Charlie Little era um aviador experiente, habilitado a pilotar aeronaves de mais de um motor e instrutor de voo. Em 27 de outubro de 1967 ele voava um Piper Twin Comanche, tendo como passageiros dois outros pilotos e uma quarta pessoa. Eles decolaram de Opa-Locka, Flórida, com destino a Morristown, em New Jersey. O céu não apresentava nuvens e as estrelas eram visíveis, e eles estavam a aproximadamente 2.400 m de altitude sobre o Atlântico quando entraram em contato com o controle em terra, pois os instrumentos a bordo não funcionavam adequadamente.
Quando estavam praticamente na metade do caminho os ocupantes viram uma luz se movendo pelo céu e assumiram que fosse um avião comercial a uma altitude mais elevada que a deles, rumando para Miami. Porém, subitamente a luz começou a descer e se aproximar de seu avião, e o piloto se comunicou com o controle, que respondeu que não havia qualquer outro tráfego na área. O comandante Little acionou as luzes de pouso e de taxiamento do Piper, porém o objeto desconhecido continuava a se aproximar, parecendo que passaria muito perto do avião. Little então pediu permissão para realizar uma descida imediata, o que foi concedido.
Ele então fez Piper descer até cerca de 1.900 m, porém o objeto desconhecido continuava cada vez mais próximo, sendo que agora viam seis luzes em linha horizontal, grandes e muito brilhantes. A colisão parecia iminente e o piloto, em princípio de pânico, gritou aos passageiros que não conseguiriam impedir o choque. Little ainda cobriu os olhos com a mão devido ao intenso brilho, mas a cabine foi tomada por uma luz verde muito suave. Em seguida o UFO realizou uma manobra de 180 graus e se evadiu, após acompanhar o avião por mais alguns segundos. Dois dos passageiros afirmaram que o UFO era um triângulo cinza, com cada lado medindo aproximadamente 60 metros e espessura de seis metros, sem detalhes como rebites, antenas, portas ou janelas. No centro havia uma abertura também triangular pela qual o Piper poderia passar.
SOFRENDO RIDICULARIZAÇÃO
Charlie Little relatou via rádio a observação que tiveram, contudo sua descrição foi recebida com ironias e piadas. Nervoso, ele chegou a jogar ao chão da aeronave o microfone. Depois se instalou entre os pilotos a bordo o medo de que fossem impedidos de seguir em suas carreiras, pois pretendiam ser pilotos comerciais e o episódio poderia prejudicá-los. Um investigador da Narcap descobriu que Little recebeu a informação do controle radar de que um Boeing 727 da United Airlines teria observado o mesmo objeto nas proximidades de Washington, a 860 km de distância. A Narcap não encontrou documentos relacionados a esse outro avistamento. Os especialistas do grupo ainda discutem se o radar pode na verdade ter detectado o UFO e não o Piper, que em comparação, por ter tamanho significativamente menor, teria um correspondente retorno muito mais fraco.
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Livro: UFOs: Arquivo Confidencial
UFOs: Arquivo Confidencial – Um Mergulho na Ufologia Militar Brasileira expõe casos ufológicos de gravidade ocorridos no Brasil, que permanecem até hoje sob sigilo. O livro apresenta detalhes até então desconhecidos de como nossos militares conduziram investigações secretas de incidentes com naves alienígenas no país. Entre eles estão as impressionantes conclusões da Aeronáutica após conduzir a Operação Prato na Selva Amazônica, para apurar o Fenômeno Chupa-Chupa. O autor, Marco Antonio Petit, é um dos mais conhecidos e respeitados ufólogos brasileiros, co-editor da Revista UFO há 20 anos e autor de várias obras sobre a presença alienígena na Terra.