Esta é a segunda parte de uma das entrevistas mais polêmicas que a Revista UFO já levou a seus leitores. O entrevistado é ninguém menos do que o best seller norte-americano Jim Marrs, o pesquisador mais conhecido em todo o globo quando o tema são as conspirações, por ter desvendado intrincadas tramas e exposto ligações comprometedoras das elites que comandam o mundo — e, neste aspecto, a presença alienígena na Terra é apenas uma das questões de um amplo cenário. Em sua longa carreira de sucesso, Marrs pesquisou inúmeros temas que resultaram em obras festejadas mundialmente. Entre seus livros estão The War On Freedom: The 9/11 Conspiracies [A Guerra Contra a Liberdade: As Conspirações de 11/9, Ares Publishing, 2003], em que contesta a origem dos atentados ao World Trade Center, Crossfire: The Plot That Killed Kennedy [Fogo Cruzado: A Trama Que Matou Kennedy, Basic Books, 1993], sobre o complô para assassinar o presidente, e Alien Agenda [Agenda Alienígena, Harper Torch, 1998], em que trata do que interessa à Ufologia, ou seja, as intenções de nossos visitantes.
O entrevistado teve sua formação de jornalista consolidada ao servir na inteligência militar dos Estados Unidos durante a Guerra do Vietnã, e desde 1980 realiza palestras ao redor do mundo sobre suas especialidades, as conspirações. Para Jim Marrs, o centro da política de acobertamento ufológico está na decisão norte-americana de manter o controle das informações mais sensíveis e caras à humanidade. Ele afirma que o sigilo em torno das maravilhas da tecnologia alienígena tem motivação puramente econômica. “O primeiro que desvendar a tecnologia de nossos visitantes e explorá-la economicamente ganhará muito dinheiro — e poder”, diz. Nesta entrevista, Marrs descreve como o governo dos Estados Unidos ridiculariza e continua negando a realidade da presença extraterrestre. Mas também deixa claro que a disponibilidade cada vez maior de informações, especialmente na internet, está aos poucos minando a abominável política de acobertamento.
Manipular fatos, promover conspirações
Para Marrs, a elite que controla o mundo, não importa de quais países, detém os meios para manipular fatos e promove conspirações em escala global ou local, onde sejam necessárias, para manter-se no poder. Para ele, desde militares de alta patente a membros graduados de governos, passando por autoridades religiosas, cientistas lidando com tecnologia de ponta, grandes conglomerados bancários e instituições jornalísticas, há muita gente graúda conspirando para dar ao mundo uma imagem da verdade que lhes interesse. “Até mesmo os presidentes dos Estados Unidos, este ou os anteriores, estão envolvidos”. Mas o que são mesmo conspirações? Segundo o Dicionário Houaiss, planejar, tramar ou maquinar secretamente, junto com outras pessoas, ações contra alguém. “Longe de serem simples lendas urbanas, as teorias de conspiração são reais e regem o mundo como o conhecemos. De teorias, elas nada têm”, afirma.
Sociedades secretas, militares de alta patente, membros graduados de governos, autoridades religiosas, cientistas de ponta, conglomerados bancários e instituições jornalísticas conspiram para dar ao mundo uma imagem da verdade que lhes interessa — e o acobertamento ufológico é parte desta manipulação
No entendimento do entrevistado, o primeiro inimigo comum da humanidade foi o comunismo mundial, depois substituído pelo terrorismo internacional, nos dias que vivemos. “E quando a guerra contra o terrorismo for vencida, será a vez de encararmos uma ameaça vinda do espaço — eis a utilidade da Ufologia para as elites”. Mas Marrs vai ainda mais longe e afirma, por exemplo, que os ataques de 11 de Setembro de 2001, em Nova York, foram planejados e executados pelo próprio governo norte-americano, assim como o assassinato do presidente John Kennedy, que traumatizou toda a nação. “O complô para matar Kennedy foi um verdadeiro golpe de estado, uma repentina e violenta mudança de poder no país. E tal poder permanece dentro da nação hoje”, diz. Jim Marrs fala que existe um “governo dentro do governo”, o mesmo que hoje zelaria pela imagem do presidente Barack Obama. Ele acredita que há poucas chances de o atual mandatário dos Estados Unidos agir contra a estrutura do poder e realizar uma política de liberação de informações ufológicas, como as que estão em curso em outras nações.
“Os ETs devem aparecer abertamente”
Apesar de tudo isso, Jim Marrs tem esperança de ver uma revelação brutal e explosiva da verdade acontecer, pois crê que a ampliação do acesso às informações tornará mais difícil o trabalho dos que mantêm a política de negação. Sobre as provas da existência de UFOs, tão cobradas pelos céticos, ele é categórico: “As únicas que podem derrubar o segredo em torno dos discos voadores são seus próprios tripulantes. Tudo que eles precisariam fazer é aparecer abertamente sobre alguma grande cidade”. Ele defende que a cada dia mais pessoas estão se dando conta da realidade ufológica, e crê que a política de segredo irá finalmente acabar. Enfim, prezado leitor, o que se sugere é que leia esta entrevista com mente aberta, pois outras informações surpreendentes serão encontradas aqui, manifestadas por um homem cuja reputação e credibilidade são astronômicas.
Falávamos antes sobre o presidente John Kennedy e sobre ficção científica, e acabamos relacionando ambos os temas. Isso leva a outro questionamento: numa série de TV dos anos 90, Dark Skies, é mostrado que Kennedy teria sido assassinado devido ao seu interesse pelos UFOs. O assassino teria sido um agente controlado por alienígenas invasores, mas foi sugerido que o famoso grupo secreto Majestic 12 teria tido participação na trama. Obviamente tudo isso não passa de ficção, mas algum elemento desta história poderia ser real? Eu também apreciava Dark Skies e senti que havia mais verdade naquela série do que muitas pessoas podem imaginar, e fiquei desapontado quando foi abruptamente cancelada —talvez justamente pelas verdades que sugeria ao público. Anos atrás, quando pela primeira vez ouvi a idéia de que Kennedy fora assassinado para impedir que seu conhecimento sobre os UFOs fosse sabido, refutei a teoria. Mas, hoje, há um acúmulo de evidências indicando que tal hipótese tem validade. Um informe de 1947 sobre o Caso Roswell, elaborado pela Unidade de Fenômenos Interplanetários [Interplanetary Phenomenon Unit], contido nos verdadeiros documentos do grupo Majestic 12 que vazaram, mostra que um membro do Congresso Norte-Americano que sabia a verdade sobre a queda era justamente o então deputado John Kennedy. Aparentemente ele descobriu o Caso Roswell por meio de uma fonte próxima do secretário da Força Aérea Norte-Americana (USAF).
Isso é fascinante, e uma comprovação de que os documentos Majestic 12 são de fato realidade. Sim, e existem ainda vários outros documentos da época do governo de John F. Kennedy, mantidos até hoje na Casa Branca, mostrando que em 12 de novembro de 1963 ele solicitara do então diretor da CIA todos os arquivos sobre UFOs que a agência possuía, para separar o que era conhecido do que era desconhecido, a fim de que os soviéticos não confundissem as recentes tentativas de cooperação entre Estados Unidos e União Soviética no espaço como uma fachada para espioná-los. Kennedy pediu isso para um informante, mas nunca viu o resultado, pois foi assassinado 10 dias após a data em que requereu informações da CIA, em 22 de novembro de 1963. Talvez ele tenha até visitado a Área 51, porque um relatório da CIA também afirma que Marilyn Monroe, amante do presidente, estaria ameaçando revelar à imprensa segredos que teria ouvido dele apenas dois dias antes de morrer.
Quais segredos seriam estes? E quanto a Roswell, Kennedy também tinha informações sobre a queda de um UFO no Novo México? Não que eu saiba. Mas os segredos que Marilyn Monroe dizia ter são conhecidos hoje. O primeiro era de que Kennedy teria lhe garantido que visitara uma base secreta com o propósito de inspecionar “coisas do espaço” — seria a Área 51? Ela também disse que sabia de silos secretos de mísseis em Cuba, dois meses antes que o público fosse informado sobre os mísseis soviéticos na ilha, e sobre uma trama para assassinar Fidel Castro, 13 anos antes que o Comitê Church revelasse o complô entre a CIA e a máfia com o mesmo propósito.
A CIA recusou o pedido de informações sobre discos voadores enviado por Kennedy? Sim, como recusou os de outros presidentes também. Em minha opinião, talvez apenas os presidentes Harry Truman e Dwight Eisenhower tenham tido acesso completo a informações sobre UFOs produzidas pela CIA ou outras agências de inteligência. Há evidências de que Richard Nixon também teria tido acesso limitado a tal material. Mas Kennedy sabia mais do que eles porque tinha conhecimento do Caso Roswell, de 1947. Os presidentes norte-americanos, desde Gerald Ford até hoje, tiveram apenas acesso restrito, ou praticamente nenhum, à informação sobre discos voadores. Tais dados estão muito bem protegidos no Conselho de Segurança Nacional, inclusive dos próprios mandatários que ocuparam a Casa Branca.
Em sua opinião, quais são os casos ufológicos mais importantes dos Estados Unidos? E em quais deles você teve participação como investigador? Para mim, o caso da queda de uma nave alienígena em Aurora, no Texas, em 1897, é o mais importante [Jim se refere a este caso como “smoking gun” ou a arma final da Ufologia], pois aconteceu quando nada que voasse havia sido fabricado pelo homem — e ocorreu a apenas alguns quilômetros de onde moro atualmente. Veja que os irmãos Wright ainda não tinham conseguido fazer voar o seu mais-pesado-que-o-ar até 1906. O Caso Roswell seria o segundo episódio ufológico mais importante, porque foi muito bem pesquisado e há muitas pessoas envolvidas. Eu investiguei os dois.
E o que você pode nos dizer sobre o suposto encontro que o presidente Eisenhower teria tido com extraterrestres em 1954, tão comentado em fóruns da internet? Alguns rumores dão conta até de que teria sido filmado, é verdade? A suposta aterrissagem de um disco voador na Base Aérea de Edwards, na Califórnia, e o encontro entre seus tripulantes e o presidente Eisenhower tem sido alvo de rumores há muitos anos. Mas qual é a verdade? Aparentemente, ele teve mesmo atividades que não foram registradas oficialmente durante sua gestão, especialmente na época de tais alegações. Entretanto, não há documentos governamentais ou filmes conhecidos sobre tal evento, se ele de fato ocorreu. Em meu livro Alien Agenda [Agenda Alienígena, Harper Torch, 1998] há um capítulo discutindo o desenvolvimento, pelos militares, de uma habilidade psíquica conhecida como visão remota, em que incluo o suposto encontro entre Eisenhower e extraterrestres. Mas este é um tópico muito interessante que ainda precisa ser satisfatoriamente provado.
A respeito de suas investigações ufológicas temos a sua participação no episódio dedicado ao Caso Aurora, da série do The History Channel Arquivos Extraterrestres. Uma nave alienígena realmente caiu em Aurora, em 1897? Sim, sem dúvidas. Já está determinado até que há uma pequena sepultura no cemitério de Aurora, que conteria os corpos encontrados. Há também testemunhos históricos que sustentam que um objeto voador pairou sobre a praça central da cidade e, ao atingir sua parte norte, colidiu com a torre de um moinho, vindo a se espatifar no chão. Por fim, pequenos pedaços de alumínio fundido foram encontrados misturados ao solo e também nas árvores e rochas do local, indicando que houve ali uma tremenda explosão. Em 1973, conversei pessoalmente com uma testemunha do caso, Charlie Stephens, que confirmou os fatos. Então, realmente o Caso Aurora ocorreu.
O proprietário da revista UFO Magazine norte-americana, Bill Birnes, esteve recentemente em Aurora com outra equipe da série do The History Channel e conseguiu encontrar evidências interessantes a respeito do túmulo dos alienígenas enterrados na época do incidente. O que pode dizer a respeito? Trabalhei com o History Channel na averiguação do Caso Aurora e com Bill Birnes em vários outros episódios além deste, dividindo informações que tinha desde que comecei a investigar o caso, ainda em 1973. Mas é muito difícil obter permissão para exumar os corpos dos alienígenas, que poderiam provar a queda. É que a direção do cemitério local e os moradores não querem pessoas cavando as sepulturas de seus ancestrais. Eles estão temerosos de que alguma doença seja liberada… Mas creio que a verdade é que existe muita pressão do governo para que não seja autorizada qualquer exumação.
Ainda sobre a série do The History Channel, no recente episódio UFOs e a Casa Branca, foi mostrado que o ex-vice-presidente Dick Cheney e o ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld estariam ligados à questão ufológica há muito tempo. O que você acha? Dick Cheney e Donald Rumsfeld, pessoas de prestígio polêmico nos Estados Unidos e cujo poder vêm desde os tempos da administração de Ronald Reagan, obviamente têm conhecimento sobre discos voadores. Eles também tiveram participação nos eventos de 11 de Setembro de 2001, mas precisaríamos de muito tempo para explicá-la, além de uma investigação aprofundada.
Compreendo. Falemos então deste movimento global de abertura ufológica, a começar pelo Brasil. Tem conhecimento da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, lançada pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através da Revista UFO, que pede a abertura governamental da questão ufológica? O que você pensa sobre ela? Eu tentei acompanhar a divulgação pela internet dos arquivos governamentais brasileiros recentemente abertos. Gostei especialmente da entrevista com o ex-ministro da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro Sócrates da Costa Monteiro, feita pelo editor A. J. Gevaerd [Veja UFO 163], e do relato da captura de um UFO no estado da Bahia [Veja UFO 075]. Sobre este movimento global de revelação ufológica, considero ao mesmo tempo divertido e irritante que haja maior abertura a respeito do assunto em outros países do que nos Estados Unidos, que tanto diz ser “a terra dos homens livres e lar dos bravos”.
E a respeito da liberação de documentos em outros países? Também tento acompanhar o que posso na internet, interessando-me mais por alguns documentos aqui e ali. E novamente me irrito ao ver o mundo se abrir para a questão, enquanto os Estados Unidos se mantêm selados quanto a ela. Repito que me causa uma sensação de irritação ver que meu país está ficando para trás no processo global de abertura.
A política de negação do Fenômeno UFO, evidentemente, não se restringe aos meios políticos e militares. Quais seriam as outras razões para a manutenção do processo de acobertamento? Religião? Economia? Política? Penso que a razão principal para a manutenção do acobertamento está no fato de que a elite que controla os Estados Unidos e o mundo deve seu poder e privilégios aos seus monopólios de commodities básicas: energia, telecomunicações, medicamentos, transporte etc. Não acredito que eles se importem muito se tentamos saber se existem ou não extraterrestres, desde que isso não afete seus negócios. Mas, se soubermos mais sobre a realidade da presença alienígena na Terra, sem sombra de dúvidas, teremos conhecimento de que há tecnologias alternativas avançadas, e tal conhecimento ameaçaria os monopólios que constituem a base do poder das elites. Então, o processo de acobertamento ufológico é primeiramente motivado por interesses econômicos, não estratégicos ou militares.
Mas tal política de acobertamento não estaria em crise por causa da liberação de documentos ufológicos em vários países, incluindo o Brasil? A política não está exatamente em crise, como você menciona, mas sob considerável pressão. A elite sabe que não poderá manter em segredo por muito mais tempo a verdade sobre a realidade dos discos voadores. Considere que anos atrás o governo norte-americano negava completamente a existência dos UFOs, que eram apenas aeronaves não muito bem explicadas, testes secretos, meteoros, gás do pântano ou alguma forma de engano. Hoje essas explicações já não são mais aceitáveis graças ao advento das câmeras fotográficas e filmadoras portáteis, telefones celulares e outras tecnologias. Com números crescentes de filmes e fotos de UFOs que podem ser vistos atualmente na internet, mesmo descontando que boa parte deles seja fraude ou enganos, nenhuma pessoa racional pode dizer que discos voadores não existem. Mas isso não quer dizer que qualquer governo vá liberar conscientemente a totalidade das informações que detém. Isso dependeria de quem comanda tais artefatos, ou seja, quando “eles” decidirem tornar sua existência pública, tudo o que precisam fazer é aparecer sobre uma grande cidade e ficar ali flutuando tempo suficiente para que equipes de TV façam seu trabalho, e todo o jogo da negação terá chegado ao fim.
Você vê alguma chance de o governo norte-americano, agora sob a administração do presidente Barack Obama, fazer alguma abertura ufológica, como muitos esperam? Infelizmente, acredito que são próximas de zero as chances de uma verdadeira liberação de informações por parte da Administração Obama. O presidente é criação da elite rica e de sua mídia de massa, como já falei, e todos os membros de seu gabinete ou secretariado pertencem às mesmas sociedades secretas que atuavam na Administração Bush. É por isso que nada mudou na política externa norte-americana ou na economia desde que Obama foi eleito, apesar de todos os seus excelentes discursos. A única mudança real tem sido a contínua perda de liberdades individuais nos Estados Unidos.
A política de acobertamento ufológico poderia envolver a liberação de informação verdadeira para alguns grupos ou pesquisadores — mas que pudesse ser negada mais tarde? Algumas pessoas no Brasil acreditam que isso pode ter acontecido ao Caso Varginha, que sofre grande rejeição hoje por parte da mídia. Muitas pessoas acreditam que o Caso Varginha foi uma fraude, enquanto outras entendem que há alguma verdade nele. Eu pessoalmente não o investiguei, então não estou em posição de dizer qualquer coisa a respeito. Mas se a política de negação pode ser usada para dissimular os fatos, disso não há dúvidas. A estratégia do governo norte-americano, que tem durado tantos anos, usa o ridículo e a disseminação de desinformação — e ela é muito bem sucedida. Mas aparentemente, entretanto, tem se enfraquecido um pouco nos últimos anos.
Você acredita que Obama tenha verdadeira intenção de mudar as coisas e é impedido disso, apesar de suas promessas de uma administração transparente? Transparência? Por que então Barack Obama recusa tornar pública sua verdadeira certidão de nascimento ou registros escolares? Há obviamente algo em seu passado que ele fez e não quer que o público saiba. Isso significa que quem quer que tenha tais informações estará em posição de chantagear o presidente dos Estados Unidos! Não importando suas crenças ou sentimentos pessoais, Barack Hussein Obama está verdadeiramente sob estrito controle da elite — e, voltando a 1963, desobedecer a esses controladores pode ser perigoso à saúde de qualquer um.
Desde o presidente Harry Truman, que criou em 1947 o Ato de Segurança Nacional, fazendo nascer o Departamento de Defesa, o Conselho de Segurança Nacional e a CIA, o que realmente os presidentes norte-americanos sabem a respeito de UFOs e alienígenas? Baseado no que agora é conhecido, Dwight Eisenhower foi provavelmente o último presidente informado oficialmente a respeito da presença alienígena na Terra, como já mencionei. Embora, de acordo com documentos que vazaram, o presidente John Kennedy possa ter sabido a verdade sobre o Caso Roswell. Os presidentes Lyndon Johnson, Richard Nixon e Gerald Ford talvez tenham tido conhecimento de alguma coisa, mas nunca tiveram acesso a toda a verdade. Já Jimmy Carter, Ronald Reagan e Bill Clinton não sabiam muito. O controle de informações ufológicas nos Estados Unidos está há anos sob controle de um pequeno grupo de selecionados homens, conhecido inicialmente como Majic 12 e depois como Majestic 12 ou simplesmente MJ-12.
O que você acha das afirmações de Michael Salla — pioneiro no desenvolvimento da Exopolítica, o estudo político dos principais atores, instituições e processos associados à vida extraterrestre — de que o presidente Obama irá brevemente liberar arquivos ufológicos dos militares norte-americanos? Em minha opinião, ele tem sido otimista demais. Veja que Salla previu que Obama anunciaria a liberação antes do final de 2009, mas isso não aconteceu. Por outro lado, a abertura ufológica nos Estados Unidos está progredindo, mas não em nível oficial. Em programas de TV e na mídia de massa tem havido maior divulgação e mais seriedade em relação à Ufologia. E há movimentos nos bastidores para levar ao mundo as novas revelações sobre a presença alienígena na Terra, incluindo em termos de tecnologia. Conversei recentemente com um militar que foi um dos participantes de encontros sobre a questão ufológica na ONU, no começo de 2009, sobre como dar ao planeta conhecimento sobre UFOs e seus ocupantes sem causar efeitos negativos nos campos social e religioso. Obviamente, o Vaticano tem tomado a dianteira na preparação das pessoas para tais revelações, declarando que ETs não são demônios ou anjos, apenas outros povos [Veja UFO 143].
Muito tem sido comentado sobre essas reuniões secretas na ONU, mas elas realmente aconteceram ou são rumores da internet? E se ocorreram, foram encontros do Conselho de Segurança do órgão ou mais países foram convidados a tomar parte deles? Como disse, conheci uma das pessoas que participou de tais atividades, e o que sei é que houve mais de uma reunião, mas nenhuma delas foi dada como oficial ou de alto nível, como as do Conselho de Segurança. Foram reuniões de pessoal de segundo escalão de várias nações, não sei exatamente quais, embora é certo que a Rússia esteja envolvida. O objetivo dos encontros foi alertar as autoridades dos países participantes de que deveriam preparar melhor suas populações para a possibilidade de uma revelação ufológica global. Não houve votações ou recomendações nas reuniões, apenas conversas extraoficiais.
E quais você acredita serem os resultados práticos de tais reuniões secretas na ONU? Elas parecem ser parte de um crescente processo de condicionamento, a fim de tornar a população da Terra consciente da realidade dos discos voadores e da existência de outras espécies cósmicas em contato conosco. O Vaticano, como falei, já está em uma posição de liderança nesse processo. Veja que em 2010 aconteceram algumas conferências nas quais cientistas proeminentes — tais como Stephen Hawking e outros — especularam a respeito da existência de civilizações alienígenas, inclusive em estado de aproximação da Terra. Infelizmente, no entanto, parece ter se iniciado um novo processo de condicionamento, mas no qual prevalece a idéia de que os alienígenas são maus e desejam invadir nosso planeta, como declarou Hawking recentemente [Veja UFO 167].
Isso é lamentável e põe a perder os avanços que tivemos com a liberação de informações ufológicas e a globalização de consciência sobre a presença alienígena na Terra. Sim, essa idéia obviamente se encaixa nos planos do complexo industrial militar, a elite a que me referi. Werner von Braun, cientista de foguetes da Alemanha nazista, já dizia nos anos 70 que depois que os comunistas não fossem mais os inimigos da vez do Ocidente, o “posto” passaria a ser de terroristas internacionais. E que quando isso não fosse mais suficiente para assustar o público e fazê-lo submisso, a próxima ameaça a ser inventada viria do espaço. Mas von Braun sabia que era tudo mentira, pois uma guerra entre humanos e alienígenas não tem cabimento e seria uma invenção, uma fraude das tais elites. Ora, os UFOs têm sido registrados ao longo de toda a história humana, de forma que se seus tripulantes quisessem dominar a Terra, explodir nossas cidades e exterminar a população planetária, já o teriam feito há muito tempo — antes que desenvolvêssemos meios de defesa melhores do que lanças ou espadas.
E o que você acha das idéias do físico Michio Kaku a respeito de outros universos e a existência de civilizações extraterrestres super avançadas, entre outros pensamentos incomuns para um cientista? Ele também aparenta ser mais aberto quanto aos discos voadores do que a maioria de seus colegas, e até participou da série Arquivos Extraterrestres, do The History Channel, no episódio Engenharia Alienígena. Não estou familiarizado com Michio Kaku e seu trabalho [Veja artigo de destaque desta edição], mas posso garantir que a maioria dos cientistas não trata desse assunto em público, por medo do governo e de repercussões negativas na mídia. Se Kaku trata, deve saber o que está fazendo.
O que você pode nos dizer sobre as sociedades secretas Conselho de Relações Exteriores, Comissão Trilateral e o Grupo Bilderberg? Alguma esperança de que com a internet a verdade que eles acobertam possa ser revelada? Estas três organizações não são entidades totalmente separadas. Em seu âmago, tais grupos são compostos pelos mesmos indivíduos e famílias, incluindo a realeza de muitos países. Isso cria uma estrutura de poder em forma de pirâmide que opera do topo até a base. E, sim, a internet agora conecta gente ao redor do mundo e as pessoas estão se tornando mais conscientes sobre quem está tentando controlar o planeta. Esta situação nos dá esperanças, já que existem mais indivíduos normais, como nós, do que membros da elite. Ao mesmo tempo, estamos ficando cada dia mais conscientes e inteligentes. Devemos nos unir para fazermos do mundo um lugar melhor.
Algumas fontes alegam que parte dos arquivos secretos norte-americanos sobre alienígenas e discos voadores tem sido entregue a companhias privadas, que estariam desenvolvendo trabalhos de engenharia reversa com fins comerciais. Dizem até que tais segredos estariam protegidos por leis de propriedade intelectual. O que você acha? Pode existir alguma verdade nisso, pois a primeira razão para o acobertamento ufológico tem mais a ver com o acesso e uso de tecnologia alienígena do que com a existência de extraterrestres. Como também mencionei, os controladores financeiros do mundo devem seu poderio aos monopólios que estabeleceram sobre recursos básicos, tais como energia, telecomunicações, medicamentos e transporte. Esta elite não está nem aí para o que sabemos ou não sobre alienígenas lá fora ou aqui nos visitando. Mas se preocupa em não nos deixar chegar perto do que verdadeiramente interessa para eles. Assim, se soubermos com certeza que ETs existem, podemos tentar ter acesso às suas tecnologias e isso ameaçaria a elite e seus monopólios. Se, entretanto, conseguirem um meio de controlar tais tecnologias de forma a obterem lucro delas, então as liberariam. Por exemplo, a razão de não termos maior disseminação de energia solar se deve ao fato de eles não poderem controlar a presença de uma nuvem sobre a sua casa, se você não pagar a conta da companhia de energia solar.
E sobre o programa da NASA conhecido como Física de Propulsão Avançada, em que se discute o funcionamento de motores à base de fusão nuclear, antimatéria e velocidade de dobra, tal como no seriado Jornada nas Estrelas? Parece que os cientistas da agência estudam isso de maneira séria, e saberiam realmente que tais tecnologias são possíveis, talvez desmontando naves extraterrestres que se acidentaram na Terra… Há muita tecnologia nova e inusitada sendo estudada e utilizada operacionalmente em segredo por várias agências do governo norte-americano, incluindo os militares. Mas o público que paga os impostos e as autoridades que são eleitas não têm sido informadas sobre tais atividades e nem sobre seus resultados. No dia anterior aos ataques de 11 de Setembro de 2001, o secretário de Defesa Donald Rumsfeld anunciou que o Pentágono não poderia prestar contas sobre 2,3 trilhões de dólares que “sumiram” do caixa governamental. E no dia seguinte, o Escritório de Contabilidade do Exército [Army’s Accounting Office], a quem caberia prestar tais contas à nação, teve o maior número de vítimas nos ataques que o órgão sofreu. Como resultado, nunca mais se ouviu falar a respeito desse dinheiro desaparecido, mas aonde você supõe que ele foi parar? Sem dúvida em projetos secretos que utilizam e desenvolvem tecnologias mais avançadas — das quais ao menos algumas podem ser baseadas em dados obtidos de discos voadores acidentados.
Nesta linha de raciocínio, o que você acha das alegações do falecido coronel Philip J. Corso, que foi membro do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, tendo inclusive ocupado vários outros cargos de destaque? Ele afirmou categoricamente em seu livro Dossiê Roswell [Educare, 1998] que o país recuperou discos voadores acidentados e utiliza tecnologia extraída deles. À primeira vista, as alegações do coronel Corso de que naves alienígenas teriam sido recuperadas e sua tecnologia extraída e lançada comercialmente nos Estados Unidos parecem absurdas e inacreditáveis. Entretanto, quando você as analisa detidamente, muda de opinião. Vários ex-militares com quem conversei defenderam a honestidade e a integridade de Corso, e garantem que ele falou a verdade em seu livro. Então, se ele está dizendo a verdade, a coisa é séria e há, de fato, um elaborado programa de desinformação militar com propósitos obscuros — e certamente não apenas para negar a existência dos extraterrestres e suas naves, mas também para usar seus recursos tecnológicos de forma invisível.
Você acha que o físico nuclear e pesquisador Stanton Friedman, autor de inúmeras obras sobre Ufologia, entre elas Flying Saucers & Science [Discos Voadores e Ciência, New Page Books, 2008], está certo quando diz que “o ego é uma arma poderosa da política de negação sistemática aos UFOs”? Isso poderia explicar o pouco interesse da imprensa de massa nos discos voadores? Acredito que tal receio é baseado mais fortemente no medo dos jornalistas de perderem seus empregos ou no medo dos donos de seus veículos de perderem os patrocínios e subvenções governamentais.
Você falou do astronauta Edgar Mitchell. Em seu site você menciona o que ele disse no programa The Oprah Winfrey Show, da festejada apresentadora, em 1991, a respeito de acobertamento ufológico — Mitchell afirmou que ele vem desde a Segunda Guerra Mundial. O que pode comentar sobre isso? Conversei recentemente com o coronel Mitchell e acho que ele sabe do que está falando. Creio até que saiba de muito mais, porém ainda não tem revelado tudo [Edgar Mitchell tem adotado uma postura de gradativa revelação dos fatos de que tem conhecimento. Veja no DVD Destino Terra, código DVD-024 da coleção Videoteca UFO. Confira na seção Shopping UFO desta edição e no Portal UFO: ufo.com.br]. E a questão ufológica, com certeza, vem desde muito antes da Segunda Guerra Mundial.
O documentário The Roswell Report: Case Closed [O Relatório Roswell: Caso Encerrado], de 1998, é a “explicação” oficial da Força Aérea Norte-Americana (USAF) para o incidente de julho de 1947. O que você acha dele, uma vez que mesmo boa parte da mídia está dividida após sua publicação? The Roswell Report é puro lixo. Apresentar a teoria de que o que caiu em Roswell era um balão de experimentos e que os corpos resgatados no deserto eram bonecos é ultrajante. A USAF reitera em seu próprio documentário que os testes com bonecos de impacto começaram apenas em 1954, sete anos após o Caso Roswell. E ainda assim os militares insistem que não existiram corpos de extraterrestres, apenas bonecos de teste confundidos pelas testemunhas com alienígenas. Ora, os únicos bobos nessa história são as pessoas que acreditam nela. [Jim Marrs faz aqui uma brincadeira com um jogo de palavras, pois tais bonecos de teste, utilizados inclusive pela indústria automobilística, são chamados em inglês de “crash test dummies”, e “dummies” também significa bobos em inglês. Por isso sua frase original, “the only real dummies are the people who believe in this”].
O que pode nos dizer sobre engenharia reversa? É realmente possível entender, e talvez aplicar, uma tecnologia mais avançada do que a nossa? É fato concreto que houve uma explosão de tecnologias avançadas desde o começo dos anos 50. Mas a questão é: seriam elas procedentes de naves alienígenas acidentadas, como alegam muitos estudiosos? Isso é muito difícil de provar, embora seja lógico que algo estimulou a referida explosão de novos avanços. O acidente em Roswell, em 1947, certamente consolida os fatos e há vozes potentes defendendo a teoria. Como a de Edgar Mitchell, astronauta da Apollo 14, que disse que muito dessa tecnologia é proveniente de engenharia reversa — ou desmontagem e remontagem — de naves alienígenas. Quem sou eu para discordar do sexto homem a caminhar na Lua?!
O que você acha das posições de Carl Sagan a respeito dos UFOs? Ele sabia a verdade e ajudou a acobertá-la, ou era simplesmente um cético? Eu não conheci Sagan pessoalmente, mas a minha opinião sobre ele, baseada em sua mudança de atitude com o passar dos anos, é de que se aliou aos poderes constituídos para exercer seu papel de cético. Talvez por fama ou fortuna, ou quem sabe por causa de alguma intimidação. No começo de sua carreira, Sagan defendia a idéia de que a lua marciana Phobos deveria ser oca e seria, portanto, um satélite artificial. Ele também defendia a existência de vida extraterrestre. Mas logo que sua carreira progrediu, ficou mais convencional e passou a renegar sua opinião anterior sobre Phobos, rejeitando até mesmo que haveria algo mais do que seres humanos envolvidos no mistério dos agroglifos, que para ele eram uma farsa completa. Tanto que Carl Sagan ainda considerou os fraudadores britânicos Doug Bower e Dave Chorley como os criadores das figuras nas plantações, embora tenham alegado que foram responsáveis por apenas meros 200 desenhos entre 1978 e 1991. Enquanto isso, o número total de formações descobertas superou 1.000 ao redor do mundo no mesmo período, com mais de 300 nos primeiros meses, que foram percebidos apenas em 1991. Então, ou Carl Sagan não fez o seu dever de casa, ou estava conscientemente contribuindo para acobertar o assunto.
Ainda a respeito de Sagan, ele foi a primeira grande figura da ciência a falar abertamente sobre vida extraterrestre e exoplanetas, e muito do que ele disse na época sabemos hoje ser verdadeiro. Desta forma, ele não se parece com os céticos a que estamos habituados a ver, que sistematicamente negam as evidências e atacam a Ufologia. O que você pode dizer a respeito? Carl Sagan realmente defendeu o estudo de vida fora da Terra, enquanto, ao mesmo tempo, se mantinha próximo do conhecimento convencional de seu tempo, porque sabia mais do que poderia falar publicamente. Acredito ainda que em algum momento lhe disseram que revelar toda a verdade ao público causaria efeitos devastadores, e que seria seu dever não perturbar a história, e ele então se calou. É possível que tenha mantido seus verdadeiros pensamentos e conhecimentos para si mesmo, acreditando sinceramente estar prestando uma contribuição a seus pares neste planeta. E mais: ele tinha enorme conhecimento e assim tentou manter abertas as opções para àqueles que quisessem ler as entrelinhas de suas declarações.
Você é também egiptólogo. O que acha da atitude da União Internacional de Geólogos, que há anos concordou com as descobertas de Robert M. Schoch, da Universidade de Boston, de que a Esfinge de Gizé possui marcas de erosão causadas por chuvas torrenciais ao longo de milênios, o que provaria que ela é milhares de anos mais velha do que os estudiosos dizem? Estive no Egito há pouco e passei algum tempo na Esfinge. De fato são claramente visíveis as marcas de erosão por água nos seus dois lados, assim como nas paredes. Estas são evidências claras de que o monumento foi alvo de chuvas intensas por muitos anos, embora cientistas atestem que não houve precipitações significativas no Platô de Gizé nos últimos 10 milênios. Isso significa que a Esfinge estava lá bem antes desta época, comprovando que não foi obra dos egípcios, cuja civilização data apenas de cerca de 3.000 a.C. Isso pode explicar a resistência irracional dos egiptólogos em reconhecer a evidência geológica da idade da Esfinge. Enquanto estive lá, no começo de 2009, um trabalho era realizado em um dos lados do monumento. Quando perguntei o que estava acontecendo, me disseram que estavam cimentando-o para prevenir mais deterioração. Mas acredito que o que estava sendo feito era encobrir as evidentes marcas de erosão por água, para que as futuras gerações nunca saibam dos argumentos de que a Esfinge foi construída muito antes do período egípcio.
Você conhece outros sítios arqueológicos que poderiam conter evidências de que visitantes alienígenas estiveram aqui no passado remoto? Há inúmeros artefatos ao redor do mundo que provam que somos visitados há milênios. Por exemplo, pirâmides são encontradas não apenas no Egito, mas na Europa Oriental, na América Central e do Sul, e até na China. Identicamente, esferas de pedra perfeitamente esféricas foram encontradas na Guatemala, crânios de cristal fortes e vitrificados foram descobertos na Europa, temos a inusitada Pilha de Bagdá, antigos escritos chineses que foram encontrados na América Central e o Mapa de Piri Reis, do século XVI, que exibe com precisão o Rio Amazonas e a linha costeira da Antártida.
O que todas estas descobertas significam para a humanidade, em sua opinião? Elas demonstram que civilizações avançadas estiveram aqui antes de nós. Pesquisadores sérios discutem há anos se existiu a mítica Atlântida. Alguns alegam que foi apenas uma grande ilha no Oceano Atlântico, enquanto outros dizem que teria existido nas imediações de Chipre ou de Santorini, como há ainda os que defendem que se localizava na Antártida antes de uma mudança dos pólos. Baseado em minhas pesquisas, acredito que estavam todos corretos. Existiu no passado remoto uma civilização altamente tecnológica espalhada por todo o mundo, que desapareceu devido a mudanças geofísicas ou por causa de alguma guerra. Hoje encontramos apenas pedaços e vestígios dela aqui e ali. Essa idéia vai ao encontro do conceito de que extraterrestres colonizaram a Terra, e talvez tenham até mesmo manipulado geneticamente os humanos primitivos.
Você acredita que um contato aberto com nossos visitantes é uma possibilidade real? E se ocorrer, seria amigável? Sim, acredito que o momento de um contato aberto com outras espécies cósmicas está se aproximando rapidamente. Mas se será amigável ou não dependerá de nós, da nossa reação quanto aos visitantes. Homens e mulheres de todo o globo devem se unir e se esforçar para transformar este planeta em um lugar melhor para todos. Mas, seja como for que este contato vai se dar, penso que, quando a humanidade finalmente aprender a viver unida e em paz, então iremos conhecer nossos “vizinhos espaciais”.
Perfeito. Agradeço a magnífica oportunidade de realizarmos esta entrevista e peço que deixe sua mensagem final aos nossos leitores. Digo-lhes que observem os céus e que saibam que existe muito mais lá fora além da vida que conhecemos como indivíduos que têm limitados sentidos.
Os ataques ao World Trade Center e os discos voadores
Que relação poderia haver entre os dois assuntos? Aparentemente nenhuma. Mas Jim Marrs e um número cada vez maior de autores e de intelectuais norte-americanos fazem uma conexão sombria entre os temas. Para Marrs, por exemplo, a mesma elite mundial que estabeleceu e mantém o acobertamento ufológico estaria por trás de sinistras ações globais que serviriam tanto para a geração de um ambiente que lhes seja favorável economicamente quanto para a ocultação da verdade sobre muitas ocorrências de grande significado para a humanidade. Nesta linha de raciocínio, defende Marrs, até mesmo guerras teriam sido criadas a partir de motivos espúrios, pela referida elite.
Um caso emblemático seriam os ataques de 11 de Setembro de 2001 às Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova York, que teriam sido perpetrados pelo próprio governo dos Estados Unidos — ou da elite econômica e militar que o domina — para justificar, além do desmanche das garantias e liberdades individuais arduamente conquistadas por sua população, a Guerra do Afeganistão e invasão do Iraque. Os alvos destas ações, obviamente, são as riquezas naturais desses países, principalmente o petróleo, no caso do Iraque. Um efeito colateral nada desprezível foi a conquista, pelos Estados Unidos, de posição geopolítica estratégica na região. Assim, os ataques nada teriam a ver com Osama Bin Laden e seu grupo, usados como meros bodes expiatórios perante a imprensa.
E não são poucas as evidências já levantadas, e hoje abertamente discutidas nos EUA, de que tenha sido assim. Por exemplo, vídeos dos aviões que atacaram o WTC, analisados por especialistas, mostram que eram aeronaves militares sem janelas, e não jatos comerciais. E isso não é só. Testemunhas também garantem ter visto aviões militares chocando-se contra as torres. Enfim, a história oficial está muito mal contada.
— A. J. Gevaerd