A máquina acelera elétrons até quase a velocidade da luz e os “distorce” usando campos magnéticos. Nesse processo, eles emitem luz sincrotrônica – radiação usada para estudar as propriedades da matéria em escala atômica.
Esses estudos permitem, por exemplo, entender as propriedades químicas de moléculas muito complexas. Isso colabora em projetos que vão desde o aperfeiçoamento de tratamentos contra o câncer ao entendimento de como o Universo se formou.
A máquina, em formato de círculo, cobre uma área equivalente a cinco campos de futebol. O tubo onde os elétrons são acelerados tem 562 metros de comprimento.
Localizado no distrito de South Oxfordshire, no sul da Inglaterra, o acelerador custou 300 milhões.
O Brasil é um dos poucos países que dispõe de uma máquina similar, embora menor. O Laboratório de Luz Síncrotron está instalado em Campinas (SP).