Pesquisador reconhecido, escritor renomado e especialista em sensoriamento remoto, com pesquisas multidisciplinares estendendo-se de lasers a tratamento de resíduos e expedições arqueológicas, o norte-americano James J. Hurtak, residente em Nova York, não tem limites para seus planos relacionados às inteligências superiores – incluídas nesse universo os seres extraterrestres. Hurtak é ainda lingüista, cientista social e futurista, sendo que, em 1973, fundou a Academia para Ciência Futura [The Academy for Future Science, AFFS], após passar por uma experiência que resultou em sua obra mais conhecida, O Livro do Conhecimento: As Chaves de Enoch [1973]. A obra apresenta um programa detalhado que visa explicar velhos mistérios a partir de novas óticas, partindo do princípio de que a humanidade vem se relacionando há milênios com seres de um grau evolutivo superior.
O trabalho de conscientização de Hurtak se reflete em 64 áreas científicas que estão em processo de acelerada transformação, à medida que a raça humana ruma para novas fronteiras. As Chaves de Enoch visa a preparação do indivíduo para várias mudanças que afetarão o planeta e apresenta um cenário da cosmologia do passado ao futuro, além de um projeto de novo direcionamento para a evolução da humanidade, no sentido de um estado superior de consciência. “O conhecimento navega em caminhos paralelos, científicos e espirituais, e somente a absorção equilibrada de ambos pode proporcionar solução para os problemas da Terra”, assinava Hurtak.
Segundo um segmento da Comunidade Ufológica Brasileira, essa seria uma forma de dizer que o tão esperado contato definitivo com nossos milenares visitantes estaria próximo de acontecer. As Chaves de Enoch é definido pelo próprio autor como um livro científico-espiritual. Hurtak garante que o conteúdo da publicação não foi canalizado, mas “recebido” diretamente por ele através de um contato direto com seres originários de um sistema que denomina de Inteligência Superluminar Maior. Pode soar muito místico, mas na verdade não é. O autor tem trânsito tanto nos meios científicos como os alternativos, tendo palestrado várias vezes na Organização das Nações Unidas (ONU). Isso certamente lhe garante ampla capacidade de análise das questões propostas na obra.
Mas foi como um ufólogo veterano, com mais de 30 anos de pesquisas na área, que Hurtak concedeu entrevista à Revista UFO, em 30 de setembro último. Amigo desta publicação há muitos anos, o entrevistado recebeu o engenheiro Roberto S. Ferreira, da Equipe UFO, durante sua rápida visita a São Paulo, após apresentar um seminário no Rio de Janeiro na semana anterior. “Hurtak já esteve no Brasil muitas vezes, começando em meados dos anos 70, sendo muito conhecido de todos na Ufologia Brasileira. Mas esta foi a mais proveitosa de todas as suas vindas para os leitores de UFO, que podem agora conhecer seu pensamento sobre o assunto”, disse Ferreira ao remeter seu trabalho para publicação. Nosso enviado contou com o auxílio e tradução simultânea de Luiz Cláudio de Oliveira Quintino, da Academia para Ciência Futura.
Mais avançadas que os seres extraterrestres que nos visitam, ainda presos a várias formas de tecnologia, são os seres ultraterrestres
Doutor Hurtak, há anos se tem feito a mesma pergunta: quando faremos contato definitivamente com nossos visitantes? O senhor tem uma estimativa? Essa é uma pergunta muito interessante. Na minha opinião, com os documentos recentemente tornados públicos pelo Governo brasileiro para um grupo de pesquisadores locais –, como A. J. Gevaerd e demais integrantes da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) –, e no cenário das liberações de arquivos semelhantes pelo Governo francês, há vários anos, além dos antigos registros da KGB, vê-se que essa apresentação de fenômenos em nível mundial já está diante de nós. Portanto, num contexto mais amplo, essa pergunta já está obsoleta. Os extraterrestres já estão aqui! Em minha pesquisa, a questão que se deve fazer é sobre a chegada dos ultraterrestres, detentores dos poderes mais elevados do Cosmos, que estão além da forma material de evolução e, ao mesmo tempo, não se limitam à tecnologia dos veículos extraterrestres. Eles – os ultraterrestres – estão por trás da orquestração dos eventos cósmicos que regem civilizações inteiras, bem como eventos planetários, como os registrados nos últimos 60 anos na Terra.
Então o senhor acredita que haja seres ainda mais avançados que os extraterrestres? Nós estamos vendo um intercâmbio face a face com várias categorias de inteligências extraterrestres, que querem mostrar-se sistematicamente para a comunidade científica mundial. Eles querem um diálogo com cientistas políticos, advogados, juízes e especialistas planetários, pra surgimento de uma ciência espacial. Esse evento acontecerá apenas daqui alguns anos, quando tivermos um novo tipo de lei espacial em operação, conforme detalhei no recente documento Conseqüências para a Lei Espacial das Descobertas de Água em Marte [Publicado nos Anais de Ciência Espacial da Universidade McGill, Montreal, Canadá, 2005].
É possível se prever como será esse diálogo entre os extraterrestres e a humanidade? Está bastante claro, pela vastidão dos milhares de casos estudados pelos melhores especialistas e pesquisadores no assunto, que há formas de inteligência muito diversas no espaço. No entanto, a questão não é o diálogo com essas formas de vida, mas como o mesmo prosseguirá e se trará grandes benefícios para a raça humana. Por exemplo, a revista Popular Mechanics, em 2004, lançou um artigo dedicado a investigar quem seria o melhor cientista para estabelecer contato com um ser extraterrestre. Dentre os candidatos estava o professor Frank Drake, muito famoso por seu trabalho em radioastronomia e busca pela inteligência extraterrestre, que a NASA tem adotado como um de seus paradigmas. Nessa lista também estava Jane Goodall, que trabalhou na África com comunicação entre seres humanos, macacos e chimpanzés. Cientistas de duas áreas bem distintas são fortes candidatos, então. Ficaram de fora dessa equação especialistas no assunto da Europa e das Américas do Norte e do Sul. E ainda os da antiga Índia, Japão e China, onde a realidade dos seres ultraterrestres de luz é bem compreendida por aqueles que os orientalistas e antropólogos chamariam de avatares, ou seres crísticos. São sábios de mente superior que cederiam à humanidade o grande entendimento de quem somos, porque estamos aqui e para onde vamos. Isso tem ligação com toda essa variedade de culturas extraterrestres que temos estudado nos últimos 60 e poucos anos, através das ferramentas da moderna ciência.
Em sua obra mais famosa, As Chaves de Enoch, o senhor fala sobre seres habitando o fundo dos oceanos. Tem informações a respeito de bases extraterrestres nessas regiões ou no Brasil? Eu tenho pesquisado o assunto junto de mergulhadores em áreas próximas da costa da Flórida, nos Estados Unidos, e em Porto Rico, no Caribe. Eles afirmam ter descoberto a existência de alguma forma de tecnologia subaquática movendo-se a velocidades extremamente altas, nestas regiões. Tal tecnologia permite que seus proprietários cheguem subitamente à superfície do mar e acelerem seus veículos a uma velocidade ainda maior no sentido do espaço exterior. Também tivemos outros eventos próximos em Baía Blanca, na costa da Argentina, nos anos 50. Espaçonaves entrando nos oceanos e viajando milhares de quilômetros submersos sugerem a existência de bases e plataformas estabelecidas em todo o planeta, através das quais nossos visitantes poderiam observar o desdobrar dos eventos que realizamos, tais como o uso positivo e negativo de nossa tecnologia.
Também foram registradas tais manobras em outros períodos da história… Nos anos 70, por exemplo, durante manobras do governo norte-americano no Caribe, naves não identificadas também foram seguidas por navios soviéticos presentes na região. Aqueles veículos saíram do oceano e ficaram na frente da proa das embarcações dos EUA, separando-as das rivais. Foi o mesmo que dizer: “Coloquem os seus brinquedos militares de lado, pois o tempo para viver em paz é curto”.
O senhor trata desses casos em As Chaves de Enoch? O livro apresenta um modelo de muitas áreas da ciência, que conduz o leitor a enxergar a realidade da presença ultraterrestre no planeta e oferece um modelo superior de organização, que mudará a vida no nosso e em outros sistemas solares, em nível muito maior do que o imaginado pelos cientistas e ufólogos de hoje.
As abduções seriam parte desse processo? Qual é o objetivo de tais experiências? Após estudar milhares de casos de seqüestros na África, na América do Norte e do Sul, concluí que são procedimentos médicos feitos com humanos por formas embrionárias de inteligências extraterrestres, que estariam utilizando nossa raça para uma variedade de experimentos. Acredito as abduções desrespeitam a liberdade e dignidade humanas, além de princípios cósmicos que determinam às diferentes raças estelares que solucionem seus próprios problemas, atendo-se a uma ética biológica de não-interferência em outros mundos. Experimentos envolvendo violência física e implantes técnicos subcutâneos, conforme tem sido constatado pelos pesquisadores, são agressões. Tais princípios cósmicos regem formas peculiares de inteligência que estão guiando a humanidade em seus passos iniciais, através da música, das artes criativas e das grandes descobertas da ciência. Todas essas atividades acrescentam dignidade à raça humana, bem como abrem infinitas possibilidades de aperfeiçoamento da centelha divina plantada dentro do ser humano, no momento da encarnação ou nascimento.
Com base em suas pesquisas é possível afirmar que os extraterrestres que visitam nosso planeta podem ser divididos em positivos e negativos? Esta pergunta apresenta uma lógica dualista. Há mais de 70 categorias de extraterrestres nos visitando, muitas das quais neutras, nem positivas ou negativas. Portanto, temos que ter em mente um cenário mais amplo. Um exemplo é o que foi visto recentemente no México, quando frotas de centenas de objetos luminosos apareceram e não mostravam nem tecnologia física, nem as limitações normalmente atribuídas aos efeitos físicos [Veja edições UFO 109 e 112]. No caso de 10 de junho de 2004, em especial, os mais de 500 objetos filmados sugerem uma categoria de civilização que existe em muitas formas além do aspecto físico. Minha conclusão é de que os responsáveis por aqueles veículos parecem estar interessados em observar a rápida aceleração da raça humana no sentido de sua própria destruição. Isso por causa do completo desrespeito do ser humano ao meio ambiente planetário.
A humanidade deve fazer uma mudança de rumo? Enquanto espécie, nós aprendemos muito pouco desde que a primeira bomba atômica foi ativada, em 1945. Há a necessidade de vermos de maneira mais ampla o potencial de nosso próprio destino, que não é dualista nem orientado para a lógica científica do ocidente ou do imperativo econômico de corporações multinacionais. Estas estão exaurindo rapidamente os recursos de nosso planeta, aparentemente sem compreensão de que a humanidade planetária corre riscos. Nossa raça tem, agora, que se mover em direção do espaço, tirando partido dos recursos que ali estão, em planetas próximos, asteróides ou através de outras evoluções cósmicas.
Em seu livro o senhor fala da chegada de gigantescas naves de extraterrestres negativos e sua guerra contra os positivos. Diz que isso será precedido de indicadores astronômicos e que as comunicações serão cortadas. O senhor poderia explicar melhor? Sim. Por exemplo, na chave 2-1-6 de As Chaves de Enoch me refiro à constelação chamada Perseus, para efeito de uma nova forma de intercomunicação astrofísica. Veja que, recentemente, os cientistas britânicos captaram sinais vindos daquela constelação, num total de 57 oitavas além do C médio [Nome da nota Dó na nomenclatura musical inglesa e alemã], na região que os cientistas chamam de Lá sustenido. Portanto, temos nesta descoberta um evento científico preciso de recebimento de sinais musicais de fontes do espaço exterior. Uma outra área, na chave 2-0-5, fala de labaredas solares [Solar flares] assumindo um papel bastante significativo nas mudanças planetárias diante de determinados eventos que acontecerão. É interessante observar que, em 2004 e 2005, houve um aumento de tais labaredas, que, de acordo com especialistas da ONU, são responsáveis pela mudança dos padrões climáticos da Terra – e de forma bastante singular, efetuam mudanças geofísicas em nosso planeta, associadas à supertempestades.
O senhor acredita que essas mudanças climáticas poderão influenciar o modo de agir da humanidade? Creio que sim. Essas supertempestades aumentarão daqui para frente, o que colocará a humanidade de joelhos, pedindo ajuda de outras civilizações cósmicas. Suas ações servirão de exemplo para mover nossa raça para além da globalização, chegando ao que eu chamo de “povalização” [Peoplelization], que são as pessoas ganhando sentido e assumindo o controle dos recursos do planeta. Isso foi apresentado durante o evento Avenue of the Stars [Avenida das Estrelas].
O senhor poderia nos apresentar outros exemplos relacionados à evolução da humanidade, presentes em seu livro? Existe inúmeros, como a descoberta de significativas ruínas arqueológicas em Yonaguni, perto da costa de Taiwan, uma enorme estrutura de mais de 200 m comprimento e idade estimada em 10 mil anos, encontrada sob o mar, na década de 90. Isso foi mencionado no mapa-múndi da chave 2-1-5 de meu livro, que falava de uma história evolutiva anterior. Além disso, os recentes eventos na área da Ilha de Flores, Indonésia, foram também preditos em sua linha latitudinal – 121º27’ latitude leste –, que passa exatamente sobre o local. Nessa região foi descoberta em 2004 uma espécie humana de baixa estatura batizada de Homo floresiensis, que viveu pelo menos até 18 mil anos atrás. Tal achado foi anunciado pela revista Science em março deste ano.
Sua obra é capaz de nos dar um mapeamento de fases anteriores da humanidade? Sim, ela oferece o mapa de onde foram feitos, em determinados períodos, testes anteriores de uma proto-humanidade. E sugere ainda que aqueles que realizaram tais experimentos com a raça humana e suas diversas ramificações estão agora voltando para verificar os resultados de suas ações, para atualizá-las e conduzir o ser humano coletivamente num sentido superior, que poderia ser chamado, conforme meu falecido colega John Mack mencionou, de um “passaporte para o Cosmos”.
Como o senhor acha que a população, os cientistas, religiosos, militares e autoridades governamentais reagirão quando houver uma chegada pública e definitiva dos extraterrestres? Está muito claro que, no tempo da Guerra Fria entre os EUA e a URSS, havia razões lógicas para não se discutir a realidade extraterrestre. Primeiro, porque se a tecnologia alienígena fosse descoberta e se uma dessas nações pudesse acessar sua engenharia, acabaria tendo vantagem bélica sobre a outra. Mas essa idéia é passado. Agora, na era de Steven Spielberg e George Lucas, creio que a humanidade de nosso jovem planeta sabe – quer intuitivamente ou através de determinado tipo de expansão de consciência – que em outros tantos milhões de galáxias existe outras formas de vida. Já os burocratas que vivem de estatísticas não verão o cenário como o resto da humanidade, para quem a chegada de nossos visitantes será encarada de forma mais ampla e positiva. Especialmente por parte de jornalistas e pesquisadores que trabalham com o tema ufológico com seriedade, bem como sociólogos de ponta, antropólogos e peritos. Todos se dão conta de que o planeta está ficando cada vez menor e seus recursos também. Isso requer um novo entendimento da raça humana e da aceitação de sua cidadania cósmica, para nos tornarmos Homo universalis.
Ainda sobre seu livro, o senhor disse ter chegado ao sétimo céu. Como isso é possível para um ser humano? Houve alguma forma de preparo? O meu livro é considerado uma obra cabalística, o que significa que é escrito com uma simbologia e metalinguagem própria. Ou seja, tem um significado em sete níveis de realidade científica, desde a partícula subatômica até a atividade da consciência da supermente. Minha experiência deu-se no contexto de algo ultraterrestre, no qual não foi o meu eu físico que recebeu autorização de experimentar outras dimensões, mas o transfísico ou meu eu consciencial que recebeu autorização de experimentar outras dimensões. Na linguagem cabalística, isso equivaleria a uma realidade superior de ver as supermentes ou as inteligências mestres, além do reino físico ou extraterrestre.
O senhor vê que há perigo na manifestação de seres extraterrestres? As Chaves de Enoch está escrito de uma forma que possa advertir o leitor contra seres extraterrestres que ficam “brincando” cientificamente com a raça humana. Ao mesmo tempo, o livro serve como um modelo para compreender as pegadas anteriores do homem, conduzindo-o a uma aceleração do conhecimento através do qual a raça humana descobrirá a presença de um reino muito maior de inteligência, a dos seres ultraterrestres ou seres de luz integral. São eles que orquestram o compartilhamento dos dons espirituais divinos com a raça humana.
Que pesquisas a respeito da presença extraterrestre no passado, ou no presente, a Academia para Ciência Futura está realizando no momento? A Academia desempenha um papel muito importante ao documentar eventos reais conectados com a realidade extra e ultraterrestre. Um exemplo é o conjunto casuístico que ficou conhecido como A Noite Oficial dos UFOs no Brasil, em 19 de maio de 1986. Como se sabe, parte do material referente a este caso foi tornado público pelo Governo brasileiro, em maio passado. Ainda naquela época, fazendo palestras no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em São José dos Campos (SP), tive oportunidade de ver com meus próprios olhos e tirar fotos daquilo que creio serem formas de inteligência ultraterrestres, que se moveram sobre São Paulo, Rio de Janeiro e regiões mais amplas de ambos os estados [Veja detalhes na documentação da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já]. Os artigos publicados na época mostram um elevado interesse por parte de cientistas dos EUA nos eventos que estavam ocorrendo no Brasil e noutras partes do mundo.
Os seres que realizaram experimentos com a raça humana estão voltando para verificar os resultados de suas ações e conduzir o ser humano num sentido superior, que poderia ser chamado, como meu falecido colega John Mack mencionou, de um ‘passaporte para o cosmos’
Além do Brasil e dos EUA, há outros países nos quais a Academia desenvolve pesquisas relacionadas ao Fenômeno UFO? Também estamos presentes no México. Durante recentes casos de avistamentos naquele país, como o ocorrido em Campeche, em março de 2004 [Veja as edições 110 e 112 de UFO], alguns dos pilotos envolvidos eram membros da Academia e atuaram decisivamente para mostrar a realidade do fato, abrindo a mente de outros especialistas do mundo inteiro. A Academia também opera em conjunto com colegas mexicanos, como Jaime Maussán e alguns advogados trabalhando para erigir uma nova legislação espacial. Buscamos com isso cumprir nosso papel de ajudar a aumentar as fronteiras científicas de diálogo e entendimento entre as diversas culturas e ramos da sociedade humana.
Que mensagem o senhor deixaria para os leitores da Revista UFO e aqueles que admiram seu trabalho? Que a humanidade se defronta hoje com um momento muito importante em sua trajetória, quando devemos nos mover todos juntos e para frente, encarando o livro da vida de maneira mais ampla e entendendo que a raça humana não é senão um pequeno parágrafo dele. Saudamos os esforços de jornalistas brasileiros que falam a verdade, em parceria com cientistas e especialistas, o que tem tornado o Brasil um modelo de cooperação para todos os países do mundo. Isso nos fará ir além do antigo paradigma e ter uma nova realidade, na qual devamos aceitar as responsabilidades de nos preparar para a cidadania cósmica. Creio no diálogo com as centelhas divinas da inteligência cósmica. Nosso trabalho, feito em conjunto, vê a ciência extraterrestre como um modelo real de ciência, como parte de um grandioso esforço científico que precisa ser convergido para um ponto comum.