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Mais uma falácia cética é desmontada

A. J. Gevaerd
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As fotos de UFOs feitas pela Operação Prato são agora mais uma vez confirmadas com a abertura ufológica
Créditos: ARQUIVO UFO

Desde que a Revista UFO teve acesso às informações relativas à Operação Prato, e especialmente quando entrevistou com exclusividade seu comandante, o coronel Uyrangê Hollanda [Veja edições UFO 054 e 055], publicando suas espantosas revelações, aquela que é considerada a maior missão militar já desenvolvida em todo o planeta para se investigar a presença alienígena na Terra sofreu inúmeros ataques provenientes de grupos céticos. Em geral, as agressões visaram atingir a importância da operação, numa tentativa escusa de diminuir seu significado. Contestou-se de tudo, até mesmo que Hollanda, oficial da Aeronáutica que gozava de grande prestígio entre seus superiores, fosse um homem sério. Esta dúvida se desfez quando o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra), também em entrevista exclusiva à UFO, reconheceu suas qualidades e a validade de suas declarações.

Porém, de todos os ataques desferidos contra a Operação Prato, o mais curioso foi justamente o que, ao mesmo tempo, teve a motivação mais sórdida e que foi mais facilmente rechaçado – e que agora é definitivamente desmontado com a abertura ufológica de maio passado. Ele foi desferido pelo senhor Fernando Costa, filho do falecido sargento Flávio Costa, que era subordinado a Hollanda em todas as ações militares na selva, e quem preenchia os relatórios das missões de investigação e vigílias ufológicas – sua assinatura aparece em muitas páginas dos documentos da operação obtidos pelos ufólogos. Com o apoio de um site cético brasileiro, Fernando disse que ainda era adolescente quando via seu pai voltar das missões e dele recebia a incumbência de revelar as fotos obtidas de objetos voadores não identificados num laboratório improvisado na casa da família. E alegou que resolveu fazer “brincadeiras” e “sacanagens” com o pai, manipulando os negativos para forjar discos voadores nas fotos que revelava.

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As declarações de Fernando Costa, visivelmente fantasiosas e irresponsáveis, foram mundialmente espalhadas pelo tal site, numa tentativa de desmoralizar a Operação Prato, seus integrantes e resultados. Claro que tal manobra não iria longe, até porque a equipe da referida página na internet não teve o cuidado básico de verificar o que Costa afirmava. Por exemplo, ele dissera que dezenas de fotos que forjou apareceram publicadas em livros de Ufologia, o que não é verdade pelo simples fato de que apenas algumas poucas obras sobre o tema foram publicadas até então, e as fotografias que contêm, além de não chegarem ao número alardeado por Costa, tiveram sua maioria originada nas redações dos jornais que cobriam a onda ufológica no Pará na época da missão militar – elas foram confiscadas pela Aeronáutica e publicadas como se dela fossem. A Revista UFO, que investigou os fatos, já explicou isso claramente.

Além de tudo, é simplesmente incabível que um integrante da equipe de militares e especialistas da Força Aérea Brasileira (FAB) fosse entregar a um adolescente uma tarefa tão importante quanto a revelação das fotos de discos voadores obtidas durante a operação. Afinal, eram evidências concretas da ação de forças alienígenas em operação no Pará, obtidas por um grupo militar em missão oficial para investigá-las e documentá-las, e que, no processo, contou com a ajuda de integrantes da Força Aérea Norte-Americana (USAF), da NASA, do temido Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão repressor da época da ditadura etc, como já está confirmado.

Agora se sabe de maneira definitiva que tanto a ação de Costa quanto a do referido site cético não têm a mínima sustentação, porque bem mais do que “algumas dezenas” de fotos de UFOs feitas durante a Operação Prato estão nos documentos recém liberados pelo Ministério da Defesa, que podem ser consultados por qualquer pessoa no Arquivo Nacional. Elas mostram objetos noturnos nas mais diversas circunstâncias. O adolescente teria que ser um expert sem par e ter muito tempo para forjar todas – e ainda contar com a sorte de jamais ser descoberto.

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Ademar José Gevaerd (Maringá, 19 de março de 1962 – Curitiba, 9 de dezembro de 2022) foi um ufólogo brasileiro, editor da Revista UFO, publicação do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), entidade do qual também foi fundador e presidente. Também é director brasileiro da Mutual UFO Network (MUFON). Ele representou o Brasil no Center for UFO Studies e foi diretor para a América Latina do Annual International UFO Congress. Esteve em diversas redes brasileiras de TV, além do Discovery Channel, National Geographic Channel e no History Channel, tendo discursado em muitas cidades do Brasil e em outros 50 países, além de ter realizado mais de 700 investigações de campo dos casos de Ovnis no Brasil. Era considerado um dos maiores ufólogos do mundo, uma das personalidades máximas do Brasil nesse assunto, membro de várias associações internacionais de ufologia. Considerado um dos mais respeitados ufólogos, é conhecido por seu empenho em tentar amparar todo fenômeno ufológico com o maior número possível de provas e testes. Ainda na década de 1980, foi convidado pelo Dr. J. Allen Hynek para representar no Brasil o Center for UFO Studies (CUFOS). Gevaerd sofreu uma queda em casa, no dia 30 de novembro de 2022, vindo a morrer no dia 9 de dezembro de 2022 no Hospital Pilar em Curitiba.