Um relatório detalhou o avistamento de “luzes estroboscópicas” em Southend-on-Sea em 2024. A polícia concluiu que elas “muito provavelmente vinham do parque temático Adventure Island“. Mas e se forem UFOs?
Outro relato, feito em Maldon, descrevia um objeto “talvez um paraquedas com algo comprido pendurado embaixo, flutuando no céu em diferentes direções“. A pessoa que fez a denúncia disse que não parecia um balão de ar quente nem nada parecido.
A denúncia também inclui um relatório de 2024 sobre “algumas luzes realmente estranhas” que apareceram no céu. O informante disse que “parecia um clarão” e tinha uma “cor dourada alaranjada“.
Aqui estão alguns dos relatos de UFOs feitos à Polícia de Essex nos últimos anos.
- Uma pessoa relatou em 2015 ter visto uma “luz laranja brilhante” no céu acima de Braintree que então “disparou rapidamente“. Era uma “aeronave de formato vertical” que se movia “muito rápido“.
- Em 2018, uma pessoa relatou ter visto uma “luz verde fluorescente, semelhante a um cometa, vinda do céu” acima da rodovia M25 em Essex. Ela também avistou dois aviões acima da luz e um avião menor.
- Em 2019, um morador de Basildon relatou à polícia de Essex ter visto um UFO que parecia “dois drones em chamas“. Ele só conseguiu descrevê-lo como “raios de luz muito rápidos” e semelhante a um sinalizador. Ele teve dificuldade em explicá-lo e disse que parecia ser “de outro mundo“.
- Em 2020, um indivíduo em Saffron Walden relatou que estava dirigindo quando viu “uma bola de fogo cruzando o céu“. Ela foi descrita como “bastante baixa e aproximadamente do tamanho de uma bola de futebol, com chamas saindo da parte de trás“.
- No ano seguinte, uma pessoa em Chelmsford estava saindo da igreja por volta das 21h15 quando notou “cinco ou seis luzes no céu” que estavam “dançando em círculos, e duas delas dispararam, se separaram e desapareceram“.
- Um relatório de 2022 do Aeroporto de Stansted detalha dois aviões que relataram a presença de um objeto abaixo deles durante a aterrissagem. Nenhum dos pilotos conseguiu ver nada ao olhar.
- O relato mais recente, de 2024, foi em Southend-on-Sea, quando uma pessoa relatou ter visto três “estranhas luzes roxas” piscando no céu. O relato detalha que elas “muito provavelmente vêm do Adventure Island“.
Em um campo de investigações repleto de histórias improváveis, poucos relatos chamam tanta atenção quanto os de policiais e agentes de segurança que afirmam ter visto objetos voadores não identificados — e, em alguns casos, criaturas de aparência não humana.
Esses profissionais são treinados para observar, relatar com precisão e manter a calma diante do perigo. Por isso, quando declaram ter vivido um encontro inexplicável, o impacto é profundo.
Ao longo das últimas décadas, registros desse tipo se multiplicaram. Do deserto do Novo México à Amazônia brasileira, esses episódios estão entre os mais impressionantes da história da ufologia.
Lonnie Zamora e o pouso em Socorro (EUA, 1964)

Na tarde de 24 de abril de 1964, o sargento Lonnie Zamora, da polícia de Socorro, Novo México, perseguia um motorista em alta velocidade quando ouviu uma explosão distante.
Ao investigar, deparou-se com um objeto branco e oval pousado em um terreno árido. Próximas ao artefato, duas figuras pequenas, vestidas com macacões prateados, pareciam realizar algum tipo de inspeção.
Zamora se aproximou, mas o objeto emitiu um som estridente e subiu rapidamente, deixando marcas profundas no solo e vegetação queimada.
A Força Aérea dos EUA, por meio do Projeto Blue Book, investigou o caso, que permanece classificado como “desconhecido”.
O policial jamais mudou seu relato. Décadas depois, o caso continua sendo um dos mais sólidos da ufologia mundial e inspirou cenas de Contatos Imediatos do Terceiro Grau, de Steven Spielberg.
O Encontro de Val Johnson – O Xerife da Luz (EUA, 1979)

Na madrugada de 27 de agosto de 1979, o policial Val Johnson, do condado de Marshall, Minnesota, patrulhava uma estrada rural quando viu uma luz intensa pairando no horizonte.
O objeto avançou rapidamente e envolveu sua viatura em um clarão ofuscante. Johnson perdeu a consciência por cerca de 40 minutos.
Quando despertou, o para-brisa estava estilhaçado, o farol quebrado e os relógios — tanto o de pulso quanto o do painel — haviam parado por 14 minutos.
Médicos confirmaram queimaduras leves nos olhos, semelhantes às causadas por luz de solda. Nenhuma explicação plausível foi encontrada.
O caso é considerado um dos encontros mais autênticos entre forças policiais e o fenômeno UFO, estudado até hoje por investigadores civis e ex-membros do Projeto Blue Book.
Alan Godfrey e o desaparecimento em Todmorden (Reino Unido, 1980)

O sargento Alan Godfrey, da polícia de West Yorkshire, Inglaterra, patrulhava uma estrada na madrugada de 28 de novembro de 1980 quando viu um grande objeto em forma de diamante pairando acima do asfalto, girando lentamente e emitindo luzes azuis.
Ao tentar se aproximar, perdeu o controle do veículo e sofreu um lapso de tempo de aproximadamente 25 minutos.
Mais tarde, sob hipnose regressiva, relatou ter sido levado a bordo do objeto, onde encontrou seres de aparência humana e um ser baixo, de olhos grandes e pele pálida.
Apesar das controvérsias, o caso tornou-se um marco no Reino Unido e é considerado “o caso de abdução policial mais documentado da Europa”.
Curiosamente, meses antes, o mesmo policial havia investigado um misterioso cadáver mutilado encontrado na cidade — um detalhe que muitos ufólogos consideram mais que coincidência.
O Policial Rubens da Silva e o UFO de Patos de Minas (Brasil, 1979)

No Brasil, vários agentes também testemunharam o impossível.
Em 1979, o sargento Rubens da Silva, da Polícia Militar de Minas Gerais, realizava ronda noturna na cidade de Patos de Minas quando observou um objeto prateado, com luzes vermelhas e azuis, pairando sobre um campo.O UFO emitia um zumbido intenso e realizava movimentos circulares, antes de subir verticalmente e desaparecer em alta velocidade.
Rubens registrou o caso oficialmente, e o boletim foi enviado ao comando da PM e à Força Aérea Brasileira.
O incidente ganhou destaque no meio ufológico nacional por envolver uma testemunha altamente treinada e relato formal em documento público.
O Caso Policiais de Rendlesham Forest (Reino Unido, 1980)

Entre 26 e 28 de dezembro de 1980, militares e policiais da base aérea de Bentwaters, próxima à floresta de Rendlesham, na Inglaterra, avistaram luzes incomuns descendo entre as árvores.
O sargento Jim Penniston e o soldado John Burroughs relataram ter se aproximado de um objeto metálico triangular com inscrições luminosas.
Penniston afirmou ter tocado o artefato e recebido uma sequência mental de códigos binários — que mais tarde corresponderiam a coordenadas geográficas de locais místicos na Terra.
O caso é considerado o “Roswell britânico” e envolveu agentes de segurança da Força Aérea dos EUA, o que reforça sua relevância histórica.
Por que Esses Casos Importam
Em todos esses episódios, há uma constante: a credibilidade das testemunhas. Policiais e militares estão habituados a lidar com o real, com o verificável, e a registrar tudo com rigor. Quando eles relatam algo fora do comum — e quando esses relatos vêm acompanhados de marcas físicas, falhas elétricas, ferimentos ou registros de radar —, o fenômeno deixa o campo do folclore e entra no da evidência.
Além disso, muitos desses profissionais enfrentaram o descrédito, a censura e o medo de represálias. Alguns, como Alan Godfrey, afirmaram que suas vidas mudaram para sempre após o contato. Outros preferiram o silêncio.
Os casos de policiais que viram UFOs compõem um dos capítulos mais intrigantes da história moderna. Eles revelam que o fenômeno não se manifesta apenas diante de civis ou curiosos, mas também perante representantes do Estado — justamente aqueles encarregados de manter a ordem e explicar o inexplicável.
De Socorro a Rendlesham, do deserto americano à selva amazônica, o padrão se repete: luzes inteligentes, comportamentos impossíveis, testemunhas treinadas e o mesmo desfecho — o mistério.
Talvez seja essa a mensagem silenciosa desses encontros: a lembrança de que, por mais avançada que seja nossa sociedade, ainda há forças nos observando, muito além do alcance de nossas leis e de nossas certezas.




