Uma fazenda de gado na pequena cidade de Santa Isabel do Pará passou, em 1992, a ser palco de estranhos acontecimentos ufológicos. As aparições dos UFOs foram acompanhadas por uma multidão de aproximadamente 1.500 pessoas, sendo que a imprensa também esteve no local e chegou a filmar os objetos. Contudo, a lebre inicial durou poucos dias e os meios de comunicação deixaram o assunto de lado, ficando no local somente um ou outro pesquisador que não se contentava com as respostas óbvias sugeridas pela imprensa. Eu, particularmente, posso dizer que fiz do estábulo da fazenda a minha moradia.
Logo no início da pesquisa já surgiu a primeira surpresa: o boato da aparição de um Fenômeno Chupa na cidade. As aparições também continuaram a acontecer, só que ninguém mais via as multidões madrugando em frente à pequena fazenda para ver UFOs. Aquilo tudo já não era mais novidade para ninguém. A população de Santa Isabel já passava a achar comum observar fenômenos como uma bola de luz fazendo evoluções variáveis. Eles já não se incomodavam com o comportamento desses objetos que faziam modificações de luminosidade, tonalidade e também alterações da sua própria matéria – sem falar de quando apareciam dançando no céu, ora em ziguezague, ora em linha reta.
Os moradores nunca poderiam imaginar que, por trás desta luminosidade fantástica, podia existir uma matéria similar à nossa (tridimensional). Eles simplesmente visualizavam uma estrela com massa variável deslocando-se por várias direções. Não se preocupavam em tirar conclusões a respeito do que acontecia. Com o decorrer do tempo, tudo foi esquecido, restando apenas alguns registros nos arquivos das emissoras de TV. Porém, 40 dias após ter acontecido o avistamento principal, aconteceu o fato mais estranho de todos.
Tal fato poderia inclinar a balança para o lado dos que defendem uma provável relação entre UFOs e dimensões superiores e vêem os alienígenas como seres multidimensionais. Foi algo simplesmente incrível, interessante, sem fundamento, sem compreensão tecnológica ou qualquer outra denominação. Não há outra forma de classificar isso tudo, principalmente porque a tecnologia terrestre ainda não permite que se tire conclusões definitivas sobre este tema.
Matéria sólida — Vou relatar, em primeira pessoa, o que aconteceu em Santa Isabel. Avistei um objeto voador não identificado feito de matéria sólida. Era algo triangular que podia ser fabricado em nosso planeta. O UFO era algo similar a um caça F-11 da Força Aérea Norte-Americana, porém mais simples, e surgiu de repente no céu. Primeiramente, ouvi um zumbido extremamente agudo. Em seguida, um facho luminoso focando para minha direção. Alguns segundos depois percebi uma massa triangular sobrevoando o local como uma ave pré-histórica. Nessa hora, senti um calafrio que atravessou minha espinha e minha pele começou a formigar.
Estava em frente a um aparelho terrível, sem dúvida alguma, pois senti uma presença alienígena com todo o significado da palavra. Esse aparelho não me era familiar, tinha algo totalmente exocósmico em sua aparência. Sua superfície era contínua e a tonalidade opaca e muito escura, como matéria carbonizada. Na parte inferior do objeto havia 2 linhas de quadradinhos luminosos, sendo uma verde e outra vermelha, que brilhavam como diamantes coloridos. Nas extremidades existiam 3 pequenas luzes brancas que acendiam e apagavam ordenadamente.
Na parte superior do objeto, podia-se observar uma cúpula e, na asa esquerda, um arco luminoso crescendo. Uma longa e fina ponte à frente segurava um farol muito potente, cuja luminosidade furava as nuvens no céu claro. Inesperadamente tudo mudou… O zumbido cessou, as luzes se apagaram e o objeto começou a emanar uma fluorescência misteriosa parecendo um diagrama triangular luminoso. Tornou-se tão fluorescente que ofuscou a imagem de tudo o que havia à sua volta. Finalmente, subiu e continuou flutuando como uma estrela andarilha.
Tive a oportunidade de observar por duas vezes esse mesmo aparelho e, em seguida, um modelo pouco menor e menos luminoso. Certa vez, eu estava ao lado do fazendeiro e sua esposa, quando o objeto passou sobre a pequena fazenda. Primeiramente, vimos uma massa luminosa em forma de bolha aproximando-se do infinito. De repente, aquilo desapareceu para surgir instantes depois, fazendo um zumbido infernal. Segundo as palavras do fazendeiro, “…nesse momento, abriu-se o céu e vimos este avião maravilhoso, todo iluminado como um navio que festeja um acontecimento”.
Mais avistamentos — Certo dia, o mesmo casal de fazendeiros voltava de uma reunião religiosa cheios de alegria, pois sentiam ter encontrado a luz divina, quando sua euforia durou pouco. Eles não imaginavam que, mais à frente, na entrada de sua fazenda, outro tipo de luz divina os esperava, para deixá-los assustados… “O que é isso?”, falou a mulher. “Sei lá, parece uma bola luminosa”, respondeu o fazendeiro. “Mas esta coisa vem em nossa direção. Que diabo é isso?”
O estranho objeto parou a alguns metros acima deles, deixando-os completamente pasmos, enquanto uma forte luz iluminava tudo. Eles não tinham outra alternativa senão permanecerem imóveis, assistindo àquilo que desceu dos céus. O objeto era oval como um chapéu antigo, tinha 3 pés telescópicos e superfície de um material parecido com alumínio. Emanava forte brilho, sendo possível distinguir luzes verdes e vermelhas. Quanto ao som, emitia um leve zumbido, como o de um aparelho de ar condicionado. O fazendeiro Eduardo e sua esposa foram entrevistados pela emissora regional de TV. E este acontecimento foi apenas mais um dentre os inúmeros casos que ocorreram na época.
Outra observação que também reforça a suposição de que esses objetos voadores e seus ocupantes têm uma relação com outras dimensões é a seguinte: o UFO avistado estava imóvel ao lado de uma castanheira, quase tocando os seus galhos. Esta mesma árvore foi observada por binóculos de fabricação inglesa, que deram a ela uma aproximação perfeita. Contudo, ao se observar o UFO com o mesmo binóculo, nada se conseguiu modificar na aproximação visual – o objeto permanecia do mesmo tamanho, mesmo atrás de lentes de grande capacidade de aumento. O uso dos binóculos se tornou inútil, mas por quê? Será que o objeto neste momento flutuava em um espaço irreal, ou em uma projeção de sua imagem real?
Verdadeiramente não conheço, até agora, nada que explique tal fenômeno, que se manifestou enquanto o objeto esteve em seu estado luminoso. Por outro lado, quando o objeto se encontrava em estado físico, sólido, era perfeitamente observável com lentes de aproximação. Eis mais um dos mistérios de Santa Isabel. Seja como for, passaram-se 2 anos, tempo esse em que estive em outros lugares. Em 1994, regressando à cidade, encontrei outro depoimento valioso. As informações foram transmitidas pelo morador e fotógrafo Jander Hu
ngria, que aparentemente perplexo, narrou o seguinte: “Em 26 de agosto de 1994, após a meia-noite, percebi uma estrela na direção norte alterando sua luminosidade e trocando tonalidades. Neste momento, estava em companhia de alguns colegas que também observaram o mesmo fenômeno”.
Jander não é ufólogo nem tem experiência alguma com o assunto, porém percebeu que tal estrela não era algo normal. Notou a diferença e ficou observando a misteriosa luz por um certo tempo. Confirmando sua desconfiança, a estrela começou a realizar leves movimentos e, em seguida, avançou em direção leste, deslizando numa velocidade lenta. De repente, ganhou uma velocidade inimaginável e atravessou o espaço do horizonte de um lado a outro em fração de segundos. Pouco antes do UFO desaparecer no infinito, um forte raio luminoso clareou todo o espaço leste visível, transformando as trevas em ampla luz – algo como uma explosão sem barulho.
Eu também, na fazenda do Sr. Eduardo, tive a oportunidade de observar as mesmas estrelas por várias vezes. A visualização começava com a aparição de um disco amarelado (às vezes mais para o vermelho) em um certo ponto do horizonte. O objeto ora se movimentava, ora pairava, ficando imóvel no ar. Na mesma noite que o fotógrafo Jander observou este fenômeno, outras pessoas também o presenciaram.
A professora Rita Mara, por exemplo, pessoa muito séria e respeitada na cidade, ao voltar de uma reunião religiosa foi testemunha de um estranho fenômeno. Ao chegar em casa e abrir a porta da cozinha que vai para o quintal, percebeu duas fitas cintilantes que caíam do céu. De acordo com suas palavras, assistiu a algo maravilhoso e inacreditável. “Por instantes, cheguei a pensar que não podia ser real. Mas era tudo verdadeiro! Fitas metálicas caíam em minha frente, projetando reflexos multicoloridos”, disse Rita. E continua: “percebi que as fitas diminuíam no percurso, porém sem perderem o brilho. Completamente perplexa com esta visão, fechei a porta da cozinha, só reabrindo mais tarde, quando não havia mais nada no céu”.
Círculos — Na mesma época, fui procurado por um rapaz que diz ter visto círculos em um campo perto de Santa Isabel, cujos diâmetros eram de aproximadamente 17 m. Fui até o lugar verificar a impressão circular no solo e tive certeza de que as marcas eram de UFOs. Erosmar Mendes, a testemunha, saiu cedo para o campo, que está localizado a 100 m de sua casa, no dia 17 de janeiro de 1995, e teve uma grande surpresa ao encontrar um círculo na vegetação.
Em seguida, Erosmar passou nas casas vizinhas para contar sobre o achado, porém os moradores disseram que o fenômeno poderia ter sido causado por algum cavalo que tivesse pastando sobre o mato. Isso não seria possível, pois o círculo era tão perfeito que somente um gigantesco sistema giratório poderia formá-lo. O capim estava simplesmente amassado e não queimado. Eram dois círculos, o que me leva a pensar que dois UFOs pousaram em Santa Isabel. Fiquei preocupado com uma possível radiatividade, pois meus pés começaram a apresentar manchas avermelhadas. De fato, algo estranho aconteceu naquele lugar!
Vampiros Extraterrestres na Amazônia
No livro Vampiros Extraterrestres na Amazônia (Editora Farangola, Belém, 1991, 162 páginas, não disponível para venda), o autor Daniel Rebisso Giese faz um misto de livro reportagem com análise científica. O tema não poderia ser mais apropriado: a manifestação do Fenômeno UFO na região amazônica, principalmente no que diz respeito ao chamado Chupa-Chupa. O livro relata estranhos acontecimentos que passaram a inquietar os moradores do norte do Brasil no fim da década de 70. Luzes e criaturas desconhecidas rondavam a Baía de São Marcos (MA), causando temor na Baixada Maranhense, nas ilhas de Colares, Marajó e Mosqueiro (PA). As vítimas eram atingidas por uma estranha iuz, que tudo atravessava, causando grandes estragos.
O livro de Giese traz também impressionantes narrativas de médicos, jornalistas, militares e caboclos, todos descrevendo fatos inacreditáveis. E mais: o Fenômeno Chupa, além de inusitado, causou grande transtorno entre os moradores da região amazônica, pois sugava o sangue das vítimas, deixando-as apáticas e debilitadas. O autor não se intimida em descrever os horrores das ações daqueles ETs vampirescos. Giese, ao escrever a obra, se manteve fiel tanto às suas descobertas quanto às dúvidas. Procurou nunca distorcer as informações, por mais estranhas que pudessem parecer. Fez com que a verdade viesse à tona, denunciando a política de ocultamento do governo e instituições científicas a respeito do Fenômeno UFO. E mostrou que nem sempre os extraterrestres são tão bonzinhos como mostram os filmes classe B de ficção científica.