Quando são vistos entrando ou saindo de grandes extensões de água — como rios caudalosos, grandes lagoas, mares e até oceanos –, os UFOs são muitas vezes chamados pelos estudiosos de objetos submarinos não identificados ou OSNIs. A Ufologia já tem como praticamente certa a capacidade dos seres extraterrestres de trabalharem nas áreas submersas de nosso meio ambiente, talvez mantendo bases de operação submarinas, de onde podem sair para suas atividades em terra firme. Veja a seguir alguns casos notórios que os ufólogos crêem estar ligados a OSNIs.
Observação em Newport Beach — Em abril de 1961, na cidade de Newport, no Estado norte-americano de Rhode Island, John Gallagher observou em plena luz do dia um objeto não identificado que era impulsionado pelo mar. Ele estava trabalhando em sua casa quando viu uma esfera vermelha balançando sobre as ondas. Intrigado, subiu ao segundo andar para ter melhor visibilidade e só então pôde notar que a bola se encontrava à cerca de 180 m da orla marítima e era arrastada mar adentro. De repente, o objeto se elevou a uma altura aproximada de 20 m da água, acelerou bruscamente e voou em direção ao alto mar, a uma velocidade de 160 km/h. Gallagher garante que não se tratava de balão, já que seus movimentos e velocidade não eram comparados com os de um objeto movido pelo vento, mas sim de algo controlado inteligentemente.
UFO no Rio Tapajós — Durante o verão do ano de 1979, às margens do Rio Tapajós, o farmacêutico José Carlos avistou um fenômeno não identificado de grandes proporções. Ele e mais 90 pessoas voltavam divididos em três barcos de um casamento em uma fazenda, distante três horas de navegação de Santarém (PA). As embarcações formavam um pequeno comboio, navegando uma atrás da outra, quando, por volta das 19h00, com Lua cheia e céu claro, todos avistaram um UFO. Ao se aproximarem de uma das ilhotas existentes no rio, os viajantes observaram um clarão fora do comum por trás da mesma. A luminosidade era tão intensa que se assemelhava ao nascer do Sol, clareando toda a mata, de forma a distinguir o contorno das árvores na escuridão da noite. Os barcos pararam para que as pessoas pudessem ver do que se tratava. O comandante da embarcação que ia à frente acendeu o holofote da mesma, dirigindo-o para o clarão e piscando diversas vezes na tentativa de obter um sinal como resposta. De repente, surgiu um objeto cuja forma assemelhava-se a dois pratos, um virado sobre o outro, com cerca de 12 m de diâmetro. “Aquilo apareceu num vôo vertical, por trás da mata. Emanava uma luz branca, não emitia qualquer ruído e em volta dele havia várias janelinhas, todas iluminadas”, disse o farmacêutico. O objeto parou sobre os barcos e depois seguiu vagarosamente em direção ao horizonte, desaparecendo entre as nuvens. A luminosidade da nave ainda pôde ser vista por alguns instantes.
Quebra-Gelo na Suécia — Em 30 de abril de 1966, às 17h30, três testemunhas observaram um objeto cinza escuro de 10 m de comprimento avançar pelo Lago Siljan, na Suécia, abrindo na camada de gelo um canal com 3 m de largura por 800 m de comprimento. Enquanto o artefato se precipitava na neve, a uma velocidade de 100 km/h, ia soltando por ambos os lados blocos de gelo e água em forma de cascata. Oito anos antes, em 05 de abril de 1968, o jornal Times noticiou em suas páginas que um intrigante objeto produziu um enorme buraco na camada de gelo em um lago da parte central da Suécia e que os cientistas e especialistas militares não sabiam ao certo do que se tratava. Duas pessoas residentes no local haviam localizado a abertura perto de Malung, que tem uma área de 590 m quadrados. O fato do gelo, com um metro de espessura, haver sido levantado por baixo, parecia indicar que algo incrivelmente poderoso havia saído debaixo da camada. No entanto, os estudiosos que exploraram os fundos barrentos do lago não encontraram nada que explicasse o mistério. Dias depois se descobriu outro grande orifício na camada de gelo em um lago situado nas cercanias de Serna. As autoridades supuseram que os buracos haviam sido originados pela queda de algum objeto na água, possivelmente um meteorito. Mas não conseguiram provar a hipótese.
Objeto em rio londrino — O motorista e os passageiros de um ônibus de Londres observaram um OSNI prateado e em forma de cigarro submergir no Rio Lea, depois de haver arrebentado alguns cabos telefônicos e ter deixado uma marca na margem de cimento que rodeia o rio. Bob Falí conduzia seu ônibus em direção a Tottenham, em 13 de abril de 1964, quando o objeto atravessou a estrada na frente da condução e pousou no rio, que tem apenas alguns metros de profundidade. Após algumas investigações no local, nada foi encontrado. A polícia sugeriu que as testemunhas tinham visto um bando de patos selvagens, o que com certeza não explica os cabos rebentados nem os sinais que ficaram marcados no solo…
Caso Montoya — Em 30 de julho de 1967, o oficial Jorge Montoya encontrava-se de serviço a bordo de um navio argentino, navegando a 190 km da costa brasileira. Os oficiais dispensados do trabalho e a tripulação estavam jantando na parte de baixo da embarcação, e tudo parecia totalmente normal. Ao olhar o mar a estibordo, Montoya teve um sobressalto ao ver uma estranha nave em forma de cigarro deslizar silenciosamente pela água, à cerca de 15 m de distância do navio. Embora estivesse pasmo com o que estava observando, alertou o capitão Julián Ardanza pelo intercomunicador. Quando o mesmo chegou ao deck da embarcação, a misteriosa nave seguia movendo-se paralelamente. Ela manteve-se naquele local por aproximadamente 15 minutos. “Possuía uma luz branco-azulada e brilhante, e seu comprimento oscilava entre 32 e 34 m”, explicou. Depois de alguns minutos, sem aviso prévio, o OSNI submergiu por debaixo do navio, desaparecendo rapidamente nas profundezas do oceano. “Acredito que não se tratava de um submarino convencional nem de uma baleia, pois em 20 anos de serviço nunca vi nada igual”, afirmou o capitão.
Esplendor Verde — Este caso registra OSNIs vistos próximos à costa da América do Norte. Uma das testemunhas foi Wesley Gruman, 19 anos, que na noite de 27 de março de 1979 se dirigia para Oak Bluff, no Estado de Massachusetts. Ao observar um resplendor verde por cima de umas dunas, viu à cerca de 60 m da orla marítima um cilindro luminoso de uns 9 m de comprimento que flutuava sobre a água. Quando o objeto se elevou silenciosamente, Gruman parou o carro e desceu para observá-lo, ao mesmo tempo em que tentava pegar uma lanterna trazida no automóvel. Mas sentiu que só podia mover a cabeça, pois uma paralisação inexplicada em seu corpo durou até que objeto se afastasse. O jovem contou também que se produziram outros estranhos fenômenos no momento da observação – o rádio do carro emitiu um estranho zumbido e seu relógio de pulso se mostrou três dias adiantado.
Acoplamento em Natal — Na noite de 26 de julho de 1980, o rebocador Caiobá efetuava uma viagem pelo Oc
eano Atlântico, próximo a cidade de Natal (RN), quando o contramestre viu um objeto cinza de 10 m de diâmetro flutuando no mar, ao mesmo tempo em que uma luz brilhante avançava rapidamente em sua direção. Diante daquela situação, o marinheiro virou rapidamente o rebocador para evitar o choque com o objeto, que acendeu diversas luzes. O OSNI tinha cores que variavam do amarelo para o vermelho, passando pelo verde e azul. Instantes depois, a segunda luz já havia alcançado o objeto, que flutuava no oceano. Era possível distinguir um corpo resplandecente, de forma ovalada, que se mantinha suspenso silenciosamente à cerca de 60 m acima do objeto flutuante.
Os motores do rebocador haviam parado inexplicadamente e a tripulação inteira contemplava, com medo e fascinação, o acoplamento da estranha luz ao OSNI estático. Em seguida, a luminosidade do conjunto se desfez e os dois corpos se elevaram conjuntamente. Depois de permanecerem ainda alguns minutos flutuando, o OSNI se afastou rapidamente do outro objeto, seguindo em direção ao alto mar. Este acontecimento motivou uma investigação que desencadeou entre os ufólogos brasileiros inumeráveis especulações. Teria a tripulação do rebocador testemunhado a operação de resgate de um UFO por outro?