APRESENTAÇÃO – A parte V desta série que estamos apresentando desde o primeiro nº de UFO, a seguir, será motivo para reflexão de nossos leitores, principalmente aqueles que têm seguido com mais atenção a narrativa de casos genuínos de contatos com ETs no Brasil.
Nesse estágio da série, brilhantemente conduzida pela Sociedade Brasileira de Estudos sobre Discos Voadores (SBEDV), apresentaremos um caso excepcionalmente peculiar: o contato “programado” com ETs, ocorrido em Alexânia (GO) e presenciado por uma legião de testemunhas de grande credibilidade.
A ocorrência teve lugar num sítio, onde o General Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa, ufólogo e autor renomado, coordenou trabalhos inéditos em todo o mundo, justamente para receber e documentar um contato com um tripulante de um UFO. O evento ocorreu como “programado” e talvez tenha sido o único caso em todo o mundo nesse gênero.
A Revista UFO deverá, no futuro, abordar mais profundamente esta ocorrência, inclusive entrevistando o General Uchôa, que aliás é nosso consultor, e outras testemunhas envolvidas no brilhante contato. No momento, maiores esclarecimentos sobre a ocorrência podem ser solicitado à SBEDV, endereço: Caixa Postal 16.017 Largo do Machado, 22222 Rio de Janeiro (RJ).
O CASO ALEXÂNIA: OCORRÊNCIA DE CONTATO PROGRAMADO E TESTEMUNHADO EM GOIÁS
O Sr. Wilson Plácido Gusmão, casado e residente em Brasília, desde que adquiriu a fazenda “Valedo Rio do Ouro” em Alexânia, a 120 quilômetros do Distrito Federal, começou a notar estranhas ocorrências na sua propriedade. Tudo começou em setembro de 1967. Primeiro, era uma luz “como uma estrela” que se aproximava até cerca de 200 metros da casa, permanecendo ali uns três minutos, afastando-se depois e desaparecendo no espaço. A notícia se espalhou, atraindo curiosos, que se postavam durante a noite no morro fronteiro à residência do fazendeiro para observarem o espetáculo, que se repetia com freqüência.
No dia 27 de dezembro do mesmo ano, Eunápio Gusmão, irmão do Sr. Wilson, saiu para caçar e, no momento em que apontava a arma para uma perdiz, viu um curioso objeto descer a poucos metros de onde se encontrava. Naquele instante, sentiu-se inteiramente imobilizado mas, mesmo assim, pôde notar que por uma porta que se abriu na estranha nave em forma de prato, três seres o fitaram por alguns segundos, após o que a porta se fechou e o aparelho partiu em alta velocidade. Ao recuperar os movimen-ntos imediatamente o Sr. Eunápio voltou à fazenda, reuniu os empregados e todos, munidos de pás e picaretas, passaram a cavar o solo no ponto onde o objeto aterrissou, na espectativa de descobrirem algum metal precioso ou coisa assim. Porém só encontraram pequenos cristais de quartzo e nada mais.
Bolas de luz em evoluções eram vistas inúmeras vezes, a ponto de aterrorizarem os empregados, que foram abandonando o emprego, amedrontados.
FRAGMENTOS DE LUZ – No dia 18 de fevereiro de 1968, às 20 horas, os serviçais David e Amadeu viram belíssima nave no alto do morro e chamaram o Sr. Wilson que, munido de revólver e lanterna, para lá se dirigiu. Saindo do objeto, um jato de luz varria o espaço, alcançando uns 500 metros de distância. Foi então que ocorreu um fenômeno incrível: apagou-se a fonte luminosa, mas uns 400 metros do raio de luz permaneceram imóveis no ar durante 1 minuto, aparentemente sem qualquer ligação com a fonte de origem. Depois, foi lançado novo facho de luz que alcançou o primeiro, recolhendo-o todo, como se fosse algo materializado.
Preocupado com as ocorrências na sua estância, o fazendeiro reuniu em Brasília um grupo de pessoas qualificadas para estudar e procurar esclarecer o fenômeno. Desse grupo participaram: professor Walter Radie, escritor José Roque Martins, jornalistas Volney Milhomem e Luis Macêdo, fotógrafo Luís Albuquerque, médicos Jarbas Rorrezenta e Gáudio Costa, advogado Gutemberg Rodrigues, general Alfredo Moacyr Uchôa, major Jacob Zweiter, Dr. Oswaldo França, do Tribunal Eleitoral, Dr. Edmar Lins, industrial, e Dr. Evani Geraldo Viana, procurador do IBRA.
Foram tiradas várias fotografias e estabelecidos muitos contatos com tripulantes dos engenhos espaciais nas diversas ocorrências observadas.
Na noite de 31 de janeiro de 1969, o general Uchôa estava a postos com sua equipe, na fazenda, quando, aproximadamente às 20 horas, surgiu a astronave, que passou a fazer as evoluções costumeiras, aproximando-se até uns 20 metros do local onde se encontravam os pesquisadores e aterrissando mais adiante, cerca de 100 metros de distância. O fotógrafo Albuquerque bateu algumas chapas do engenho. Era uma noite de luar. Convencionados, o Sr. Gusmão se destacou do grupo e foi ao encontro do objeto. Chegando a 1 metro de distância parou, observou a nave, que pequena, do tipo “chalana”, media uns 2 metros de comprimento por 1 apenas de largura, com um farol na frente. Enquanto observava, abriu-se uma entrada na parte superior e surgiu um tripulante que, aparentemente, foi levantado sem dobrar o corpo.
FOTOGRAFANDO – A pequena cosmonave não estava pousada no solo. A princípio, balançava-se, a meio metro de altura do chão, mas imobilizou-se quando o tripulante ficou em pé, na posição vertical, embora o corpo aparecesse apenas dos joelhos para cima. Aquele ser mirou com firmeza o Sr. Wilson e logo baixou lentamente os olhos até um objeto que trazia no cinto, na parte da frente. E fê-lo como se pedisse ao fazendeiro que olhasse para aquilo. Pelo menos foi essa a intuição que o Sr. Gusmão teve no momento. Fitou a coisa e sentiu ou percebeu que o estranho ser o estava fotografando. Depois este virou-lhe as costas e, como se obedecesse a uma ordem, surgiu lá do morro “uma grande luz”. O tripulante voltou-se novamente de frente. Nesse momento ouviu-se uma algazarra vinda do grupo de observadores que, como se soube depois, “brigavam” pelo binóculo: todos queriam ver pelas lentes de aumentos os gestos dos dois interlocutores – um terrestre e outro extraterrestre – nesse encontro memorável. O alarido chamou a atenção do próprio cosmonauta, que olhou na direção do grupo e sorriu para o fazendeiro. Em seguida, levou a mão ao cinto e fez surgir um halo luminoso ao seu redor. Esse halo não impedia o Sr. Wilson de ver o tripulante, mas as pessoas que estavam na observação só viram uma bola de luz ao lado do Sr. Gusmão. A foto batida nesse momento também fixou apenas uma bola luminosa. Depois, com um pequeno gesto como se fosse uma saudação, o estranho inclinou-se dentro da “chalana” que, fechando-se, movimentou-se e partiu, desaparecendo rapidamente.
DIFERENTES – Antes desse encontro tão bem documentado, o Sr. Wilson Plácido Gusmão teve outros três contatos com seres extraterrestres. Nestes, as naves eram de tipos diferentes tendo cerca de 10 metros de diâmetro, e os tripulantes, em número de cinco, mediam entre l,60m e 1,75m de altura, mais ou menos. Tinham a pele pálida, como porcelana, cabelos colados à cabeça; vestimenta colante ao corpo, cinza-escura; botas com
abas metálicas na parte superior, sendo que na de um – do chefe, talvez – brilhava “uma luzinha no bico”. Embora sem pronunciarem palavras, mantiveram uma espécie de diálogo com o Sr. Gusmão. Pelo que pôde compreender, o fazendeiro supõe que os seres que visitam a Terra não procuram quaisquer minérios, mas estão interessados em conhecer nosso estágio de evolução, principalmente nas experiências atômicas que, mal orientadas, poderão afetar seriamente o equilíbrio de sistemas planetários.
Relatou, ainda, a esposa do Sr. Wilson, que ela mesma chegou a ver o rosto de um tripulante, na noite de 22/3/69 quando, às 21 horas, estava na varanda da casa junto aos seus dois filhos, Júlio de 3, e Eliane de 5 anos.
Enquanto seu marido tinha ido observar, com os visitantes, o jogo de luzes em movimento naquela noite, na fazenda, viu ela, na penumbra da semi-obscu-ridade, um rosto humano colado a uma das colunas da varanda, olhando-a e aos seus filhos. O corpo da pessoa que se ocultava atrás da coluna usava roupa escura e deixava ver um rosto, com nariz fino e comprido. Assustada, pegou as crianças e as levou para dentro de casa.
OBSERVAÇÃO – Tudo o que foi relatado aqui consta das declarações do Sr. Wilson Plácido Gusmão e senhora, em entrevista ao pesquisador da SBEDV, depoimentos esses já divulgados em 15/10/69, no Boletim da SBEDV n? 69/70, Entretanto, foi editado em 1973, pelo Grupo de Expansão Cultural, São Paulo, o livro A Parapsicologia e os Discos Voadores, de autoria do general Moacyr Uchôa, com 194 páginas, 14 fotos e 8 ilustrações. O Boletim da SBEDV nº 90/93, que deu conta desse importante livro, disse, nas páginas 2, 4 e 37, entre outras coisas, “um exemplo de um bom trabalho, minucioso (de pesquisa) é a obra do general Uchôa… condensação do trabalho de um grupo de pessoas por ele dirigidas, e que, para tanto, trabalhou durante muitos meses em Alexânia”. A publicação desse caso parece-nos uma das coisas mais importantes até agora, no campo da Ufologia, “um contato documentado por testemunhas categorizadas e adicionalmente por máquina fotográfica, tendo sido previamente combinado com os extraterrestres (que ainda consentiram na presença de outras testemunhas além da principal).
O CASO DE ITABIRITO: OBSERVAÇÃO DE ET PROVOCA EFEITOS DOLOROSOS EM TESTEMUNHA
Às 23 horas de uma noite escura, em Itabirito, Estado de Minas Gerais, três homens saíram do cinema e ficaram observando na esquina das ruas Artur Bernardes e Queiroz. Inopinadamente, ouviram um chiado e, olhando para o céu, viram um disco voador imóvel sobre um grupo de eucaliptos, a uns 30 metros de altura, a 50 metros do local onde se encontravam.
A SBEDV tomando conhecimento do fato, que ocorreu no dia 30 de agosto de 1962, entrevistou duas das testemunhas, os Srs. Luís Gonzaga do Carmo, de 31 anos, e Geraldo Liberato da Silva, de 19 anos, que confirmaram a ocorrência e acrescentaram: “o aparelho era circular, em forma de cúpula, com 3 a 4 metros de diâmetro, luminoso, de aparência metálica, cor de alumínio “,
Enquanto observavam o objeto, Geraldo Liberato chamou a atenção dos companheiros para um homenzinho que vinha andando do lado oposto, em direção a eles, distante uns 60 metros. Segundo o relato de Luís, o “pigmeu” parecia com o “boneco de reclame” dos pneus Michelin e não tinha mais do que um metro de altura, tronco roliço, cabeça pequena e braços curtos, que não acompanhavam o movimento gingado do andar. A parte superior do corpo era luminosa…
Contradizendo, Geraldo achou que o pequenino deveria ter 1,20m ou 1,30m de altura, cabeça e pernas grandes em relação ao tronco curto, porém volumoso, vestindo uma carapaça de couro; tinha braços pequenos, passos rápidos.
Após caminhar uns 10 metros, desapareceu como num passe de mágica, sob as vistas das testemunhas. Apavorados, dois dos observadores correram, gritando: “— É bicho! É o bicho!”
Porém Luis Gonzaga, mais ponderado, continuou ali, fumando seu cigarro e observando. Após uns dois minutos mais, a claridade do estranho objeto aumentou de intensidade, a ponto de iluminar todo o bairro. Ante aquele novo aspecto, Luís tentou chamar seus amigos, mas, surpreso, constatou que não podia emitir nenhum som, Quis movimentar-se, mas percebeu que estava inteiramente paralisado. Nenhum músculo obedecia ao seu comando mental. Ficou imobilizado durante 1 minuto, talvez, até que a luminosidade do aparelho diminuiu de intensidade. Assim que conseguiu mexer-se, elevou a mão à boca para fumar o cigarro que acendera pouco antes, mas não o encontrou entre os dedos, nem no chão, nem em local algum.
Depois dessa aventura, ele, que nunca sofrerá dor de cabeça, passou com ela um mês inteiro, dia e noite, sem encontrar um remédio que a pudesse aliviar.