Os relatos de interação entre militares e naves alienígenas, principalmente aqueles feitos por pilotos em voo, estão entre as evidências mais contundentes da presença alienígena na Terra e não são poucos os que contaram suas experiências ao longo das décadas. Porém, quando tais casos envolvem a perseguição a um disco voador, eles se tornam ainda mais relevantes para a comprovação da seriedade da ação de ETs em nosso meio. O Fórum Mundial de Contatados — que não é apenas de contatados e abduzidos, mas também de testemunhas — visou explorar igualmente relatos do gênero, apresentando os protagonistas.
Um dos acontecimentos mais interessantes envolvendo a perseguição de um UFO por caças militares ocorreu em 1980, no Peru, e o conferencista convidado Oscar Santa Maria Huertas foi o piloto dessa caçada aérea, que descreveu em sua palestra Confronto com um Disco Voador nos Céus Peruanos. O episódio é um clássico da Ufologia Mundial e a perseguição, que durou mais de meia hora, só terminou porque o avião Sukhoi que Santa Maria pilotava começou a apontar falta de combustível. Ele contou à plateia do Fórum que, em 08 de abril de 1980, às 07h15, na Base Aérea de La Joya, onde servia, havia 1.800 militares em serviço e todos observaram, no final da pista de pouso e decolagem, uma esfera que não estava autorizada a voar na área.
Tiros de metralhadora
“Por isso, meus superiores sugeriram que se tratava de um espião e me mandaram decolar e destruí-lo imediatamente”, disse o piloto. Porém, ao perseguir o objeto, ficou claro para o piloto que seu alvo não tinha comportamento de voo compatível com qualquer artefato civil ou militar em operação na Terra. Santa Maria se aproximou e disparou 64 vezes com seu canhão de 30 mm em direção ao artefato, mas os projéteis pareciam atravessá-lo sem causar dano. “Tal quantidade de munição seria suficiente para destruir qualquer tipo de aeronave, principalmente balões climáticos, se fosse um, como alegaram os céticos”.
Ele esperava que o aparelho explodisse, mas, em vez disso, ele começou a ganhar altitude e o piloto passou a persegui-lo com a ativação do motor auxiliar do caça russo — a postura do objeto foi apenas defensiva e, a cada aproximação de Santa Maria, ele se elevava mais um pouco, fazendo manobras evasivas e de grande perícia. Quando piloto e alvo estavam a uma velocidade de 1.600 km/h, o artefato simplesmente parou em pleno ar. O conferencista, que não podia fazer o mesmo, passou pela nave, que, por sua vez, acelerou imediatamente e começou a persegui-lo.
Sinais de mau funcionamento
Ao alcançarem velocidade supersônica, o objeto voltou a elevar-se, e como já estavam a quase 10.000 m de altitude, Santa Maria não pôde subir mais com seu caça, que dava sinais de mau funcionamento, pois não era projetado para tal funcionar em tamanha altitude. Ele também estava sem combustível para continuar a perseguição e precisou voltar à base. Na época dos fatos, o Peru operava com equipamento e pessoal soviético e atravessava um período politicamente conturbado de sua história.
Incrivelmente, muitos anos depois, pesquisadores chilenos encontraram um relato detalhado dos acontecimentos em um documento que havia sido desclassificado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos. O arquivo descrevia toda a experiência de Santa Maria, seus informes e comunicações. O documento da Agência Nacional de Segurança (NSA) para a Agência Central de Inteligência (CIA) tinha como destino o secretário de Defesa norte-americano e foi denominado UFO Avistado no Peru. Não é de admirar que a palestra do ex-piloto tenha empolgado o público presente ao Fórum. Casos como esse devem ser cada vez mais divulgados como alerta em relação à presença alienígena e ao oficial dos fatos.