A comunidade científica tem debatido como nunca a existência de vida e inteligência extraterrestre. Embora seja praticamente um consenso de que é somente questão de tempo para encontrarmos microrganismos alienígenas em algum mundo de nosso próprio Sistema Solar, ou sinais de sua presença em exoplanetas, a existência de civilizações alienígenas ainda é motivo de intenso debate.
Uma corrente prega que o desenvolvimento de inteligência é incomparavelmente mais difícil, até improvável, e que poderíamos ser a única civilização na Via Láctea. Ao mesmo tempo outros cientistas argumentam que, em face da descoberta de exoplanetas e da extrapolação dos dados para toda a galáxia, somente nesta existiriam bilhões de mundos onde culturas extraterrestres prosperariam. Vários astrônomos já apresentaram propostas para buscar artefatos alienígenas em nosso Sistema Solar e até mesmo na Lua, aproximando-se de teses que a Ufologia sempre defendeu.
Agora foi publicado um novo estudo, elaborado por Michael Gillon do Observatório de Genebra na Suíça, propondo que com a tecnologia atual poderíamos localizar sondas que uma avançada civilização extraterrestre tenha enviado a nosso Sistema Solar. Gillon defende que um artefato como esse poderia ser encontrado a uma distância até 30 vezes maior que a de Plutão. O astrônomo sustenta que uma civilização alienígena espalharia sondas através da galáxia, que se comunicariam entre si usando a gravidade de estrelas, como o Sol, para receber e transmitir mensagens com mais facilidade.
Astrônomos à procura de tecnologia extraterrestre
Esse fenômeno é chamado de lentes gravitacionais, e tem sido utilizado pela astronomia com grande sucesso. Em fevereiro de 2012, por exemplo, a NASA anunciou que o telescópio espacial Hubble conseguiu, graças à gravidade do aglomerado de galáxias RCS2 032727-132623, situado a 5 bilhões de anos-luz, fotografar uma galáxia ainda mais distante, a 10 bilhões de anos-luz. A luz da galáxia mais distante foi amplificada e ela apareceu 20 vezes maior e três vezes mais brilhante graças à lente gravitacional.
Uma civilização extraterrestre, a fim de se comunicar com uma sonda posicionada nos limites de nosso Sistema Solar, teria construído um receptor situado na região chamada ponto focal estelar de sua própria estrela. Os sinais entre o transmissor e o receptor seriam amplificados bilhões de vezes, e o astrônomo Claudio Maccone da Academia Internacional de Astronáutica afirma que utilizando o potencial de foco gravitacional do Sol nós mesmos poderíamos nos comunicar com uma sonda enviada a qualquer das estrelas mais próximas.
Utilizando essa técnica uma antena alienígena poderia ser tão pequena quanto as de 24 m que compõem o radiotelescópio do Arranjo Muito Grande (VAL), posicionado próximo a Socorro, Novo México. Não seria possível fotografar uma sonda alienígena desse tamanho nos limites do Sistema Solar, mas se utilizássemos um radar muito potente, talvez a bordo de uma sonda para os limites da região de influência solar e o apontássemos para a região focal relacionada a uma estrela próxima, poderíamos localizar o artefato extraterrestre. Já existe inclusive a proposta de investigar a região onde uma civilização situada em Alpha Centauri, o sistema mais próximo do nosso a 4,3 anos-luz, poderia inserir uma sonda.
O Arranjo de Telescópios Allen na Califórnia poderia ser utilizado para detectar emissões anômalas na região focal solar que se alinha entre o Sol e Alpha Centauri, onde os astrônomos afirmam que podem existir planetas habitáveis. Caso qualquer sinal estranho fosse detectado, uma sonda poderia ser lançada para investigar a fronteira do Sistema Solar em busca de um artefato alienígena. Mesmo o próximo telescópio espacial da NASA, o TESS, a ser lançado em 2017 e que vai procurar por exoplanetas nos sistemas solares próximos, poderia ser utilizado para localizar transmissores de civilizações extraterrestres.
Leia o trabalho de Michael Gillon
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Saiba mais:
Livro: Dossiê Cometa
Este é o documento ufológico mais explosivo dos últimos tempos. O Dossiê Cometa é o relatório da entidade homônima francesa – o Comitê Cometa – que analisou as evidências mais marcantes da atuação de ETs em nosso planeta, através de avistamentos e aterrissagens de UFOs que se prolongam há milênios e dos contatos com seus tripulantes. O documento foi entregue ao primeiro ministro francês e a outras autoridades mundiais, com uma séria advertência: devemos estar preparados para grandes transformações em nossa cultura, ciência e religião, pois em pouco tempo os UFOs causarão grande impacto em nossas vidas.