Mesmo antes de 04 de outubro de 1957, quando os soviéticos lançaram da base de Baikonur e colocaram em órbita o primeiro satélite artificial, o Sputnik, aparelhos não identificados já haviam sido detectados manifestando-se além da nossa atmosfera, quilômetros acima da superfície do planeta. A primeira destas descobertas aconteceu em 1953, quando a recém criada Força Aérea Norte-Americana (USAF) começou a utilizar um novo modelo de radar, que possibilitava detecções de alvos a distâncias bem superiores às conseguidas até então. Faziam ainda os primeiros testes quando os técnicos captaram um objeto de grandes dimensões sobre a região equatorial da Terra, a uma altura de cerca de 1.000 km e velocidade estimada em torno de 30.000 km/h. Pouco depois deste avistamento, outro artefato entrava na órbita do planeta a uma altitude inferior, perto de 650 km.
A partir destas ocorrências, foi criado na Base de Mísseis de White Sands, Novo México, em caráter de emergência, um projeto para a “detecção de satélites”, como se afirmou na época. Curiosamente, o astrônomo Clyde Tombaugh, descobridor do planeta Plutão e um dos poucos de sua área a declarar publicamente ter visto UFOs, foi convidado para dirigir os estudos, que teriam a supervisão do Exército dos Estados Unidos. A explicação oficial do Pentágono para aquelas atividades era que as Forças Armadas estavam pesquisando “pequenas luas, objetos naturais que tinham chegado do espaço e entrado em órbita da Terra”. Em 1955, entretanto, a Casa Branca recebeu a informação de que um destes objetos tinha passado a evoluir em posição mais baixa – estava orbitando o planeta 50 km mais próximo, enquanto o outro simplesmente havia desaparecido. Não existia a menor dúvida, já naquela época, de que estávamos diante de artefatos controlados por alguma forma de inteligência. É evidente que a idéia de objetos naturais entrando em órbita da Terra foi algo apenas para consumo público. O Comitê de Segurança Nacional norte-americano, intimado pelo então presidente Dwight Eisenhower, aventava a alternativa de se tratarem de objetos lançados pelos soviéticos, o que em nada servia para acalmar as coisas. Afinal, se eles já detinham tecnologia para colocar em órbita corpos daquele tamanho, os EUA estavam realmente em grande perigo, pois as tensões entre os dois blocos só cresciam naqueles tempos. Mas a verdade é que aqueles objetos detinham uma tecnologia muito além das capacidades soviéticas, como foi confirmado dois anos depois, quando finalmente tivemos o lançamento do primeiro satélite por parte dos russos, um pequeno objeto metálico.
Acompanhamento sistemático
Desde 1953, muitos outros objetos de origem extraterrestre passaram a ser detectados orbitando nosso planeta, ou simplesmente se aproximando dele para depois desaparecerem e nunca mais serem vistos. O programa espacial passou a ser desenvolvido e planejado já com a certeza de que iríamos encontrar “alguém” lá em cima, e que a órbita terrestre, e mesmo a Lua, como veremos, já estava “ocupada”, como podemos dizer. A partir do lançamento dos primeiros satélites, mais do que continuarmos a detectar UFOs na órbita terrestre, outro processo teve início. Nossos veículos espaciais passaram a sofrer um acompanhamento sistemático, e a chegada do homem ao espaço, desde o soviético Iuri Alekseievitch Gagarin, em 1960, e do norte-americano John Glenn Jr., em 1962, confirmou isso. Nossos astronautas passaram a ser testemunhas desta realidade. Cada nova espaçonave colocada no espaço, o desenvolvimento de nossas aventuras era detidamente observados por “olhos misteriosos”, e era estabelecida uma censura cada vez maior nos referidos programas espaciais, para manter o que acontecia no espaço longe dos ouvidos da população.
Na verdade, antes mesmo de chegarmos ao espaço, a simples possibilidade do contato ou do encontro com artefatos alienígenas já era seriamente considerada, e havia servido para o nascimento de diretrizes determinando sigilo quanto a tais situações, que deveria ser mantido ao qualquer custo. Na época, a divulgação de tais fatos já era considerada fator de desestabilização da sociedade, e a perplexidade da população tinha que ser evitada. Análises dos vários possíveis cenários, a partir da apresentação da verdade à massa, chegavam a indicar uma potencial capacidade de subversão da ordem e das instituições. Mas, se os encontros com UFOs no espaço já estavam gerando perturbação dentro dos setores espaciais das duas superpotências, o passo seguinte desta história foi ainda mais inquietante. Com a sucessão dos lançamentos por parte dos EUA e da URSS, vários de nossos satélites começaram a apresentar “problemas técnicos”, o que, evidentemente, era algo previsível. O surpreendente é que alguns deles pareciam ter sido submetidos a algum tipo de “manutenção” ou “conserto inexplicável”.
Em agosto de 1963, foi realizado em Blacksburg, na Virgínia, um congresso com os maiores especialistas em ciências espaciais da época. Um dos objetivos do encontro foi debater os estranhos acontecimentos envolvendo os satélites Firefly, Telstar I e Telstar II, que haviam deixado de transmitir sinais em várias ocasiões, para depois voltarem a funcionar normalmente, da mesma forma que outros aparelhos soviéticos. O cientista Richard Kershner, da Universidade John Hopkins, declarou na ocasião que “parece até que fantasmas espaciais estavam dando uma ajuda reparando os problemas de nossos satélites”. Como sabemos, coisas deste tipo continuam acontecendo até hoje, inclusive com sondas enviadas a planetas do Sistema Solar.
Alguém já se estabeleceu na Lua
Mesmo antes de Gagarin chegar ao espaço, os soviéticos, que estavam realmente mais adiantados que os norte-americanos, começaram a lançar seus primeiros artefatos em direção à Lua. Só da série Luna, iniciada em janeiro de 1959, foram 24 missões, que compreenderam tanto a passagem nas proximidades do satélite, quanto impactos diretos contra seu solo, entrada em órbita e pousos controlados na superfície. Outra série de naves não tripuladas, a Zond, permitiu aos soviéticos desenvolverem a capacidade de, depois de chegarem ao seu destino, a órbita lunar, retornare
m com suas espaçonaves para a Terra. Apesar de atrasados em relação aos seus inimigos ideológicos na corrida espacial, os norte-americanos progressivamente conseguiram sucesso na exploração da Lua. Com os projetos Ranger, que teve três missões lunares, o Lunar Orbiter, que compreendeu cinco missões, e o Surveyor, com sete lançamentos, além de vários pousos controlados, obtiveram farta documentação fotográfica e lançaram as bases para a chegada do homem ao satélite. Nesta altura dos acontecimentos, já havia por parte de uma pequena elite de cientistas espaciais, tanto do lado norte-americano quanto do soviético, uma certeza: não importando qual deles chegasse primeiro à Lua, encontraria lá “alguém” muito bem estabelecido.
Algumas das fotografias obtidas por ambos os lados da corrida à Lua evidenciavam desde aquela época a presença marcante de representantes de uma ou mais culturas extraterrestres, que estavam usando nosso satélite como base. Algumas imagens eram realmente impressionantes: estruturas na forma de torres, construções apresentando padrões geométricos, crateras cujas formas aparentemente haviam sido modificadas etc. Algumas fotos mostravam, inclusive, que objetos de grandes dimensões, cuja natureza não podia ser estabelecida, haviam sido transportados pelo solo lunar e deixados na superfície o registro de sua passagem. Isto tudo era conhecido na época apenas por uma minoria privilegiada da humanidade, que planejava o passo seguinte: a ida do homem à Lua.
Presença há muito pressentida
Na verdade, bem antes do início da Era Espacial já havia uma forte suspeita de que realmente algo muito sério se passava na Lua. Séculos antes desta fase da humanidade, astrônomos já vinham registrando fenômenos inusitados no satélite. A observação telescópica, principalmente a partir do século XVIII, não deixava dúvidas de que algo acontecia lá [Veja edição UFO Especial 44, que abordou em detalhes as anomalias lunares]. Variação nas dimensões de determinadas crateras, aparecimento de pontos luminosos e escuros, que não raras vezes foram observados se movimentando pela superfície ou acima dela, além do aparecimento de cúpulas ou domos, que, da mesma maneira que surgiam, desapareciam e reapareciam em outros locais, para depois nunca mais serem observados, estavam entre os mistérios. E havia outros: fagulhas, sinais de emanação de gases e até formas luminosas de grandes dimensões, que pareciam ocupar vários quilômetros etc. Com o tempo, tais fenômenos passaram a ser rotulados e conhecidos pela astronomia, e posteriormente dentro da pesquisa espacial, como fenômenos transitórios lunares (FTL). Algo pouco objetivo, mas na medida certa para aqueles que não queriam enfrentar a idéia de estarem estudando sinais de algum tipo de atividade extraterrestre na Lua.
Apesar da possibilidade de uma parte dos fenômenos enquadrados neste estudo serem naturais – como algum tipo de atividade sísmica, emanação de gases etc –, expressiva parcela das observações não pode ser explicada dentro deste contexto. Na verdade, algumas das manifestações foram tão violentas e evidentes que chegaram a ser observadas mesmo antes de usarmos os primeiros telescópios. Curiosamente, a própria NASA, um ano antes da primeira missão tripulada a pousar na Lua, emitiu um documento detalhado que reportava centenas dessas ocorrências, que haviam sido notificadas e estudadas. A mais antiga remontava ao ano de 1500, cento e dez anos antes de Galileu ter a primeira visão ampliada de nosso satélite natural.
Tais fenômenos parecem se concentrar em torno de locais específicos da Lua, como nas áreas das crateras Aristarchus, Copernicus, Kepler, Eratosthenes, Alphonsus, Linné, Tycho, Gassandi, Picard, Grimaldi, Censorinus, Archimedes, Platô e Theophilus. Também são comuns no chamado Mar das Crises, nos Montes Atlas e Píton. Como veremos mais à frente, nestas áreas específicas há sinais da presença e de atividades extraterrestres detectados na Era Espacial.
Meu interesse pelos FTLs não é algo recente. Já na adolescência, quando me dedicava à observação do céu com telescópios, tive contato pela primeira vez com o assunto. Naquela época, já profundamente interessado por Ufologia, percebi logo a potencial ligação entre as duas áreas. Tinha consciência de que, por trás da paisagem nem um pouco hospitaleira da Lua, poderia haver muito mais do que crateras e montanhas para serem observadas. Durante muitas noites tentei, durante observações telescópicas de nosso satélite, registrar alguma manifestação daqueles misteriosos fenômenos, mas não tive tal privilégio. Um dos fatos que mais me impressionou na área dos FTLs foi a variação de diâmetro da cratera Linné, no chamado Mar da Serenidade, verificado ao longo das primeiras décadas do século XIX. Ainda hoje, quando observo a Lua com meu instrumento atual, um telescópio Celestron que permite ampliações de até 500 vezes, é rara a vez que não lanço o olhar em sua direção.
Situação inusitada e inexplicada
Além do diâmetro daquela cratera ser considerado hoje como inferior ao mensurado antes do início do processo de variação, como pode ser visto nas imagens mais recentes obtidas por nossos veículos espaciais, ela apresenta em torno de si uma espécie de anel de poeira branca, que não é achado em torno de nenhuma outra cratera da região. Esta situação faz com que o conjunto formado pela cratera e este anel seja visto com telescópios amadores na Terra como um ponto luminoso ou esbranquiçado, dando a impressão de que a cratera realmente não existe mais. A idéia de alguns astrônomos, de que tal variação teria sido algo ilusório, é difícil de ser levada a sério, além de menosprezar os profissionais da área do passado. Afinal, o referido fenômeno foi observado progressivamente ao longo de décadas.
Minhas deduções acabaram por desaguar no estudo das experiências de nossos astronautas. Mas, com o passar dos anos, deixei a temática em segundo plano até que algo novo chamou-me a atenção para o assunto.
Este fato novo foi o artigo Dark Mission: The Secret History of NASA [Missão Obscura: A História Secreta da NASA], publicada no início de outubro de 2007, no jornal The New York Times. Nele, o doutor Ken Johnston faz denúncias graves sobre o processo de acobertamento empreendido pela Agência Espacial Norte-Americana quanto às suas descobertas. O cientista havia sido gerente da Divisão de Controle de Dados e Fotos do Laboratório de Recepção Lunar da NASA, durante os esforços de exploração do satélite na época do Programa Apollo. Segundo a matéria, Johnston havia recebido ordens para destruir todas as imagens que revelassem de maneira mais contundente a existência de ruínas e sinais da presença extraterrestre na Lua.
Na época da publicação do referido artigo, Johnston ainda fazia parte do programa espacial norte-americano. Mas, logo em seguida, em 23 de outubro, foi demitido sumariamente pela agência espacial, sendo afastado das funções que exercia no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), órgão da entidade situado em Pasadena, Califórnia. Poucos dias depois de sua demissão, em 30 de outubro, Johnston já prestava um testemunho público em uma conferência no Clube Nacional da Imprensa, em Washington, durante um evento da entidade The Enterprise Mission, liderada por Richard C. Hoagland, antigo consultor da NASA e conselheiro científico do canal CBS News durante as missões Apollo. O ex-gerente da Divisão de Controle de Dados e Fotos do Laboratório de Recepção Lunar revelou inclusive que, contra as ordens recebidas, havia preservado parte das imagens mais críticas.
Presença extraterrestre na Lua
Diante destas notícias e referências, percebi que havia chegado o momento de investigar novamente os arquivos de imagens da NASA, agora disponibilizados na internet, em um número muito grande de páginas. Eu não tinha a menor idéia do que estava ou não sendo disponibilizado, mas, na busca de evidências de FTLs, encontrei uma quantidade imensa de sites particulares de inúmeros investigadores, que já vinham divulgando imagens reveladoras. Porém, não estava disposto a repassá-las aos leitores sem uma prévia verificação da seriedade dos mesmos, e principalmente da origem de tal material. E para este tipo de trabalho não havia outra opção a não ser a busca das mesmas nos sites oficiais da própria agência espacial, ou em outros mantidos por instituições de pesquisa relacionadas a ela, que participam de suas atividades e programas.
Pouco antes do artigo de Ken Johnston ter sido publicado, curiosamente, a própria NASA tinha anunciado que filmes obtidos durante as missões do Programa Apollo, que levaram 12 homens ao solo lunar, haviam sido perdidos ou estavam desaparecidos. Era algo realmente inacreditável. Em minhas investigações, pude confirmar que, de fato, muitas fotos do referido projeto estão faltantes do acervo, ou pelo menos isto é o que se disse oficialmente. Os códigos das imagens estão nos catálogos, mas, ao clicarmos sobre as mesmas, nos deparamos com a informação que elas estão “desaparecidas”. No entanto, o que mais surpreendeu, desde o início desta investigação, foi o fato de ainda constarem dos referidos catálogos imagens extremamente reveladoras, nas quais podemos ver, além de UFOs, ruínas de antigas construções e sinais da presença dos extraterrestres na atualidade, na forma de outras estruturas artificiais. Porém, achar estas imagens não é fácil, pois estão misturadas com milhares de outras, que não apresentam nada de extraordinário.
Não há dúvida de que o Programa Apollo teve resultados muito além do que foi divulgado oficialmente. O chefe dos sistemas de comunicações da NASA na época, Maurice Chatelain, fez vários pronunciamentos afirmando que todos os vôos espaciais, não só da missão Apollo, mas também da Gemini – que permitiu à agência espacial desenvolver o processo de acoplamento de naves no espaço –, foram acompanhados de perto por veículos de origem extraterrestre. Chatelain chegou inclusive a afirmar que seus astronautas receberam ordens para manterem silêncio sobre estes fatos. Claramente compatíveis com estas idéias são também as declarações do físico nuclear Glenn Seaborg, Prêmio Nobel em química em 1951, que, na época do Programa Apollo, era presidente da Comissão Atômica dos Estados Unidos. Segundo discurso feito em dezembro de 1969, durante uma visita oficial a Moscou, os astronautas norte-americanos haviam trazido da Lua fotografias que mostravam vestígios da passagem de criaturas inteligentes pelo solo do satélite. Seaborg fez menção até mesmo a evidências de ETs fotografados na face oculta da Lua, deixados por algum tipo de veículo que se movimentava pelo solo.
Mais mistérios aparecem a cada dia
Não menos enigmáticos foram também os sinais ou variações registrados pelos soviéticos, sob a forma de distorções do campo magnético lunar, notadas toda vez que uma espaçonave norte-americana cruzava o chamado “horizonte lunar”, indo para o lado oculto do satélite. Algo realmente de grandes proporções deveria ocorrer para provocar tal efeito, e os soviéticos chegaram a colocar uma espaçonave em órbita da Lua, a Luna 15, para tentar resolver este mistério, durante o andamento da missão da Apollo 11. Uma coisa é certa: os astronautas que chegaram a Lua travaram contato com uma realidade para a qual não estavam preparados, algo tão impactante que causou, pelo menos em parte, os problemas existenciais que a maioria deles passou a sofrer após o retorno a Terra.
Desde a primeira missão tripulada a entrar em órbita da Lua, a Apollo 8, revelações nas comunicações entre os astronautas e o centro de controle das missões não deixavam dúvida de que algo realmente importante estava se desenvolvendo, mesmo com a utilização de palavras ou códigos previamente escolhidos para mascarar a verdade. Ou mediante o uso de um canal alternativo, que era totalmente vedado à mídia que fazia a cobertura das atividades espaciais norte-americanas. Nesta primeira missão, por exemplo, depois de um silêncio maior do que o esperado após terem mergulhado pela primeira vez na face oculta do satélite, James Lovell ass
im se dirigiu ao centro de controle, em Houston, Texas: “comunico que Papai Noel existia”. Esta mesma referência já havia sido utilizada antes, em outras missões, para reportar a presença de UFOs. Outro termo escolhido e também muito usado era a palavra duende.
Apenas há pouco tempo o astronauta Edwin Aldrin resolveu admitir publicamente que um UFO acompanhou a Apollo 11 durante parte de seu trajeto rumo à Lua, descrevendo em detalhes as manobras inexplicáveis que o objeto apresentou em certo momento do contato. Segundo Aldrin, o artefato tinha a forma oval, mas tanto ele como seu companheiro Neil Armstrong continuam a manter segredo sobre o que teria acontecido na Lua logo em seguida ao pouso. Em uma das comunicações censuradas, os dois astronautas reportam a presença de naves e até mesmo de uma forma de vida. Em outra destas transmissões, também nunca admitida pela NASA, mas interceptada por radioamadores, o astronauta Eugene Cernan, da Apollo 17, revelou algo espantoso: “Estou observando mais um bloco, exatamente na parte norte da rampa. É uma pirâmide. Não, parece que tem a forma triangular. Mas o que é aquilo? Estou numa espécie de trilha. O que acham daquilo? E essas coisas voando sobre nós?”
Uma exceção a este procedimento e quase afronta à política de sigilo imposta pela NASA foram as declarações do astronauta Charles Conrad, da Apollo 12, à revista romena Scientia. Segundo ele, “de um modo geral, o solo da Lua dá a impressão de ser intocado. Mas algumas vezes pudemos notar que parecia que o solo tinha sido revolvido. Em dois ou três desses lugares percebemos também pegadas, como que feitas por pés humanos. Tiramos fotografias destes rastros e nossos especialistas estão agora examinando as fotos”. Diante disso tudo, incluindo declarações de algumas personalidades relacionadas ao programa espacial norte-americano, já citadas, além de imagens que estão começando a revelar a verdade da presença extraterrena na Lua, é surpreendente o silêncio mantido pelos astronautas. Um que fala abertamente sobre a presença alienígena na Terra, Edgar Mitchell, da Apollo 14 e sexto homem a pisar no solo do satélite, mantém o mesmo silêncio de seus companheiros quando o assunto são UFOs na Lua. Na Terra, tudo bem, mas de UFOs na Lua nada se fala [Veja DVD Destino Terra, código DVD-024 da coleção Videoteca UFO. Consulte o Shopping UFO desta edição].
Parece que, por motivos sobre os quais podemos no momento apenas especular, a presença de extraterrestres em nosso satélite natural assumiu um nível de segurança e sigilo ainda maior do que quando se trata da presença destes objetos e seres em nosso mundo. Também é razoável concluir que o Programa Apollo foi desenvolvido em tempo recorde não apenas para superar os soviéticos na corrida espacial, mas também por outros motivos, que só agora começamos a perceber. Até então, a URSS havia estado à frente dos Estados Unidos desde o lançamento do primeiro satélite.
Em busca de respostas viáveis
E o que é mais surpreendente ainda é o fato de os soviéticos, mesmo depois de todo o desenvolvimento obtido, terem abdicado não só de tentarem chegar com naves tripuladas à Lua, antes dos norte-americanos, como também nunca mais terem manifestado qualquer pretensão em relação ao satélite – coisa que, como sabemos, acabou acontecendo com os próprios norte-americanos, que chegaram a cancelar as últimas missões Apollo. Estranhamente, logo depois começam operações conjuntas entre as duas superpotências, mas a Lua parecia não fazer mais parte destes planos. Há algo muito misterioso por trás desta situação. De uma maneira intuitiva, começo a perceber a possibilidade de os norte-americanos terem chegado a Lua literalmente como representantes da humanidade terrestre, não como uma mera retórica consumista, mas como um fato.
Depoimentos prestados nos últimos anos por militares que estiveram envolvidos com o programa espacial dos Estados Unidos, como o sargento Karl Wolfe, revelam aquilo que já havíamos concluído no início deste artigo: eles, e evidentemente os soviéticos também, já no meio da década de 60, sabiam qual era a realidade que encontrariam na Lua. Wolfe, que na época servia na Base Aérea de Langley, Virgínia, e fazia parte do programa de mapeamento lunar da NASA, também deu seu depoimento no citado evento do Clube Nacional de Imprensa, falando abertamente sobre os UFOs.
Em seu depoimento, o militar revelou como, em 1965, foi chamado a um dos laboratórios que processavam as imagens das sondas enviadas à Lua e que tinha um de seus equipamentos apresentando defeito. Sua missão era apenas tentar resolver o problema, mas acabou tendo a oportunidade de ver imagens realmente impressionantes, que revelavam a presença de várias instalações ou bases extraterrestres na face oculta do satélite. Segundo Wolfe, eram “imagens claras de estruturas apresentando formas geométricas, construções circulares, torres, coisas que pareciam discos de radares, só que eram muito maiores”. Em outra imagem mostrada a ele, havia um grande número de estruturas agrupadas, “algo totalmente inacreditável”.
Mudanças no acobertamento
Ainda a respeito do material fotográfico que vem sendo disponibilizado na internet pela NASA e pelas instituições relacionadas ao programa espacial, a primeira coisa que fica patente é uma mudança na postura do sigilo quanto ao tema. Uma quantidade expressiva, literalmente milhares de fotos dos programas Ranger, Lunar Orbiter, Surveyor e Apollo, estão sendo tornadas públicas, e entre estas estão várias que apresentam sinais evidentes da presença de ruínas e outras construções na Lua. Além de te
r conseguido localizar várias delas, que já estavam sendo expostas em sites particulares, encontrei outras que não haviam sido ainda identificadas. Até imagens de pegadas, que parecem não conferir com os modelos e tamanhos das deixadas por nossos astronautas, podem ser acessadas. É preciso muita dedicação para encontrar este material mais contundente em meio aos catálogos, que são incontáveis, mas o resultado é enriquecedor.
Parece que alguém decidiu que já tínhamos o direito de ver estas imagens, desde que, vamos dizer, sejamos “merecedores” deste privilégio. Tal situação está sendo oferecida justamente para aqueles que já perceberam que a verdade é algo muito maior e mais complexo do que aquilo que nos é mostrado oficialmente. Ou seja, estamos sendo convidados de uma maneira sutil, e ao mesmo tempo extremamente inteligente, a participar do processo gradual de revelação da verdade. Mas não devemos ter ilusões. Existe uma guerra subterrânea clara dentro das instituições que até agora geriram o processo de sigilo.
Mais do que isto, muitos de seus membros não passam de representantes de uma espécie de “poder paralelo”, que está acima das administrações democrática e legalmente constituídas, sem estar submetidas a qualquer tipo de controle, e que exerce seu poder em níveis planetários. Representam a indústria armamentista e os sistemas de produção de energia, e manipulam a ciência para o cumprimento de seus objetivos, mesmo que isto acabe levando o planeta à falência ambiental. Este grupo é o mesmo que deseja implantar de forma definitiva um processo de militarização no espaço, algo que certamente não será aceito pelas civilizações extraterrestres presentes hoje não só na Terra, como em outros pontos do Sistema Solar, como em nosso satélite natural.
Em 1994, mais de 20 anos depois do fim do Programa Apollo, os norte-americanos voltaram à Lua, e desta vez o envolvimento e o interesse militar da missão foi explicito, tendo a participação direta da indústria armamentista. Foi uma missão concebida, elaborada e implementada, além de financiada, por estes setores. Esta realidade chega a ser irônica, para não dizer assustadora. Em 25 de janeiro daquele ano era lançado, a partir da Base Aérea de Vandenberg, Califórnia, o Experimento Científico para o Espaço Profundo, conhecido mais como Clementine, uma espaçonave de alta tecnologia, muito à frente de tudo o que já havia sido enviado à Lua. Para que se tenha uma idéia do que foi feito, entre sua concepção e lançamento se passaram apenas 22 meses, um recorde absoluto em se tratando de missões espaciais.
O consórcio responsável pelas várias fases da missão envolveu o Laboratório de Pesquisas da Marinha, o Laboratório Nacional Lawrence Livermore, a Organização de Defesa de Mísseis Balísticos e a própria NASA, além da Força Aérea Norte-Americana (USAF), cuja participação esteve restrita ao lançamento. Este é um conjunto de forças nem um pouco convencional, se pensarmos na exploração pacífica do espaço. Outro recorde desta missão foram os seus custos, apenas 80 milhões de dólares, quase nada, também em se tratando de viagens espaciais. Esta é uma demonstração clara do potencial e da capacidade destes setores em desenvolverem projetos revolucionários em curto prazo e com baixos orçamentos. Mas toda esta história deixou uma mensagem subliminar: o programa espacial poderia passar a ser controlado diretamente pela área militar, com menos dinheiro e maior capacidade para a obtenção de resultados.
Procedimento da inteligência militar
Em apenas dois meses em órbita da Lua a Clementine obteve mais fotografias do que todas as missões anteriores reunidas. Foram obtidas por suas várias câmeras cerca de 1,8 milhões de imagens digitais. Pela primeira vez foi desenvolvido um projeto de mapeamento lunar em várias faixas do espectro eletromagnético, com a utilização de câmeras que trabalhavam no infravermelho, ultravioleta e com radar, além, evidentemente, de uma câmera para a faixa visível do espectro, que também deixava longe as missões antecessoras. Não é preciso dizer que o controle das imagens não ficou a cargo da NASA, que figurou apenas como participante secundária do projeto. Por trás de uma postura de atenção e transparência com a mídia em geral, gerenciada ou conduzida em determinados momentos pelo Pentágono, e que envolveu a liberação de milhares de imagens e a divulgação de vários informes científicos, estava em curso a maior operação de acobertamento já estabelecida em missões espaciais.
Fica claro hoje que, apesar da existência de objetivos científicos louváveis, tamanho envolvimento militar tinha evidentes interesses que estavam longe de qualquer possibilidade de divulgação, ou mesmo de serem supostos pela opinião pública. Baseada nas descobertas de várias missões precedentes, a Clementine foi enviada à Lua para estabelecer definitivamente a amplitude e o verdadeiro potencial da presença extraterrena. Um tipo de procedimento necessário e padrão dentro da área da inteligência militar. O arsenal tecnológico enviado para o satélite permitiu com toda certeza que os responsáveis pela elaboração do projeto tivessem todas as informações que faltavam. Hoje, em algum lugar dentro da estrutura militar dos Estados Unidos, existe um “mapa” muito especial, onde estão identificadas cada ruína, cada vestígio da passagem de extraterrestres no passado e, principalmente, cada instalação ou base em operação na atualidade. Mas como conciliar estes interesses com a divulgação de uma missão supostamente revestida apenas de objetivos científicos?
Os gestores do Programa Clementine tomaram em algum momento uma decisão crucial, evidentemente antes da liberação das milhares de imagens disponibilizadas na internet: passaram a manipular o material fotográfico de uma maneira escandalosa, pelo menos as fotos mais reveladoras. Mas isto, mais cedo ou mais tarde, seria descoberto, como aconteceu. Depois de tudo que já vimos neste artigo, temos que fazer outra indagação: será que até isto não foi planejado e faz parte do programa que vem sendo desenvolvido para o gradual estabelecimento da verdade? Algumas das imagens liberadas, mesmo após o processo de manipulação, são extremamente reveladoras. Em vá
rias delas apenas as estruturas maiores foram apagadas ou encobertas, deixando-se ainda perceber coisas interessantes e construções menores.Em algumas destas fotos, os objetos ou edificações foram cobertos apenas parcialmente. Mas esta censura não atingiu todas as imagens que seriam do nosso interesse. Algumas delas não foram tocadas e estão disponíveis para serem vistas, revelando realmente sinais mais do que evidentes da presença extraterrestre na Lua. Existem algumas impressionantes, nas quais podemos observar conjuntos de estruturas com quilômetros de extensão.
Apesar da existência de fotos documentando sinais extraterrestres na face lunar voltada para a Terra, muitas vezes nas áreas onde sempre se concentraram os fenômenos transitórios lunares, as imagens da Clementine não deixam dúvidas: os grandes complexos de estruturas e as maiores edificações estão realmente na face oculta da Lua. Algumas dessas coisas, se estivessem no lado oposto, seriam vistas com telescópios medianos. Assim, depois de examinar mais de 200 imagens deste tipo, não há como não desenvolver uma visão clara do acobertamento das descobertas espaciais, sobretudo no que diz respeito ao nosso satélite natural. Já está na hora de percebermos que este tipo de atitude não faz mais o menor sentido. A Lua não é nossa! Talvez tenha sido um dia, e as ruínas encontradas podem estar associadas ao tempo que, segundo as tradições mais antigas de nossos antepassados, seres vindos das estrelas se estabeleceram na Terra e criaram uma avançada civilização, que, segundo estas mesmas fontes, eram capazes de viajar pelo espaço.
Não há dúvida que algo de errado aconteceu. Afinal, há poucos milhares de anos estávamos vivendo em cavernas. Talvez parte de nosso passado esteja preservado na Lua pela falta de atmosfera e qualquer tipo de efeito erosivo. Mas, para termos o direito de voltar àquele mundo de maneira efetiva, temos que desenvolver outro tipo de ética e responsabilidade. Pela primeira vez em nossa história recente, nossos principais governantes, sejam eles do poder constituído ou paralelo, descobriram seus limites. A questão é: o que eles farão diante desta realidade?