Por Pedro de Campos
A cada ano que passa as marcas nas plantações da Inglaterra e outros países estão ficando mais complexas, ensejando maior alcance na decifração. De modo geral, não se sabe o significado, mas há consenso entre os ufólogos de que os sinais sejam para expressar algo espiritual. Alguns canalizadores procuram dar sua versão, mas o xis do problema é a confiança que tais versões podem oferecer ao público. Quando se procura saber da moral do canalizador, o que ele já fez de bom para a sociedade e o grau de confiança que tem no exercício de sua faculdade extra-sensorial, encontramos no estigmatizado Giorgio Bongiovanni a legitimidade necessária para uma versão digna de estudo.
A mensagem abaixo foi recebida por ele, dada como vinda de altas esferas. O texto original foi dividido aqui em oito partes, na pretensão de oferecermos pequenos segmentos para reflexão do leitor, pois cada um deles, considerando-se a mensagem legítima, seria de fundamental importância para entendimento dos agroglifos. A canalização fala dos círculos nas plantações, informa como os verdadeiros círculos são feitos e as entidades que estariam no comando.
Mensagem alienígena sobre Círculos nas Plantações:
“Do Céu à Terra.
1. Esses agroglifos ou círculos nas plantações, assim como vós os chamais, são criados por nós mediante uma ciência incompreensível para vós.
2. Possuímos sincronizadores magnéticos, ou seja, emissores de energia solar que funcionam como micro-memórias esféricas, em conjunto com a nossa energia psíquica.
3. O nosso pensamento entra em simbiose com os microchips do equipamento, os quais podem materializar instantaneamente qualquer imagem criada por nossa mente.
4. O espaço, o tempo e as dimensões são superados facilmente por nós e as imagens são criadas com perfeição, sem alterarem a natureza ao seu redor.
5. Se para vós isso é impossível, não o é para nós que possuímos uma ciência mais adiantada que a vossa em 15 bilhões de anos.
6. Compreender as mensagens dos agroglifos e colocá-las em prática é indispensável para todo aquele que está consciente de que nós, alienígenas, estamos visitando o vosso mundo no desejo de oferecer amor e amizade aos vossos espíritos.
7. Sabei também que não somos apenas seres alienígenas em visita ao vosso planeta, mas, sobretudo, anjos da legião do Cristo.
8. Quando Pilatos questionou Jesus sobre o Seu reino, Ele respondeu: ‘Sim, tu o dizes, Sou rei… Mas o meu reino não é deste mundo; se fosse, os meus anjos teriam combatido para que Eu não fosse entregue… Jo 18:33-37’. É isso que somos: os anjos do Senhor. Anjos de ontem, alienígenas de hoje, sempre a serviço da luz do Cristo.
Setun Shenar e os irmãos da Fraternidade Cósmica vos saúdam.”
Montevidéu (Uruguai), 10 de novembro de 2009,
por intermédio de Giorgio Bongiovanni, estigmatizado.
Numa releitura da Doutrina Espírita, vemos que em O Livro dos Médiuns os espíritos ensinam a teoria de todas as manifestações inteligentes de natureza ultrafísica, mostram em detalhes os meios para se comunicar com os seres do mundo invisível, bem como as dificuldades e os obstáculos que podem ser encontrados nessa atividade. Segundo os preceitos ali externados, a mediunidade pode ser desenvolvida e educada. E essa prática é realizada nas instituições espíritas, por meio de cursos regulares, com duração de alguns anos, sempre assistidos por dirigentes capacitados e espíritos orientadores.
Ao final do curso, os médiuns cujas faculdades foram educadas e desenvolvidas recebem mensagens de origem extracerebral, oriundas de um mundo imponderável. Os comunicados podem vir de espíritos desencarnados ou de entidades “encarnadas” numa gradação sutil da matéria. Em outras palavras, não se trata de animismo nem de frutos da imaginação, pois durante a formação mediúnica tais eventos foram afastados, mas de atividade psíquica em que o médium recepciona outra individualidade, distinta de si mesmo. A natureza existencial do agente é invisível a olhos terrestres, razão pela qual a prática pode ser rejeitada por opositores, pois a nossa ciência ainda não tem meios para detectar o agente motor do mundo invisível. O estudo acadêmico dessa atividade psíquica é feito nas escolas que seguem a linha parapsicológica de Rhine, onde o Espiritismo Científico também está presente.
Contudo, o estudioso atento percebe que os fenômenos físicos da sala fechada de antigamente migraram, estão hoje em ambiente aberto, ao ar livre, fazendo-se presentes nos céus e nos campos. Bongiovanni vivenciou toda essa evolução. Embora ele não tenha formação espírita, mas sim, a nosso ver, a de um gnosticismo cristão mesclado de Ufologia e esoterismo, ainda assim não cabe aqui análise de sua faculdade mediúnica e de seu adestramento para exercê-la. Ele, ao longo de ao menos 20 anos, já mostrou a sua sensibilidade rara atuando como principal elemento da chamada Ufologia Mística. A mensagem sobre os círculos recebida por ele tem características de recepção mediúnica legítima. É concisa, esclarecedora e de teor elevado. Mas, ainda assim, surge a pergunta: seria verdadeira?
Aqui é preciso entender que quando se lida com seres ultrafísicos, a identificação do agente motor e a certificação da mensagem não dependem de carteira de identidade nem de diploma certificador, pois tais entidades nada possuem de material. Conta apenas o teor da mensagem, o que traz de bom aos que a recebem e, eventualmente, alguma ocorrência física que possa corroborar sua veracidade e torná-la ainda mais confiável.
Após Bongiovanni divulgar a canalização de Montevidéu, ninguém esperava que nove meses depois, em 30 de julho de 2010, apareceriam vestígios físicos agregando valor material à mensagem anteriormente recebida. Da noite para o dia, surgiram nos campos de trigo de Wickham Green, na Inglaterra, duas grandes formações de círculos, as quais, de início, foram estudadas criteriosamente pelo ufólogo Pier Giorgio Caria. Quando Caria juntou os desenhos das formações de Wickham Green, emergiu nitidamente um rosto, semelhante ao do Santo Sudário. E quando ele juntou ao rosto a mensagem de Bongiovanni, o significado do conjunto foi simplesmente notável.
Para os peritos em círculos que acompanham o trabalho de Bongiovanni, as formações na Inglaterra e a mensagem canalizada em Montevidéu se autocertificam, legitimando-se mutuamente. Contudo, em complemento a ambas, veio depois outra canalização, na qual as entidades confirmaram o feito na Inglaterra. Ou seja, em 6 de agosto de 2010, uma semana após os eventos nas plantações, Bongiovanni recebeu nova mensagem, em Sant’Elpidio a Mare, na Itália, dizendo: “Fomos nós que criamos em Wickham Green, Berkshire, Inglaterra, a sagrada face de Jesus Cristo: O Sudário”.
Veja abaixo a impressionante formação de “O Rosto de Cristo na Plantação”.
Pedro de Campos é autor dos livros: Colônia Capella – A outra face de Adão; Universo Profundo; UFO – Fenômeno de Contato; Um Vermelho Encarnado no Céu; Os Escolhidos da Ufologia na Interpretação Espírita. Todos lançados pela Lúmen Editorial. Clique aqui para conhecê-los. E, também, dos DVDs Os Aliens na Visão Espírita, Parte 1 e Parte 2, lançados pela Revista UFO, conheça-os!
Vídeo: \”O Rosto de Jesus\”, 2010 ( em Espanhol)