Desde o início da Era Moderna da Ufologia, em 1947, se tornou muito claro para os pesquisadores que então se dedicavam a investigar os primeiros relatos de UFOs que surgiam, o interesse dos misteriosos tripulantes destas naves em relação às nossas atividades militares. A análise dos testemunhos de pilotos da Segunda Guerra Mundial, que, em suas missões sobre o cenário de guerra europeu, foram seguidos por estranhos objetos luminosos apelidados de foo fighters, reforçou a impressão de que os intrusos, vindos provavelmente de outros mundos, observavam de perto o desenvolvimento e a utilização de nossos armamentos. Com o início do uso da energia nuclear, tornaram-se mais frequentes as observações de UFOs sobre bases militares.
Tais ocorrências geraram um problema constrangedor para as altas autoridades e chefes militares, pois as naves invasoras demonstravam capacidades incomparavelmente superiores as de qualquer veículo, aeronave ou mísseis feitos na Terra. Além do mais, os militares responsáveis pelas bases, armamentos e testes compunham a elite das forças armadas e eram altamente treinados para enfrentar qualquer tipo de situação. Mesmo assim, sua preparação se revelou inútil contra o que pareciam ser missões de reconhecimento feitas por representantes de civilizações extraterrestres. As explicações convencionais de que os avistamentos se tratavam apenas de simples fenômenos celestes ou meteorológicos não se aplicavam diante do testemunho daqueles militares experientes.
Cortina de silêncio
A resposta escolhida foi descer uma pesada cortina de silêncio na forma de ordens estritas e até mesmo ameaças a fim de calar os militares. A estratégia funcionou bem até que, em meados dos anos 60, as ocorrências foram se tornando tão intensas — e os efeitos da presença cada vez mais ousada de UFOs sobre locais de armazenagem de armamentos nucleares tão evidentes — que os fatos começaram simplesmente a circular sem que se pudesse impedir. A resposta oficial foi a adoção de uma política de negações, desmentidos e desinformações, ainda hoje eficaz. Porém, ela não consegue mais impedir que as evidências, relatos e documentação que se avolumam a cada dia passem a circular livremente.
O controle sobre as testemunhas militares vem diminuindo com o passar do tempo, conforme um número cada vez maior delas, que tiveram esse tipo de experiência durante seu tempo de serviço, entra para a reserva. Nessa condição, se tornam muito menos vulneráveis a pressões ou a ameaças e um grande número destes militares têm se mostrado disposto a descrever os fatos dos quais participaram durante seu tempo de serviço — e alguns deles são estarrecedores. A estratégia de buscar os militares da reserva das forças armadas tem sido utilizada, por exemplo, pelo escritor Robert Hastings, autor do livro Terra Vigiada, o maior compêndio descrevendo encontros de militares com UFOs já escrito, lançado no Brasil em 2013 com exclusividade pela Biblioteca UFO [Código LIV-025 da citada coleção. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: [ufo.com.br].
Um dos militares que se destaca por denunciar continuamente a política de acobertamento ufológico de seu próprio país, além de ter sido protagonista de um dos mais impressionantes casos envolvendo UFOs e armamentos nucleares, é o entrevistado desta edição da Revista UFO. Robert Salas estava de serviço na Base Aérea de Malmstrom, em Great Falls, no estado norte-americano de Montana, em 1967, quando testemunhou fatos espantosos relacionados a UFOs. No dia 24 de março daquele ano, ele e seu comandante, coronel Frederick Meiwald, ocupavam um silo de armazenamento de míssil nuclear subterrâneo na instalação Oscar Flight, de onde controlavam os lançamentos, quando os guardas que faziam a segurança na superfície os chamaram, alertando que um misterioso objeto sobrevoava a região. Era um UFO que simplesmente desativou as ogivas atômicas nas cabeças dos projéteis.
Interferência nos mísseis
Robert Salas tem se apresentado em vários países e participado de diversos programas de rádio e TV. Esteve no programa Larry King Live, da rede CNN, onde detalhou sua extraordinária experiência, confirmada por Meiwald. De maneira impressionante, o militar comentou como ele e seu comandante constataram, com imensa preocupação, que os mísseis sob seu controle estavam sendo constantemente desativados ante a presença de UFOs: “Tínhamos luzes indicando violações de segurança em duas das instalações de lançamento onde os mísseis estavam”, disse Salas na entrevista. Técnicos especializados vieram examinar as armas estratégicas, as mais poderosas do arsenal norte-americano na ocasião, e comprovaram que, de alguma forma, e apesar de todos os sistemas de proteção, havia ocorrido uma interferência nos mísseis.
Abolir os arsenais nucleares
A constatação da gravidade do incidente que protagonizou, somada ao fato de a ocorrência ter se repetido na instalação Echo, também em Malmstrom, levou Salas a começar a investigar incidentes similares. Desde que entrou para a reserva, ele tem se dedicado a pesquisar e a apresentar essas ocorrências para plateias de todo o mundo, inclusive no Brasil quando de sua primeira visita, em 2013, para participar do I Fórum Mundial de Contatados, e agora em novembro, quando também foi destaque no VI Fórum Mundial de Ufologia (UFOZ 2014). Nestas ocasiões ele expôs outras impressionantes ocorrências semelhantes a sua que também tiveram como palco bases militares nos Estados Unidos e em outros países, para afirmar categoricamente: “Os extraterrestres sabem de nossa capacidade bélica e estão prontos para impedir uma guerra nuclear”.
Um dos pontos altos da sua primeira visita ao país foi, sem dúvida, a entrevista que Salas concedeu ao conselheiro especial da Revista UFO, Wilson Picler. Suplente de deputado federal, professor e educador, Picler tem sido de auxílio inestimável à Ufologia Brasileira e a esta publicação, apoiando ativamente inúmeras iniciativas, o tratamento sério da questão ufológica e contribuindo para sua divulgação.
Houve muitos incidentes com UFOs em bases de mísseis nucleares. Alguns deles tiveram como resultado uma desativação temporária das ogivas atômicas ou interferência em seu controle operacional. Estivemos à beira de uma guerra global.
Perguntado se considera os UFOs veículos extraterrestres, Salas respondeu com uma afirmação impressionante, surpreendente e incomum para um militar: “Não há dúvida de que esses objetos não foram construídos na Terra, por causa de seu desempenho e do que são capazes de fazer”. Quanto aos objetivos dos visitantes alienígenas, disse: “O que fizeram em março de 1967, no incidente do qual tomei parte, foi nos mandar uma mensagem — a de que devemos abolir os arsenais nucleares, que podem ocasionar uma terrível catástrofe ao nosso planeta”. Convidamos o leitor a apreciar a entrevista a seguir, na qual Salas apresenta mais alguns fatos surpreendentes, que deixam claro a aproximação e o alcance das visitas alienígenas ao nosso planeta.
O que pode nos falar sobre sua carreira militar? Como decidiu ser um oficial?
Fiquei interessado em seguir uma carreira militar quando ainda estava no segundo grau, em 1958. Eu me inscrevi, participei da seleção e fui aceito na Academia da Força Aérea Norte-Americana (USAF). Entrei como cadete em junho de 1960 e me formei em 1964. Meu interesse era me tornar engenheiro e piloto. Consegui me formar em engenharia, mas não completei o treinamento como piloto devido a circunstâncias pessoais além de meu controle. Eu não tinha interesse em mísseis quando entrei na USAF, mas queria seguir a carreira militar e me escalaram para tomar conta deles — era a Guerra Fria que nos mantinha preocupado. Apresentei meu pedido de dispensa ao posto de oficial em abril de 1971, passando sete anos ativo no serviço da Força Aérea.
Abolir os arsenais nucleares
E viu UFOs durante sua carreira? Teve alguma experiência impactante?
No início não, pois passava a maior parte do tempo de serviço militar em instalações subterrâneas, como durante o mais importante caso envolvendo UFOs sobre nossas bases de lançamento de mísseis nucleares, o incidente de 24 de março de 1967. Porém, anos mais tarde, dadas às minhas experiências com o assunto, passei a considerar seriamente outra possibilidade: a de que tive uma experiência de abdução e hoje estou convencido de que estive a bordo de uma nave alienígena. Descrevi alguns detalhes dessa experiência em meu livro Unidentified: The UFO Phenomenon [Não Identificado: O Fenômeno UFO, Create Space, 2013] e estou tentando recordar mais detalhes. Hoje, não me lembro da aparência da nave.
Você se tornou conhecido no meio ufológico norte-americano mundial principalmente devido ao citado incidente ocorrido em 24 de março de 1967, na Base Aérea de Malmstrom. Poderia nos falar sobre o incidente?
Eu estava de serviço na Instalação de Controle e Lançamento Oscar 1, naquela base, que fica no estado de Montana, ao norte dos Estados Unidos. Tínhamos 10 mísseis nucleares Minuteman I sob nosso comando. A cápsula de controle onde eu e meu oficial comandante estávamos ficava a 18 m de profundidade e havia de seis a 8 guardas na superfície. Nós, na cápsula de controle, ficávamos trancados por 24 horas até sermos substituídos por outra equipe. Dessa maneira, os mísseis estavam sempre prontos para lançamento a qualquer momento, 24 horas por dia, sete dias por semana. Em algum ponto entre o final da noite e o começo da madrugada daquela data, eu recebi uma chamada do chefe da guarda de segurança informando que ele e outros seguranças estavam observando luzes estranhas no céu, que se moviam muito rápido e faziam manobras muito incomuns — coisas como curvas de 90°, parar subitamente em pleno ar e reverter seu curso. E não produziam qualquer som. O guarda disse que não se pareciam com qualquer avião que conhecessem. Era um relato curioso, mas apenas disse a eles que nos mantivessem informados sobre qualquer ocorrência mais significativa.
E o que aconteceu a partir daí?
Alguns minutos depois da primeira chamada, ele ligou de novo, desta vez demonstrando muito medo e agitação ao telefone. O guarda disse que havia um objeto de formato oval que brilhava na cor vermelha, pairando diante do portão da frente da base. Disse que todos os homens estavam com suas armas prontas e queria saber quais eram minhas ordens. Fiquei chocado ao ouvir o relato, apresentado com tanta emoção. Então, disse a ele para se certificar de que aquilo não entrasse na instalação. Ele respondeu que um de seus guardas já estava ferido. Quando desligou o telefone, eu olhei em nosso quadro de monitoramento e naquele instante todos os mísseis estavam com luz verde, significando que estavam em status de alerta,
prontos para serem lançados.
Essa é uma situação muito incomum. Os mísseis só podem passar para luz verde no painel quando vocês recebem ordem presidencial, não é? E o que ocorreu?
Eu acordei meu comandante, Fred Meiwald, e contei a ele sobre as chamadas que havia recebido. Naquele momento, nossos mísseis saíram do alerta, como se tivessem simplesmente sido desativados. Iniciamos então nossos procedimentos para esclarecer o motivo do problema e os instrumentos mostraram falha nos sistemas de controle, o que também era muito incomum — também tínhamos luzes indicando violações de segurança em duas das instalações de lançamento. Eu fiz uma ligação para os militares na superfície e ordenei ao guarda que enviasse alguns homens para os silos, onde as luzes de controle indicavam haver violações. Perguntei a respeito do UFO e ele me disse que o objeto havia acabado de desaparecer. Quando os guardas alcançaram os silos de onde vinham os sinais, informaram ao chefe da guarda que haviam visto os objetos sobre aqueles locais.
Isso é algo muito sério, pois um míssil poderia ter sido deflagrado pela ação do UFO e causado uma guerra mundial. O incidente foi relatado aos seus superiores?
Sim. Meu comandante informou o incidente ao posto de comando da base e depois me disse que a mesma coisa havia acontecido em outra instalação, exatamente da mesma forma. Na ocasião, eu entendi que o outro incidente ocorrera na mesma noite, mas, pesquisando a respeito vários anos depois, descobri que, na verdade, o outro caso aconteceu cerca de uma semana antes. Foi o incidente na instalação Echo Flight. Ambos os acontecimentos foram detalhados em documentos que apresentei em meu livro Faded Giant [Gigante Adormecido, Book Surge, 2005]. Os mísseis não sofreram danos sérios e foram novamente colocados em status de alerta pelas equipes de manutenção em 24 horas, mas poderíamos ter tido uma catástrofe global.
Extrema cautela
O pessoal de segurança certamente era muito bem treinado para realizar seu trabalho. Eram militares experientes?
A maioria era composta por jovens oficiais da Força Aérea, com treinamento para o serviço de segurança. Entretanto, o supervisor de segurança era um experiente oficial. Todos lidaram com o assunto com extrema cautela e foi determinado que tudo ficasse guardado no mais absoluto sigilo. Todo o sistema de controle dos mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) daquelas bases foi inspecionado.
Seguramente, o sistema de controle dos mísseis era muito bem protegido contra mau funcionamento, sabotagem e guerra eletrônica. Então, como essa interferência pôde desligar os mísseis?
Sim, os sistemas dos mísseis, especialmente os eletrônicos, eram muito bem protegidos contra interferência eletromagnética (IEM) — os cabos que conectavam o centro de controle de mísseis aos foguetes eram profundamente enterrados e triplamente protegidos. Isso é o que torna o incidente tão improvável e impressionante. Os UFOs teriam que enviar um sinal direto e específico através de 18 m de solo e concreto, e então penetrar o cabeamento para injetar o sinal na parte eletrônica dos mísseis. Tudo isso teria que ser feito para cada projétil separadamente, porque eles não eram interconectados. Um engenheiro da Boeing, fabricante dos Minuteman I, sugeriu que esses sinais externos perturbaram os sistemas de controle através do acoplamento lógico. Isso foi considerado altamente improvável pela Força Aérea.
Você chegou a conversar com este engenheiro da Boeing? Houve algum informe oficial a respeito desse evento?
O coautor de meu livro, James Klotz, esteve em comunicação com ele, que fez um teste em sua bancada com a teoria do acoplamento lógico. O informe secreto que recebemos muitos anos depois, graças ao acionamento da Lei de Liberdade de Informações, trazia uma referência a essa possível falha. Durante o incidente com o UFO, os guardas atiraram com suas armas contra o objeto. Foram 180 cartuchos de munição disparados, sem qualquer efeito. Durante o encontro, sinais estranhos foram recebidos a respeito do status dos mísseis no painel.
Após o incidente, seu trabalho continuou da mesma maneira? Você recebeu ordens para fornecer informações sobre o evento ou houve alguma investigação oficial desenvolvida sobre o caso?
Após o incidente, recebi ordens por escrito para nunca comentar o caso com ninguém. Cumpri essa ordem até mesmo após sair da Força Aérea, em 1971, até que em 1994 comecei a falar abertamente a respeito. Houve uma investigação dos incidentes nos locais Echo e Oscar, mas tudo permanece secreto até hoje. Nós não falamos a respeito até que o incidente na instalação Echo teve seus documentos desclassificados pela Força Aérea em 1994, e antes que eles percebessem
que envolvia UFOs.
Em sua primeira visita ao Brasil, para fazer palestra no I Fórum Mundial de Contatados, ocorrido em Florianópolis, em 2013, você comentou que recebeu informações sobre outros eventos semelhantes ao seu, de 1967, durante a entrevista que concedeu a Wilson Picler. Poderia falar a respeito?
Houve muitos incidentes com UFOs em bases de mísseis nucleares. Alguns deles tiveram como resultado uma desativação temporária das ogivas atômicas ou interferência em seu controle operacional. Por exemplo, em 1959, na Base Aérea de Beale, na Califórnia, muitos UFOs foram avistados e houve tentativas de interceptá-los. Tudo foi acompanhado por muitas testemunhas. Beale era uma unidade de bombardeiros B-52 com bombas nucleares. Em 1966, UFOs também foram vistos sobre o centro de controle de lançamento e interferiram nos equipamentos eletrônicos da Base Aérea de Minot, na Dakota do Norte. Este caso foi investigado pelo Projeto Blue Book [Livro Azul]. Naquela base ocorreu um novo incidente em 1968, quando UFOs foram vistos novamente sobre os silos de mísseis — uma das testemunhas relatou que uma cobertura de 20 toneladas da instalação de lançamento foi removida pelo UFO. Esse caso também foi investigado pelo Blue Book.
Também no exterior
Há mais casos assim em seus arquivos?
Sim, muitos. Em 1976, um UFO flutuou sobre a instalação de controle de lançamento e interferiu temporariamente com o sistema de controle dos mísseis na Base Aérea de Ellsworth, na Dakota do Sul. Houve disparos de armas contra o objeto. E tivemos dois incidentes em 1979 registrados fora dos Estados Unidos. O primeiro ocorreu na Base Aérea de Aviano, na Itália, quando um UFO sobrevoou o depósito de armas nucleares e disparou um raio de luz sobre ela antes de voar para longe e desaparecer. E o outro se deu na Holanda, na Base Aérea de Soesterberg, quando outro UFO sobrevoou a pista de pouso e foi visto por várias testemunhas. Essa base estocava armas nucleares táticas e houve muitas testemunhas. Também tivemos vários outros casos que documentei em meu livro Unidentified: The UFO Phenomenon.
Você investigou pessoalmente algum desses incidentes que acabou de citar? Chegou a conversar com testemunhas? Por favor, fale mais a respeito.
Sim, falei com muitas testemunhas que observaram tudo diretamente. Os casos similares ao meu que merecem destaque são os da Base de Minot, em 1966, 1967 e outubro de 1968, além daquele ocorrido na Base de Ellsworth, em 1976. E destaco que o Caso Minot é o mais recente a ser publicamente revelado. Ele foi liberado durante o evento das Audiências Públicas sobre Abertura, em Washington, em 2013, por David Schindele [Veja edição UFO 202, agora disponível na íntegra em ufo.com.br]. Antes de começar seu turno em um centro de controle de lançamento de mísseis Minuteman, o capitão Schindele recebeu informações de que os projéteis haviam sido desativados por “circunstâncias incomuns”. Eram UFOs. Quando sua equipe substituiu a guarnição em alerta durante o incidente, ele foi informado de que uma grande nave foi vista pairando sobre a instalação na noite anterior. O objeto tinha luzes brilhantes que piscavam — todos os mísseis foram desativados durante o período do avistamento.
E o segundo incidente em Minot, como poderia descrevê-lo aos nossos leitores?
Ele ocorreu em outubro de 1968. Avistamentos de UFOs foram informados por guardas de segurança, tendo ocorrido sobre vários locais de silos de mísseis. Quando um bombardeiro B-52 estava retornando de uma missão de treinamento, se aproximando para pousar, recebeu instruções para investigar o UFO, que havia aparentemente aterrissado próximo a um dos locais de mísseis. O major Bradford Runyon era o copiloto do bombardeiro e testemunhou ter avistado o estranho objeto, que estava iluminado. Ele e outros tripulantes informaram ter visto o artefato no radar, assim como muitos observadores em solo. Em seu relatório para o Blue Book, ele desenhou um esboço do aparelho que viu. Durante um interrogatório por um general, Runyon afirmou que um dos silos de mísseis teve sua tampa, que pesava 20 toneladas, removida durante o incidente. Para você imaginar o poder descomunal destes discos voadores!
Tiros disparados
Impressionante, realmente. E sobre o caso em Ellsworth?
O Caso Ellsworth ocorreu em julho de 1976. Na ocasião, um oficial de controle de mísseis, que pediu para permanecer anônimo, estava de serviço quando foi informado por seus guardas de que um UFO estava pairando sobre as instalações. Durante o incidente, os guardas atiraram com suas armas contra o objeto — foram 180 cartuchos de munição disparados, sem qualquer efeito. Durante o encontro sinais estranhos foram recebidos a respeito do status dos mísseis. Esse oficial também teve uma experiência de tempo perdido durante seu encontro e suspeita que tenha sido abduzido de sua cápsula subterrânea e acredita ter um implante na parte de trás de sua cabeça. Ele foi mantido na sala de recuperação de um hospital por dois meses, sem qualquer razão aparente. Foi medicado e entrevistado por agentes da segurança militar. Essa testemunha tem muita credibilidade, porém teme sofrer represálias e perder seu emprego.
A documentação desses casos está disponível para consulta?
O Caso Minot de 1968 foi detalhado em um informe do Blue Book que não foi classificado como secreto. Uma entrevista em vídeo com a principal testemunha, major Bradford Runyon, está disponível na internet. Os demais casos não foram desclassificados pelo governo norte-americano e são baseados apenas nos testemunhos dos oficiais e homens envolvidos.
Você sabe se houve alguma investigação oficial desses incidentes?
Como alguns desses casos ocorreram antes de 1969, há registros oficiais no Blue Book, incluindo até mesmo depoimento de testemunhas. Mas, como se sabe, com o fim do projeto, em 1969, a Força Aérea Norte-Americana (USAF) declarou que eles não iriam mais investigar informes de UFOs e não existiram mais investigações oficiais depois daquele ano — pelo menos que conheçamos. Tivemos algumas investigações não oficiais, realizadas por grupos de ufólogos e indivíduos interessados na questão, como eu mesmo.
Algum investigador do Blue Book chegou a procurá-lo para tratar do assunto?
Não. O projeto foi encerrado no começo de 1969. Muitos dos arquivos não classificados ainda estão disponíveis no Center for UFO Studies (CUFOS), hoje comandado por Michael Swords [O editor da Revista UFO A. J. Gevaerd é seu representante no país]. Alguns desses documentos também estão disponíveis no Arquivo Nacional dos Estados Unidos, em Washington.
Você poderia, por favor, falar a respeito de sua participação nas Audiências Públicas sobre Abertura, ocorridas em 2013?
Sim. Esse foi um excelente esforço para reunir muitas testemunhas de grande credibilidade, de diferentes partes do mundo, e trazer o assunto UFO para a atenção do público. E embora a iniciativa tenha sido muito bem sucedida em chamar a atenção da população tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente, acredito que algumas críticas em relação a algumas das testemunhas sejam válidas. Considero que deveria existir uma colaboração muito maior entre nós, entre ufólogos, para divulgar os casos de maior credibilidade. Ao invés disso, no evento havia alguns casos que não tinham uma alta credibilidade, em minha opinião.
Minimizando a informação
Qual sua posição sobre a investigação do Fenômeno UFO feita pelo Comitê Condon, ainda nos anos 60?
A investigação do Comitê Condon não foi uma investigação científica, muito menos minuciosa, do Fenômeno UFO. Foi uma farsa! Escrevi um extenso relatório descrevendo como ela trabalhou em conluio com a USAF para difamar testemunhas e minimizar o significado da presença alienígena na Terra. Mostrei inclusive que, no incidente do qual fui testemunha, a USAF deliberadamente reteve informações para os investigadores do Comitê e não foi feito qualquer esforço por parte daquelas pessoas para investigar os incidentes, mesmo tendo eles suficiente informação e autoridade para assim proceder. O relatório, intitulado Back to Montana [De Volta à Montana], está em meu site [Endereço; www.spiralgalaxy.org]
O que você pensa a respeito do esforço de levar o assunto dos UFOs para as Nações Unidas, como foi proposto pela Carta de Foz do Iguaçu 2013, lançada no V Fórum Mundial de Ufologia?
Como este é um fenômeno mundial, que tem impacto em todas as nações, certamente deveria existir um estudo supervisionado pela ONU. Grandes países, como os Estados Unidos, têm mantido seu abundante conhecimento a respeito desse fenômeno longe do público por meio de uma complexa rede de segredos e acobertamento ufológico. Acredito que esse conhecimento deveria ser compartilhado com todas as pessoas, porque envolve a presença extraterrestre aqui, agora, e todos têm direito a opinar quanto à maneira de lidar com ela. Da forma como entendo o processo, basta que uma das nações integrantes da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) faça uma proposta para que o fenômeno seja submetido a estudo e avaliação. Nós, as pessoas mais interessadas na abertura ufológica, devemos trabalhar juntos para conseguirmos realizar esse objetivo — estou preparado para fazer o que for necessário para que isso se torne realidade.
Como este é um fenômeno mundial, que tem impacto em todas as nações, certamente deveria existir um estudo supervisionado pela ONU. Grandes países, como os Estados Unidos, têm mantido secreto seu abundante conhecimento a respeito desse fenômeno.
Qual é sua opinião sobre as mais recentes descobertas no campo da astronomia, que dizem haver mais de 1.800 planetas extrassolares e alguns mundos em nosso próprio Sistema Solar sendo considerados candidatos a abrigar vida extraterrestre?
Essas são mais evidências científicas que apoiam a ideia de que há uma probabilidade muito alta de não estarmos sozinhos no universo. Esse é um conceito que agora é mundialmente aceito. Entretanto, em minha opinião, a civilização humana ainda não atingiu um estágio de desenvolvimento suficiente para ser uma boa administradora ou zeladora de seu próprio planeta, independente de qualquer outro mundo. Enquanto permitirmos que pessoas abusem dos recursos do planeta, inclusive perpetrando ações militares com o propósito de obtê-los, nós não temos o direito de viajar a outros planetas e alegar que os visitamos em nome da coexistência pacífica.
Então, você entende que devemos primeiro cuidar bem do próprio planeta antes de viajarmos até outros mundos?
Sim, esse é o sentido perfeito. Embora nós, humanos, historicamente tenhamos anunciado ter vindo em paz quando conhecemos outras civilizações aqui na Terra, nossa tendência é tirar vantagem desses povos tanto quanto podemos — essa atitude está na origem de todas as guerras ao longo da história.
Ainda sobre o mesmo assunto, você acredita que visitantes alienígenas veriam nossa civilização como uma ameaça de algum tipo?
Acredito que eles nos enxergam como uma ameaça para a paz cósmica, devido a nossa inabilidade de viver pacificamente entre nós mesmos. O fato de ainda vivermos separados em estados nacionais, com diferenças políticas e religiosas, sem falar das vastas quantidades de armas nucleares, sem dúvida deve preocupá-los muito. É minha opinião que qualquer civilização avançada que sobreviveu por muito mais tempo do que nós deve ter passado por períodos de guerras e comportamentos autodestrutivos, encarando a possibilidade de seu próprio extermínio, como vem acontecendo ao longo de nossa história. Eles devem ter aprendido, evoluído e deixado no passado esse tipo de comportamento, de forma a viver verdadeiramente em paz e harmonia com outras formas de vida. Eles podem até mesmo estar tentando, de suas próprias maneiras, nos ensinarem a viver harmoniosamente.
Ganância e poder
Em sua opinião quais as razões para a política do acobertamento oficial de informações ufológicas persistir até hoje, principalmente por parte dos Estados Unidos, mas também outras nações?
Acredito que as principais sejam a ganância e o poder. As informações secretas obtidas a partir da engenharia reversa feita em naves acidentadas são muito avançadas e esses segredos são utilizados para barganhar mais informações entre aqueles que os possuem. Estou convencido de que existe uma organização controlando essas informações. Esse complô provavelmente inclui indivíduos específicos de agências de inteligência norte-americanas, o complexo industrial-militar e financiadores. Os segredos estão agora sendo mantidos para que seus detentores possam utilizá-los como moedas de barganha, garantindo ainda mais poder e influência no mundo. Essa é a corrupção no mais alto nível. Nós, que sabemos sobre essa verdade, podemos fazer nossa parte ao continuar divulgando as informações que possuímos, encorajando outros a se apresentarem e se unirem a esse esforço.
Você acredita ser possível que os governos de muitos países saibam pouco a respeito de ocorrências envolvendo alienígenas, devido a esse manto de segredos?
Não acredito que esse complô global de segredos leve em conta países, ou seus líderes, a respeito de suas atividades ou pequenas aberturas. Dividir qualquer conhecimento a respeito do Fenômeno UFO com outros países ou indivíduos é algo feito de maneira muito seletiva e sempre tem preço. Essa atividade altamente secreta é mais bem gerida por organizações de inteligência que estão acostumadas, por sua própria natureza, a lidar com informações sensíveis e altamente classificadas — o complô certamente tem indivíduos em posições importantes nessas organizações.
O ex-presidente Bill Clinton disse em recente entrevista que ordenou que lhe fossem passados documentos a respeito de UFOs e da Área 51, mas que não recebeu qualquer informação significativa. Como puderam ter negado informações sobre isso a ele?
Isso é verdade e é perfeitamente compreensível. Do ponto de vista do complô que mantém o sigilo aos UFOs, não seria benéfico que o presidente dos Estados Unidos, ou qualquer líder de uma nação, dispusesse desse conhecimento. Líderes nacionais ocupam suas posições temporariamente e o que eles dizem não pode ser controlado. Os segredos mantidos por esses poderes ocultos têm sido protegidos há décadas em níveis muito mais elevados devido aos métodos que são usados para controlar presidentes. A coisa é muito mais profunda do que se imagina.
E já que tocamos no assunto, o que pensa a respeito da Área 51? Em alguns documentários é apresentada a ideia de que hoje estão sendo conduzidos ali voos de teste com veículos quase similares aos que vemos em filmes de ficção científica. Qual sua opinião sobre isso?
Se uma pessoa aceita que há uma alta probabilidade de o governo norte-americano ter recuperado uma nave extraterrestre acidentada, então penso ser razoável concluir que nossos engenheiros e cientistas têm realizado experimentos com essas tecnologias. Provavelmente existem muitos lugares, inclusive outras bases secretas, onde estas provas têm sido realizadas.
Entender a tecnologia ET
Sobre a engenharia reversa, o senhor acredita que já existam alguns avanços feitos a partir desses estudos? Essa tecnologia extraterrestre não seria muito mais avançada do que a nossa, a ponto de talvez sequer conseguirmos entendê-la?
Posso confirmar que um oficial da USAF que conheço pessoalmente, mas cujo nome não posso revelar, indicou para mim que tem sido desenvolvida e já está realizando voos de testes com uma nave baseada na tecnologia de UFOs. É difícil especular até que ponto seríamos capazes de fazer a engenharia reversa, de entender a tecnologia extraterrestre, porém estou convencido de que isso tem sido feito em um esforço contínuo.
A respeito do complexo industrial-militar, também se especula que alguma forma de tecnologia alienígena poderia permanecer secreta por tempo indeterminado devido a patentes e acabaria por se tornar um segredo industrial, já que as companhias envolvidas iriam assumir que elas próprias criaram a tecnologia. O que pensa a respeito?
Sem a menor dúvida, existem companhias mistas, de civis e militares, que existem para realizar o trabalho do governo. Muitas empresas aeronáuticas e aeroespaciais ao redor do mundo têm a habilidade de trabalhar de maneira secreta e assim têm acesso à informação altamente classificada. Novamente, é razoável concluir que se tal empresa recebe ou desenvolve informação derivada da engenharia reversa de naves extraterrestres, certamente o fato será mantido em segredo antes de um produto derivado ser construído. Dessa maneira fica estabelecido um método pelo qual eles terão garantidas pelo governo as patentes a respeito de tal desenvolvimento, mesmo as secretas, e isso irá encobrir tal fato, impedindo que o fluxo de informação a respeito da origem dessa tecnologia seja rastreado. O Escritório de Patentes dos Estados Unidos tem expedido ordens de sigilo, ou patentes secretas, desde 1951 — essa instituição aprovou mais de 5.000 ordens de sigilo em aplicações de patentes apenas em 2013.
Em sua entrevista concedida ao consultor especial da Revista UFO Wilson Picler, você afirmou que os alienígenas querem que nos livremos de nossas armas nucleares. Ainda pensa dessa forma?
Para mim, é muito claro que os visitantes extraterrestres querem que destruamos nossas armas nucleares. A evidência a esse respeito é o grande número de avistamentos de UFOs e incidentes relacionados a eles ocorridos nas bases onde essas armas estão estocadas por todo o mundo. Em meus livros apresentei evidências de que eles estão bem informados a respeito de como nossos armamentos operam e já demonstraram claramente ter habilidades para desativar nossas armas. As bombas nucleares não são para uso em guerras, contra nós mesmos ou contra os alienígenas. Se forem utilizadas, poderiam significar o fim de boa parte dos organismos vivos da Terra. Na entrevista a Picler eu falei sobre os motivos pelos quais os extraterrestres as consideram uma ameaça — se eles tivessem a intenção de tomar o planeta pela força, por que já não fizeram isso há muito tempo?
Os ETs devem ter aprendido, evoluído e deixado no passado esse tipo de comportamento, de forma a viver verdadeiramente em paz e harmonia com outras formas de vida. Eles podem até mesmo estar tentando nos ensinar a viver de forma melhor.
Alguns cientistas afirmam que armas nucleares poderiam ser uma defesa efetiva contra asteroides, no caso de algum deles se tornar uma ameaça para nosso planeta. O que pensa a respeito?
É provável que esse conceito esteja sendo considerado. Entretanto, tenho dúvidas se atualmente possuímos algum equipamento, mesmo em desenvolvimento, para cumprir essa tarefa. A ameaça dos asteroides é um problema complexo que precisa envolver um esforço altamente concentrado.
Qual sua opinião a respeito da Ufoarqueologia, a teoria que postula que os alienígenas têm visitado nosso planeta há milhares de anos?
Existem muitas histórias e lendas baseadas em textos de antigas civilizações descrevendo “pessoas das estrelas”. Adicionalmente, existem pictogramas, figuras, artefatos e mesmo pinturas onde podem ser vistas pessoas de aparência estranha e objetos aéreos similares a naves. Acredito que existem muitas evidências para apoiar a ideia de que alienígenas visitam nosso planeta desde muito, muito tempo atrás.
Você acredita que obras de ficção científica anteciparam, em alguma medida, as formas pelas quais podemos lidar com os extraterrestres?
Foram produzidos muitos filmes de ficção científica que de alguma forma tratam da questão dos UFOs e extraterrestres. Porém, outros parecem abordar o assunto de forma trivial ou até mesmo instilando medo e desinformação a respeito do Fenômeno UFO. Acredito que o próprio governo tenha se envolvido em algumas dessas produções a fim de promover medo e desinformação.
Avaliação pelo público
Muitos governos abriram seus arquivos sobre UFOs e é evidente que não foram revelados todos os segredos. Você acredita que este é um passo adiante para fazer com que a sociedade discuta o assunto? Espera que os Estados Unidos adotem a mesma atitude?
É muito interessante e significativo que vários governos, entre os quais não se inclui o dos Estados Unidos, tenham liberado muitos de seus arquivos ufológicos secretos, como o Brasil, graças à campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU). Essa é uma quantidade de informação enorme, que deve ser avaliada pelo público. Entretanto, é evidente que esse esforço também poderia ser usado para detratar ou ridicularizar o Fenômeno UFO e a Ufologia. No todo, esse é um passo positivo e importante a fim de educar e informar o público a respeito.
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Sim. Gostaria de dizer que o excesso de segredo por parte do governo é o principal problema que precisa ser discutido, antes que possamos exigir a liberação de informações concernentes à realidade dos UFOs. Isso significa fiscalizar e cobrar relatórios do governo a respeito de todas as suas atividades. Temos visto em vários países uma onda de protestos de pessoas insistindo para que suas nações mudem suas atitudes. Grande parte dessa insatisfação se deve à má distribuição das riquezas produzidas, mas também existem cobranças relacionadas a direitos civis e liberdades. De qualquer forma, esses protestos têm comunicado aos governos que a injustiça e a corrupção são o resultado do segredo levado às últimas consequências. Eu encorajo qualquer um que esteja interessado no Fenômeno UFO a estudar e a aprender o máximo possível sobre ele. Há muitos ótimos livros e documentários para descobrir, além da própria documentação que tem sido liberada. Dessa maneira, todos estarão preparados para a abertura que virá. A verdade não pode ser escondida indefinidamente.
A Ufologia se renova e amadurECEQuem está há mais tempo na Ufologia e continua ativo até hoje, tem testemunhado grandes progressos recentes e hoje acumula motivos para celebrar os últimos avanços. Relegada à ocupação de final de semana, na condição de hobby, muitas vezes a Ufologia pareceu perdeu seu foco e rumo, se banalizou e esteve longe, muito longe de uma visão estruturada e profissional, ou de ser tratada como uma aspirante à ciência. Durante estas últimas décadas, na área de eventos sobre o assunto, por exemplo, o que se viam eram congressos locais ou no máximo regionais com públicos que, quando muito, alcançavam 150 pessoas. Os eventos eram em geral desorganizados ou excessivamente simplórios para quem, como nós, ufólogos, têm a pretensão de ver a Ufologia com a credibilidade que seu objeto de estudo merece.
Isso tudo mudou nos últimos anos, desde que a Revista UFO decidiu manter com frequência anual dois grandes eventos na área, o Fórum Mundial de Ufologia, que ocorre em Foz do Iguaçu e que acaba de ter sua última edição realizada de 27 a 30 de novembro — como se verá em cobertura completa na próxima UFO —, e o Fórum Mundial de Contatados, que já teve como sede as cidades de Florianópolis e Curitiba, e que neste ano se realizará em Porto Alegre, em junho. Os eventos têm perfis diferentes, mas uma coisa em comum: eles tiraram a Ufologia Brasileira do obscurantismo. Neles, públicos de em média 500 pessoas comparecerem vindos de todas as partes do Brasil para participarem de uma discussão de alto nível sobre a presença alienígena na Terra. Nos cinco eventos da UFO já realizados, mais de 100 conferencistas de todo o Brasil e de outros 20 países trouxeram à Comunidade Ufológica Brasileira o que existe de mais atual. Isso tudo em apenas dois anos.
Com o crescente profissionalismo dos eventos promovidos pela UFO, aumentam as adesões tanto de público como de apoiadores, fazendo com que se alcancem resultados cada vez mais expressivos. Quem ganha com isso são os ufófilos e ufólogos brasileiros, que hoje sabem onde ir colher informações de qualidade e em enorme quantidade sobre o tema que os inspiram. -A. J. Gevaerd
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