Aparições misteriosas de UFOs na Chapada Diamantina, especialmente nas imediações da cidade de Mucugê (BA), já vêm acontecendo há vários anos. E um dos primeiros avistamentos na cidade, ocorrido em data não determinada, mas situado há pelo menos 15 anos atrás, foi testemunhado pelo Sr. Pompilho Bastos, pai do bancário recentemente falecido enquanto filmava as luzes de UFOs na região, Júlio Antônio Silva Bastos. O Sr. Pompilho era encarregado, à época, do acionamento e manutenção do motor que bombeava água para o reservatório da cidade.
Todas as tardes ele se deslocava até o local, distante uns 2 km de onde morava, e naquele dia, ao chegar lá, verificou uma luz estranha que pairava sobre o capinzal perto do rio. Ficou observando curioso a insólita aparição e logo em seguida viu o objeto parado e o capinzal se agitando novamente. Então observou, espantado, a aparição de 3 “anões” que se aproximavam da água. Muito assustado, voltou para a cidade e chamou seus amigos para lhe acompanharem de volta ao local e tentar descobrir o que faziam esses indivíduos nas proximidades do reservatório e do cemitério. Ao chegarem lá, viram apenas a luz se distanciando, acompanhando o leito do rio.
Outras observações de UFOs se sucederam na região. porém sem serem mais vistas entidades junto das luzes. Um motorista colega de Pompilho na época conta que, numa noite em que acompanhava seu amigo até o reservatório, viu de repente uma luz muito intensa que brilhava de cima para baixo, aproximando-se de seu veículo. Aterrorizado, se jogou deitado no banco. A luz era tão intensa que, segundo ele, “dava para ver uma agulha no chão”.
Júlio Antônio, talvez influenciado pelas experiências do pai, interessou-se desde sua juventude pelos fenômenos ufológicos, acompanhando com avidez as notícias e não deixando de observar o céu noturno sempre que podia. Fez isso até recentemente, quando conseguiu comprar sua câmera de vídeo e começou a filmar os fenômenos, para poder provar, talvez com imagens, o que seu pai tinha lhe contado.
PESSOAS DE TODOS OS TIPOS, GENTE DE BEM E HONESTA, PRESENCIA FENÔMENOS UFOLÓGICOS NA CHAPADA DIAMANTINA
Este Sr. Pompilho foi um dos que também afirmavam ter visto uma tal cidade perdida no sertão da Bahia, e até penetrado nela… Após sua terceira viagem à mesma, veio falecer sem deixar nenhuma pista de sua localização, mas os depoimentos dos que o conheceram, entre os quais sua nora, viúva de Júlio, são taxativos quanto a sua honestidade e sua palavra de homem de bem que jamais mentiu. Agora, no entanto, as luzes misteriosas da Chapada Diamantina deixam mais uma vítima, desta vez com vida — por sorte — salvo escoriações generalizadas e suspeitas de fraturas [Editor: veja box sobre suas condições nesta edição]. Quem passou por isso foi o garimpeiro Francisco Silva Costa, o “Neno”, um homem de 57 anos.
O relato de Neno, muito interessante por sinal, é o seguinte: na noite de 18 de outubro passado, por volta das 20h30, estando em sua casa, viu uma luz avermelhada de tamanho regular no alto da serra, próxima ao local chamado Sumidorzinho. Neno decidiu que no dia seguinte, bem cedo, iria verificar do que se tratava (nessa mesma noite, uma equipe de reportagem do programa Fantástico visualizou uma luz vermelha no local aproximado da observação de Neno). O garimpeiro decidira ir atrás do local onde viu a luz porque na região existe uma forte crença de que, quando se vê uma luz brilhar na serra, deve-se procurar ouro ou diamantes no local, pois eles estão lá, com certeza…
Foi o que Neno fez, só que o desfecho foi diferente: tendo escalado a serra nas primeiras horas da manhã seguinte, já que o acesso é muito difícil e, em certos locais, até perigoso, chegou ao topo umas 2 horas depois. Em determinado momento, aproximadamente as 10h00, ao dar um passo de costas para a rocha, para descer um degrau de pedra (certamente num local muito mais fácil do que outros pelos que passou), sentiu como se algo o tivesse empurrado pelas costas, fazendo-o precipitar-se no barranco abaixo. E aqui que sua história fica nebulosa – e até para Neno, já que afirma ler sido jogado a mais de 1.000 m de altura, repetindo convicto esse trecho da sua narrativa. Neno afirma ter nascido de novo!
Mas é evidente que, mesmo que o empurrão o jogasse apenas no barranco, mesmo que fossem uns 10 m de altura, dificilmente sobreviveria à queda, devido às características do terreno, coberto de cascalho solto, pedras agudas e grutas profundas, além da região ser infestada de cascavéis. Neno, que não viu nada durante a “queda”, acordou 2 horas depois, na beira da estradinha próxima e sentindo-se todo dolorido. Estava sem o facão que empunhava na hora da queda, nem suas sandálias. Ele estranhou esse fato, já que não agüentaria caminhar descalço por aquele tipo de terreno… Um cunhado seu, junto a um primo, o achou nessas condições, quase sem poder falar e desesperado de sede, à beira do rio sem poder se abaixar para beber água devido às dores.
Deram-lhe socorro e o levaram para Mucugê, a mais ou menos 46 km de distância dali, onde foi atendido no Hospital Augusto Medrado. Lá ficou internado por um dia, em observação. Os médicos e enfermeiras não quiseram acreditar em sua história, e talvez por isso nem fizeram as necessárias radiografias do paciente. Tanto é assim que em sua ficha hospitalar apenas consta que ingressou com “escoriações generalizadas, vítima de uma queda”. Algumas pessoas ainda levantaram a hipótese de que estivesse bêbado, mas conseguimos apurar que Neno é crente e há muitos anos não fuma nem bebe.
HÁ INDÍCIOS DE QUE O GARIMPEIRO FOI REALMENTE SEQÜESTRADO POR UM UFO QUANDO ESCALAVA A SERRA
No dia 12 de novembro passado, contatado pela equipe de reportagem do Fantástico, dirigida pelo repórter José Raimundo e este autor, Neno, ainda se movimentando com muita dificuldade, repetiu várias vezes seu depoimento. Tentamos de várias maneiras fazer com que o garimpeiro entrasse em contradição, mas Neno não incorreu uma vez sequer em erro, nem mudou suas palavras, reiterando em cada oportunidade que tinha que fora empurrado e despencara de uma altura de mais de 1.000 m. Igualmente, insistia no fato de que não bebia, reafirmando isso frente às câmeras da TV Bahia. As escoriações no rosto do rapaz já desapareceram, mas ainda é possível se observar um hematoma forte de tons arroxeados embaixo de seu mamilo direito, além de duas marcas em carne viva já cicatrizando na altura do ombro direito, ambas do tamanho de uma colher de sobremesa. Além disso, há em Neno um forte inchaço em ambas as mãos, que o impede de trabalhar. Quase não pode mexer sua mão direita nem suspender o braço, queixando-se de fortes dores no lado superior direito do peito. Por estas razões — além de concluirmos sobre a necessidade de utilizarmos os recursos da hipnose regr
essiva para apurar o que realmente houve com ele — decidimos, em comum acordo entre a TV Bahia, o G-PAZ, o SEULF e o NPU, e contando com a colaboração da Prefeitura Municipal de Mucugê, levar Neno a Salvador para também realizar uma consulta médica com ortopedistas e um check-up completo.
AS LUZES OBSERVADAS NA CHAPADA DIAMANTINA APARECEM TAMBÉM EM PLENA LUZ DO DIA
Outro caso digno de citação aqui é o do engenheiro alemão radicado na região desde 1986, Jacob Müller, ocorrido no dia 2 de outubro passado. Todas as evidências constatadas no local de sua fazenda e o depoimento de mais duas testemunhas, José Ferreira de Lima e outro trabalhador das imediações, indicam que houve o pouso de um UFO a 50 m da casa de Jacob, com efeitos luminosos e térmicos que deixaram marcas temporárias. A área queimada no local do pouso mede 25 x 8 m e fica limítrofe a um riacho que atravessa a fazenda, que em raras oportunidades Jacob autoriza algum amigo seu pescar (caçar nunca).
A marca tem um formato nitidamente oval e é circundada por capim bastante seco, pois há vários meses não chove na região, o que indica que se tivesse sido fogo, ateado por alguém, acidentalmente ou não, com certeza as chamas teriam se alastrado facilmente. Nas suas extremidades há dois buracos — como que para retirada de terra para análise. Um deles mede 40 x 20 cm de boca e 30 cm de profundidade, tendo sido retirada terra de seu interior com instrumento liso e cortante. O outro mede a metade, junto do qual encontramos um montículo de terra utilizada para fazer cerâmica de boa qualidade, endurecida com uma marca num extremo, como se tivesse sido retirado material com uma forma circular com 4 cm de diâmetro.
As tentativas de medição com um magnetômetro da marca R. B. Annis nada acusaram. O teste complementar no local, com aproximação da bússola, também não indicou nenhuma alteração. O material queimado — capim, folhas e madeira — e achado no interior da área demonstram que o calor, fogo ou o que quer que fosse só atingiu os mesmos de forma superficial. Outros, entretanto, se apresentam queimados por dentro e de baixo para cima, como se tivessem sido cozidos num forno de microondas, segundo apreciação preliminar in loco feita pelo professor de física José Vicente Cardoso. O capim quebrado ou cortado entre os materiais queimados apresentavam o âmago verde, alguns já crescidos após o acontecimento, e a madeira também se apresentava queimada em sua superfície. Foram retiradas amostras de terra e de vegetais, que estão sendo analisadas.
As luzes observadas pelas testemunhas na Fazenda Triângulo, de propriedade de Jabob, apareceram em plena luz do dia, entre 14h40 e 15h00. Nessa tarde, o engenheiro se encontrava escrevendo, compenetrado, no interior de sua casa, de costas para a janela, já que não queria se distrair com a vista. De repente, seu cachorro de estimação acordou rosnando e mostrando seus pêlos totalmente eriçados. Concomitantemente, percebeu que a luminosidade dentro da sala aumentava rapidamente. Levantou-se e ao chegar à porta viu uma luz esférica, amarelo-dourada, de aproximadamente 1,50 a 2,00 m de diâmetro, pairando a menos de 1 m do chão. O brilho da luz era tão intenso que fechou rapidamente os olhos, além de cobri-los com a mão (mesmo assim, pontos brilhantes atravessavam suas pálpebras).
A seguir, percebeu uma vibração intensa, não no chão, mas no ar, e ao abrir os olhos a esfera tinha desaparecido. Não observando nada mais no local, retomou ao interior da casa para seguir com sua tarefa. Pouco depois, José Ferreira de Lima, tratorista que trabalhava na Fazenda Paraguaçu, localizada a aproximadamente 800 m de distância, se aproximou para perguntar o que tinham sido aquelas luzes que ele vira (“uma delas parecia um pneu de caminhão e ci outra um caminhão grande pousado no pasto”, disse depois à nossa equipe). Ao mesmo tempo, aproveitou para dizer que onde tinha estado a maior das luzes estava tudo queimado. O engenheiro foi verificar mas não viu nem fogo, nem fumaça. Porém, a área se apresentava como se tivesse ocorrido uma queimada,
Na noite de 5 de novembro passado, ao chegarmos a Mucugê, por volta das 20h30, populares também viram as estranhas luzes. Antes de entrarmos na cidade propriamente dita, ainda estando na estrada que sobe a serra, passamos por um local onde foi observada uma luz vermelha que atravessou a estrada pelo ar, na frente de um ônibus. Mas antes de visualizá-la melhor, sumiu numa curva em meio a uma queimada. Assim que descarregamos as malas na Pousada Santo Antônio já encontramos a equipe do jornal A Tarde, que estava esperando por nós. Embarcamos no carro da reportagem e nos dirigimos à serra para observar as luzes no Morro do Capabode e no local conhecido como Cascalheira.
Aquilo lembrava as cenas do filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau, especialmente quando se formavam as caravanas de carros e as pessoas se sentavam junto da estrada, todas esperando as luzes passarem e comentando os acontecimentos. Em Mucugê não era diferente: uma dezena de carros, com placas de Salvador, Feira de Santana e até de São Paulo, lotados de pessoas ávidas por ver o espetáculo (assim como o caminhão de Luiz Carlos, o motorista entrevistado no Fantástico) e inúmeros curiosos, se aglomeravam no meio da escuridão quase absoluta, sem que alguém ligasse para a temperatura de menos de 15 graus no alto da serra.
A 100 m do Morro do Capabode, paramos o veículo e o pessoal do jornal montou sua câmera no tripé, equipada com zoom de 400 mm e filme de 1.600 ASA. Minutos depois, uma tímida luzinha apareceu à nossa frente e se afastou em direção sul, a pouca velocidade, parando, piscando e prosseguindo. A seguir, uma luz bem maior, semelhante a Vênus no apogeu, surgiu à nossa frente, à direita da cidade, entre dois picos. A luz diminuía e aumentava em pulsos regulares e de repente oscilava, descia e retornava ao local de origem. Quando estávamos preparando-nos para iniciar as fotografias, apareceram 2 carros fazendo muita algazarra e a luz se apagou, ressurgindo minutos depois e repetindo os estranhos movimentos.
Quando sinalizamos com uma lanterna, piscando em sua direção, a luz novamente se apagou. Passado algum tempo, desistimos do local e descemos para junto das outras pessoas na Cascalheira. Lá estavam, entre outros, o dono da Pousada Santo Antonio, Márcio Medrado, que era parceiro e amigo de Júlio Antônio e de Luiz Carlos — esse último, por sinal foi seguido a curta distância por uma luz na estrada, provocando fenômenos térmicos dentro da cabine de seu caminhão. Apesar das noites serem bastante frias no alto da serra, Luiz teve que abrir as janelas porque se sentiu sufocar de calor.
Pouco depois, na direção de um vilarejo chamado Nova Vista, a aproximadamente 25 km em linha reta, apareceram primeiro uma luz branca fraca, que cresceu gradativamente, brilhando intensamente, e depois outras duas, que foram vistas abaixo da linha iluminada da vila. Todas se deslocavam lentamente, subindo e descendo. Bastou sinalizarmos com a lanterna e as mesmas se apagaram. Depois de alguns minutos, reapareceram em diferentes posiç&otil
de;es, sendo que a maior estava sobre a vila e às vezes se deslocava para o outro extremo da mesma, apagando e acendendo.
O detalhe que me parece digno de nota é que. se essas luzes fossem de carros chegando àquele local, o trânsito realmente seria muito intenso para a região. Além disso, às vezes a luz descia abaixo da linha da cidade. Por outro lado, se fossem veículos, os mesmos permaneceriam imóveis por algum tempo, em cada ponto assinalado, com as luzes ligadas ou indo e voltando, lentamente, de um ponto a outro, quem sabe de marcha à ré, já que em nenhum momento eram vistas luzes vermelhas indicativas da parte posterior.
FIZEMOS MEDIÇÕES, AVALIAMOS O LOCAL E COLHEMOS AMOSTRAS DE MATERIAIS DOS LOCAIS DE PASSAGEM DOS UFOs
Analisando todas estas hipóteses, no dia 12 de novembro fomos à Cascalheira, durante o dia, com a equipe da TV Bahia, para checarmos os pontos de aparição. Os companheiros de pesquisa traçaram as coordenadas no mapa e, após medições, triangulamos esses pontos para tentarmos determinar exatamente o ponto onde apareciam as luzes. Logo após nos deslocamos com os veículos, num percurso de mais de 180 km (ida e volta) até Nova Vista, local onde, presumivelmente, segundo nossos cálculos, apareciam as luzes noturnas. Antes de partir, combinamos com o pessoal de Mucugê para que, pelas 21h30, posicionando os veículos de frente para Nova Vista, piscassem os faróis cm nossa direção, a fim de avaliarmos a intensidade das luzes dos mesmos a essa distância.
As luzes foram observadas na hora estabelecida (luz alta e baixa com piscadas rápidas, incluindo os faróis de milha) e o resultado foi que elas eram bem menores que as que observamos anteriormente. Os pontos de fogo das queimadas da serra, numerosos, também eram facilmente identificados. Por sinal, são muito curiosos porque aparecem recentemente, no meio da escuridão, sem que nada se observe sobre como aconteceu. Após as observações em Nova Vista regressamos à Cascalheira, onde permanecemos até quase 02h00 sem avistarmos mais nada. Na noite anterior, as observações foram bem mais produtivas e a equipe da TV Bahia realizou imagens muito boas de uma luz ovóide que cruzou sobre as da cidade de Andaraí 2 vezes.
Por incrível que pareça, para esta pesquisa conseguimos alguma colaboração oficial. Quando chegamos a Mucugê pela primeira vez, em 5 de novembro passado, o vice-prefeito, Dr. Roberto, nos atendeu com toda cordialidade e colocou à nossa disposição um veículo com motorista que nos serviria de guia, e levou-nos pela primeira vez à Fazenda Triângulo, local de aterrissagem. Foi lá que vimos uma gruta de cristal de rocha, em pleno sertão. Na noite do domingo seguinte, dia 6, fomos apresentados pela dona Maria Medrado, diretora do Hospital Augusto Medrado Mota, ao prefeito da cidade, Dr. Fernando Medrado. Muito cordialmente e sensibilizado pelos acontecimentos na região, colocou à disposição a caminhonete da Prefeitura para levar-nos até Sumidorzinho e encontrarmos Neno pela primeira vez. Ao regressarmos a Mucugê, em 11 de novembro, foram estreitados ainda mais os vínculos de amizade com o Dr. Fernando, que desta vez ajudou o G-PAZ e a TV Bahia com veículos e pessoal para nossos deslocamentos pelo Município, estabelecendo uma verdadeira “cabeça de ponte” para futuros trabalhos na área — que trarão, sem nenhuma dúvida, benefícios importantes para a Ufologia.
Localizada no centro geográfico da Bahia, Mucugê já teve, nos dias de glória do garimpo, quase 25 mil habitantes, hoje restando apenas cerca de 2 mil. O município abrange uma área de 2.455 km2 e sua economia é sustentada pela lavra de diamantes e ouro (esta última em escala bastante reduzida, hoje), cultivo de feijão, milho, mandioca, café, pesca e caça. Forma parte da Chapada Diamantina, da Cadeia do Espinhaço e fica a 490 km de Salvador.
Entre as duas viagens realizadas a Mucugê, de 5 a 13 de novembro passado, rodamos mais de 2.300 km de estradas, dos quais apenas 2.000 de asfalto e quase 300 em trilhas sem qualquer condição de rodagem, que se não fosse pelo apoio recebido da Prefeitura Municipal de Mucugê, cedendo viaturas, motoristas e guias, teriam sido completamente impossíveis de serem transpostos. Os acontecimentos ufológicos na região foram se precipitando e não deixando margem para estabelecermos uma base ou providenciarmos equipamentos que teriam sido imprescindíveis para nosso trabalho, a começar por equipamento de radiocomunicação e materiais de primeiros socorros — principalmente soro antiofídico, já que a região é infestada de cobras cascavéis e não se pode escolher o terreno onde se anda.
Essa é outra das carências que muitos grupos de pesquisa, principalmente desta região, têm, evidenciado cada vez mais a necessidade de se padronizar e até profissionalizar a Ufologia. Talvez agora, com a dinamização da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil (ANUB), isso seja possível à médio prazo. Pelo menos, é o que os ufólogos brasileiros esperam.
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1 – Alberto Romero é consultor da Revista UFO, coordenador regional da Associação Nacional dos Ufólogos do Brasil (ANUB) para a área NL-1 (Bahia, Sergipe e Alagoas) e presidente do Grupo de Pesquisas Aeroespaciais Zênite (G-PAZ), Caixa Postal 21 13, 40210-970 Salvador (BA).
2 – “O ufólogo Emanuel Paranhos Corrêa encontrou outras medidas para o buraco maior: tinha forma retangular e possuía 40 cm de profundidade por 30×8 cm de boca [Editor: veja matéria nessa edição].