Se você viu o filme Independence Day, se lembrará da cena em que um estranho som de bip é captado por um satélite localizado em uma área terrestre. Essa espécie de bip era uma forma de transmissão de mensagens de uma nave-mãe alienígena, que se utilizava de nossos satélites para se comunicar com várias outras naves de guerra extraterrestres estacionadas sobre as grandes cidades do mundo. Embora o filme seja uma combinação de realidade e fantasia, realmente existe uma instalação militar ultrassecreta – onde o governo norte-americano mantém um intenso programa de pesquisas da atividade alienígena na Terra -, localizada no deserto do Nevada e conhecida como Área 51. Há muitos anos o governo dos EUA vem recebendo diversas imagens de objetos não identificados no espaço e estranhas comunicações em código Morse, que parecem originar-se de um ponto do outro lado da Lua, e que ao esbarrar-se em nossos satélites dirigem-se a algum lugar desconhecido na Terra.
Será que existiria alguma forma de vida alienígena utilizando-se de nossos veículos espaciais? E se existe, com que propósito? Em 1976, o Observatório Lamont Doherty, ao norte de Nova Jersey, captou um estranho som codificado em uma faixa de ampla freqüência e em grau máximo nesta região, ao mesmo tempo em que UFOs eram avistados a 16 km dali. Descobriu-se que os sinais não se originavam da Terra, mas de algum lugar no espaço, com destino a uma área no nosso planeta onde se supõe que os UFOs estivessem. Haveria alguém em órbita além do nosso Sistema Solar enviando instruções aos seus engenhos naquele suposto local?
Ao mesmo tempo em que nossos satélites têm recebido misteriosas mensagens e gravado estranhas imagens em seus bancos de memória fotográfica, vários deles têm também desaparecido sem razões aparentes. Cada um é equipado com um transmissor de rádio que envia um sinal num certo número de freqüência. Estes sinais fornecem informações valiosas à Terra e também transmitem uma identificação radiofônica codificada, informando às estações no solo sobre qual satélite se trata. Há hoje vários tipos desses instrumentos em órbita, sendo que o número real passa de 2 mil [Este número seria de mais de 10 mil, segundo várias fontes]. A maior parte deles é usada para comunicação e, o restante, para fins científicos e militares. Entretanto, com a tecnologia eletrônica atual, é possível obter imagens de nosso planeta e do espaço ao redor dele utilizando-se apenas de um microcomputador e de um equipamento apropriado.
Os satélites mais fáceis de acessar são os científicos. Destes, destacam-se os meteorológicos, caracterizados como de boa capacidade receptiva de sinais externos. Com pouco investimento é possível obter imagens de pelo menos 10 tipos de satélites diferentes pertencentes aos EUA e a vários países europeus. Estes satélites estão em operação há muitos anos e ocasionalmente captam algo estranho no espaço, que em alguns casos pode ser apenas um objeto desconhecido. Em 1991, montei uma estação orbital e desde então venho obtendo milhares de imagens de nosso planeta com uso de instrumentação adequada. Os satélites que tenho interceptado classificam-se em duas categorias básicas: geoestacionários e orbitais polares. Os da primeira classe estão numa posição fixa ao redor da Terra, a uma distância de 225.000 km, e circundam nosso planeta à mesma velocidade que este.
Os da categoria orbital polar giram em torno da Terra no sentido norte-sul ou sul-norte, a uma altitude entre 640 a 1.900 km. Geralmente, passam sobre uma área determinada pelo menos uma vez ao dia. Ambos irradiam pouquíssima energia, algo em torno de 5 watts, mas mesmo nessa condição é possível obter uma imagem bem nítida de nosso planeta. A primeira vez que recebi um sinal estranho foi em 24 de outubro de 1994, quando captei o satélite NOAA12, da classe orbital polar, a uma altitude de 1.290 km da Terra e movendo-se a mais de 16.000 km por hora. Ao constatá-lo, observei que passava naquele momento sobre o Oceano Atlântico, entre a África e o Brasil.
Através de uma imagem infravermelha era possível ver claramente a diferença de temperatura no ar, nas nuvens e nas correntes oceânicas, além de poder verificar um objeto triangular, geometricamente perfeito, surgindo na imagem que era registrada. O que quer que fosse aquilo, tinha um tamanho fenomenal e apresentava uma combinação de cores muito escuras, com curiosa irradiação de energia, além de ter passado diretamente sob o satélite, obstruindo a observação de uma porção de sua superfície. Ao estudar a imagem, achei aquilo estranho. Sua forma triangular era familiar a algumas complexas ocorrências que venho investigando há quinze anos na região de Hudson Valley, ao sul de Nova York.
Estas ocorrências estão documentadas em meu livro Night Siege – The Hudson Valley UFO Sightings, escrito conjuntamente com os doutores J. Allen Hynek e Bob Pratt [Relançado em 1997 com mais três novos capítulos]. Como este não é um trabalho fácil – uma vez que, quando o sistema está operando a toda capacidade, chega-se a receber centenas de imagens em um período de 24 horas -, na ocasião deste fato decidi deixar a foto registrada de lado e monitorar o sistema automaticamente.
Rastreamento – Aproxima imagem de algo desconhecido no espaço só chegou ao meu sistema em 03 de novembro de 1994, por volta das 09h00min. Reproduzi diversas fotografias e examinei mais de 150 arquivos de todas as partes do mundo durante a noite até que, ao olhar para ateia, reconheci o som familiar de um bip proveniente do satélite orbital polar da classe NOAA soando no receptor. Rapidamente, mudei para o programa de rastreamento de satélite do computador, que identificou o sinal como pertencente ao NOAA 12, que se move de norte a sul a uma altitude de cerca de 675 km. Conforme a imagem surgia, era perceptível notar que mais uma vez algo bastante incomum estava sendo captado. Para obter-se uma imagem completa leva-se cerca de dois minutos, pois o satélite locomove-se muito rápido e percorre uma grande distância até chegar à estação receptora.
Na tela apareciam dois objetos triangulares muito próximos do satélite. Um deles encontrava-se entre o Estado da Flórida e a América do Sul, enquanto o outro surgia ao largo da costa do Peru, no Pacífico central. Em virtude de terem sido usadas câmaras infravermelhas por meio de um processo chamado de trans
missão automática de imagem – uma espécie de reprodução em tempo real daquela parte do planeta -, os objetos pareciam incandescentes e desprendiam bastante energia calorífica. Na imagem que se formava podiam-se ver linhas latitudinais e longitudinais sobrepondo-se aos dois objetos, indicando que eles estavam abaixo do satélite e que não havia nenhum tipo de falha na transmissão – o que se via era o que estava lá, no espaço, em órbita da Terra. Os objetos também apresentavam linhas geométricas bem delineadas e uma exposição total na tela. Além do que, as imagens obtidas resultavam de centenas de horas de recepção e reprodução dos satélites. Logo, o fato não demonstrava ser inverídico.
Embora em algumas das fotografias que obtive possamos distinguir o formato básico dos UFOs flagrados, é quase impossível ver sua forma e estrutura verdadeiras, já que estamos olhando uma imagem bidimensional. Além disso, os objetos podem ter larguras bem pequenas ou bem grandes. Mas uma coisa é certa: em ambos os casos estão a muitos quilômetros abaixo do satélite, o que os faz parecerem enormes.
Mostrei as fotos a um colega cientista com sólido conhecimento no sistema de transmissão de imagens de diferentes tipos de satélites e ele concordou que as figuras eram estranhas e não consistentes com o que é comumente chamado de “informação descartável”, que é quando algo sai errado por alguma razão e parte da imagem apresenta-se incompleta, sem resolução suficiente para uma análise. Essa é uma ocorrência comum em vários satélites, especialmente nos da classe orbital polar, mas não era o caso. Após este fato, o cientista disse-me que precisaria de mais informações antes de dar um parecer sobre o assunto e acrescentou que seria bom se eu conseguisse uma fotografia de um objeto com um formato mais esférico, não sobre a Terra, mas no espaço. Assim, a foto poderia ser estudada com maiores detalhes. Na hora da sugestão concordei, mas senti que as chances de se obter tal imagem seriam remotas, haja vista que as duas primeiras precisaram de esforços realmente consideráveis.
Durante algum tempo, nenhum sinal estranho foi captado pelo radar e quase sempre deixava o sistema no automático, esperando receber um fato novo. Somente checavam os arquivos quando o sistema ficava sobrecarregado, já que cada imagem precisa de um quarto de megabyte de memória – cerca de 20% da capacidade de um disquete de alta densidade. Em 15 de março de 1995, examinei as imagens do dia anterior, e após checar 75 seqüências, já desistindo e me preparando para apagar toda a lista, resolvi olhar com mais atenção alguns arquivos no computador. O dado seguinte mostrou uma foto infravermelha do satélite meteorológico GOES 8, tirada em 14 de março, às 09:45 h, horário da Costa Leste dos EUA. A imagem era do canal 4, o que significava tratar-se da leitura da temperatura da superfície do planeta.
Infravermelho – Podia-se ver uma grande tempestade se formando no sudoeste norte-americano. No canto direito daquela foto havia algo que se mostrava com uma cor vermelho-brasa – pois estava muito escuro -, em contraste com o próprio espaço frio em volta. O objeto movia-se para fora da imagem, e quando a fotografia seguinte daquela área surgiu, dez minutos depois, o UFO já não estava mais lá. O sistema havia recebido sua primeira anomalia circular. Mandei realçar a cor do fotograma, o qual mostrou algo interessante e inusitado. Ao se afastar do satélite, o disco voador tinha suas cores mudando de muito intensas a moderadas. E o que se esperaria se o UFO estivesse irradiando calor, já que quanto mais se distancia da fonte calorífica, mais frio ele se torna. Mostrei a imagem para várias pessoas conhecidas, envolvidas em atividades científicas e tecnológicas, e todas pareciam bastantes surpresas com o fato. Um colega cientista, especialista em fotos de satélites, ficou interessado, no início, mas por alguma razão não quis mais saber do assunto. Ele havia proposto a teoria de que a imagem era de uma fotografia rara da Lua e que por algum motivo o satélite tinha escurecido a mesma. Também alegou que jamais tinha visto algo parecido, negando o que anteriormente havia dito. A Lua não é uma fonte de radiação infravermelha considerável. Assim, é quase impossível ela aparecer numa imagem com esta característica. Os cientistas já viram a Lua com satélites meteorológicos no passado, mas esta é uma ocasião tão rara que, quando ocorre, mal se vislumbra sua forma. O UFO está na foto em uma latitude altíssima, e quando os cientistas do NOAA viram a fotografia ficaram simplesmente perplexos. “Se for a Lua” – indagou um – “o que estaria fazendo lá e por que estaria tão visível?”
Orbitando a Terra – O mistério aumentou ainda mais a minha curiosidade. Esta foto colocou mais energia em meu trabalho e ofereceu evidências de que os UFOs estão, de fato, orbitando a Terra, entrando e saindo de sua atmosfera. Parece que, se chegassem bem perto de algum satélite, um registro fotográfico permanente poderia ser feito. Na ocasião, estava acessando um pequeno número de satélites com capacidade de resolução de baixa à moderada e fiquei imaginando o que o governo teria em seu poder – e a quanto tempo vem fazendo registros desses casos-, já que tem dispositivos avançadíssimos para controlar e monitorar seus satélites? Sabe-se que a rede de radares de defesa da North American Strategic Defense Command (Norad), localizada nas Montanhas Rochosas do Colorado, tem rastreado UFOs há anos – objetos estes que têm capacidade de atravessar o país inteiro em questão de minutos e são comumente referidos como “caminhantes velozes” [Do inglês fastwalkers]. Eles são conhecidos pelo pessoal militar como veículos de origem extraterrestre, mas ninguém quer falar a respeito…
A próxima foto que obteria de um UFO seria a mais desconcertante até então. Na manhã de 08 de junho de 1995, às 07h45min na Costa Leste, estava diante do computador observando uma imagem sendo formada vagarosamente na tela, quando surpreendi-me ao ver um objeto discoidal na parte baixa da mesma, próxima à porção ocidental do Oceano Pacífico. O que quer que fosse aquilo, assemelhava-se à clássica forma discóide de um UFO e parecia ter múltiplas camadas ou entradas em sua superfície. A princípio pensei que estivesse com algum tipo de mal funcionamento em meu sistema, mas logo percebi que se tratava de um objeto bem real e sólido, que pairava a centenas de quilômetros acima da superfície terrestre. Também constavam neste fotograma uma imagem infravermelha do GOES 8 e os dados fornecidos pelo canal 3 de minha instrumentação.
A resolução desta fotografia estava muito melhor que as das anteriores. O satélite deve tê-la feito bem de perto. Este objeto definitivamente mostrou algum tipo de estrutura física definida, o que me fez enviar uma cópia à sede do Programa NOAA. Logo fui contatado por uma cientista especia
lista em imagens, que tem o cargo de “diretora de análises de anomalias.” Achei o título estranho, pois o governo afirmava oficialmente que extraterrestres não existiam, o que pressupõe que anomalias também não! Ora, por que manter alguém em determinada função para cuidar desse tipo de coisa? Isso só poderia significar que a equipe que controla e opera os satélites do Programa NOAA já deveria ter recebido imagens de UFOs no passado e estava conservando-as em registro, tentando avaliá-las. Somente se este fato for repetitivo e regular é que se justificaria alguém ter o título de diretora de análises de anomalias…
No NOAA alegaram que não tinham conhecimento do que seria o objeto flagrado em minha foto de 08 de junho e tiveram que procurar em seus arquivos por algo similar. No entanto, ao encontrarem, ficaram confusos quanto o que a imagem representava, além das linhas transversais na foto terem deixado-os ainda mais perplexos. Continuei o diálogo com eles por vários meses sobre o assunto, quando subitamente cessaram a comunicação. E desnecessário dizer, mas assegurei-me de que meu sistema estivesse em operação todos os dias, na esperança de capturar algo de novo. Com isso em mente, alguma coisa inesperada aconteceu. Muitos fotogramas começaram a ter sua recepção bloqueada, possivelmente pelo pessoal do Programa NOAA, que queria impedir que imagens comprometedoras fossem interceptadas.
Hackers – Parece que o NOAA superestimou o que operadores amadores e hackers poderiam realizar e, por isso, começou a bloquear imagens que poderiam suscitar polêmicas. Ou o bloqueio das transmissões seria obra de inteligências alienígenas? Depois de um período bem longo sem novidades, as próximas fotografias só apareceram em 24 de novembro de 1996. Uma delas, de natureza infravermelha e procedente do GOES 8, mostrava uma tomada completa do contorno da Terra tirada às 09h33min,horário da Costa Leste dos EUA. Nela não havia UFOs, mas noutra, feita às 12h00mindo mesmo dia, aparecia a extremidade da América do Sul e do Oceano Atlântico e, ali sim, um objeto discoidal na cor vermelho-fogo.
Outra imagem, obtida às 17h16, ainda da mesma data, mostrava também uma tomada completa do planeta Terra em todo o seu contorno, destacando-se o hemisfério ocidental. O UFO estava na parte inferior da fotografia, quase fora do campo de ação da câmera do GOES 8, o que significa que movia-se lentamente. A imagem seguinte foi uma luz visível do canal 1, obtida às 12h25min, em que quase não se divisava o disco no canto da foto. Por ser uma fonte infravermelha, o objeto tornou-se quase invisível sob luz comum. Alguns anos atrás, recebi uma carta de um cientista francês teorizando que a razão de muitas fotografias de UFOs se apresentarem embaçadas deve-se ao fato deles emitirem razoável energia infravermelha. E sendo as lentes de nossos modelos de câmaras preparadas para a luz visível, os raios infravermelhos não alcançam o plano focal, resultando então numa imagem ofuscada.
A última foto recebida provou que o cientista estava certo em sua pré-suposição de que os UFOs são fortes eminentes de raios infravermelhos. As imagens falam por si mesmas, pois alguma coisa está sendo captada por nossos satélites. Além disso, vários destes instrumentos vêm desaparecendo misteriosamente no espaço. Um dos mais polêmicos sumiços deu-se com o orbitador espacial NOAA 13, que simplesmente evaporou de sua órbita em 1995. Muitos outros se seguiram depois disso. Os chineses também perderam vários satélites, e os russos, pelo que sabemos, tiveram pelo menos três de seus satélites sumidos. Enfatiza-se que tais instrumentos não queimaram na atmosfera, como seria de se esperar caso tivessem caído sobre a Terra. Apenas sumiram misteriosamente. Além disso, os EUA e a Rússia perderam várias sondas que iam em direção a Marte e ninguém até agora apresentou uma explicação apropriada.
Vídeo mostra UFOs no espaço
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Produzido pela Nonsiamosoli da Itália, uma empresa de divulgação ufológica dirigida por Giorgio Bongiovanni, Filmagens de UFOs no espaço mostra com enorme lucidez e clareza o que a NASA tanto tenta esconder do mundo sobre os avistamentos de naves alienígenas no espaço. O documentário apresenta depoimentos de cientistas e astronautas que confirmam o fato de que todos os foguetes norte-americanos e russos, em todos os tempos, têm sido sistematicamente observados e seguidos por UFOs principalmente às missões com destino à Lua, que foram incansavelmente monitoradas por inteligências extraterrestres. Filmagens de UFOs no espaço mostra ainda que os governos possuem absoluto conhecimento desses fatos, sem admiti-los. O vídeo tem 70 minutos de duração e apresenta imagens incríveis e inéditas de discos voadores no espaço e sobre o solo lunar. Pode ser adquirido por R$ 28,90.