Em outubro de 2009 a sonda LCROSS, da Agência Espacial Norte-Americana (NASA), foi bem sucedida em sua missão lunar. A nave flagrou o impacto de seu foguete impulsor Centauro na cratera Cabeus A, pólo sul de nosso satélite. O impacto ejetou uma pluma de materiais que foram fotografados e analisados tanto por instrumentos da própria sonda, quanto por telescópios baseados na Terra.
Contudo, os cientistas ainda não sabem ao certo qual a origem da água detectada. Reunidos nesta semana em Mount View, Califórnia, onde a NASA promove um Fórum de ciências, os especialistas dizem que a quantidade de água, em termos lunares, é considerável, e que pode ter chegado à Lua em cometas ou asteróides.
Segundo o chefe da missão LCROSS, Anthony Colaprete, pode até mesmo ter sido formada lá mesmo. Ele disse: “Descobrimos um ambiente totalmente novo, que não sabíamos que existia“. O cientista diz que a Lua deve conter outras áreas úmidas e que o objetivo da NASA é ir a Lua em veículos móveis, descendo em regiões como as descobertas em outubro.