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Fazemos Ufologia de primeiro mundo

O III Fórum Mundial de Ufologia, em Curitiba, posiciona a disciplina praticada no Brasil entre as melhores do planeta

Ultima atualização: 1 de agosto de 2009 13:58
Por
Paulo R. Poian
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O ufólogo argentino Guillermo Aldunatti fala para a platéia de mais de 300 pessoas presentes no evento de Curitiba
Créditos: Fotos Luciana Marian Cardoso

Acaba de ser realizado em Curitiba, entre os dias 11 e 14 de junho, o III Fórum Mundial de Ufologia, com uma seleção muito variada de convidados e palestrantes, além da presença maciça do público. Os resultados foram significativos, comprovando mais uma vez que a Ufologia praticada no Brasil não fica nada a dever à de países mais desenvolvidos. E o que se viu durante os memoráveis dias do evento foi que, em muitos aspectos, estamos até à frente dos estrangeiros. O auditório do Hotel Promenade ficou lotado durante a maior parte das apresentações, com cerca de 300 pessoas participando de quase duas dúzias de atividades, entre palestras e workshops de ufólogos nacionais e de outros sete países. No saguão anexo, stands disponibilizavam livros, revistas, DVDs, pins, miniaturas e outros produtos com a temática ufológica. O maior destaque, claro, foi para o stand da Revista UFO, que compareceu com os mais recentes lançamentos e memoráveis edições.

No princípio da tarde de quinta-feira, 11 de junho, o professor e deputado federal Wilson Picler fez a saudação inicial aos participantes. Entusiasta da Ufologia que tem feito um elogiável trabalho na área da educação, Picler conclamou a união e pediu a intensificação dos esforços no sentido de comprovar e se entender, finalmente e além de qualquer dúvida, a presença alienígena na Terra. A seguir, o astrólogo e ufólogo Jaime Lauda fez sua apresentação, mostrando um retrospecto da exploração espacial nas últimas quatro décadas, em especial a conquista da Lua pela Apollo 11, a primeira missão tripulada a pousar no satélite. Em pleno Ano Internacional da Astronomia, disciplina essencial à Ufologia, não poderia haver melhor maneira de abrir os trabalhos. Lauda mostrou como o projeto Apollo, mesmo tendo motivações políticas, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento da tecnologia terrestre, resultando em benefícios que usufruímos ainda hoje, como transmissões via satélite, novos materiais e os primeiros ensaios da internet.

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Os mexicanos Antônio Denegri e Clóris Rojo se apresentaram em seguida. Antropólogos, sociólogos e escritores de renome, Denegri e Rojo buscam nossas origens nas tradições de povos mesoamericanos e andinos. São especialistas no Calendário Maia e explanaram sua influência sobre a humanidade, de caráter transcendental, sugerindo que seus efeitos levarão nossa espécie a grandes transformações. De forma instigante, os mexicanos colocaram o público para meditar sobre nosso real papel no planeta, que vai muito além do consumismo e egoísmo cada vez mais presentes.

Varginha revisada por Marco Petit

Marco Petit, co-editor da Revista UFO e membro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), apresentou em seguida um trabalho delicado e muito aguardado, em que rebateu pontos da recente entrevista do advogado Ubirajara Rodrigues à Revista UFO [Veja edições UFO 153 e 154]. Petit forneceu informações inéditas e preocupantes sobre o Caso Varginha, menosprezadas por Rodrigues na entrevista, como, por exemplo, um inquérito policial militar instaurado há alguns anos na Escola de Sargentos das Armas (ESA), de Três Corações (MG), entidade que tomou parte na captura de seres extraterrestres em Varginha. Pouca gente sabe que os ufólogos Rodrigues e Vitório Pacaccini, à frente do caso, foram ouvidos neste inquérito, e menos ainda conhecem as razões que levaram o primeiro a mudar sua atitude após o fato. Rodrigues teria recebido dos militares um pedido para manter o inquérito sob sigilo. “Mas ele não me disse se aceitou ou não tal solicitação, embora tenha mantido oculto este aspecto do caso”, declarou Petit [Veja mais na seção Diálogo Aberto desta edição].

A apresentação final do dia ficou a cargo de Toni Inajar Kurowski, consultor da UFO, detalhando seu trabalho de análise de imagens de objetos não identificados, utilizando recursos de informática. De forma didática, Kurowski – que está à frente do Grupo de Análises de Imagens desta publicação –, mostrou como distinguir fotos autênticas de fraudes, fornecendo precioso material para estudo ufológico, além de comprovar a importância deste processo para a Ufologia. O tema retornou na primeira palestra de 12 de junho, com o doutor Ricardo Varela, também consultor da UFO e cientista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Varela fez jus ao trabalho sério que exerce há anos, e ninguém que tenha assistido sua apresentação saiu do auditório com dúvidas entre engano e realidade em fotos ufológicas.

O argentino Luis Alberto Reinoso entrou logo em seguida para apresentar a casuística ufológica de seu país. Advogado, pesquisador de campo e especialista em casos de aterrissagens de UFOs e mutilações de gado, com pesquisas em diversas nações, Reinoso discorreu sobre importantes ocorrências no país vizinho e impactou a platéia com imagens de bois e vacas mutilados, provavelmente por inteligências extraterrestres. O estudioso revelou que mais de 500 casos do gênero ainda permanecem sem conclusão, somente na Argentina.

Logo após, no período da tarde, Wagner Borges, projetor extrafísico e diretor do Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas (IPPB), falou das experiências fora do corpo e contatos imediatos com entidades alienígenas protetoras e guias espirituais. “A projeção astral não é privilégio, mas sim uma capacidade inerente a todos, sem distinção. Basta praticá-la”. Descontraído, Borges é um dos mais experientes pesquisadores do tema holístico, não somente na Ufologia como também em outras áreas do conhecimento [Veja edição UFO 137].

Assunto relacionado:  Seminário de Ufologia Avançada deste fim de semana foi cancelado pelo organizador Marco Antonio Petit

Outro argentino presente ao Fórum Mundial foi o pioneiro Guillermo Aldunatti, que, como Reinoso, reside em Rosário [Ambos foram traduzidos pelo integrante da Equipe UFO Christian Stagno]. Aldunatti é diretor e apresentador do programa de rádio Mas Allá Del Limite e editor da revista Reporte UFO Argentina. Além da rica casuística local, apresentou alguns importantes esclarecimentos sobre a Ufologia de seu país, entre eles a afirmação de que a Argentina não contaria com um órgão oficial de pesquisas ufológicas, o que não é verdade. “Eu próprio sou consultor do governo de meu país para assuntos ufológicos”, declarou. Contou também que já houve três tentativas de liberação de arquivos sigilosos no país vizinho, sem sucesso, mas que agora haveria uma quarta investida, através da Comissão de Estudo do Fenômeno OVNI (Cefora), recém formada e disposta a realizar uma ampla abertura ufológica.

Uma descoberta fascinante apresentada por Aldunatti foi a recentemente flagrada por satélites na Cordilheira dos Andes, graças ao derretimento das camadas de neve em alguns topos montanhosos da região. Trata-se de um número e
m algarismos arábicos, trabalhado artificialmente numa espécie de platô com centenas de metros de altura por outros tantos de diâmetro, indicando uma presença provavelmente humana e inteligente ali instalada há milênios, que certamente queria passar alguma informação para os céus, pois somente é possível avistá-lo a grande altitude. O local é de difícil acesso e talvez ainda intocado, “mas estamos formando uma equipe especializada que irá até o lá e pesquisará pessoalmente e in loco tal enigma”, prometeu Aldunatti.

crédito: Luciana Marian Cardoso

O ufólogo norte-americano Robert Hastings [E], autor de Terra Vigiada, o novo livro da Biblioteca UFO, e o francês Jean-Jacques Velasco, que foi diretor do organismo oficial de pesquisa ufológica da França

O ufólogo norte-americano Robert Hastings [E], autor de Terra Vigiada, o novo livro da Biblioteca UFO, e o francês Jean-Jacques Velasco, que foi diretor do organismo oficial de pesquisa ufológica da França

Segredos da Segunda Guerra Mundial

Com o tema Arquivos Secretos de Hitler e Mussolini, o workshop do italiano Roberto Pinotti foi um dos mais concorridos. Embora o tema dos discos voadores fascistas continue a ser um dos mais polêmicos dentro da Ufologia, Pinotti fez uma apresentação embasada em fatos surpreendentes e pouco conhecidos, como, por exemplo, avistamentos ocorridos em diversas regiões da Itália na metade dos anos 30, muito antes dos foo-fighters da Segunda Guerra Mundial ou da grande onda norte-americana de 1947. O ditador Benito Mussolini, fascinado por tais relatos, instituiu um grupo secreto de estudos com o fim de analisar o que então era considerada uma invasão do território italiano por armas secretas de nações vizinhas. Pioneiro da Ufologia Italiana, autor de OSNIs: O Enigma dos Objetos Submarinos Não Identificados [Código LIV-022 da coleção Biblioteca UFO], Pinotti mostrou como aquele grupo deu origem a projetos secretos de engenharia para produzir cópias dos discos voadores, e alguns dos planos teriam sido compartilhados com a Alemanha Nazista.

Sábado, 13 de junho de 2009. Um dia para ficar na história da Ufologia, não apenas Brasileira, mas Mundial. Em raros momentos anteriores tivemos a participação de autoridades militares da estatura e da importância da que todos os presentes em Curitiba puderam testemunhar. Os trabalhos começaram quando o ufólogo Rafael Cury, organizador do evento, compôs a mesa de solenidades com o professor Picler, o brigadeiro José Carlos Pereira, os coronéis Leônidas Araújo de Medeiros Júnior e Antonio Celente Videira, o engenheiro Ricardo Varela (representando o comandante do Centro Tecnológico da Aeronáutica, brigadeiro Ronaldo Salamone Nunes) e, finalmente, o editor A. J. Gevaerd. Foram distribuídos diplomas com homenagem aos presentes e Cury destacou a vitória para a sociedade, concretizada pela abertura dos arquivos da Aeronáutica.

O primeiro a falar foi Picler, ressaltando que, no momento em que a sociedade necessitar do trabalho dos ufólogos, terá a sorte de contar com um número substancial dos melhores pesquisadores, a maioria presente no Fórum Mundial. Gevaerd destacou que o contato tão aguardado com as civilizações que nos visitam pode nos levar a evoluir como espécie, e que os extraterrestres podem estar viajando até aqui, talvez, atrás de algo especial que possa existir na “terceira rocha a partir do Sol”, em suas palavras. Finalmente, chegava o momento tão aguardado, e o brigadeiro Pereira subiu ao pódio em apoio à campanha UFOs: Liberdade de Informação Já. O ex-comandante do Comdabra e presidente da Infraero, que concedeu uma entrevista histórica para a Revista UFO [Veja edições 141 e 142], fez uma brilhante explanação defendendo que os pesquisadores devem, acima de tudo, buscar o reconhecimento, a credibilidade e a aceitação pela sociedade do estudo da presença alienígena na Terra.

crédito: Marco Antonio Federico

Mesa que compôs a chamada Manhã dos Militares, tendo o professor Wilson Picler discursando

Mesa que compôs a chamada Manhã dos Militares, tendo o professor Wilson Picler discursando

Pereira destacou a diferença entre crença e certeza, afirmando que o movimento ufológico deve evitar a argumentação da fé. “Não se pode ter fé sobre demonstrações científicas ainda não demonstradas”, disse. Salientou, na ausência das provas concretas e irrefutáveis que a Ufologia ainda busca, a necessidade da pesquisa sobre evidências testemunhais, documentais e derivadas – onde se encaixam as reconstituições de fatos. O oficial ressaltou ainda a semelhança entre a Ufologia e a perícia criminal, e que o fato de os alienígenas serem bem mais evoluídos do que nós tem dificultado a busca pelas sonhadas provas concretas. O mais importante, segundo Pereira, “é manter a credibilidade, a ética e a sistemática, pois o contato final virá”. E ainda brincou: “Até os extraterrestres irão elogiar”. Foi aplaudido de pé.

Assunto relacionado:  Edição 156 - PONTO DE ENCONTRO

Momento de Ufologia Militar

Logo após, tomou a palavra o coronel Celente, consultor da Revista UFO, que contou a história das diversas aberturas protagonizadas por oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) no passado, com uma riquíssima apresentação de imagens [Veja artigo nesta edição]. A primeira delas ocorreu ainda em 1954, com o coronel João Adil de Oliveira, seguindo-se a implantação do Sistema de Investigação de Objetos Aéreos não Identificados (Sioani), que mesmo em sua curta duração, de 1969 a 1972, apresentou um exemplo válido ainda hoje de pesquisa ufológica, em termos de logística, organização e sistemática. Celente descreveu as atividades de diversos grupos de estudos oficiais e militares de vários países, e lamentou que o Brasil atualmente não possua nenhum, assim como o fato de que os oficiais mais novos da Aeronáutica desconheçam a impressionante história da Ufologia Militar.

Comentou que a iniciativa de Adil, nos anos 50, pode ter sido motivada pelo próprio Caso Roswell. “Ele chegou a viajar aos Estados Unidos para buscar informações a respeito dos discos voadores com o apoio do comando da Aeronáutica, numa época em que ela se encontrava no epicentro da crise política, que levaria ao suicídio de Getúlio Vargas”, disse. A seguir, Celente afirmou que o final do Projeto Blue Book, nos EUA, em 1969, pode ter motivado a FAB a fazer o mesmo com o Sioani, em 1972. Encerrou sua também muito aplaudida apresentação dizendo que “a humanidade está condenada a entender a verdade a partir das evidências do espaço”.

Militares e ufólogos civis podem pesquisar os UFOs junto
s

Finalmente, a inesquecível manhã terminou com a apresentação do coronel Leônidas Araújo, comandante do II Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 2), sediado em Curitiba. Ele apresentou a história do desenvolvimento do sofisticado sistema de defesa aérea brasileiro, a partir dos anos 70, uma rede totalmente integrada que mesmo os Estados Unidos, antes dos atentados de 11 de setembro de 2001, não possuíam. Em uma palestra bastante técnica, porém muito acessível, Araújo detalhou como funciona o Cindacta e fez críticas ao fato de que correntes políticas pretenderiam removê-lo do controle militar.

Ponto-alto de sua conferência, Araújo comentou um fato do qual foi protagonista em 1993, quando foi ordenado que decolasse com seu caça da Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, para entrar em velocidade supersônica a fim de interceptar um UFO sobre São José dos Campos (SP). Relatou que não chegou a observar nada visualmente ou pelo radar de bordo, mas que foi alertado pelo controlador de que o plot moveu-se rapidamente de um ponto a outro na tela do radar no solo. Devido à condições meteorológicas preocupantes, Araújo acabou retornando à base. Depois, conversando com o controlador, que era seu amigo pessoal, este disse que o suposto UFO desapareceu de um lado da tela do radar para aparecer quase instantaneamente no lado oposto. O oficial encerrou sua apresentação afirmando que uma cooperação entre militares e ufólogos só trará benefícios para a Ufologia.

Dinossauros da Ufologia Mundial

Ilustríssimo, o professor Salvatore De Salvo, entrevistado da edição UFO 149, palestrou de última hora, no lugar da psicóloga e hipnóloga Gilda Moura, impossibilitada de comparecer ao evento por motivos particulares. De Salvo defendeu que estamos próximos de um contato definitivo com outras espécies inteligentes, já em fase final de aproximação. E disse que, depois de décadas de pesquisas científicas e filosóficas, além de escrever diversos livros, “rezo para que este momento me encontre vivo, pois teria a alegria de resgatar todo o ridículo a que fui exposto nos meios acadêmicos devido à minha atividade na Ufologia”.

O norte-americano Robert Hastings veio a seguir. Um dos mais bem informados ufólogos do mundo, recentemente entrevistado pela Revista UFO e autor do livro Terra Vigiada [Código LIV-025 da coleção Biblioteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br], Hastings , sendo traduzido pelo consultor da Revista UFO Marcos Malvezzi Leal, mostrou em sua palestra como inteligências cósmicas observam e monitoram nossos arsenais atômicos. Pesquisador competente e metódico, já entrevistou mais de 100 militares norte-americanos e examinou milhares de documentos liberados pela Lei de Liberdade de Informações de seu país, comprovando a insistente vigilância por parte de aliens de depósitos e bases de armas nucleares. “Mísseis nucleares foram desativados por UFOs na época da Guerra Fria”, declarou. E provou que um deles ia ser disparado na direção da antiga URSS, quando o fato se deu.

Solicitadíssimo, Stanton Friedman, que sempre atendia com sorriso as inúmeras pessoas que vinham à sua mesa pedir-lhe para tirar fotos e trocar algumas palavras, apresentou um concorrido workshop com novidades sobre o Caso Roswell, na noite do sábado. Os presentes puderam conferir informações detalhadas de como ele redescobriu o episódio de forma eventual, em 1978, chegando a entrevistar pessoalmente dezenas de testemunhas, incluindo altas patentes militares. Sua pesquisa sobre os famosos documentos Majestic 12 foi descrita e, segundo ele, poucas dúvidas restam de que tal comissão de notáveis realmente exista. Stan, como é conhecido, terá um de seus últimos livros, Flying Saucers and Science [Discos Voadores e Ciência, New Page Books, 2008], publicado ainda neste ano pela UFO.

Assunto relacionado:  Depois da liberação de documentos, mais apoio à Ufologia

No último dia do Fórum Mundial, Anthony Choy, referência da Ufologia Latina, advogado e membro fundador do Escritório de Investigação de Fenômenos Aéreos Anômalos (OIFAA), da Força Aérea do Peru, além de jornalista investigativo e de outros títulos acadêmicos, representou seu país com o tema O Fenômeno UFO e as atividades Oficiais da Aeronáutica Peruana. Nos bastidores do evento, entrevistou vários ufólogos nacionais e de outros países, tendo importante movimentação dentro e fora do auditório. A manhã de domingo foi encerrada por Roberto Pinotti, que fez um apanhado geral de sua carreira ufológica e de alguns dos mais significativos casos italianos.

Outra participação de Stanton Friedman, agora uma palestra no começo da tarde de domingo, foi das mais concorridas do Fórum Mundial. Com o tema Discos Voadores Frente a Ciência, o mesmo de seu último livro, Friedman fez uma apresentação impecável que esclareceu a todos como se faz Ufologia nos moldes científicos exigidos pelas comunidades acadêmicas. Destaque foi para sua formação de físico nuclear, tendo trabalhado em projetos da General Electric para construir e testar motores a jato e a foguete, combinados com reatores nucleares para maior eficiência, e a seu constante embate com céticos como Phillip Klass e Seth Shostak, que lidera o SETI, o programa para busca por inteligência extraterrestre.

crédito: Luciana Marian Cardoso, Arquivo UFO e Renato Azevedo

A partir da esquerda, o engenheiro Ricardo Varela, o advogado argentino Luis Reinoso e a médica paulista Mônica Medeiros, todos destaques do Fórum

A partir da esquerda, o engenheiro Ricardo Varela, o advogado argentino Luis Reinoso e a médica paulista Mônica Medeiros, todos destaques do Fórum

Abduções alienígenas em debate

Durante a tarde, a doutora Mônica Medeiros, médica cirurgiã e presidente da entidade filantrópica Casa do Consolador, especialista e terapeuta em casos de abduções, foi ouvida de maneira atenta pelos presentes no auditório lotado. De forma séria, objetiva e com argumentos concretos, por sua experiência e dedicação ao assunto, Mônica foi ovacionada ao final da apresentação de seu trabalho, confirmando a importância e a necessidade de ufólogos idôneos e respeitados no tratamento e ajuda aos abduzidos. Nos bastidores, foi a personalidade mais assediada após sua palestra. Mônica foi a entrevistada na UFO 145 e divulgou extenso artigo na UFO 150, e prepara uma versão escrita de sua palestra para nossa próxima edição.

Encerrando as atividades do Fórum Mundial, apresentou o cientista francês Jean-Jacques Velasco, que foi um dos diretores do Grupo de Estudo e de Informação sobre Fenômenos Aeroespaciais Não Identificados (Geipan), entidade oficial francesa que pesquisou UFOs de maneira pública através do Centro Nacional de Estudos E
spaciais (CNES). Velasco foi consultor do polêmico relatório Dossiê Cometa [Traduzido para o português e disponível sob código LIV-021 da coleção Biblioteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br] e descreveu a trajetória da investigação oficial francesa sobre da presença alienígena na Terra, mostrando como o primeiro governo do mundo a admitir os UFOs trata hoje a questão.

Como cientista e fortemente ligado às Forças Armadas, principalmente à Força Aérea, em sua palestra Velasco relatou casos em que as testemunhas investigadas pelo Geipan citam naves, desenham seus tripulantes e descrevem os efeitos físicos que sofreram, tudo detalhadamente investigado pelo meio acadêmico. Porém, causando espanto na platéia, em dado momento disse que acredita que os UFOs venham da Terra mesmo. “Vocês não sabem quanto me dói ter que sustentar esta posição”, desabafou. Estranhamente, ao contrário, durante praticamente toda sua apresentação, à medida que a narração dos casos progredia, a hipótese extraterrestre para a origem dos discos voadores ficava cada vez mais proeminente.

Por último, mas não menos importante, apresentou-se Fernando A. Ramalho, conselheiro especial da UFO, membro da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e um dos maiores responsáveis pelas recentes vitórias da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já. Tendo conseguido que a CBU passasse a fazer parte de um dos mais importantes fóruns de acesso as informações públicas, ao lado de outras importantes entidades e ONGs, Ramalho fez uma apresentação sucinta, exibindo os mais recentes resultados do movimento. Detalhou como funciona a Lei de Acesso à Informação no Brasil e os passos seguidos pelos ufólogos até conseguirem a liberação dos documentos [Veja edição UFO 155]. Foi incisivo ao dizer que ainda falta muita coisa a se fazer e que a batalha não pode ser dada como ganha, “mas que nossos passos foram fundamentais para chegarmos onde estamos. A caminhada ainda será longa, mas sem dúvida vitoriosa”.

E assim chegou-se ao final de mais um grande momento da Ufologia Brasileira, em que os ufólogos nacionais e internacionais presentes, juntos de uma calorosa audiência, ávida por informações e resultados, testemunhou que passos gigantescos têm sido dados neste sentido. O III Fórum Mundial de Ufologia foi mais um marco para o reconhecimento da milenar e cada vez mais crescente presença de outras espécies em nosso meio, sentida de todas as formas, principalmente através de uma observação constante de nossos atos. A Revista UFO parabeniza o ufólogo Rafael Cury, presidente do Núcleo de Pesquisas Ufológicas (NPU), e seus irmãos Romio e Beth Cury, importantes cabeças por trás da realização deste evento, e espera que muitos outros venham a somar-se a este.

TÓPICO(S):Edição 156
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