Avistamentos de discos voadores e contatos com seus tripulantes sempre foram corriqueiros no Maranhão, tendo uma grande onda ufológica sido registrada em vários municípios da Baixada Maranhense na década de 70. Mas o fato é que os UFOs nunca abandonaram o estado e novos focos de dramáticas ocorrências se deram também no começo da década passada, estendendo-se até anos recentes. No início dos anos 2000, os municípios atingidos foram, principalmente, São Bento, Bacurituba e Cajapió, onde várias pessoas afirmaram ter visto os fenômenos e admitiram estar com medo. Não é para menos, se considerarmos que a ciência e a própria Igreja já se renderam diante das evidências de que há vida fora da Terra e de que o universo pode estar cheio de civilizações extraterrestres inteligentes dispostas a fazer contato conosco — seja ele bom ou mau.
A casuística ufológica está sempre fervendo no Maranhão. Na região dos citados municípios, além de povoados vizinhos, pouca gente duvida da existência de ETs, já que muitos tiveram contatos e experiências intensas com eles — lá, de cada cinco pessoas, três asseguram já ter visto, sentido ou passado por situações estranhas ligadas a objetos e seres extraterrestres. Em São Bento, por exemplo, imagens feitas com uma câmera amadora mostram um artefato luminoso que aparece quase todas as noites no local. A população abriu mão de suas tradicionais crendices, como o boitatá e curacanga, e atualmente leva o assunto a sério para justificar as manifestações de bolas de fogo ou “tochas”, como são chamadas, que fazem evoluções no ar — elas crescem e diminuem de tamanho, aparecendo e desaparecendo subitamente diante dos olhos de todos.
Uma das lendas locais atribuídas a UFOs no Maranhão, o citado curacanga, é descrita pelos mais antigos como sendo uma mulher cuja cabeça se transformaria em uma bola de fogo que sai queimando os pescadores. Esses fatos parecem estar sendo agora confirmados de maneira surpreendente — mas ligados à fenomenologia ufológica. Os relatos indicam que no estado surge mais de um tipo de objeto voador não identificado, uma vez que as descrições falam de tamanhos e formas diferentes, embora as esféricas sejam mais comumente relatadas. Alguns ufólogos atestam se tratar de naves-mãe acompanhadas de discos voadores de reconhecimento e ainda de pequenas sondas.
Perda de memória das testemunhas
As testemunhas maranhenses asseguram que os objetos têm uma luz muito forte, que sua cor é parecida com a do alumínio e que eles são capazes de clarear o interior de suas casas. As reações das pessoas diante do Fenômeno UFO são as mais inusitadas possíveis e há casos de gente que desmaiou e até perdeu a memória durante experiências. O funcionário público Braz Bispo Viegas, por exemplo, conta a história de seu pai, Jacinto Bispo Viegas, que estava pescando e sentiu um foco de luz sobre si. O velho desmaiou e despertou apenas mais de cinco horas depois. Segundo o declarante, o incidente o deixou “esquecido e meio desmemoriado” — cinco anos depois ele morreu de hérnia. Casos como esse são comuns em toda a região da Baixada Maranhense e podem ser encontrados também em muitos municípios de estados vizinhos.
O pescador Bento Ladislau Silva, 42 anos, tem outra ocorrência interessante que viveu há meia década. Ele começou a ver objetos não identificados em suas viagens e se lembra de uma ocasião especial em que se encontrava com seu pai em uma canoa quando ambos viram um estranho clarão. O UFO ficou cerca de 5 m acima da embarcação e subitamente suas luzes externas se apagaram — o pescador notou que as luzes internas do aparelho, que descreveu como “uma pequena nave prateada”, eram coloridas e intensas, tanto que pôde observar três seres no interior. “Eles eram gazetas [Albinos] e de baixa estatura”. Silva também pôde perceber que eram carecas, pois permaneceram durante uns 10 minutos sobre a canoa. “Fiquei com muito medo e paralisado, mas meu pai correu. Ainda hoje, no retiro dos pescadores, podemos ver as bolas de fogo no céu. Muita gente até deixou de pescar”, conta.
O aparelho descrito por Silva tem características bastante semelhantes às de UFOs observados e fotografados em outras partes do mundo. Mas, no litoral maranhense, destaque especial deve ser dado à misteriosa Ilha do Caranguejo, onde abundam “causos”, contos e histórias verídicas. Ainda não se sabe o que se esconde na história da localidade, onde, segundo moradores, “não é todo homem que tem coragem de ir”. Registros populares confirmam o misticismo do local e muitos asseguram que é de lá que saem os UFOs que atacam no interior — fato não confirmado.
Ataques e até mortes
Distante cerca de 50 km de São Luís e aproximadamente 80 km de São Bento, a duas horas de barco do município de Cajapió, a Ilha do Caranguejo se tornou conhecida na década de 70 em razão da experiência de três pescadores que foram enigmaticamente queimados durante uma pescaria. O caso já foi exaustivamente publicado [Veja edição UFO Especial 063]. Vigílias à espera de UFOs também são comuns no Maranhão e fascinam os moradores. Marco Aurélio Sousa é exemplo de pessoa cuja obstinação pelo assunto é evidente. Desde 2000, com o agravamento na incidência dos casos, ele se dedica à investigação de campo em São Bento e cidades vizinhas. Sousa abandonou os estudos para realizar, todas as noites, vigílias à espera dos objetos luminosos que cortam o céu da região — tanto esforço lhe rendeu cinco filmagens do fenômeno, além de depoimentos que confirmam histórias muito interessantes. O estudioso já chegou a identificar uma sonda ufológica a cerca de 5 m de distância. “Eu e meu irmão Alex estávamos em uma canoa quando subitamente a ‘coisa’ apareceu à nossa frente”, disse o estudioso e testemunha.
Segundo ele, era uma espécie de caixa de alumínio com as bordas arredondadas. “Da lateral do aparelho saía uma fumaça em forma de vapor e o objeto se desviava do mato alto. Nesse momento, a filmadora retrocedeu, a lanterna pifou e o relógio parou. Eu e Alex sentimos muito medo, e só não corremos porque não tínhamos para onde”, finalizou. Mesmo sem equipamentos apropriados, Marco Aurélio Sousa desenvolve seu trabalho e não desiste de procurar sondas. Não é para menos. No Maranhão, até
mesmo a Aeronáutica demonstrou interesse pelo assunto, tanto que membros da Base Aérea de Alcântara estiveram em São Bento, onde fizeram perguntas aos moradores e permaneceram por dois dias acampados.
Os casos se acumulam e são dezenas as pessoas que relatam observações de misteriosas bolas de luz que surgem à noite. Em um estado tradicionalmente castigado pela seca, este é um novo tormento na vida da humilde população
Mas temor e pânico quanto aos UFOs acabam afugentando moradores do interior. Medo, por exemplo, é uma constante na vida do ex-vaqueiro Pedro Serra, 72 anos. Quando fala do tema, ele ainda se emociona, sua e seus olhos lacrimejam. Um pouco arredio, Serra hesita em contar a história que o tornou um personagem conhecido na cidade de Cajapió e arredores — principalmente no lugarejo chamado Itapeuna, onde morou durante anos, até decidir se mudar por causa de perseguições que sofria das naves. O temor do ex-vaqueiro se justifica. Alvo constante dos ataques da misteriosa bola de fogo desde meados de 1977, ele ainda teve que suportar durante muito tempo as chacotas, o deboche e o descrédito de todos diante de suas narrativas.
Desde seu primeiro encontro com um artefato brilhante que voava em sua direção, a vida de Serra mudou radicalmente. Assustado, pegou uma espingarda e atirou no objeto, que, atingido, foi embora. Depois daquela noite começou a sofrer perseguição em sua vida — nunca mais o homem pôde andar sozinho à noite, pois o objeto, chamado de “chumbinho” na época, aparecia para incomodá-lo.
“Nem que me paguem muito bem”
Desesperado, Serra chegou a invadir casas alheias para se abrigar. “Teve uma ocasião em que a ‘coisa’ me perseguiu e eu consegui entrar em casa, mas fui obrigado a ficar escorando a porta por quase duas horas, no meio da madrugada”, disse, agora já aliviado porque os UFOs deixaram de persegui-lo nos últimos anos. Pedro Serra conta ainda que o chumbinho forçava a porta chiando bastante e esquentando a madeira. “No dia seguinte, estava com uma queimadura na parte lateral de minha mão, do lado que empurrava a porta — no local da queimadura surgiu até uma bolha”.
Ainda hoje ele assegura ver o objeto e várias pessoas de sua família também já chegaram a observá-lo. Mas quanto a sair à noite sozinho, Serra garante: “Nem que me paguem muito bem”. Não faltam motivos para ele se sentir assim. Na década de 70, por exemplo, a quantidade de casos foi tanta que no estado não havia outro assunto sendo tratado pelos moradores. Confirmada em todos os relatos de testemunhas maranhenses como o período que mais revelou para a população a existência de vida extraterrestre, a década ofereceu uma explicação inusitada para as assustadoras bolas de fogo vistas naquela área — elas vêm do espaço exterior.
Foi em 1977 que, ao ser abduzido por uma nave, José Benedito Bogéa se tornou conhecido mundialmente — ele passou 36 horas em poder de seres extraterrestres. Surdo por causa de um acidente de avião, Bogéa manteve com essa autora uma estranha conversa, em que as perguntas eram escritas em um caderno e ele as respondia em uma animada narrativa, contando em voz alta sua experiência com o que descreve como “seres muito inteligentes, diante dos quais estamos apenas engatinhando”. Morador de Pacas, lugarejo a cerca de 5 km do município de Pinheiro, ele pretendia ir a São Luís em uma madrugada, mas, quando saiu de sua granja, por volta de 01h00, pondo-se a seguir a pé para a cidade, algo ocorreu. Ele logo percebeu, não muito distante de sua casa, a presença de um objeto que pensou ser um helicóptero — a estranha nave acompanhou Bogéa em voo muito baixo até que, de repente, emitiu uma forte luz que o assustou.
Mais de 20 ETs no UFO
O sitiante se lembra apenas de ter gritado — e imediatamente depois do berro ele já estava dentro de uma nave com cerca de 40 m de comprimento e uma tripulação de aproximadamente 20 pessoas com aparência humana e muito parecidos entre si. Tinham cabelos louros, olhos e pele claros, estavam na faixa de 30 anos e vestiam roupas colantes escamadas. “Eles se comunicavam telepaticamente, mas eu não entendia nada do que diziam. Apontavam-me muitas coisas e me levaram a uma cidade parecida com Brasília, mas lá não havia Sol ou calor, nem velhos ou negros. Fiquei impressionado com a beleza do lugar e cheguei a pensar que fosse o céu”, contou. Ao despertar, quase dois dias depois, Bogéa se encontrava em São Luís, nas proximidades da Penitenciária de Pedrinhas, ainda com seu bilhete de ônibus no bolso.
Nos últimos anos, a visão tem se repetido constantemente e a testemunha garante que tem visto o fenômeno também sobre a casa de seus vizinhos. Como sempre faz, recorre ao terço e pede proteção contra aquilo
O abduzido diz não ter passado por nenhum tipo de exame dentro da nave, mas assegura ter bebido algo semelhante a um chá lá. Depois de retornar à sua casa, o homem passou um mês sem comer absolutamente nada e sem sentir qualquer fraqueza — o problema que tinha nos olhos foi completamente curado e a única sequela deixada pela experiência foi uma paralisia parcial nas pernas, além de dores nas costas. “Apesar disso, nunca me senti tão disposto quanto naquela época. Minha saúde melhorou bastante depois do contato”, assegurou o entusiasmado abduzido. Sua história é tão impressionante que se tornou pública e notória, tanto que ufólogos e repórteres de vários países estiveram em sua casa para pesquisar o fato. Anos depois de seu sequestro, Bogéa sofreu um acidente que lhe provocou paralisia nas pernas e nos olhos — que, de tão enfermos, o impossibilitaram de desenvolver algumas atividades físicas. Apesar disso, assegura que somos “apenas colônias dos extraterrestres. Deixar de acreditar neles é uma tremenda burrice”.
“Resta-nos pouco tempo”
Tamanha incidência ufológica no Maranhão também resulta em muita religiosidade, que faz com que algumas testemunhas acreditem que o fim do mundo esteja próximo. Esse é o caso de Gerson Carvalho, que, depois de ter tido um contato, teve seu comportamento radicalmente alterado, chegando a beirar o fanatismo. Depois de suas experiências com UFOs, Carvalho passou a espalhar terços pelo casebre de taipa onde mora, todos benzidos por padres. Ele também apela a inúmeros quadros com a imagem de Jesus Cristo para confirmar o que pro
fessa — para a testemunha, quando as bolas de fogo surgem, indicam que o fim do mundo está chegando.
A experiência de Gerson Carvalho teve início há cerca de 30 anos, na cidade de São Bento, quando avistou um objeto misterioso de luz azul que ficou sobre ele. Nos últimos anos, essa visão tem se repetido constantemente e ele garante que tem visto o fenômeno também sobre a casa de seus vizinhos — como sempre faz, recorre ao terço e pede proteção contra aquilo que diz simbolizar um aviso de que “nos resta pouco tempo”. Há muitas pessoas pensando da mesma forma no Maranhão, como resultado de tanta incidência ufológica. Mas a onda ufológica no estado é coisa antiga, embora esteja se intensificando cada vez mais e não parece ter data para acabar.
Como tem sido observado também em outros relatos de pessoas que já tiveram contato com UFOs — além de estarem presentes nas pesquisas de ufólogos de todo o mundo —, as visões de Carvalho remetem a uma inevitável comparação com Jesus e Maria. A simplicidade do povo assolado pelo fenômeno, aliada a sua religiosidade exacerbada, leva testemunhas dos UFOs e sondas a crer que as aparições possam ser de figuras bíblicas. Como no caso de Carvalho, logo depois de ver o clarão do estranho artefato, seres aparecem e dizem às pessoas que elas têm uma missão a cumprir — seres já chegaram inclusive a lhes mostrar um lugar que os mais humildes imaginam ser o paraíso. Carvalho, assim como os outros, diz sentir medo do que vê, mas em nenhum momento menciona que suas visões tenham relações com seres ou objetos extraterrestres. “São coisas sagradas”, garante.
Mas há muitos outros municípios, além dos citados, onde a casuística ufológica é alarmante — quase todos pequenos e afastados dos centros maiores. Em Coquelândia, por exemplo, povoado de 27 mil habitantes a 36 km da sede de Imperatriz, é possível contar nos dedos de uma só mão os moradores que não tenham visto até agora objetos voadores não identificados sobrevoarem a região. O “aparelho”, como chamam os moradores de lá, vem sendo observado desde os anos 80 a alguns quilômetros da localidade, ao lado de uma rede de alta tensão da Eletronorte erguida para ligar a hidrelétrica de Tucuruí, no vizinho Pará, a subestação de Imperatriz, e respectivamente a outros centros. Segundo os relatos, pelo menos três pessoas que tiveram contatos com UFOs ainda hoje sofrem algum tipo de sequela.
Focos de luz de várias cores
Esse é o caso do lavrador Milton Cabral Oliveira, que afirma quase ter morrido ao ser atingido por um feixe de luz proveniente de um estranho objeto que ele acredita ser uma espaçonave de outro mundo. Oliveira conta que era início da madrugada e estava se preparando para voltar para casa, depois de uma caçada mal sucedida, quando foi surpreendido por um objeto não identificado que flutuava acima de um matagal, a alguns metros de distância — o aparelho o atingiu com focos de luz de várias cores e em forma de cilindro, deixando-o adormecido. “Estava já regressando quando percebi um negócio me cercando a umas cinco ‘braças’ de altura e jogando uma luz como de lanterna”, declarou. A surpresa do lavrador, que a princípio pensou ser uma assombração, transformou-se em momentos de terror.
“Eu virei para ver o que era aquilo e não me dei conta de quase mais nada por causa do reflexo da luz, que era muito forte e me fazia suar bastante. Então eu pensei: é o aparelho. Levantei-me e protegi o rosto com o chapéu e saí do local, mas logo à frente tinha uma cerca de arame e uma cancela”. Oliveira diz ainda que ficou com medo de passar pelo arame farpado e de o objeto o alcançar — ele correu até a cancela e conseguiu passar por ela, mas não pôde ir muito adiante. “Logo depois me faltou força e entrei embaixo de um pé de anajá, de onde fiquei observando o aparelho jogar as luzes até apagar todas elas horas depois e desaparecer”, relembra o lavrador. Oliveira disse ainda que somente mais tarde conseguiu, ainda tonto, sair do esconderijo e ir para casa.
Feixe de luz intenso
A testemunha conta que, ao chegar à residência, revelou a experiência para os vizinhos, mas eles não acreditaram no ocorrido, apesar de seu estado de saúde ser muito precário. Esposa da vítima, a também lavradora Maria Madalena Gonçalves não só confirmou sua história como acrescentou que, em virtude da experiência, Oliveira perdeu a força física e ficou com a pele amarelada, supostamente por ter perdido grande quantidade de sangue. Maria Madalena disse que ainda hoje seu marido sente dores de cabeça e fraqueza nas pernas, onde teria recebido descarga maior do UFO. “Ele também tem problemas na visão e teve que abandonar o trabalho na roça”, falou — ela lamenta que o fato tenha reflexos diretos no sustento da família, pobre como a maioria dos que habitam a desértica região.
Desde o episódio, Oliveira se mudou para um bairro periférico de Imperatriz, onde sobrevive fazendo bicos de pedreiro. Por falta de recursos financeiros, o lavrador afirma não ter procurado um médico — ele garante que está se recuperando à base de remédios homeopáticos produzidos a partir da orientação de vizinhos e amigos. O caso é dramático, mas não o único do gênero. O contato mais significativo que aconteceu na região, entretanto, se deu com o lavrador Ananias Feitosa da Silva, que atualmente mora em um assentamento não muito distante de Coquelândia, no município vizinho de Cidelândia. Feitosa confirmou ter se deparado com um UFO de forma inesperada, do qual ficou à distância de apenas três metros — o episódio deu-se em novembro de 1994, quando estava voltando para sua casa depois de uma caçada noturna.
O relato da testemunha é pungente. “Eu estava andando no mato quando uma luz se aproximou. Deitei, fiquei quietinho e aquele objeto pousou”. Para ver se o UFO iria embora ou se sairia alguma coisa de seu interior, o homem ficou escondido no local. “Até porque, eu não acreditava naquilo e também estava armado com um facão, caso ele se aproximasse. Mas isso não aconteceu”. Feitosa afirma ainda que a vontade de esperar para ver o que ocorreria com a espaçonave a sua frente era grande. “Se aquilo viesse pra cima de mim, eu cortava no facão”. Mas o lavrador teve que desistir do plano depois que o artefato passou a emitir um feixe de luz muito intenso, de cor amarela, em sua direção — a luminosidade o atingiu em algumas partes do corpo, causando desconforto.