A Região Amazônica é surpreendente em muitos aspectos. Ainda considerada por muitos como o pulmão do mundo, ela é a responsável pelo ciclo de ventos e de umidade de nosso país, abriga uma infinidade de espécies vegetais e animais, além de ser rica em diversidade de cultura e costumes, o que a torna extremamente exótica aos olhos dos inúmeros turistas que a visitam. E, ao que parece, a Amazônia encanta também aos tripulantes dos UFOs, já que é possível encontrar na região incríveis histórias nas quais se constatam desde simples avistamentos até casos de abdução.
De acordo com o jornalista e escritor Danilo Du Silvan, um dos pioneiros na pesquisa ufológica na Amazônia, em seu livro Mistificadores da Ufologia [Edição Particular, 1988], uma das primeiras observações de naves extraterrestres na área foi registrada na cidade de Manaus, em 1957, quando várias pessoas avistaram, em um fim de tarde, na Ponte Cabral, um objeto voador não identificado. O fato chamou a atenção da comunidade e da imprensa, que deu ampla cobertura ao acontecido. Desde então, tem sido comum o registro de ocorrências ufológicas naquela cidade, que se intensificaram com o passar dos anos. Entretanto, acredita-se que a atuação de naves sobre a floresta remonte há séculos, quando nativos de diversas nações indígenas viam estranhos seres descendo do céu e os identificavam com base em suas lendas, que se perpetuariam por inúmeras gerações — isso talvez explique o caráter folclórico e religioso com que muitas pessoas tratam o assunto.
Os seres e objetos observados pelos índios eram representados em rituais e cerimônias, nos quais era possível se identificar vestígios da presença de seres altamente inteligentes, conforme historiadores puderam constatar mais tarde. Fato, aliás, comum em todas as culturas do planeta, que trazem em suas histórias contos de entidades descidas dos céus. Estudiosos afirmam que na Amazônia tais seres teriam se dedicado à pesquisa e exploração de pessoas e dos infindáveis recursos naturais, o que estariam fazendo até hoje. Porém, em épocas remotas, à sua presença e comportamento eram atribuídas diversas e intrigantes lendas. Muito antes de os portugueses chegarem ao Brasil, nossos nativos já haviam criado suas próprias denominações para os avistamentos de sondas e naves extraterrestres, que eram interpretadas como sendo animais e aves.
Seus tripulantes, quando desciam dos objetos voadores, eram vistos em algumas ocasiões como demônios e espíritos do mal, e, em outras, como deuses e espíritos do bem. Na obra Discos Voadores e Seres Extraterrestres no Folclore Brasileiro [Coleção Biblioteca UFO, 1996], o ufólogo mineiro Antonio Faleiro, consultor da Revista UFO, faz um minucioso estudo da possível relação existente entre ocorrências ufológicas e lendas folclóricas. Em suas pesquisas, Faleiro apurou que uma das denominações mais antigas atribuídas a um UFO em Território Brasileiro seria M’bai-tatá ou Boitatá, que significaria “coisa de fogo”. A expressão foi citada pelo padre José de Anchieta em uma carta datada de 1560: “Há também outros fantasmas na praia, que vivem a maior parte do tempo junto ao mar e dos rios e são chamados de ‘que é todo fogo’. Não se vê outra coisa senão um facho cintilante correndo… Ele acomete os índios e os mata rapidamente”, escreveu Anchieta ao então rei de Portugal.
Em seu texto, é possível que a expressão “os mata” significasse apenas desaparecimento ou rapto, e se assim for, estaríamos diante de possíveis ocorrências de abdução, como acontece na atualidade. Em alguns casos, as luzes fortíssimas emitidas por esses objetos provocavam reações físicas nos índios, como irritação nos olhos e indisposição.
ETs e lendas amazônicas
Na Amazônia, a observação de extraterrestres é tão grande que foi possível fazer-se uma classificação quanto a suas aparências e comportamentos. O pesquisador Antonio Jorge Thor desenvolveu esse trabalho e chegou a três categorias. Os alienígenas do primeiro grupo seriam amáveis e evoluídos, tanto científica como espiritualmente, enquanto os do segundo grupo assumiriam comportamento extremamente hostil perante o ser humano, escravizando pessoas por longo tempo e as deixando com inúmeros distúrbios físicos ou psíquicos. Já os do terceiro grupo são classificados como seres intermediários, que estariam na Amazônia pelos mais variados motivos, como pesquisas e até mesmo devido a acidentes inevitáveis — a entidade mítica Bep Kororoti, personagem de uma lenda nativa, poderia ser enquadrada nesse grupo, já que aparecia e desaparecia de forma inusitada, sem deixar vestígios.
Pesquisando detalhadamente o Folclore Brasileiro — e o da Amazônia em particular — podemos constatar que muitos “fantasmas” e “assombrações” descritos por indígenas e caboclos são, na realidade, avistamentos de naves tripuladas, sondas teleguiadas e seres alienígenas. Uma das lendas mais conhecidas na região é a do Boto, responsável por uma das mais interessantes peculiaridades amazônicas. A história está descrita no livro Visagens e Assombrações da Amazônia [Edições Basa, 2000], do sertanista e escritor Walcyr Monteiro, também consultor da Revista UFO, que estudou detidamente o assunto. Segundo Monteiro, existem dois tipos de boto, o preto ou tucuxi e o cor-de-rosa. O primeiro ajudaria os náufragos, mas somente mulheres, levando-as para as margens dos rios — para outras pessoas, no entanto, o tucuxi auxiliaria a todos, independentemente do sexo do necessitado. Não são poucos os que, ao escaparem da morte por qualquer motivo, atribuem seu salvamento à criatura.
Já o boto cor-de-rosa — que, na verdade, é avermelhado — é fonte de uma lenda ainda mais exótica, que muitos pesquisadores correlacionam à Ufologia. Dizem os moradores dos redutos e regiões ribeirinhas do interior da Amazônia que o boto cor-de-rosa se transformaria em um homem alto, claro, forte e bonito que seduziria as mulheres em noites de festa. Ao sair dos rios, é visto como alguém bem-apessoado, elegantemente vestido e portando, segundo a tradição, uma espada na cintura. Ele se aproximaria das vítimas, as mais belas das festas, e as a
trairia com um olhar hipnótico. Porém, antes do amanhecer, ele se transformaria novamente em animal e voltaria para a água. Segundo creem os moradores de certas regiões amazônicas, ainda hoje, quando uma mulher residente às margens dos rios fica grávida, não sendo casada ou tendo companheiro, o filho certamente é do boto.
De acordo com a lenda, muitas delas desaparecem ou fogem para o fundo dos rios, retornando tempos depois. A história de certas localidades dá conta de que vários maridos desconfiados já armaram ciladas para pegar o animal. A emboscada geralmente acontece à noite, quando haveria uma luta entre o marido e seu rival. Variações da lenda do Boto descrevem embates em que os esposos conseguem ferir o animal, às vezes visto como homem. Mas a criatura sempre escapa mergulhando na água. A riqueza folclórica da Amazônia vai ainda mais longe. Segundo historiadores, no dia seguinte às tais lutas era comum encontrar um cadáver na beira do rio, com ferimentos supostamente causados pelo marido ciumento. Só que, em vez de um homem, o que se via era pura e simplesmente o corpo de um boto.
Grande poder hipnótico
Ainda hoje é comum percorrer vilas e remotas localidades e encontrar, nos cartórios municipais, registros de nascimento em que o pai de determinadas crianças é descrito como sendo o boto — duvidar de tal paternidade, em regiões ribeirinhas, é grande heresia. Mas para alguns ufólogos especializados no Folclore Amazônico, a lenda do Boto esconde a atuação sinistra e camuflada de seres extraterrestres, que estariam selecionando suas vítimas na floresta exatamente como o fazem nas grandes cidades. Usariam recursos hipnóticos para atraí-las e, depois, as seduziriam com charme fora do normal.
De qualquer forma, tal lenda não é a única da região que os estudiosos relacionam ao Fenômeno UFO. O interessante é que experimentadores de contato e informantes ufológicos europeus e australianos relatam que algumas espécies de ETs têm a textura da pele parecida com a de um golfinho e que guardariam alguns aspectos genéticos semelhantes a esses animais. Quanto à mudança na forma física, a Ufologia está repleta de relatos que registram extraterrestres mudando de aparência para se aproximarem dos humanos. Muitos experimentadores dizem que os reptilianos são mestres na metamorfose, se mostrando sempre com uma aparência que seja conhecida e agradável à pessoa de quem pretendem se aproximar. E, mais uma vez, podemos encontrar histórias de animais que se transformam em humanos para sequestrar ou seduzir pessoas por todo o mundo.
Pesquisando o Folclore Brasileiro — e o da Amazônia em particular — constatamos que muitos ‘fantasmas’ e ‘assombrações’ descritos por indígenas e caboclos são, na realidade, avistamentos de naves tripuladas, sondas teleguiadas e alienígenas
Outra tradição bastante curiosa é o conto da Cobra Grande. Esta lenda relata que uma índia tomava banho em um rio quando foi engravidada por um boto, chegando a dar à luz a duas crianças, Honorato e Maria Caninana. Enquanto Honorato era um menino bom e gentil, Maria era má e estúpida. Estranhamente, as crianças tinham o corpo coberto de escamas, cabeças triangulares, olhos oblíquos e línguas pontudas, muito semelhantes a cobras. Uma variação da mesma lenda diz que, à medida que crescia, Honorato teria se transformado em uma grande cobra que amedrontava os moradores da região. Outra ramificação de tal crença atribui à Cobra Grande a capacidade de voar sobre os rios amazônicos — ela seria vista como um objeto luminoso e comprido, de movimentos sinuosos, que acompanharia o percurso dos rios.
Histórias como essas são comuns na região, onde muitas ocorrências ufológicas assumem caráter meramente místico ou religioso. Ainda no que se refere à lenda do Boto, é possível identificar características presentes também em episódios envolvendo extraterrestres, como a suposta espada que possuía e sua incrível e rápida transformação em um animal, identificado pela população como sendo o mamífero aquático. Já a lenda da Cobra Grande representaria um objeto de intensa luminosidade que, ao atravessar o céu, deixaria um rastro colorido com formato semelhante ao de uma cobra em movimento. Uma intersecção entre ambas as lendas, muitas vezes enredadas juntas, poderia gerar a interpretação de possíveis casos de abdução com manipulação genética. Eventuais crianças nascidas destes relacionamentos poderiam, de fato, apresentar alterações físicas, e os nativos as viam como cobras.
A lenda do Navio Fantasma
Também é muito comum encontrarmos na Região Amazônica a lenda do Navio Fantasma, que surgia e desaparecia muito rapidamente. Inúmeras pessoas garantem ter observado a misteriosa embarcação, como um pescador residente no município de Curuçá, que relata ter notado, em uma noite de trabalho, a manifestação súbita de dois homens em um pequeno barco. Um deles comprou peixes do pescador, mas disse a ele que deveria receber o pagamento em outro navio, que estava mais afastado. O homem achou isso muito estranho, pois naquela região nunca havia aportado navio de qualquer espécie. Ao se dirigir ao local indicado, avistou, perplexo, uma imensa embarcação toda iluminada. Dentro dela, muitos homens, mulheres e crianças andavam, subiam e desciam escadas, conversando despreocupados uns com os outros. A grandiosidade da embarcação e sua intensa luz deixaram o pescador literalmente paralisado, não conseguindo raciocinar direito. Quando conseguiu sair do estado de torpor em que se encontrava, as pessoas e o navio tinham desaparecido — já não havia o menor sinal de que ali estivera alguma embarcação.
As descrições do Navio Fantasma variam de localidade para localidade. Mas quase sempre o que se vê é algo de grandes proporções, que as testemunhas imaginam ser um grande barco. Acontecimentos como esse, muitas vezes descritos em forma de fábulas ou mitos, evidenciam a frequente presença alienígena na região, principalmente em áreas ribeirinhas. Muitas vezes é difícil para quem reside nas grandes cidades e em áreas urbanas entender como quem vive na floresta, em contato direto com a mata, rios e animais, constrói o pensamento e a interpretação dos fatos. A linguagem e os paralelos utilizados para descrever objetos e situações são muito diferentes daqueles que a maioria de nós conhece. Por exemplo, temos a descrição dada pelo pescador e agricultor senhor Jaime Ferreira de Siqueira, que alega ter visto “um castelo feito de barro no meio do Rio Negro” quando seguia em direção a determinado local. Ao voltar, o “castelo” não estava mais lá e o rio estava calmo.
Em alguns casos, seres e naves são descritos sugando a energia e até o sangue de pessoas. A senhora
Maria Lopes, moradora da Vila Gorete, às margens do Rio Tapajós, nas proximidades de Santarém, relata um interessante caso envolvendo “estranhos aparelhos”, como os denomina, que absorvem energia humana, conhecidos como chupa-chupa. “Vi um objeto pousar silenciosamente nas matas aqui perto. Dele saíram dois homens e uma mulher, que começaram a mexer com pescadores”, conta Maria. Outras pessoas presentes no local ficaram paralisadas ao observar a cena. “Ao amanhecer, os homens estavam mortos em circunstâncias idênticas. No coração de cada um haviam sido fincadas dezenas de agulhas”.
O chupa-chupa ainda assusta
Em seu livro Vampiros Extraterrestres na Amazônia [Edição particular, 1991], o ufólogo e bioquímico Daniel Rebisso Giese descreve em detalhes o fenômeno chupa-chupa, ocorrido principalmente nos municípios próximos à Baia do Sol, ao norte de Belém. Os fatos vinham acontecendo desde o início dos anos 70, mas se intensificaram em 1977, quando todos os moradores passaram a ser atacados por bolas de luz que ora saíam das matas, ora dos rios. Os fatos se agravaram tanto que em certas vilas da região os habitantes buscavam se proteger da ação dos “vampiros extraterrestres”, como também eram chamados, evitando sair ou mesmo dormir sozinhos à noite — faziam grandes fogueiras às margens dos rios e ficavam a noite toda juntos, em volta do fogo. Mesmo assim, os estranhos “aparelhos”, idem, sugavam de alguma forma a energia das pessoas, na maioria mulheres jovens. Muitas tiveram partes de seus corpos arranhadas ao tentar escapar do estranho objeto.
Em muitos casos, as marcas deixadas nas vítimas eram conjuntos de cicatrizes que poderiam chegar até a oito orifícios. Nestas ocorrências, foi comprovado que as mulheres perderam aproximadamente 300 ml de sangue, daí o termo chupa-chupa. Esse foi o caso de Claudomira da Paixão, residente na Ilha de Colares, no Pará. Ela afirma que seus familiares já não dormiam direito com medo do que chamam de aparelho. “Em um desses dias, por volta da meia-noite, acordei com um forte clarão, uma espécie de foco verde que descia bem em cima do meu peito esquerdo. Tentei gritar, mas minha voz não saiu. Senti uma quentura esquisita. Depois, aquele foco de luz foi diminuindo e vi que estava queimada”. Claudomira relatou ainda que avistou um estranho objeto, muito parecido com um guarda-chuva, e um ser de pele clara, olhos puxados — como oriental — e orelhas grandes. Segundo ela, a criatura estaria vestindo uma colante roupa verde e teria uma espécie de pistola na mão, da qual teria emitido um feixe luminoso.
Nesse momento, Claudomira sentiu picadas como as de agulhas sobre seu seio. “Depois disso, senti dor de cabeça e uma grande moleza, que me deixou arriada por vários dias”, completa. No dia seguinte ao acontecimento, ela se dirigiu à Unidade Sanitária da localidade, onde foi atendida pela médica Wellaide Cecim Carvalho, que a encaminhou ao Instituto Médico Legal Renato Chaves, em Belém, para exames complementares. Entretanto, o mal-estar e as constantes dores de cabeça se prolongaram por muitos dias, acompanhados de fadiga e fraqueza. Até falecer, anos atrás, Claudomira não se sentia curada. “Minha saúde nunca mais voltou a ser a mesma desde aquela noite”. Ela não é a única a ter passado por tal situação. Estima-se que milhares de pessoas, inclusive homens, sofreram ataques do chupa-chupa nos anos 70 e 80, que ainda hoje ocorrem, embora bem menos numerosos.
Crendice popular ou bruxaria?
“Sequelas emocionais e físicas são muito comuns nesses casos”, afirmou a médica Wellaide, que atendeu Claudomira. Embora fosse cética e acreditasse que as ocorrências do chupa-chupa eram crendice popular ou mesmo bruxaria, a doutora Wellaide acabou se convencendo da veracidade dos casos ao observar a crescente frequência com que aconteciam. “Com o aumento do fluxo de pessoas atingidas, comecei a prestar cada vez mais atenção nas lesões existentes. Vi coisas que não existiam em meus livros de medicina”, afirmou em entrevista à Revista UFO. Segundo ela, as vítimas do chupa-chupa apresentavam estranhas queimaduras, não como as provocadas por fogo ou água quente, como se pensava, mas muito semelhantes às produzidas por bombas de cobalto.
“As lesões variavam de extensão. Primeiramente se iniciavam com uma intensa vermelhidão na área atingida, conhecida como hiperemia. Posteriormente, os pelos do local afetado começavam a cair, a chamada alopécia, e dias depois a pele descamava”. Nesse estágio, de acordo com a médica, era possível notar dois pontos bem próximos, semelhantes a perfurações de agulha. Um dos casos mais interessantes atendidos por ela aconteceu com uma senhora que tinha problemas cardíacos. Ela chegou muito nervosa ao consultório e imediatamente mostrou seu seio esquerdo, no qual haviam dois estranhos orifícios. A senhora se queixava de tontura, falta de ar e fraqueza — sintomas já característicos das pessoas atingidas pelo fenômeno.
Também é muito comum encontrarmos na Região Amazônica a lenda do Navio Fantasma, que surge e desaparece muito rapidamente. Inúmeras pessoas garantem ter observado a misteriosa embarcação, que tem o curioso formato de um disco
A médica tentou acalmá-la e a senhora retornou para casa. Por volta das 15h00, no entanto, a doutora Wellaide foi chamada às pressas à residência da mulher, que se encontrava em coma profundo. Seu corpo estava totalmente enrijecido e a respiração ofegante, mas não apresentava febre ou vômito. Diante da gravidade da situação, a médica levou-a para um hospital em Belém. Horas depois, recebeu o laudo médico e a certidão de óbito expedida pelo Instituto Médico Legal Renato Chaves, no qual constava parada cardíaca como causa da morte. O intrigante é que em nenhum momento os médicos de Belém mencionaram algo sobre as lesões no corpo da vítima e sequer efetuaram exames complementares.
Mas chupa-chupa não era restrito às regiões próximas a Belém, como se pensava no início. No vilarejo de Santo Antônio de Umbituba, próximo à cidade de Vigia, a 80 km de Belém, o ex-delegado de polícia Alceu Marcílio de Souza recorda perfeitamente fatos que se abateram sobre a população. “Estivemos várias vezes em Umbituba, em diligência policial. Nas noites que ali passamos, foi possível observar a intranquilidade das pessoas. Na época, uma equipe da Aeronáutica andou pela região e alguns de seus membros chegaram a falar comigo a respeito das aparições”. Daniel Rebisso Gi
ese, em sua já citada obra, destaca dois fatores que foram imprescindíveis para determinar a participação da Força Aérea Brasileira (FAB) na investigação do chupa-chupa: a ostensiva invasão do espaço aéreo local por aeronaves alienígenas e a constante pressão que a Arma sofreu, tanto dos moradores da região quanto dos prefeitos dos municípios mais atingidos.
Operação Prato
Esses motivos foram suficientes para que o Primeiro Comando Aéreo Regional da Aeronáutica (COMAR I), sediado em Belém, determinasse a elaboração de um relatório completo sobre o fenômeno, que deveria ser analisado detalhadamente e de forma objetiva. Para se chegar a tal documentação foi constituído um grupo de militares sob o comando do então capitão Uyrangê Bolívar Soares Nogueira de Hollanda Lima, que tinha a atribuição de percorrer as vilas atingidas e coletar depoimentos de testemunhas e vítimas. Como já foi amplamente publicado, Operação Prato era o nome da missão desenvolvida pelos militares, e tinha também o objetivo de documentar manifestações do Fenômeno UFO na área — era sigilosa e durou de setembro a dezembro de 1977, resultando na elaboração de um documento de aproximadamente 2.000 páginas, incluindo cerca de 500 fotografias de discos voadores, desenhos, mapas e cópias de reportagens jornalísticas. Ainda foram obtidos cerca de 16 horas de filmes em 8 mm evidenciando a atuação de naves extraterrestres na Amazônia.
Em entrevista concedida à Revista UFO em 1997 [Veja edições UFO 54 e 55, agora disponíveis na íntegra em ufo.com.br] quase 20 anos após o caso, o militar responsável pela operação fez declarações surpreendentes. Reformado como coronel e residindo em Cabo Frio (RJ), Hollanda afirmou à Equipe UFO que não poderia revelar, enquanto ainda na ativa, o que sabia, pois poderia sofrer sanções por parte das autoridades aeronáuticas. “Agora, na reserva, me sinto na obrigação de relatar o que acontecia na Amazônia”, disse a este editor. “A operação tinha o objetivo inicial de desmistificar aqueles fenômenos. Eu mesmo era cético quanto à natureza extraterrestre daqueles fatos. Mas depois de algumas semanas, quando os discos voadores começaram a aparecer de todos os lados, não tive mais dúvida”. Ele ressalta que muitos oficiais encaravam o Fenômeno UFO como algo duvidoso e até mesmo como crendice popular — os discos voadores eram vistos com muita reserva, como algo improvável, sendo motivo de chacota entre os próprios militares.
Porém, superando todas as expectativas, a Operação Prato resultou na comprovação da origem extraterrestre dos fenômenos que vinham se manifestando em toda a área ribeirinha e litorânea do Pará, ainda que esta confirmação tivesse que permanecer em sigilo durante longo tempo. Uma das mais curiosas experiências vividas por Hollanda aconteceu às margens do Rio Jarí, quando algo similar a um charuto voador, nas cores verde e vermelha, produzindo um som idêntico ao de uma turbina, parou a poucos metros de onde ele estava com sua equipe. Quando decidiram ir embora, uma intensa luminosidade da cor do Sol cruzou o rio à aproximadamente 2.000 m do solo.
Acobertamento de informações
Dezenas de outros casos aconteceram com os militares que se aventuraram a desvendar os fenômenos ufológicos na Amazônia. Tudo o que viam e ouviam era detalhadamente documentado. Depois que a operação foi encerrada, o material coletado permaneceu em Belém. “Várias vezes tentei escrever um relatório final, pois o original era fragmentado. Mas não conseguia. Pelo o que poderia escrever, baseado em fatos e coisas que vimos, achava que as demais autoridades iriam me chamar de louco. Afinal, não estavam no local para presenciar todos aqueles fenômenos”, analisou Hollanda. Ao ser questionado sobre o motivo do acobertamento das informações obtidas, o coronel destacou que uma das principais razões seria evitar constrangimento perante a população. “Se os documentos fossem liberados”, assegurou, “iriam surgir muitas indagações que o Ministério da Aeronáutica e o Governo Brasileiro não estariam aptos a responder”, declarou.
Para Hollanda, todos os documentos e relatórios só deveriam ser de conhecimento público quando e se acontecesse uma ocorrência ufológica de grandes proporções, com evidências irrefutáveis. “Se acontecer um caso desses, um pouso de UFO na Esplanada dos Ministérios, ou coisa assim, aí não tem jeito. Sinceramente, acredito que em breve teremos contatos claros, testemunhados por várias pessoas, que poderão ser transmitidos pelas redes de TV mundiais”, finalizou. Embora não sejam de conhecimento público, já se sabe da intensidade das ocorrências ufológicas na Região Norte do país. Inúmeras testemunhas confirmam o que as autoridades acobertam: seres extraterrestres sempre estiveram naquela área, observando, analisando e até mesmo interagindo com os nativos locais. Na pequena colônia Coração de Jesus, no município de Vigia, por exemplo, moradores avistam constantemente estranhos objetos luminosos.
“Eu havia saído para pescar e retornei de madrugada, cansado e muito suado. Aí eu tirei a roupa e fui tomar um banho antes de entrar em casa. De repente apareceu uma luz muito forte vinda da mata e eu fiquei com medo e me escondi. A luz passou por cima de mim e iluminou a casa toda, foi muito bonito de se ver, mas eu estava com medo, encolhido” relata Jaime Ferreira de Siqueira. Segundo ele, instantes depois o objeto apagou as luzes e desapareceu rapidamente. A descrição de estranhas naves tem sido constante desde a Baixada Maranhense até a Ilha de Marajó. De acordo com testemunhas, além de esferas luminosas são observadas também naves muito semelhantes a helicópteros, pipas ou ainda a peixes como as arraias. Em Belém, por exemplo, duas bolas muito grandes e amareladas intrigaram, há algum tempo, moradores da região. Eles afirmam que de dentro delas surgiram três “homens de bronze”, com roupas douradas e brilhosas, que em minutos desapareceram.
Os relatos de avistamento de luzes e de bolas de fogo que saem das águas e deslizam sobre os rios é recorrente. Há também relatos de luzes que piscam e de fogos que andam sobre os rios ou por dentro das matas. Alguns relatos são difíceis de serem explicados por qualqu
er alternativa que não a ufológica, como é o caso do que nos contou a senhora Benedita Ferreira: “O fogo saiu da água e ficava aumentando e diminuindo de tamanho. Depois seguiu com o rio até se perder de vista”. Ou o relatado pelo pescador senhor Sebastião Pereira, que, saindo da Vila de Acajuba em direção a Manaus, viu uma luz que o acompanhou durante um tempo e depois subiu. Quando perguntado sobre o que ele imagina que fossem as luzes vistas na área, diz que “segundo a lenda, nossos avós e os antigos enterravam dinheiro e metais porque não tinham onde gastar e daí vinham essas luzes indicando o local onde estava o tesouro”. O importante neste relato é que a lenda que narra luzes indicando tesouros está presente em vários outros locais do Brasil e também de outros países. Para os antigos, onde havia luzes, havia ouro.
Os mistérios da Amazônia
As pessoas já não se intrigam ao observar estranhas luzes e seres, aos quais atribuem as mais diversas explicações, quase sempre folclóricas e religiosas. Em inúmeras pesquisas na região, pude comprovar isso ao visitar, por exemplo, a Vila de São Tomé, no Arquipélago de Anavilhanas, a 70 km de Manaus. Em um local paradisíaco conhecido como Entrada do Acajatuba, às margens do Rio Negro, pude constatar casos até então inteiramente desconhecidos de manifestações do chupa-chupa, raramente registrados no Amazonas — eles se concentraram no Pará. Ao entrevistar os nativos do local, constatei uma diversidade de casos que espanta, desde objetos noturnos, vistos regularmente, até naves estruturadas em operação pela densa mata. Um caso interessante é o do pescador Naílson Araújo de Moraes, que afirmou ser frequente a observação de estranhas luzes no céu. “Elas passam de um lado para o outro e piscam muito. Mas nunca descem e em questão de segundos desaparecem”, declarou. Mas discorda de que se trate do chupa-chupa. “Acredito que aquelas luzes são aparelhos com pessoas ou seres dentro”.
Nunca é demais ressaltar que as pessoas interpretam aquilo que veem de acordo com sua cultura e concepção de mundo, e por isso muitas vezes há relatos que são descartados porque quem os ouve não consegue ou não quer entendê-los. Deparei-me frequentemente com essas histórias, embora não tenhamos como decifrá-la melhor. O intrigante é que encontrei dois relatos sobre o mesmo fenômeno vindo de pessoas de idades diferentes e que não se conhecem. O primeiro partiu da senhora Leila Costa dos Santos, que contou o seguinte: “Quando eu tinha cinco anos, fui visitar meu avô junto com minha prima. Nós seguíamos de mãos dadas e com a outra mão ao lado do rosto, dando de muro, para não vermos as visagens”. Visagens é como os nativos entendem as manifestações ditas sobrenaturais, incluindo discos voadores. Há na Amazônia a crença de que, ao meio-dia e às 18h00, as almas dos desencarnados caminham em busca de luz, por isso as pessoas colocam as mãos ao lado dos olhos para caminhar — o que eles chamam de “dar de muro” — para não verem os espíritos ou visagens.
Segundo Leila, quando estavam quase na casa do avô, ela e a prima soltaram um grito e imediatamente se sentiram paralisadas, sem conseguirem se mover ou falar. O avô, no mesmo instante, sentiu um arrepio e também ficou sem conseguir se mexer, até que a sensação foi passando aos poucos. Leila, então, olhou para as castanheiras no terreno e viu ali, parado, um ser que ela descreve como sendo “uma espécie de jacaré em pé sobre as patas traseiras, mas com um focinho de formato diferente. Ele abria a boca quando a gente gritava, imitando nossos movimentos”. Já o avô alegava ter visto, logo antes da paralisia, “uma rápida luz e depois um escurecimento, como se fosse uma nuvem de tempestade”. Leila diz que devido ao susto ela ficou vários dias sem dormir e chegou a ter febres. Poderíamos olhar para este relato sem considerá-lo, não fossem as declarações de outra moradora, a senhora Marilene Alves Costa, que também passou por uma experiência similar envolvendo escurecimento do ambiente, paralisia, arrepios e a presença de um animal estranho “que gritava como um macaco”. Vale a pena lembrar que na região é comum apelidarem de jacaré quem usa macacões e que gritos altos e estridentes são normalmente associados a macacos.
Perseguido no rio
Já o senhor Abdon Ferreira de Siqueira, um cearense que adotou a Amazônia e mora na região há 50 anos, também protagonizou um caso muito interessante na Baía de Acajatuba. Ele estava com sua esposa em seu barco navegando pelo Rio Negro quando avistou um estranho objeto luminoso que se aproximava lentamente de sua posição. Siqueira tentava atravessar o extenso rio remando na pequena canoa, para levar sua esposa à casa de familiares, na margem oposta. Apesar da extensão do Rio Negro, naquela localidade, chegar a mais de dois quilômetros, Siqueira não se intimidou quando o estranho objeto o perseguiu no meio daquele mar fluvial — o UFO tinha formato redondo e a intensidade de sua luminosidade era comparável à de um holofote. O estranho “fogo”, como descreveu, os acompanhava na travessia. “Mesmo sentindo muito medo, tinha a sensação de que o fogo estava me protegendo. Ele nos seguiu durante algum tempo e o interessante é que, quando eu parava de remar, para descansar um pouco, ele também parava no ar. Assim, mantinha sempre a mesma distância do meu barco”, relatou.
“Uma forte luz no mato”
No entanto, temos casos ainda mais surpreendentes que o de Siqueira. A senhora Luzia Nascimento de Moraes, por exemplo, teve contato com um ser estranho no quintal e dentro de sua casa, às margens de um afluente do Rio Negro e isolada de tudo no meio da selva. Luzia acredita que o que viu era o chupa-chupa, embora já tivesse observado diversas luzes no céu, geralmente à noite. Mas nada podia ser comparado ao que aconteceu em sua casa. “Eram cerca de 23h00. Eu estava na cozinha quando vi uma forte luz no mato, que se aproximava rapidamente. Tive muito medo. Em seguida surgiu inexplicavelmente um homem, que logo foi entrando em minha casa”, declarou. Segundo Luzia, o “homem” era baixo, magro, forte e aparentava uns 30 anos — tinha algo na cabeça que parecia um chapéu e estava vestido como um soldado. Após passar por ela rapidamente, o estranho ser teria subido no telhado da casa, de onde foi possível ouvir um barulho semelhante ao de uma máquina de costura. Nesse momento, Luzia e seu marido saíram da habitação para observar o que estava acontecendo. “Com um pulo, o homem entrou em um aparelho branco e brilhante, que estava acima da casa e que possuía janela”, disse a este editor em uma de suas inúmeras viagens de pesquisas pela região.
Através da tal janela foi possível observar na nave outro homem, exatamente igual ao que tinha estado em sua casa. Luzia e seu marido ficaram apavorados com o acontecimento e, assim que o estr
anho objeto com os dois seres desapareceu, foram para a casa de sua mãe, a algumas centenas de metros de distância, onde passaram a noite. Quando perguntados se tinham sentido medo do acontecido, a senhora, já com seus mais de 60 anos, garantiu que não. “Aqui na mata a gente vê muita coisa estranha, mas igual aquilo eu nunca tinha visto”. O artefato assemelhava-se a um disco voador típico e o ser, que teria se aproximado do casebre, subiu pelas paredes com seu corpo em posição perpendicular a elas, como se não houvesse gravidade — o ruído que o objeto emitia, semelhante a uma máquina de costura, tem sido regularmente descrito por testemunhas em várias partes do mundo. Luzia, seu marido e muitos conterrâneos daquela região já tiveram muitas experiências do gênero.
Em muitos casos, as marcas deixadas nas vítimas eram conjuntos de cicatrizes que poderiam chegar até a oito orifícios. Nestas ocorrências, foi comprovado que as mulheres perderam aproximadamente 300 ml de sangue, daí o termo chupa-chupa
Mas, ao contrário do que algumas pessoas imaginam, essas e outras ocorrências não se restringem aos pequenos povoados da floresta. Próximo aos grandes centros metropolitanos da Amazônia, como Manaus, também é possível tomar conhecimento de inúmeros fenômenos ufológicos. Um caso interessante foi analisado pelo ufólogo Manoel Gílson Mitoso e ocorreu no Sítio Picanço, localizado no Km 19 da rodovia que liga Manaus a Boa Vista [Veja edição UFO 47, agora disponível na íntegra em ufo.com.br]. O engenheiro agrônomo Raimundo Picanço dos Santos Filho, dono da propriedade, ficou muito intrigado quando, por volta das 19h00, uma luz intensa, do tamanho de um carro, surgiu à aproximadamente 50 m de sua casa, sendo avistada pelos moradores do local. O UFO assumiu várias formas, como uma semicircunferência, e efetuou movimentos rápidos e desconexos. Muito abalado com o fenômeno, Picanço acionou a Polícia Militar, mas recebeu a resposta de que os oficiais não estariam preparados para lidar com aquele tipo de ocorrência, sendo orientado a contatar as Forças Armadas, o que fez imediatamente.
Luzes no entorno de Manaus
No dia seguinte, recebeu um telefonema, supostamente do Ministério da Aeronáutica, tentando tranquilizá-lo. “Eles disseram já saber do que se tratava e que eu deveria aguardar 72 horas sem divulgar o acontecimento a ninguém. Posteriormente, técnicos entrariam em contato comigo e viriam até o sítio para analisar o local da aparição”, relatou. Em busca de outras evidências que pudessem comprovar a veracidade do fenômeno, Picanço reuniu aproximadamente 15 pessoas em sua propriedade para presenciarem o fato. Entre elas estavam amigos e repórteres. “Minha intenção era chamar pessoas idôneas, que pudessem servir de testemunhas”, conta. Por volta das 21h00, o grupo notou a chegada de um objeto voador. Em certo momento do avistamento, parecia que existiam três UFOs em vez de apenas um. De acordo com os presentes, as naves emitiam um som muito parecido ao de um barbeador elétrico, embora fosse baixo e sutil.
O químico e professor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) Antonio dos Santos, ao analisar o acontecimento e conversar com as pessoas envolvidas, descartou a possibilidade de que o fenômeno observado fosse de origem química ou resultado de combustão de gases, pois essas ocorrências teriam características totalmente diferentes das observadas na propriedade de Picanço. Embora fique evidente a manifestação de um fenômeno extraterrestre, presenciado por várias testemunhas, autoridades ainda insistem em negar os fatos. O capitão Sérgio Azevedo, do Sétimo Comando Aéreo Regional (COMAR VII), por exemplo, informou que não houve qualquer anormalidade na região na ocasião.
Cuidados com o planeta
Além desses casos, em que a observação de um UFO é evidente e notória, temos muitos outros envolvendo vítimas de abdução, que sequer se recordam de ter vivido experiências com naves ou seres extraterrestres. Em alguns deles só é possível comprovar a natureza ufológica dos fatos através de hipnose regressiva. Outros estudiosos pesquisam tais ocorrências sob o ponto de vista da corrente mística da Ufologia. No livro Contatos Extraterrestres na Amazônia [Planeta Verde, 2011], da canalizadora Umaia Farid Ismail, residente em Manaus, a autora relata suas fantásticas experiências com alienígenas, entre eles aquele que chama de comandante Lay, “que vem de esferas sutis do planeta Marte”, segundo Umaia.
Analisando seus contatos pelo aspecto místico, Umaia afirma que os seres com os quais se relaciona alertam para as terríveis transformações as quais a Terra está sujeita. “Por isso os extraterrestres estariam intensificando suas visitas — principalmente na Amazônia — e nos auxiliando a superar as dificuldades de nosso planeta”. Todos nós sabemos que estamos passando por uma fase de mudanças climáticas, em boa parte provocada ou piorada pela ação inconsequente da espécie humana. E se, como querem muitos pesquisadores, somos fruto de uma intervenção extraterrestre, cuidar de nosso meio ambiente parece fazer parte do projeto alienígena.
Independentemente da forma como analisamos as várias ocorrências ufológicas por todo o planeta, são inegáveis a presença e a ação marcantes dos seres alienígenas em nosso mundo. Há inúmeras evidências de que eles vêm nos visitando desde tempos imemoriais, quando eram vistos como deuses, demônios ou seres sobre-humanos. Decifrar os motivos de suas visitas e manifestações é, sem dúvida, um dilema para testemunhas, ufólogos e interessados em Ufologia, que certamente encontrarão vasto e consistente material na rica e diversificada casuística ufológica regional. A Amazônia, em especial, parece conter uma das chaves para o enigma.
No próximo artigo sobre este tema, que publicarei na edição de março da Revista UFO, abordarei alguns casos recentemente descobertos e investigados em várias regiõe
s ao longo do Rio Negro, navegando contra a corrente a partir de Manaus e no sentido oeste. São ocorrências estarrecedoras, mas vistas com imensa normalidade pelas testemunhas. O leitor conhecerá, por exemplo, que os ribeirinhos tratam de “castelos”, “procissões” ou “fornos” as naves alienígenas observadas muitas vezes entrando e saindo das imensas massas d’água. E verá que, para quem mora em uma área como a Região Amazônica, conviver com outras inteligências cósmicas, ali, na floresta, é coisa corriqueira.