Leia um trecho da reveladora entrevista concedida pela médica Wellaide Cecim para o espaço Dossiê Amazônia da Revista UFO. Em nossas próximas edições, seu impressionante depoimento será publicado na íntegra.
Como foi o primeiro caso de ataque do chupa-chupa que a senhora atendeu? Uma paciente do jovem que morava na zona rural foi levada ao hospital e apresentava extrema apatia, fraqueza muscular e não podia falar ou ouvir. Não tinha nenhum dos reflexos, mas estava consciente. Achei que estivesse sendo acometida de alguma doença, como malária, hepatite ou coisa assim. Mas quando ela foi colocada no leito da unidade, seus familiares me contaram que ela tinha sido atacada por uma luz quando estava deitada na varanda de sua casa.
Só ela foi atacada de toda a família? Naquele momento sim, mas todos presenciaram o ataque. Viram que um feixe de luz tinha incidido sobre a rede dela e quando acordaram perceberam que do local emanava um forte calor. Assim que viram os raios em cima dela, correram apavorados para ver do que se tratava. Ela conseguiu pela última vez gritar, pois depois entrou num estado de catatonia. O feixe incidiu do lado direito do tórax dela, no hemitórax. Ela não tinha febre. Foi quando abri a roupa dela e vi que no seu peito havia uma queimadura negra extensa que ia do pescoço até o diafragma. Perguntei quanto dias havia acontecido aquilo e os familiares me disseram que fazia menos de uma hora. Estava amanhecendo dia, eram 05h00 quando eles vieram me chamar na unidade. Ai eu falei: “Mas não pode! Esse ferimento não pode ter acontecido há tão pouco tempo, essa é uma queimadura de 4 a 5 dias”. A pele já estava necrosada, e isso só acontece no mínimo depois de 96 horas.
Além da queimadura havia pontos estranhos ou mesmo perfurações visíveis? Sim, encontrei no pescoço do lado direito dois orifícios paralelos elevados de cor avermelhada, semelhantes às picadas de insetos. Eram palpáveis e visíveis, mas aquilo me impressionou. Eu não acreditei que uma queimadura podia ter aquela cor em uma hora. Era uma história surreal. No final da tarde, depois de hidratação, de algumas medicações energéticas, ela voltou a falar.
Qual o tratamento que ela recebeu da senhora? A única coisa que eu fiz durante o dia todo foi tentar aumentar a energia dela para que saísse daquele estado de inapetência. Usei seringas com altas doses de complexo B, porque não sabia se sentia bem, mas ao falar, ela disse que o local queimado doía terrivelmente. E não era uma queimadura causada por nenhuma substância química, nem por radiação, porque os ferimentos causados por substâncias corrosivas, químicas, térmicas e por radiação são totalmente diferentes, eles ficam avermelhados. Os dela estavam em necrose, ou seja, como se já estivesse em processo de cicatrização. Por curiosidade, passei uma pomada anestésica, tipo xilocaína, em cima da queimadura, para que aliviasse um pouco. Dipirona injetável não fazia com que a dor passasse. Com uma pinça cirúrgica puxei a pele que veio inteira.
O que a senhora acha do chupa-chupa? Hoje eu suponho que aquilo tenha sido uma esquadrilha perdida precisando desesperadamente de combustível para voltar ao seu local de origem, e quem somos nós, simples mortais, para saber qual combustível que eles usavam. Eles estavam tirando energia vital das pessoas para transformá-la em outra coisa, porque depois, quando eu comecei a tentar elucidar minhas dúvidas e dar uma resposta a população, comecei a parar de pensar como médica e raciocinar como ser humano. As vítimas se sentiam chupadas, enfraquecidas, sem resistência para doenças. Aparecia tudo quanto era doença. Ficavam apáticas, temerosas, depressivas, irritadas.
Doutora, havia algum padrão identificável entre as pessoas que foram atacadas, por exemplo, mais homens do que mulheres? Eram atacados mais homens do que mulheres, muito mais adultos jovens do que idosos. Crianças de menos de 10 anos nunca foram atacadas.
Animais também eram atacados? Sim, eram atacados e com certeza em maior quantidade do que ser humano. Ao amanhecer eles tinham crises compulsivas e quando não tinham sido atacados recentemente, amanheciam mortos, queimados, secos e esturricados, com olhos abertos arregalados, espantados como se eles tivessem sido colocados dentro de um forno com pêlo e tudo.
Conte como foi sua primeira observação dos objetos. Quando eu cheguei exatamente em frente da casa do presidente do Sindicato dos Pescadores, que era meu vizinho, ouvi um barulho e minha acompanhante caiu desmaiada. Então, outra acompanhante começou a me empurrar e apontar o dedo para cima, querendo me mostrar algo. Ela não olhava, apenas mostrava. Quando eu olhei pra cima vi algo cilíndrico, com a aparência de um metal, de uma beleza suprema. Ele não era prata, nem inox, e ele tinha um brilho que nunca vi. Tinha luzes na parte inferior e superior, azuis, rosa e amarelas uma de cada. Passava sobre minha cabeça, ia para trás, virava e voltava. Seu movimento era elíptico, em direção à baía, e depois retornava. O povo gritava para que eu saísse de lá, mas eu não corri pois estava tendo a prova de que a população não era delirante, histérica ou alucinada. Foi quando o objeto começou a baixar e pude ver na parte da frente uma janelinha transparente. Vi seres dentro do artefato.
Como era seu contato com os militares? Era de hostilidade. As primeiras pessoas que eles visitaram foram o prefeito, eu e o padre. Todos tinham a mesma proposta, que o prefeito me convencesse a obedecê-los e que o padre, por ser médico também, persuadisse a população de que eles estavam tendo uma histeria coletiva. Os tenentes pediram para que eu aplicasse nas vítimas um tranqüilizante e as convencessem que estavam tendo alucinação. Então eu disse: “Mas como, então eu sou histérica também, bem como vocês. Porque vocês correram todos para fotografar o UFO, assim como eu vi. Por que vocês não tomam?” Eles falaram: “Se a senhora continuar acreditando no que a população fala, vai sofrer severas punições. Você vai ser punida pela sua instituição e pelas Forças Armadas”. Corri o risco de ser presa, punida e transferida, além de ter o meu registro casado pelo Conselho de Medicina.