Em junho de 1947 Kenneth Arnold tinha a sólida reputação de homem de negócios sério e empreendedor. Era, além disso, um piloto experiente, com quatro mil horas de voo sobre as montanhas do estado de Washington, realizando missões de busca e resgate. No dia 24 daquele mês ele sobrevoava a região entre Chehalis e Yakima, a cerca de 3.350 m de altitude e com tempo excelente, à procura de um avião de transporte C-46N que havia sido perdido naquele local.
É o próprio Arnold quem conta: “Enquanto efetuava um giro de 180 graus e voava diretamente em direção ao Monte Rainier. De repente notei que uma tremenda luz apareceu no céu. Ela iluminou o meu avião por completo, inclusive a cabine e me assustei. Pensei que estivesse a ponto de bater em outro avião que não tinha visto”. Ele se voltou para observar, e percebeu a presença de um grupo de objetos voando em formação, próximo ao Monte Baker, alinhado aos montes Rainier e Adams.
Em seu relato, Kenneth Arnold afirma ter se surpreendido ao perceber que os objetos não tinham cauda, e calculou que cada um deveria medir cerca de 30 metros, e verificando sua trajetória entre os montes, cuja distância conhecia bem, ele pôde estimar sua velocidade. “Meu cálculo da distância e minha cronometragem me permitiram especular, dentro de uma margem razoável de erro, suas velocidades. Motivo pelo qual estava certo de que aquela estranha formação de objetos desconhecidos voavam a mais de mil milhas por hora (mais de 1.600 quilômetros por hora)”. Vale lembrar que o primeiro voo de uma aeronave a superar a velocidade do som ocorreu somente em 14 de outubro de 1947, quando Chuck Yeager levou o avião-foguete Bell X-1 a Mach 1,06, ou 1.100 km/h.
INÍCIO DO MODERNO ESTUDO DOS DISCOS VOADORES
A divulgação do notável relato de Kenneth Arnold causou sensação nos Estados Unidos e no mundo, e foi o jornalista Bill Bequette, da United Press, quem cunhou a expressão disco voador. Isso se deu a partir da declaração de Arnold de que os objetos voavam como discos lançados sobre a água, quicando nela, muito embora a forma descrita pelo piloto tenha sido a de meia lua. A partir dessa notícia passaram a se multiplicar os relatos de avistamentos, ocasionando uma explosão de notícias a respeito desses misteriosos visitantes. E poucas semanas depois, em 02 de julho de 1947, tinha início o Caso Roswell, com manchetes sobre a recuperação de um disco voador caído naquela cidade do Novo México, rapidamente negada pelas autoridades. Iniciava-se então o acobertamento oficial de informações ufológicas.
A data de 24 de junho de 1947 ficou desde então conhecida como o Dia Mundial da Ufologia, pois embora coisas estranhas sejam vistas nos céus há séculos, foi somente a partir do relato de Kenneth Arnold que o fenômeno dos discos voadores passou a ser estudado com metodologia e critérios próximos aqueles da ciência. Nos anos e décadas que se seguiram, inúmeros casos foram reportados e investigados, produzindo um rico manancial de evidências, entre testemunhos, fotografias, registros em radar, filmagens, documentos oficiais e outros. Entre as testemunhas, ao lado das pessoas comuns, se destacam aquelas cuja especialização e grau de treinamento permite colocar poucas dúvidas quanto a seus depoimentos, casos de oficiais de polícia, controladores de voo, e especialmente pilotos de aeronaves civis e militares, incluindo até mesmo astronautas.
O FUTURO DA UFOLOGIA
Nos dias de hoje a Ufologia é uma disciplina consolidada, com dezenas de organizações de pesquisa estabelecidas e muitas publicações conhecidas em todo o mundo. Isso inclui a Revista UFO, a mais antiga do gênero no planeta, há 31 anos trazendo para seus leitores o que de melhor a pesquisa ufológica produziu e produz. Paralelamente, os avanços na ciência e na tecnologia nos permitiram detectar a existência de perto de 2.000 planetas ao redor de outras estrelas, além de investigar mundos de nosso próprio Sistema Solar, comprovando ser somente questão de tempo até a confirmação da existência de vida extraterrestre.
A Ufologia tem sido destaque também por recentes liberações de documentação oficial, antes classificada e mantida em segredo, feitas por diversas nações incluindo França, Inglaterra e Brasil. Nosso país, com sua riquíssima casuística e um grande rol de pesquisadores do mais alto calibre, tem sido um dos líderes da pesquisa ufológica mundial. Além disso interpretações radicais, seja de alienígenas hostis sedentos por explorar os recursos de nosso mundo por um lado, ou visitantes angelicais em missão de paz e salvação de outro, têm sido sistematicamente rejeitadas em favor de uma visão mais ampla, visto que as evidências apontam que os visitantes são provenientes de inúmeros mundos, e certamente possuem visões e objetivos diferentes. Assim, a Ufologia tem se esforçado por fortalecer uma visão mais abrangente e realista, sempre no intuito final de preparar a humanidade terrestre para o futuro contato oficial com nossos vizinhos cósmicos, que muitos acreditam estar bem próximo.
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Saiba mais:
Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.