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Brilho em Ceres pode se dever a plumas de água ejetadas

Nave Dawn da NASA está manobrando para entrar em sua órbita definitiva ao redor do planeta anão, e cientistas da agência debatem explicação para pontos brilhantes

Equipe UFO

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Os dois pontos brilhantes podem se dever a água sendo lançada da superfície, talvez por criovulcões, de acordo com a NASA
Créditos: NASA

Desde que a nave Dawn da NASA se aproximou de Ceres, planeta anão situado no principal Cinturão de Asteroides, entre Marte e Júpiter, a imagem de uma cratera com dois pontos brilhantes em seu fundo tem produzido inúmeras especulações. Os cientistas já sabiam que o corpo celeste é composto em grande parte por água, mas até mesmo para eles o achado foi uma surpresa.

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Observando os vídeos e as animações produzidos, no site oficial da missão apresentado abaixo, é possível constatar que o ponto mais brilhante permanece visível mesmo quando a região da cratera já mergulhou na sombra, devido à rotação de Ceres. Andreas Nathues, do Instituto Max Planck da Alemanha e chefe da equipe da câmera, disse: “Durante o dia, o ponto evolui: ele fica mais brilhante. No anoitecer ele fica menos brilhante e na noite ele desaparece completamente”.

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A cratera em questão tem 80 km de diâmetro, e os pontos brilhantes estão em seu fundo. As análises já realizadas comprovam que o brilho é proveniente de reflexão da luz solar, e consistente com uma superfície formada por gelo de água. Nathues afirma que a melhor hipótese é a de que plumas de vapor d´água estão emanando do fundo da cratera, onde existe gelo exposto. A definição das fotos por enquanto disponíveis não permite obter maiores detalhes dos dois pontos, porém já foi possível determinar que o maior deles possui menos de quatro quilômetros de extensão.

MANOBRAS ORBITAIS ANTES DO INÍCIO DA MISSÃO

Após a história entrada em órbita no último 06 de março de 2015, quando se tornou a primeira missão a visitar um planeta anão, a Dawn acionou seus três motores iônicos, que funcionam acelerando gás xenônio por campos magnéticos, a fim de desacelerar e diminuir a distância a Ceres. Espera-se que no final de abril ela atinja a primeira órbita de observação científica, a 13.500 km de distância do astro. Antes, no dia 10 de abril, está programada nova sequência de fotos, porém somente 17% de Ceres estará iluminado pelo Sol. As observações científicas de fato se iniciam no final do mês.

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