A história nos mostra que o número de pessoas que se dizem contatadas é cada vez maior. E a forma de seus contatos, ou até mesmo o motivo desses encontros, varia de maneira absurda. Enquanto uns são incrivelmente criativos – com extraterrestres vindos de porções inimagináveis do Cosmo, montados em máquinas voadoras fantásticas -, outros chegam a ser estranhamente bizarros. Tem gente que diz ter conversado com Cristo…
ORFEO ANGELUCCI – Operário da fábrica de aviões Lockheed, de Burbank, nos Estados Unidos, em 1952 travou relações com um casal procedente de Vênus, que lhe proporcionou uma longa viagem ao espaço cósmico, graças a qual contemplou a Terra à distância, sendo instruído sobre as verdades universais por um homem do espaço chamado Netuno. De regresso a este mundo, Angelucci foi portador de uma mensagem de Vênus e descreveu seu encontro com uma alienígena na estação de ônibus de Greyhound. Curiosamente, enquanto, no mito grego, Orfeu desceu aos infernos, este orfeu moderno pretendeu ter ascendido aos céus…
SALVADOR VILLANUEVA MEDINA – Com o carro parado em um lugar deserto em Ciudad Valleys, nas proximidades da fronteira americana, o motorista de praça mexicano encontrou-se, num dia entre 15 e 20 de agosto de 1953, com dois seres de cerca de 1,40 m de altura, envergando um vestuário inteiriço, que parecia ser de veludo cinzento. Tinham fisionomia agradável. Ao redor do pescoço, Villanueva notou colarinhos de metal, e atrás, pequenas caixas escuras e brilhantes. Sob o braço carregavam elmos, semelhantes aos dos pilotos estratosféricos, ou aos conhecidos capacetes de esportistas.
Um dos seres entabulou conversação, falando em Castelhano. “Os senhores são aviadores?”, perguntou Villanueva. “Sim”, foi a resposta. “E o avião, ele está perto daqui?”. Nova resposta afirmativa. “De onde vocês vêm?”. Sorrindo, o visitante respondeu: “De muito longe”. A seguir, esclareceu que conheciam muito bem os homens não só da Terra, mas também os de outros mundos. Disseram vir de um planeta distante, e informaram que deveriam partir antes do Sol nascer.
O motorista os acompanhou até a nave, que consistia em dois grandes pratos sobrepostos. Era suportada por três grandes esferas metálicas. Ao ser convidado para conhecer seu interior, Villanueva foi tomado de pânico e recusou imediatamente. Então o disco voador adquiriu altura e desapareceu em poucos segundos. Tempos mais tarde, o contatado escreveu um livro relatando seu encontro com os seres que achou ser de Vênus.
GEORGE W. VAN TASSEL – Para ele, os anjos são pessoas físicas e personagens bíblicos como São João Batista, por exemplo, e estariam hoje circulando, em carne e osso, pelas ruas da Terra, Em certa ocasião, disse ter sido visitado por um deles. Tratava-se do tripulante de um disco voador. Às 02h00 do dia 24 de agosto de 1953, despertou sem saber por que, sentindo algo anormal. Viu então um ser de aproximadamente 1,80 m de altura a seu lado, perto do leito. Não se assustou com a aparição, pois, trabalhando num aeroporto público, não seria de se estranhar que alguém o procurasse altas horas da noite ou pela madrugada.
Quando perguntou ao visitante o que desejava, percebeu à distância um disco brilhando a cerca de 2,5 m acima do solo (não disse como viu, mas supõe-se ter sido através de uma janela aberta). “Meu nome é Sogonda”, disse-lhe o visitante. “… e gostaria de mostrar-lhe o nosso aparelho”. Tassel tentou acordar a esposa, e Sogonda sorriu. A mulher do contatado achava-se sob controle mental. Tassel acompanhou-o. Nenhuma palavra foi trocada entre eles durante o trajeto.
Ao aproximar-se do UFO, sentiu um mal estar, que desapareceu logo depois que adentrou o aparelho, um disco com cerca de 11 metros de diâmetro, semelhante aos de Adamski, em formato de sino. As paredes eram de um material opalescente. Uma coluna no centro ia do teto ao assoalho. Três outros tripulantes lá se encontravam. Sogonda mostrou os instrumentos de navegação. Entre outras coisas, foi descrito a Tassel o princípio de operação do disco. Após 20 minutos, a testemunha deixou a astronave. Todas as comunicações realizaram-se por telepatia, e como sempre houve sermões de paz e fraternidade.
Dias mais tarde, algumas pessoas que lanchavam no local onde planou o disco sentiram-se mal, com náuseas. Como resultado dessas pretensas experiências, Tassel passou a chefiar nos Estados Unidos um grande grupo de ingênuos que anualmente se reunia em seu aeroporto em Yuca Valley, sul da Califórnia, para ouvir o evangelho interplanetário e gastar dinheiro em souvenirs como mechas de pêlo de um cão são-bernardo venusiano (sic). Já se contou em seus eventos, conhecidos como a Convenção Gigantesca do Foguete Espacial, a presença de mais de 5 mil pessoas.
HOWARD MENGER – No outono de 1956, um pintor de cartazes de 34 anos despontou no cenário ufológico ao contar seu caso no show Tonight, de Steve Allen. O jornalista Jules B. St. Germain descreveu a cena na edição de novembro de 1957 da revista Argoy: “A reação inicial da platéia, quando soube que Menger dizia ter voado em um disco, que ia do riso abafado até uma risada franca, mudou para um tom de espanto e perplexidade e vivo interesse, logo depois que ele começou a falar. A alegria transformou-se em silêncio interessado em ouvi-lo”.
Menger contou que no começo daquele ano os seres espaciais lhe ensinaram a comunicar-se por meio de telepatia, e o levaram numa “nave de reconhecimento” até Vênus. “É um sentimento difícil de descrever. Uma sensação de imobilidade, de se estar suspenso no espaço. Mostraram-me, por meio de teleprojeção, uma visão da vida em uma cidade de Vênus, muito mais organizada, calma e bela do que a nossa”. Ele viajara também para a lua, onde respirou sem dificuldade.
“A maior parte dos seres que entraram em contato comigo vinha do planeta Vênus, embora tenha visto outros de Marte e Saturno. Alguns vivem na Terra mesmo, entre nós”. Depois que Menger apareceu nas rádios e na televisão, virou uma celebridade. Milhares de pessoas acorreram à sua casa em Highgate, New Jersey. A certa altura, a polícia precisou ser chamada para desfazer um congestionamento de trânsito em frente à sua residência.
Menger havia tirado cinco fotos: uma de um vulto escuro em formato de múmia parado diante de um objeto redondo brilhante. “Um venusiano perante sua nave de reconhecimento” disse ele. Possuía também uma gravação comercial intitulada A canção de Saturno, “autêntica música de outro planeta”. Escreveu o
livro From outer space to vou (Do espaço para você), em que conta que visitara a Lua quando criança e apaixonara-se por uma mulher do espaço chamada Maria, uma jupiteriana reencarnada, enviada à Terra para praticar boas ações.
O major Donald Keyhoe, desaprovando tudo aquilo, enviou uma carta para Menger: “Fomos informados de que durante suas palestras e em outras ocasiões o senhor declarou que minha comissão apóia suas afirmações e pontos-de-vista. incluindo as suas alegações de ter se encontrado e falado com gente do espaço, e ter visitado a Lua. Esta serve para lhe informar que de modo algum endossamos tais afirmações feitas peto senhor, ou qualquer outra pessoa”. O contatado, depois de ficar anos em silêncio, reapareceu publicamente em 1991 no XXVII Congresso Ufológico dos EUA, organizado pelos diretores da revista UFO Magazine, em Miami, Flórida.
Eis o que disse Menger em sua conferência: “Os extraterrestres que contatei são seres angelicais. Se eles quisessem deixar-se ver, poderiam fazer isso em menos de trinta segundos. F. eu os vi aparecer e desaparecer diante de mim muitas vezes. Durante duas semanas, eles me concederam poderes paranormais. Podia caminhar sobre as águas, eu juro!”. Além dessas declarações, Menger apresentou a maqueta de um disco voador, movida por controle remoto, que ele mesmo havia construído seguindo as indicações técnicas de seus amigos extraterrestres.
JOÃO FREITAS GUIMARÃES – Numa noite de junho de 1956, o professor de Direito Romano da Faculdade Católica de Direito de Santos encontrava-se sozinho na Praia de São Sebastião (SP), quando um aparelho de aparência anormal, parecido com dois grandes pratos ligados pelas extremidades, vindo do mar, aterrissou. Uma porta abriu-se e uma escada metálica deslizou para a areia. Desceram dois seres altos, jovens, louros, cabelos caindo aos ombros, olhos que denotavam compreensão e serenidade.
Envergavam macacões verdes e ajustados ao corpo, do pescoço aos punhos e aos tornozelos. Sapatos de Salvador V. Medina borracha, ou substância similar. Vieram em silêncio. Guimarães dirigiu-lhes a palavra em várias línguas sem obter respostas. Então sentiu mentalmente que lhe era feito um convite para entrar na nave. Lá, notou uma série de instrumentos, ou agulhas num quadro único. Sentou-se num divã circular e a seguir o disco decolou. O contatado realizou uma fantástica viagem além da atmosfera terrestre.
Viu também meteoritos, corpos celestes circunvagantes, o infinito num azul violeta intenso etc. Descreveu o objeto como sendo constituído de duas amplas calotas interligadas que giravam, permanecendo o domo estacionário. As paredes interiores, não metálicas, eram revestidas de um tipo de material que não pôde identificar. A luz interior era uniformemente distribuída, sem uma origem visível. A propulsão-como lhe informaram através de impulsos mentais – obtinha-se pela fricção de tais calotas entre si, produzindo a necessária energia magnética.
Também era possível à nave movimentar-se por meio de um canal semivácuo ao redor dos bordos esféricos, a uma apreciável distância em pleno espaço. Os seres, de acordo com a testemunha, aqui vieram para advertir a Humanidade acerca da provocada radioatividade além da atmosfera. Os tripulantes eram de Vênus, segundo declarou Guimarães um ano após suas primeiras entrevistas à Imprensa. A viagem durou 42 minutos, e durante o tempo inteiro os interlocutores se comunicaram mentalmente.
ELIZABETH CLARE – Na manhã de 07 de abril de 1956, ela subiu uma colina situada em Moon River, África do Sul, onde 15 meses antes havia visto um UFO e do qual se afastara atemorizada. Desta vez, entretanto, para lá se encaminhara com disposição, tomada pelo mesmo pressentimento da ocasião anterior. Lá estava o objeto, parado. Venceu o medo e aproximou-se. O mesmo tripulante que vira através da escotilha estava de novo lá: um ser em tudo igual aos terrenos. Claro, fisionomia agradável, sorridente e olhos cinzentos.
Ao chegar, Clare apertou ambas as mãos do piloto e, sem receio, entrou no aparelho. A cabina parecia estar equipada com ar condicionado: o ar era fresco e puro. No assento de comando, havia um outro tripulante, escuro e atarracado. Ela indagou se eram russos, ao que o visitante respondeu não serem da Terra, mas de Vênus. O interior da nave era simples e limpo, sem fios nem complicados medidores. Levantou vôo suave e silenciosamente. Os tripulantes vestiam roupas marrom escuras coladas ao corpo, de um tecido semelhante a náilon grosso e brilhante.
Clare respirava dentro da cabina o ar de Vênus. A contatada relata que bebeu água e comeu algo parecido com maçãs e bananas, enquanto ouvia o piloto declarando que a baixa atmosfera de seu planeta continha oxigênio, e que tal camada fora detectada pelos instrumentos dos cientistas terrenos. A atmosfera alta, pelo contrário, era tóxica e extremamente quente. Acrescentou haver lá muita água e belas montanhas. As casas eram circulares, algumas construídas com material apropriado para receber diretamente no interior a luz externa, sem, contudo, ficarem expostos.
Segundo lhe informaram, esses seres observavam com preocupação os primeiros passos dos terráqueos em direção ao espaço, considerados perigosos por causa de seu temperamento belicoso. Acerca da propulsão dos discos, disse que simplesmente utilizam forças naturais. Após viajar pelo espaço durante certo tempo, Clare foi deixada no mesmo local do embarque. Tirou fotografias do aparelho em pleno vôo, as quais foram divulgadas, posteriormente.
CYNTHIA APPLETON – Em 18 de novembro de 1957, quando residia em Aston, Birmingham (Inglaterra), repentinamente notou de pé ao lado da lareira a figura de um estranho ser. Apareceu como uma imagem de TV, isto é, inicialmente sem contornos fixos que se vão aos poucos tornando-se nítidos. Era um homem alto e belo, com cabelos longos sobre os ombros, vestindo roupa colada ao corpo, de cor prateada, semelhante aos impermeáveis de borracha. A comunicação processou-se por telepatia. O ser disse vir de outro planeta de nosso Sistema Solar, aqui estando porque necessitava de algo que se encontrava no fundo dos mares.
Appleton julgou ter percebido a palavra “titium”, logo esclarecida pelo visitante como sendo titânio. Disse ainda que os terrestres jamais fariam progressos com as pesquisas para atingir o espaço exterior através de forças que se antepunham à gravidade (cerca de um ano depois, russos e americanos atingiram o espaço exterior com seus foguetes). E imediatamente fez aparecer, como em passe de mágica, uma “tela de televisão” em uma das mãos.
Nessa tela, Appleton pôde ver refletida uma astronave. Era circular, com um domo transparente, e continha algumas figuras que a observavam.
Entre outras coisas, o estranho ser declarou que seu povo não se dava a guerras nem disputas pessoais. A contatada notou que um jornal ao pé do visitante se queimara no momento de seu aparecimento. Por fim, declarou que voltaria em janeiro, sumindo tão repentinamente quanto chegara. Na segunda visita, apareceram duas figuras altas e esguias, com cerca de 1,80 m, cabelos curtos e uniformes, idênticos aos do primeiro ser, e da mesma forma emergiram na sala. Desta feita, um deles dirigiu-se à Appleton falando em Inglês.
Vinham de um lugar de Vênus denominado Ghanas Valin. Cynthia desejou tocá-los, mas foi advertida de que lhe seria danoso à saúde. As figuras que ali via, esclareceu o ser, eram apenas a projeção à distância dele e de seu companheiro. Finalmente desapareceram, como da primeira vez, informando antes que não mais voltariam, para não exporão perigo a saúde da testemunha. Tempos depois, divulgou à Imprensa que estava grávida e teria um filho, não de seu marido Ronald Appleton, mas de um ser proveniente de Vênus…
HERMÍNIO E BIANCA REIS – O casal ficou famoso depois que apareceu no programa de televisão do comunicador Flávio Cavalcante, em 30 de julho de 1978, narrando em detalhes os contatos mantidos com um extraterrestre chamado Karran, do planeta Klermer. Tudo teria começado em 12 de janeiro de 1976, durante uma viagem do Rio de Janeiro a Belo Horizonte, onde pretendiam trocar o carro com amigos que trabalhavam no comércio. Esse era o motivo principal das preocupações naquele dia, pois Bianca já tinha tentado fazer a troca no Rio de Janeiro, “…mas estava encontrando muita dificuldade por causa do ano de fabricação e do estado de conservação, que não eram bons”.
Perto de Matias Barbosa, Hermínio foi obrigado a parar num acostamento, pois a fumaça que havia entrado pelos buracos do assoalho do Karman Ghia, ano 65, fez com que seus olhos ardessem. Recostou no banco e aproveitou para descansar, antes de prosseguir viagem. Pouco depois das 23h15, Hermínio acordou com os gritos da mulher e uma luz azulada intensa que iluminava toda a área. “Como que passando por uma chaminé”, o carro foi subitamente “absorvido” e eles se encontraram numa área circular fortemente iluminada.
Dois seres aproximaram-se e, com gestos, mandaram que saíssem do carro, falando uma língua ininteligível, enquanto os conduziam por uma escada para uma grande sala cheia de “instrumentos”. Usando capacetes ligados por fios a uma espécie de computador gigante, Hermínio e Bianca entabularam uma conversa com Karran. Um ser alto, com quase 2 metros de altura, moreno, de cabelos pretos e olhos verdes que vestia um macacão. Passaram dois dias dentro do disco voador e da nave-mãe, onde comeram, beberam – um líquido com a consistência de óleo, de gosto amargo dormiram, sendo bem tratados.
Indagados sobre a existência de um banheiro na nave, Bianca respondeu: “Olha. eu não notei isso. embora eu quisesse muito ir ao banheiro. Então me deu um sono e eu dormi. Quando acordei, já não estava mais com vontade, e foi só aí que vi que linha um lá dentro”. Os tripulantes apresentavam a mesma aparência humana de Karran, estando incumbidos de preparar o terreno para um contato mais direto com os habitantes da Terra. Revelaram ao casal que já existem terráqueos morando em outros mundos, como também civilizações intergalácticas habitando a Terra. Em Klermer ninguém morre ou envelhece, pois possuem o “controle sobre a matéria”\’.
Após serem devolvidos em Lafaiete, a mais de 200 quilômetros de onde estavam, os tripulantes permitiram que Hermínio tirasse fotografias da nave de dentro de seu próprio carro. Hermínio tirou uma seqüência de fotos enquanto o disco estava subindo. O casal alega que continuou em contato com Karran depois dessa primeira experiência. Em 09 janeiro de 1977 ocorreu o segundo de muitos outros encontros, no qual Karran fez-se acompanhar por um ser chamado Zirr (um interplanetário que vive aqui na Terra). Porém, cumpre-nos tecer considerações acerca da semelhança fonética e gráfica das palavras Karran (o ET) e Karman (Ghia, o carro).
Pela análise da linguagem, dos seus respectivos signos lingüísticos, depreende-se que o contexto no qual achavam-se inseridos, com seus problemas e tensões basta lembrar que estavam viajando há mais de seis horas seguidas apenas para tentarem trocar o carro em Belo Horizonte —, irrompeu antes mesmo da codificação dos elementos presentes no caso. Conseqüentemente, os significados foram sendo desenhados na própria percepção de realidade.
O casal tomou rumos diferentes, se bem que parecidos – entre si e com outros contatados devido à origem religiosa comum. Bianca, nascida em 1947, foi criada na religião Assembléia de Deus, e aos 21 anos tornou-se Testemunha de Jeová. Karran transmitiu à contatada vários ensinamentos, entre eles técnicas físicas para a conquista da autoconsciência. Lia contou suas experiências no livro – em que assina como Maria Aparecida de Oliveira – As possibilidades do infinito: De um contato de 3º grau à conquista da autoconsciência. Hoje, ela dedica-se a propalar tais ensinamentos, através de palestras e cursos.
Já Hermínio foi pastor de uma congregação por 12 anos. Na época do primeiro contato ele já tinha se afastado do ministério por razões particulares. “Os discos voadores contribuíram depois para me afastar ainda mais da religião, mas não da Bíblia Posso dizer que hoje a leio muito mais do que antes, e que aprendi muito mais a respeito de Deus”. Em suas palestras e cursos, Hermínio passou a pregar o “novo evangelho” de Karran: “Esse Deus que nós conhecemos não existe. Karran disse que Deus ama a todos sem distinção.
“Quando conversei com ele sobre a Bíblia, falou-me de um Criador. Então perguntei se na terra dele havia muitas leis. Ele me disse que também receberam as mesmas leis estipuladas a nós por Jesus Cristo, mas que não o conheciam por esse nome. Então ele completou, dizendo trechos dessa lei: Amar ao próximo é amar ao Criador. Toda vez em que tocamos nosso próximo é como se estivéssemos locando nós mesmos. E toda vez que ofendemos o próximo, estamos ofendendo a nós mesmos\’. Estas são as únicas leis que eles conhecem”.