Por Marco Petit e Fernando Ramalho (Revista UFO e Comissão Brasileira de Ufólogos).
10 anos do Momento Histórico da Ufologia Mundial
Há 10 anos acontecia o inédito encontro no Ministério da Defesa, que trouxe uma nova forma de lutar por mais informações: Na oportunidade foram recebidos oficialmente e participaram diretamente da reunião como oradores o eterno Editor da revista UFO, o ufólogo Ademar José Gevaerd, e os coeditores da revista Fernando Ramalho (na época coordenador da CBU) e Marco Petit, que fizeram separadamente suas manifestações na defesa do continuísmo do processo de disponibilização de documentos por parte da Força Aérea Brasileira e sobre as dificuldades dentro dessa mesma realidade, que a CBU vinha tendo com a Marinha Brasileira e de forma ainda mais evidente em relação ao Exército Brasileiro.
Devido a esse comportamento despropositado, o ufólogo Marco Petit fez um pronunciamento específico (cobrança) sobre o acobertamento do Caso Varginha na presença do próprio representante da força militar (Exército). Estiveram também presentes como membros da Revista e da própria CBU os ufólogos Gener Silva, Thiago Ticchetti (atualmente presidente da CBU) e Francisco Pires, que participaram ainda da interação com os militares presentes após o término da parte oficial do encontro, que ainda hoje é sem paralelo dentro da Ufologia Mundial.
A reunião histórica, realizada por deferimento do próprio Ministro da Defesa, embaixador Celso Amorim, teve como representante imediato do ministro o doutor Ari Matos, que recebeu os ufólogos dentro da perspectiva daquele momento histórico, fazendo, inclusive, uma cobrança enérgica ao representante do Exército Brasileiro quando este se recusou a fazer qualquer comentário ou se pronunciar em relação aos pleitos dos pesquisadores.
Ao contrário da representação da Aeronáutica, que garantiu que não só seguiria com a liberação de documentação oficial sobre a presença dos UFOs no espaço aéreo brasileiro, como ainda cuidaria de baixar os níveis de classificação de vários documentos ainda mantidos em sigilo dentro da lei vigente, para que pudessem ser enviados ao Arquivo Nacional para consulta pública, conforme acertado desde o início da campanha “UFOs, Liberdade de Informação, Já” com os membros da comissão (CBU), quando da “visita” de seus membros ao Cindacta e ao Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).
Mesmo após esses 10 anos e uma grande dose de reviravoltas no comando do Ministério da Defesa e uma série de solicitações via Lei 12.527/2011 (LAI) disparadas por ufólogos de vários matizes Brasil afora, nada do que fora discutido na referida reunião foi posto em prática pelas Forças Armadas. Permanecem sob o obscuro manto do acobertamento militar não só os casos levantados pelos ufólogos no dia 18/04/2013, como outros tantos, que não foram enviados ao Arquivo Nacional nem pela própria Força Aérea, como também e principalmente pelo Exército e pela Marinha.
Em virtude dessa inexplicável passividade, e num misto de comemoração e cobrança pelo aniversário de 10 anos do encontro, a CBU protocolou mais um processo acionando a LAI, justamente para verificar de fato o que ocorreu depois daquele dia memorável não só para ufologia brasileira, mas para a mundial. Estão sendo cobradas para conhecimento público, além da ata da reunião, todas as diligências determinadas pelo então ministro da Defesa, Emb. Celso Amorim, e seus desdobramentos nas FFAA. É mais um ato da nova fase de UFOs, Liberdade de Informação Já, posta em prática pela CBU.