Na noite de 24 para 25 de fevereiro de 1942 algo muito estranho aconteceu em Los Angeles. O ataque japonês a Pearl Harbour, base norte-americana no Havaí, ocorrera em 07 de dezembro de 1941, provocando a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, e a população da costa do Pacífico temia que um ataque inimigo sobre suas cidades.
Naquela madrugada, as baterias antiaéreas de Los Angeles começaram a disparar às 03h10, ao mesmo tempo que os potentes holofotes de busca iluminavam o céu à caça de intrusos. Mais de 2.000 projéteis com cargas explosivas foram disparados, ante o uivo das sirenes de alarma que soaram a noite inteira, causando pânico entre a população. Contudo, na manhã seguinte não se encontrou qualquer sinal de destroços das aeronaves inimigas. Existem relatos sobre detecção de objetos desconhecidos por radar, mas tudo permaneceu nebuloso, com informações desencontradas.
Abaixo apresentamos parte da matéria do jornal Los Angeles Times de 26 de fevereiro de 1942, cuja manchete foi: “Militares afirmam que alarme foi real”:
Ofuscando um turbilhão de âmbito nacional de rumores e relatos conflitantes, O Comando Ocidental de Defesa do Exército insistiu que o apagão em Los Angeles de manhã cedo e a ação antiaeronaves foram o resultado de aviões não identificados avistados sobre a área da praia. Em duas declarações oficiais, emitidas enquanto o Secretário da Marinha Knox estava em Washington atribuindo a atividade a um alarme falso e “nervos agitados”, o comando em San Francisco confirmou e reconfirmou a presença na região sul da cidade de aviões não identificados. Retransmitida pelo escritório setor sul da Califórnia em Pasadena, a segunda declaração dizia: “A aeronave que causou o apagão no Área de Los Angeles por várias horas esta manhã não foi identificada”.
CIDADE NO ESCURO POR HORAS
De acordo com a notícia do LA Times a cidade ficou às escuras das 02h25 até as 07h21 da manhã, depois de um alerta amarelo às 19h18 da noite ser cancelado às 22h23. O apagão ocorreu de Los Angeles até a fronteira com o México e no interior até o Vale de San Joaquin. Nenhuma bomba foi lançada pelos supostos intrusos e nenhum avião abatido e apenas duas pessoas foram feridas por fragmentos das munições caindo.
As notícias de outros jornais da época seguem o mesmo tom e fica claro que de fato algo invadiu o espaço aéreo de Los Angeles naquela noite, porém até hoje não se tem certeza quanto à sua natureza. A hipótese de um UFO, a um tempo em que sequer existiam as expressões disco voador ou objeto voador não identificado, tornou-se popular diante da famosa foto de um objeto em meio às explosões da munição antiaérea disparada, e declarada autência pelo especialista Bruce Maccabee.
Esse importante acontecimento é relembrado todos os anos, desde 1991, em um evento ao ar livre promovido pelo Museu do Fort Macarthur em que os convidados assistem à apresentação de conjuntos musicais que tocam temas da época, e realizam uma encenação do ataque aos misteriosos invasores. As pessoas são convidadas a usar roupas conforme o estilo dos anos 40 e o evento é chamado de O Grande Raid Aéreo de Los Angeles. A página oficial da comemoração, apresentada abaixo, não aprova nem renega a explicação ufológica, mas defende que a mais provável causa dos acontecimentos conhecidos como Batalha de Los Angeles fosse o clima de medo em toda a costa oeste norte-americana, diante da entrada do país na Segunda Guerra Mundial.
Assista abaixo à encenação da Batalha de Los Angeles realizada em 2009:
Vídeo promocional do evento do Fort Macarthur
Site oficial do Museu do Fort Macarthur sobre a Batalha de Los Angeles
Análise da foto de um objeto voador não identificado sobre Los Angeles em 1942, por Bruce Maccabee
Há 65 anos a Batalha de Los Angeles impressiona a comunidade ufológica
Saiba mais:
Livro: Terra Vigiada
Terra Vigiada não é um livro comum, mas um verdadeiro dossiê fartamente documentado que comprova que inteligências extraterrestres observam e monitoram nossos arsenais atômicos. O livro contém dezenas de depoimentos prestados por militares norte-americanos que testemunharam a manifestação de discos voadores sobre áreas de testes nucleares, nas décadas de 40 a 70, comprovando que outras espécies cósmicas mantêm nossas atividades bélicas sob severa e contínua vigilância. Hastings vai mais além e mostra em Terra Vigiada que não é incomum discos voadores interferirem nos experimentos de lançamento, muitas vezes inutilizando as ogivas nucleares a serem detonadas, ou sobrevoarem silos de mísseis armados.