Olavarria é uma pujante cidade de Buenos Aires, localizada no centro geográfico da província de Buenos Aires. Sobre ela cruzam diversas estradas provinciais e nacionais e é muito conhecida pelas empresas de cimento ali localizadas.
Tudo começou em 1998, quando o investigador e engenheiro Juan Carlos Corrales Morey, radicado nesse então em Punta Alta, perto de Bahia Blanca (Buenos Aires), comunicou a Luis Burgos a respeito da existência de um vídeo realizado em 1994, em Olavarria, onde “pode se ver o passo de vários seres”, fazendo a ressalva de que o protagonista principal do filme havia falecido num acidente fazia pouco tempo e, portanto, a única possuidora do material seria sua esposa.
A partir de então, a FAO inicia uma série de investigações, com idas e voltas, telefonemas, cruzamento de correios etc, tudo com resultados negativos. Mas o destino quis que numa das estadias de Luis Burgos em La Pampa, o amigo “Quique” Mário (grupo CEUFO) comentara com ele da existência em Olavarria do ufólogo Dante Rivera, com quem, tempos atrás, havia compartilhado uma conferência em La Pampa, comentando inclusive o acontecimento e mostrando o vídeo no Canal 3 de Santa Rosa, capital de La Pampa.
Assim, chegamos até Dante Rivera, uma verdadeira “biblioteca” andante e investigador de todos os casos regionais, especialmente nas décadas de 1960 e 1970, com numerosos e incríveis encontros imediatos. Nesses dias, Dante emitia periodicamente um informe, Mensageiros da Nova Era, onde colocava todos seus conhecimentos e é fonte de informação obrigatória de nossa entidade. Desde então, colocamos em movimento o Operativo Vídeo. Segundo Dante, a testemunha fundamental daquela experiência inédita era Mário Trevisán, 40, quem oriundo de Mar del Plata com sua esposa, Mabel Leal, 40, e seus dois pequenos filhos de 8 e 9 anos, tinham se radicado há alguns anos na periferia da cidade, mais especificamente numa chácara da rua Ituzaingó, cumprindo suas funções trabalhistas no Canal Sibateco da TV local. Dante e Mário fizeram uma excelente amizade, pelo qual Trevisán, logo após o acontecimento vivido o presenteou com uma fita, editada, de 20 minutos, que resumia as partes principais daquela noite. Lamentavelmente, Mário Trevisán faleceu depois num acidente fatal…
Olavarria e sua região de influência foi sempre cenário de notáveis acontecimentos ufológicos, entre os que se destacam os encontros imediatos com humanóides. Mas entre finais de 1991 e finais de 1993, já numa data próxima à noite do vídeo, acontecem avistamentos de OVNIS e aparições de grande quantidade de marcas, em vários pontos de Olavarria, que conformam uma trintena de marcas nos terrenos. Por exemplo, em 30 de novembro de 1991 descobriram-se numerosas marcas, de formas circulares e do tipo desidratada, com fungos ao redor, próximas a um riacho localizado “no campo da bota”, que está localizado nos fundos da vivenda de Trevisán. Mas nem tudo acaba aí. No final de 1993, aparecem repentinamente três círculos estranhos, cobertos de um pó granulado de cor roxo-azulado no interior da chácara de Mário!
Por volta da 01h00, do dia 29 de abril de 1994, e no momento de retornar com seu veículo de seu emprego, Mário Trevisán percebe frente ao campo de seu sítio a uns 800 metros, oito enigmáticas “bolas luminosas, aéreas, estáticas e reverberantes”, dispostas em fileira uma do lado da outra, com estranhos brilhos entre os espaços escuros, localizadas sobre a Rua Alberdi ou talvez um pouco mais para trás. Ele tira sua JVC profissional e começa a filmá-las, ao tempo que inicia uma caminhada através do campo na direção delas. Na metade do caminho percebe algo que chama muito sua atenção: a luz do hall de entrada da casa da família Gullotto tinha “uma excessiva luminosidade”, muito acima dos 40/60 watts de uma lâmpada comum. Mas o mais intrigante é que percebe uma “espécie de tela de TV” colocada a um metro e meio de altura na janela principal da vivenda. Isto faz com que Trevisán desvie seu itinerário e pare de filmar na direção das luzes (?) para atravessar a rua e entrar no outro campo.
Ao passar por debaixo dos cabos de média tensão, percebe um zunido muito forte que emitem os mesmos. Mas ainda falta o melhor: ao continuar a marcha (o áudio do vídeo é excelente e recebe todos os ruídos do meio ambiente: passos de Mário, latidos de cachorro etc.) começam a desfilar uma série de indivíduos, que a intervalos de segundos, vão passando uns detrás dos outros, até chegar a um número superior a 20 (quiçá 21, 23 ou 25), já que num determinado momento, Trevisán aproxima duas vezes o zoom como “tentando buscar uma aproximação maior”, mas a imagem fica desfigurada e quase com certeza nesse ínterim continuaram a passar figuras… Todo o trajeto foi realizado pela rua de calcário, frente ao sítio de Gullotto e são iluminados pelo cone da única luz proveniente do hall de entrada, e que tanto atraiu Mário, resultando numa imagem de corpos escuros frente à câmera. Os últimos personagens passam muito mais perto da câmera, pelo que deduzimos que estes “atrasados” movimentaram-se dentro do campo onde estava Mário e não na rua. Na fase final, depois da passagem, Trevisán, já parado em sua marcha, volta a focalizar a janela com a tela de TV e a luz da lâmpada.Ao voltar à sua casa, acorda a esposa e inicia logo uma série de filmagens, não muito definidas, até a madrugada, o que motivou por essas horas uma recriminação de sua esposa. Essa noite, sem dúvidas, passou a encerrar um grande mistério de difícil solução.
Realizados todos os contatos e averiguações necessárias, uma equipe investigativa da FAO, composta por Célia Soer, Fernando Mengui, Daniel López e Luis Burgos, viajaram a Olavarria para encontrar Dom Dante Rivera, primeiro e posteriormente Mabel Leal, a esposa de Mário, a quem após acordo, a FAO lhe comprou uma cópia do vídeo, de 20 minutos, feita pelo próprio Trevisán, que era a mesma com a que ele tinha presenteado Dante. A aquisição da fita em $ 200,00 foi bancada pelos oito membros da FAO.
Da entrevista com Mabel Leal surgem alguns pontos muito interessantes para avaliar o caso no momento das conclusões, por exemplo:
A senhora confirma o aparecimento de três marcas no interior de sua vivenda, os animais nervosos naquela noite, o zunido dos cabos no ambiente, a grande luminosidade das luzes vizinhas, até sua própria casa com excessiva luz e a alteração de Mário. E não confirma o movimento das luzes aéreas na região (posterior aos humanóides) e a presença desses sujeitos (dormia junto aos seus filhos enquanto Mário filmava).
Já no terreno dos acontecimentos e realizada a reconstrução do caso, pode-se comprovar o isolamento geral que apresentava o local da filmagem naquela famosa madrugada. Praticamente sem casas e com grandes descampados, e uma rede de cabos de media tensão que corre a poucos metros do sítio Gullotto. A uns
3 quilômetros se vêem as torres de alta tensão e um par de quilômetros atrás da casa principal dos fatos, se estendem duas lagoas: Blanca Chica e Blanca Grande. Ao longe, as serras baixas.
Anexos de 1994 a serem levados em conta
a) A grande quantidade de marcas detectadas desde finais de 1991 até finais de 1993, nas proximidades da casa de Trevisán;
b) A noite de 26 de março, um mês antes do caso, a senhora Josefina Lombardo transportava sua mãe numa ambulância desde Bahia Blanca até La Plata. Chegando às proximidades de Azul, cidade grudada a Olavarria, na rodovia n° 51, observou junto com o motorista “uma estranha entidade luminosa”, de grande tamanho e imóvel ao lado do caminho, percebendo que de sua figura saía uma luz grande para trás. Como era de se esperar, o motorista não se deteve;
c) Dias após o encontro de Mário, uma “escalada OVNI” desata-se em Lobos, cidade da província de Buenos Aires, localizada a 250 quilômetros ao norte de Olavarria. A onda regional posteriormente se transporta a Roque Pérez, um povoado vizinho de Lobos;
d) Em data intermediária, a madrugada de 20 de julho daquele ano, acontece um chamativo Encontro Imediato em Caleufú, povoado de La Pampa, com entidades de Alto Porte;
e)Mas em 13 de agosto, apenas três meses e meio depois, acontece uma singular observação de vários cidadãos de Azul, que manifestam ter detectado em horas noturnas, a presença de sete estranhas entidades, de Alto Porte, nas proximidades da rodovia n° 51.
Com a limitada qualidade da filmagem (câmera em movimento, quase escuridão total, figuras longínquas e através da luz etc.) e o passo posterior da cópia (cópia?) da fita original a outro formato, “com paciência e bom olho”, podem-se chegar a distinguir e contemplar aspectos realmente surpreendentes, tanto a favor como contra o vídeo. Inclusive recomendamos o lento, mas efetivo, “quadro-a-quadro” para se conseguir uma melhor análise. Por motivos de peso do vídeo somente mostra-se a parte da passagem dos estranhos. Vejamos:
a) Mário nunca pára seu andar por ocasião da passagem das entidades, nem ainda aproximando o zoom algumas vezes num determinado momento. Num instante, sai da passagem das figuras para a esquerda, como “procurando de onde vem”. E finalmente pára depois do movimento dos mesmos, estando a uns 120/150 metros da casa e focaliza a entrada principal de novo, fazendo foco na luz da lâmpada e na “tela de TV” na janela que tanto chamou sua atenção;
b) A direção de todos os seres é no sentido da região onde previamente Trevisán filmou essas “bolas de Luz”… ou seja, até a esquina (à direita do vídeo) e aí se percebe uma luz fixa de tamanho aparentemente pequeno…
c) As entidades dão “uma aparência espigada e alta” (tipo n° 3), mas também se vê a enigmática passagem de algumas figuras diminutas (tipo n° 1). Nenhuma faz em sua passagem as típicas “braçadas e ou longos passos” que demonstrem uma correria apressada. Tampouco se vêem acessórios.
d) A passagem em fileira indiana nos lembra o caso Laboulaye (02 de dezembro de 1991) que investigamos em Córdoba, onde as 13 entidades diminutas encaminham-se uma atrás da outra até o barracão vizinho à casa principal…
e) O número exato de silhuetas filmadas seria de 21. Mas, como dissemos, alguns detectam 23 e outros 25, cifra que constitui de por si, um novo recorde de humanóides avistados em nosso país, relegando outro também acontecido em Olavarria (17 de novembro de 1969) quando Aquilo Acosta contemplou 17 estranhos indivíduos ao redor de seu sítio…
f) A sagacidade visual de Nelson Polanco (FAO La Plata) percebe uma misteriosa luz voando, opaca, mas que pisca acima da vivenda de Gullotto, a menos de um metro de altura do teto, instantes depois da passagem dos intrusos, e supomos que Mário a filmou no contexto geral do vídeo, mas sem percebê-la!Saiba mais sobre o ocorrido em Olavarria AQUI Autor: Luis Burgos Tradutor: Christian Stagno