Há décadas, a Argentina tornou-se terra fértil em questões relacionadas com o Fenômeno UFO, e as fotografias, vídeos, relatos sobre avistamentos, encontros do terceiro grau e casos de contato direto com alienígenas multiplicam-se praticamente em todo território argentino, sob constantes ondas ufológicas. É, sem dúvida, uma referência na casuística mundial. Obviamente, assim como em inumeráveis países, existem documentos oficiais que seguem classificados como sigilosos e confidenciais, longe do alcance dos pesquisadores civis. Para modificar esta situação, um verdadeiro dream team de ufólogos decidiu criar uma associação que já começou uma campanha para juntar milhares de assinaturas e solicitar à presidente Cristina Kirchner e ao Congresso argentino que se elabore uma lei para que todos tenham acesso aos expedientes secretos ufológicos.
A destacada investigadora Silvia Simondini, do grupo Visión OVNI, coordenou uma reunião realizada no início de abril, no Museu OVNI, na localidade de Vitória. Ufólogos de todo o país chegaram a um acordo para que a Argentina siga os passos de muitas naçõesonde os governos desclassificaram e liberaram os arquivos confidenciais, para estudo e análise por parte de civis. “Foi maravilhoso, estivemos todos na mesma freqüência. Não houve discórdia entre os presentes, todos apoiaram a iniciativa e votaram positivamente. Foi uma experiência fascinante, com profissionais de primeiro nível, de todos os pontos do país, reunidos sob a intenção de nos unir, trocar idéias e criar algo novo”, disse Silvia sobre a assembléia, que seguramente ficará na história da Ufologia argentina. É que ali se criou a Comissão de Estudo do Fenômeno OVNI da República Argentina (CEFORA).
Entre os presentes, Silvia e Andrea Pérez Simondini, Elías Kolev (Visión OVNI), Fabián Romano, Lili Moronta e Quique Mario (CEUFO), Ricardo Guzmán, Oscar Mendoza, Carlos Iurchuk, Gabriela de Iurchuk (Dragón Invisible), Bibiana Bryson, Luis Brussa, Raúl Avellaneda, Daysee Moreno, Salvador Carta (Ufopampa) Adolfo Gandín Ocampo (Unifa), Alejandro Isoba, Silvana Cano, Tony e Carlos Amallo, Daniel Itzcovici e Claudio Lizzio entre outros. Andrea explicou que “o objetivo da iniciativa é que os episódios relacionados à Ufologia possam chegar até nós, que a realidade do Fenômeno UFO esteja ao alcance de todos os argentinos e colegas internacionais. Após tantos anos de trabalho, foi muito importante concretizar este sonho, que sinceramente emociona a todos os participantes”, sustentou. “Na reunião fomos um grupo muito unido e decidiu-se formar o CEFORA para que a Argentina abra seus arquivos em torno do tema. Até o momento, são mais de 20 países que têm tratado este assunto com seriedade, desclassificando documentações oficiais sobre os UFOs”.
intenção agora é um abaixo-assinado da população apoiando o projeto, permitindo em uma primeira etapa conseguir legisladores e entidades oficiais interessadas na causa. Posteriormente, um número significativo de assinaturas para que seja tratado no Congresso. Durante a reunião decidiu-se, por unanimidade, solicitar aos responsáveis pelo Ministério da Defesa, à Presidência da República e à Câmara de Deputados, independentemente das gestões que se realizem a nível regional, a desclassificação de informações do Fenômeno UFO na Argentina. Em torno da mecânica da estratégia para atingir seus objetivos, cada grupo continuará com seus trabalhos de investigação independente nas regiões, mas farão circular uma planilha onde solicitam a adesão mediante a assinatura de uma petição, relativa ao desacobertamento de arquivos secretos ufológicos. A próxima reunião do CEFORA será na cidade de Santa Rosa, província de Pampa, no dia 18 de julho. A ficha de adesão para desclassificação dos documentos relativos ao fenômeno UFO na Argentina está disponível na página do grupo Visión OVNI. Clique aqui para saber mais.
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Num município da região do Pantanal Sul-matogrossense, a falácia sobre o ET Bilu – um “adolescente” alienígena com aproximadamente 4.011 anos de idade (sic!) – sequer é comentada dentro do meio ufológico idôneo, de tão xucra.