voltou a aparecer depois”, confirmou Julia.
Em seguida foi possível conversar com outro morador do edifício, que não acrescentou muito por não ter sido testemunha direta dos fatos, mas adicionou alguns detalhes. “Eu não vi o objeto voador, mas uma amiga minha viu e disse que tinha formato de um globo luminoso. Mas o que eu vi foram as marcas pouco profundas e a terra seca, como se tivesse sido mexida”, contou Valentina Alexandrovich. Embora com poucos novos subsídios ao que se sabia desde o incidente, ficou patente que algo real e insólito havia acontecido naquela tarde de 27 de setembro de
1989.
ET escapa pela janela
A região ao redor de Voronezh é repleta de manifestações ufológicas. Segundo Feodor Kiseliev, ele e sua equipe pesquisaram o caso de um estranho humanoide em um bosque perto da cidade, também em 1989. O fato foi igualmente protagonizado por crianças que, à noite, observaram uma criatura alta entrar em uma casa. O dono da residência o encurralou na sua cozinha e o ameaçou com um pau, trancando-o ali. Porém, no dia seguinte, o ser tinha desaparecido e o morador encontrou um buraco perfeitamente desenhado em uma das janelas por onde teoricamente o ET escapou.
Já Yuri Orejov, especialista em relações internacionais e vizinho do município de Voronezh, contou que os episódios ligados a manifestações de discos voadores e de seres de origem desconhecida ainda acontecem, como se pode comprovar por meio de um caso de meados de 2011. “Foi em uma noite quando minha esposa, alguns amigos e eu estávamos em um salão do apartamento e, ao olharmos para o céu, vimos dois objetos ovais. Eles permaneceram estáticos, mas dois ou três minutos depois saíram com muita velocidade”, informou Orejov. Outros vizinhos e moradores de regiões rurais ao redor de Voronezh também tiveram avistamentos e alguns contatos com fatos inusitados.
Nós vimos o disco voador enquanto brincávamos ali no parte. Quando nos aproximamos do local do pouso, avistamos três figuras gigantes que saíam por uma porta. E também é verdade que uma das crianças desapareceu e voltou a aparecer depois
Alusões ao Caso Voronezh parecem chegar dos locais e por meios igualmente incomuns. Um deles foi uma carta escrita em 1989 por supostos seres do planeta Ummo — que, segundo o repertório de um antigo caso ufológico, orbitaria a estrela Wolf 424 e que chegaram primeiramente à Terra em 1950 — fala dos humanoides de Voronezh como uma prova para convencer o governo da então URSS da necessidade do desarmamento nuclear. Não foram poucas as tentativas de associar o episódio russo com histórias diversas, reais ou imaginárias, ocorridas em outras partes do mundo.
Sobre essa imiscuidade do Caso Voronezh com o polêmico Caso Ummo, por exemplo, o pesquisador russo Boris Shurinov, correspondente internacional da Revista UFO em Moscou, afirmou que ufólogos influenciaram a opinião das crianças na época, mostrando-lhes uma foto do falso UFO de San José de Valderas, Espanha, de 1967, que é justamente o fato central do Caso Ummo. Como se sabe, a foto em questão mostra um símbolo em sua parte inferior, pintado no modelo que foi fotografado para gerar o caso espanhol — e este mesmo símbolo, semelhante à letra ? do alfabeto russo, acabou sendo apontado pelas meninas como algo que aparecia na nave que pousou em Voronezh.
Mas, claro, está patente que, apesar da tentativa de influenciar as testemunhas do episódio russo, absolutamente mais nada havia de prejudicial à sua legitimidade. O Caso Voronezh é sem dúvida alguma irrepreensível. Ufólogos como o jornalista francês Renaud Marhic consideraram o acontecimento uma tentativa da KGB de espalhar as ideias comunistas a partir das invenções que giram em torno de supostos ummitas ou, ainda, uma montagem midiática da agência de notícias TASS para desviar a atenção pública dos verdadeiros problemas da URSS naqueles tempos convulsivos e de transformação.
Em Moscou, em entrevista ao decano da Ufologia Russa, Vladimir Ajaja, ele foi contundente em afirmar sua posição sobre os fatos: “Sempre afirmei que o episódio de 1989 de Voronezh é autêntico. Ele também confirma a minha teoria de que esses seres ou entidades vêm aqui para nos manipular, ou seja, não são bons. Além do mais, trouxeram com eles ciborgues, robôs, que são como seus escravos”. A ideia de que o Caso Voronezh é um dos mais importantes da história recente da Ufologia é compartilhada por pesquisadores de todo o mundo, mas, claro, devido a ter ocorrido há algumas décadas, talvez nunca tenhamos um quadro final de tudo o que se passou naquela época.
Mensagens extraterrestres
Mas elementos diversos e alguns complexos se somam ao episódio. Por exemplo, também ao final de setembro de 1989, mesmo período do contato com o gigante, o mecânico de aviação Igor Yadigin estava de plantão durante a madrugada no Aeroporto de Voronezh quando viu algo. Sobre a pista ele observou aparecer um objeto esférico de cerca de um metro de diâmetro e, ao seu lado, se projetou uma criatura com capacete e traje prateado de quase dois metros e meio de altura. O capacete tinha uma espécie de visor retangular e, no lugar de um rosto, Yadigin viu que parecia estar cheio de líquido. Logo após isso, sobre a esfera que flutuava, surgiu uma tela com a imagem da central nuclear de Chernobyl, uma explosão e logo depois pessoas com expressão de pânico.
Imediatamente apareceram outras imagens, tais como a da planta atômica de Novovoronezh explodindo e em seguida a evacuação da população de Voronezh. Como Voronezh é próxima de Novovoronezh e lá também há uma usina nuclear semelhante à que havia explodido em Chernobyl em26 de abril de 1986, tomou-se a experiência de Yadigin como um presságio — e tendo tal fato ocorrido na época do encontro das crianças com o gigante, as perguntas que permanecem no ar são: estariam os fatos interligados: ETs estariam nos alertando quanto ao perigo nuclear?
Depois de “assistir” a essas impactantes imagens sobre a esfera, como que por holografia, Igor Yadigin desmaiou. Durante vários meses padeceu de fortes dores de cabeça e, quando passava diante de um aparelho de televisão, provocava interferências na tela. Ao comentar o acontecido naquela noite na pista do aeroporto com seus superiores, estes ligaram para a KGB. Os agentes que o visitaram, após o interrogatório, levaram a sério as advertências do suposto humanoide e ordenaram às autoridades reforçar a segurança de Novovoronezh. Yadigin soube depois que outros dois homens receberam mensagens parecidas em circunstâncias semelhantes às que ele vivenciou. Operadores de voo do aeroporto também confirmaram que tinham captado, naquela data, três UFOs à velocidade de 900 km/h nos céus da cidade.