“Escrevo a esta renomada revista de Ufologia, como ufólogo amador, a fim de apresentar um fato, no mínimo, passível de investigação. Sou ciente que a Revista UFO ficou à frente no esclarecimento da Operação Prato, realizada no meu Estado (Pará). Pois bem, fatos semelhantes estão acontecendo agora em 2010, na cidade de Santo Antonio do Tauá, municípios e comunidades adjacentes. Sugiro a UFO e seus ufólogos que investiguem, enviando uma equipe para esclarecer, porque os jornais não demonstram a profundidade dos fatos. As aparições são muito mais intensas que as noticiadas, a população destas cidades estão desesperadas, como aconteceu em 1977. Me disponho a ajudar conforme minha capacidade.”
Esta foi uma das mensagens, entre muitas outras de colaboradores, que recebemos logo após as ocorrências e a publicação no Portal da Ufologia Brasileira sobre uma matéria do dia 27, veiculada no Diário do Pará e outras imprensas regionais, dando conta de uma revoada de UFOs sobre as comunidades de Santa Rita, Tracuateua, Remédios e Tracuateua da Ponta, localizadas no ramal do Km 23 da PA-140, na noite do dia 25 e madrugada de 26.
Todos confirmam os avistamentos e contam que os moradores ficaram tão assustados, que no dia seguinte muitos sequer foram trabalhar, com receio de sair de casa. Como se pode verificar na matéria inicial, acima indicada, são relatos consistentes e preocupantes.
Abaixo, reportagem da RBA, afiliada da Band:
A Rodovia PA-140, onde se localizam as comunidades afetadas, dá acesso à PA-241, que vai até a cidade de Colares, como também fornece acessibilidade à PA-412, terminando no município de Vigia, duas localidades marcadas na década de 70 pelo Fenômeno Chupa-Chupa, que desencadeou e culminou com a Operação Prato [Veja edições UFO 114, 115, 116 e 117, como também os documentos oficias da OP, prontos para baixar em http://ufo.com.br/documentos/].
Portanto, seus habitantes, supõe-se, deveriam saber muito bem distinguir estes fenômenos de supostas aeronaves convencionais. Mas não é o que pensa o assessor de comunicação do Primeiro Comando Aéreo Regional (I COMAR), Alexandre Fernandes, muito menos o físico Luiz Crispino, coordenador do Núcleo de Astronomia da UFPA, assista:
A tentativa de explicação de Fernandes realmente é factível e possível, sem dúvida. As aeronaves sob este procedimento provisório de alteração de pista de pouso poderiam provocar erros de interpretação, com todas as luzes externas acesas.
O detalhe é que este suposto equívoco mexeu com cerca de 140 famílias, centenas de moradores que ali vivem desde sempre, que ficaram sob pânico devido à passagem de luzes e, inclusive, duas pessoas perseguiram uma delas, que se voltou no próprio eixo e jogou um foco de luz sobre os rapazes, que correram do local.
Somente uma análise que contenha os horários de observações e das aeronaves em vôo para clarear o assunto. Estaremos atentos e em contato com pesquisadores da região a fim de esclarecer este caso.