Um dos mais sensacionais casos de UFOs envolvendo animais ocorreu no Brasil, no fim do mês de outubro de 1970, mais precisamente na estância gaúcha Palma Velha, de propriedade do Sr. Ildefonso Loutinho e localizada a 18 km da cidade de Alegrete, no Rio Cirande do Sul. O caso foi exaustivamente pesquisado por um dos ufólogos de “primeira linha” do Brasil, o pesquisador José Victor Soares, então presidente do extinto Grupo Gaúcho Pesquisas de Objetos Voadores Não Identificados-GIPOVNI, e hoje fundador e diretor da Irmandade Cósmica Cruz do Sul (ICCS). Victor fez um dos melhores trabalhos da Ufologia nacional, investigando o publicando em lodo o mundo o famoso caso do bezerro ou torneiro (como é conhecido no Rio Grande do Sul uma rés de apenas um mês de idade) arrebatado.
Bezerro Desmamado – O fantástico caso teve duas testemunhas visuais, pai e filho, ambos “posteiros” (encarregados de cuidar do gado em certo setor ou posto da fazenda): Pedro Trajano Machado, 66 anos à época e apenas alfabetizado, e Eurípedes de Jesus Trindade Machado, 23 anos e analfabeto. Era aproximadamente 16:00 h e os dois estavam ocupados aplicando medicamento em 18 cabeças de gado que acabaram de prender no curral, bem próximo à sede da fazenda e do local onde o bezerro foi abduzido. Pai e filho tinham acabado de separar uma vaca de cor vermelha, da raça Jersey, que tinha um bezerro de cerca de um mês e 20 kg de cria. Amarrada a vaca em local separado da “encerra” (curral) onde estavam os outros animais, seu bezerro ficou solto pelo pasto e passou a distanciar-se uns 5 metros da mãe.
Continuando o tratamento, Pedro e Eurípedes notaram que os animais se tornaram inquietos de repente e sem causa visível, o que não os impressionou do começo, visto que se tratava de gado arredio e pouco acostumado à encerra. A inquietude, aliás, era mais visível na vaca amarrada, que começou a mugir insistentemente, voltando-se repentinamente para olhar o filhote, ao lado. Nesse instante, o Sr. Pedro voltou-se para observar o bezerro – que à essa altura também estava berrando – e verificou que o animal se encontrava misteriosamente suspenso no ar, a cerca de 1 metro do chão e em posição normal (com os pés voltados para baixo). Chamando imediatamente a atenção do seu filho, ambos passaram a observar como o bezerro estranhamente ia se deslocando paralelamente ao solo, sempre à altura de um metro e na posição citada, e berrando continuamente, enquanto se afastava em direção ao campo aberto.
Sem saber o que Pensar – Pai e filho, aparvalhados, continuavam no mesmo lugar, sem reação ou qualquer iniciativa, somente esperando o desenrolar e o desenlace do fato. Nisso, o restante dos animais continuavam a mugir, a berrar e agitar-se. Já aparentando pavor, o bezerro foi deslocando-se em direção à cancela e atravessou a mangueira (porteira) que se encontrava aberta. Em seguida, passou por baixo das ramagens de umas árvores, até distanciar-se de sua mãe cerca de 20 metros. Atingindo esse ponto, e ainda a 1 metro acima do solo, o bezerro passou a subir vertical e lentamente, sempre com os pés voltados para o chão. Parecia que estava sendo “içado” para cima, amarrado à alguma corda invisível e presa à barriga. Mas, curiosamente, o bicho parou de berrar logo após começar a subir.
Durante 3 ou 4 minutos, pai e filho observaram o bezerro subir lentamente ao céu até atingir uma altura considerável, mas ainda assim inferior à das nuvens, quando tornou-se invisível. No momento da subida, nenhum outro fenômeno (ruído, vento, variação de temperatura) foi percebido e pai e filho continuaram sua tarefa, cuidando inclusive da vaca, agora “desfilhada”, como dizem os boiadeiros da região dos Pampas. Quando o episódio foi comunicado ao dono do animal, este não deu maior importância ao falo mas, ainda abalado, o Sr. Pedro procurou desabafou com o pesquisador, confessando que não sabia o que pensar sobre aquilo que presenciara.
• Observação: O pesquisador J. Victor Soares e o grupo ICCS podem ser contatados através do seguinte endereço: Caixa Postal 72, 94000 Gravataí (RS).