ABALOS SÍSMICOS – De tempos em tempos, o Brasil é sacudido por uma onda de abalos sísmicos que, de uns anos para cá, têm se centralizado na cidade de João Câmara, no interior do Rio Grande do Norte. Na realidade, quem se abala são os moradores da cidadezinha e de regiões próximas, que sofrem as penúrias destas intempéries. No entanto, concomitante-mente com tais tremores de terra, uma peculiaridade extra passou a habitar os costumes do local, observações de UFOs, cada vez mais constantes.
O Nordeste inteiro é regularmente palco de manobras alienígenas, mas algumas regiões são endêmicas (veja a matéria de Reginaldo de Athayde, nesta edição de UFO e em nosso nº 4), como o Ceará, o oeste de Pernambuco, todo o interior e litoral da Bahia, etc. Também o Rio Grande do Norte entrou nesta lista, e principalmente após os casos que se sucederam relativamente próximos, antes e depois, dos eventos de João Câmara. Para conhecermos melhor a situação do estado, contatamos um grupo local, recém- fundado na cidade de São José Campestre, não muito longe do epicentro das ocorrências. O pessoal de lá, do Centro Estudantil de Ufologia e Astronomia (CEUA), dirigido por Jackson Felix Pereira, tem feito boas investigações e levantamentos sobre os eventos. Alguns merecem especial destaque, como o que apresentamos a seguir.
LUZ AMARELA – Um caso interessante, narrado por Jackson, ocorreu ao 2º sargento da PM do Rio Grande do Norte, Sandoval Oliveira Barbosa, casado, pai de 4 filhos e com 50 anos. Ele estava destacado, em 1982, na 2ª Cia de Polícia, em Nova Cruz, cidade de 40 mil habitantes e a 150km da capital, Natal, quando testemunhou um contato próximo com extraterrestres. Segundo o sargento, em 18 de novembro daquele ano, a noite apresentava-se limpíssima e estrelas bem visíveis. Dirigindo-se, junto ao cabo da PM Mário Batista da Cru/., ao açude daquele município, próximo de São José lá pelas 23:30 h observaram uma luz amarela mudando em rápidos intervalos para o branco. Ambos haviam percorrido cerca de 50km e estavam ali para pescar. A região do açude, por sinal, é bem rasteira, com pouquíssimas árvores – o que facilita a visão de toda a região – e é de difícil acesso, havendo somente umas montanhas ao sul-sudoeste.
Já voltando para casa, após a pescaria, a luz passou a perturbá-los, ao ponto de migrar de onde apresentava-se, distante, para bem perto dos soldados, ficando a uns 100 metros destes e cerca de 50 de altura. A luz não produzia, como narraram as testemunhas, qualquer som e vinha de um objeto em forma de lata, cilíndrico. Após fazer movimentos calmos, cruzando o espaço, os observadores observaram que tinha algo como 15 metros de circunferência contra cerca de 2 metros de espessura – exatamente como uma lata de goiabada. Acima do objeto havia luzes de cor amarela e, abaixo, rosa. Em seu centro observaram cores diversas que se alternavam. De longe, no entanto, não podiam distinguir nada com precisão.
O surpreendente foi que na parte central do objeto, onde oscilavam as cores diversas, os soldados puderam ver nitidamente a figura de um ser humanóide, onde se destacavam a cabeça, os braços e o tronco, não sendo possível, no entanto, observar-se as pernas. O ser – único no UFO – deslocava-se em seu interior com movimentos lentos, quase imperceptíveis. Uma coisa que notaram é que, por trás das luzes, o ser parecia ser totalmente branco.
Pareceu aos protagonistas que o ser os observara e não demonstrava qualquer sinal de hostilidade, que durou cerca de 3 minutos. Após isso, um forte feixe de luz (como um “flash”) foi disparado da nave, cegando-os por uns 40 segundos. Quando conseguiram ver novamente, o UFO havia deslocado-se para leste. Notaram ainda que sua velocidade era extremamente grande, pois “sumiu de vista” em frações de segundo…
CONFIRMAÇÃO – Após o incidente, os soldados voltaram para sua cidade, Nova Cruz, e ao trabalho. Mas, para sua surpresa, lá encontraram outro sargento, Francisco de Assis Miranda, que confirmou também ter visto 0 UFO, justamente sobre a cidade, naquela mesma hora. Aliás, vários habitantes de Nova Cruz também observaram o fenômeno – que não parece ser raro naquelas paragens.
Posteriormente à tomada deste depoimento (feito em outubro de 87) pelo CEUA, os soldados voltaram a ser interrogados para que se apurasse maiores detalhes da ocorrência e para saber se não houvera “perda parcial de memória”, a conhecida “amnésia” que liga ocorrências deste tipo ao fato de pessoas serem seqüestradas por ETs sem mesmo o saberem, justamente por uma espécie de “apaga-mento” daquela parte da memória pelos próprios seqüestradores. Nisso, a pesquisa do grupo local deu negativo. No entanto, os soldados confirmaram outros dados interessantes: (a) o ET parecia “estudar” o comportamento dos observadores; (b) sendo o açude respeitado pelo fato de sempre dar peixe, até ao pior pescador que lá vá pescar, naquela noite não foi fisgado um simples lambari…; e (c) pela descrição dada, a luz emitida pelo UFO pareceu uma espécie de anestesia ou raio paralisante, pois tomou os soldados inertes por tempo que, em verdade, não sabem definir ~ c é esse tipo de luz, justamente, que é usada pelos ETs para imobilizar testemunhas, e muitas vezes, antes destas voltarem a si, trazê-las para o interior de UFOs: uma espécie de “raio hipnótico”.
Os UFOs são freqüentes no RN, como diz Jackson em seus relatórios, e sempre envolvendo gente simples e bem-intencionada, como os soldados Sandoval e Mário Batista, que gozam de excelente saúde física e mental e ótima reputação em sua comunidade. Jackson acrescenta que o ano deste episódio – que em todo o Brasil foi notório em observações de UFOs – produziu muitos acontecimentos semelhantes em seu estado. Mas, concluiu dizendo que, ainda, não há definição sobre inter-relações entre observações ufológicas e os tremores sísmicos do estado, centralizados em João Câmara: “Esta é uma das poucas cidades do mundo com tal concentração sísmica. Localizada a 120Km de São José Campestre, situa-se próximo à uma falha geológica que a liga a cidade de Poço Branco, e em toda a extensão se verificam terremotos, principalmente quando a temperatura da terra esta alta e recebe resfriamento muito brusco, quando chove. Mas os UFOs estão lá, embora não possamos ainda formalizar uma teoria de ligação, que, aliás, muito agradaria os ufólogos místicos do estado, que aqui também \’\’adoram\’\’ os ETs como anjos…”, concluiu o presidente do CEUA.