
Por Pedro de Campos
A estimada Elaine Krauss contou, num comentário ao artigo 3 deste blog, um caso de família, e disse que pôde saber mais do mundo espiritual, no qual estão os falecidos. Devo apenas ressaltar que a doutrina espírita não trata somente do mundo dos desencarnados, mas também da Pluralidade dos Mundos Habitados, onde estão os seres encarnados, ou seja, os chamados alienígenas, como os extraterrestres (ETs sólidos) e os ultraterrestres (UTs sutis ou seres menos materiais).
O Fenômeno UFO tem uma característica dual: às vezes é físico, outras vezes, ultrafísico. Sobre isso, escrevi um pouco no artigo 4 deste blog, com o título Ufologia Integral, e em detalhes na obra, Os Escolhidos da Ufologia a Interpretação Espírita. Tendo começado a falar neste blog de Giorgio Bongiovanni, eu gostaria de contar aqui um caso que fiquei sabendo há pouco, que veio de uma psicografia dele. Nela, Bongiovanni dá conta de que as suas mensagens são provenientes “Do Céu à Terra”. Em particular, esta em exame foi denominada: Às Almas Requisitadas.
Em 10 de agosto de 2010, na localidade de Sant’Elpidio a Mare – Itália, durante um contato psíquico com as Milícias celestes, Bongiovanni registrou em sua psicografia que Jesus houvera visitado sua casa e aqueles a quem ele ama. Lorella, sua esposa e mãe de seu filho (Giovanni), teve um sonho. O Cristo se fazia presente e exibia a ela, muito devota à Maria, toda Sua fulgurante luz, espargida na chamada ressurreição e capaz de redimir todas as almas.
Lorella conta que, na noite de 9 para 10 de agosto, tivera um sonho… Dá conta de que guiava um carro, e junto dela estavam sua mãe, sua avó já falecida e uma menina de uns nove ou 10 anos, cabelos loiros e vestida toda de branco. O carro chegou à frente de uma igreja altíssima, com tijolos marrons e um campanário com teto pontiagudo. Ela sabia que haveria ali uma festa, uma missa para celebrar algo muito importante. Então desceu do auto, e com os pés descalços correu para a igreja, porque tinha para si que antes da celebração teria muita coisa a fazer. Entrou na igreja e sobre os primeiros bancos fez sentar sua mãe, sua avó e a menina. Depois, entrou na sala ao lado, para pegar o que precisava. Por um momento parou, e ao seu encontro veio uma menina pequena, de uns dois anos, cabelos loiros e pele clara, como porcelana… belíssima, e um menino de estatura um pouco menor, tinha cerca de um ano e meio, cabelos negros, lindo. Todos se abraçaram e um deles disse: “Finalmente, mamãe, estamos todos juntos!”.
Embora preocupada com as coisas que tinha de fazer, Lorella pegou as duas crianças e as apertou no coração, decidindo ficar ali com elas, cheia de amor. As crianças, felicíssimas, lhe abraçaram forte e se aconchegaram ao colo daquela a quem chamavam de mãe. O menino a beijou, exclamando: “Mamãe, estou tão feliz! Agora não nos separaremos mais!”.
Saindo da sala, Lorella entrou na igreja, com as crianças no colo. Olhou para o altar, onde viu o padre, e divisou poucas pessoas na igreja. Olhou para as paredes, mas não viu sequer um crucifixo e surpreendeu-se. Como poderia ser isso, uma igreja sem cruz?! Então, algo inesperado ocorreu: à direita do altar, fez-se uma luz intensa. O clarão era de várias cores: amarela, laranja e dourada. E o mais estranho: partia do peito de um “Ser”, ali postado.
No início, Lorella pensou que fosse uma estátua, mas na medida em que a luz espargia, o “Ser” tomava forma e fazia-se mais nítido. O que mais lhe surpreendia era o seu corpo, que brilhava de modo intenso, como um farol ofuscante. Estava como pousado sobre o altar, com a cabeça erguida e um lençol ao seu entorno. A tonalidade de sua pele era oliva-suave, seus cabelos de um castanho-dourado, muito intenso. E quanto mais ela olhava para Ele, mais Ele parecia vivo: sua pele, seus cabelos, suas mãos e pernas fortes irradiavam luz, muita luz, como a das estrelas! Lorella sentiu profunda emoção e disse em voz alta, como se tivesse recordando uma experiência: “Mas eu já vivi esta cena… Vi Jesus no sepulcro”. Então, Ele lhe respondeu: “Tu estavas lá”. E ainda lhe disse outras coisas, das quais ela não se recorda. Lorella acordou… Era por volta de duas e meia a três horas da manhã, 10 de agosto de 2010.
Se esse relato teria sido um sonho comum ou uma emancipação da alma ao mundo espiritual, fica por conta de quem o lê. O fato é que Bongiovanni chama parte do mundo Divino de extraterrestre, em que estaria também o arcanjo Miguel (entendido por ele como Ashtar Sheran) e outros alienígenas de hierarquia elevada, os quais seriam os anjos das Escrituras Sagradas. A essa interpretação de Bongiovanni damos o nome de Ufologia Mística, que ele trata em seu livro. Quanto à experiência vivida por Lorella, para Bongiovanni e seus mentores foi uma visita do Cristo, conforme mostra sua psicografia, vista em seu site.