O professor universitário Stuart McPherson e seus alunos detectaram com a ajuda de um rádio telescópio, especialmente construído, uma possível fonte extraterrestre, que vive além do Sistema Solar. Na última semana, o Indlebe Rádio Telescópio, construído no campus Steve Biko, da Universidade de Tecnologia de Durban, detectou, com sucesso sua primeira fonte de rádio extraterrestre. O aparelho de transito opera na freqüência da linha de hidrogênio de 1420 MGHZ e usa um receptor de rádio muito sensível para detectar sinais extraterrestres. MacPherson, líder do projeto em Engenharia Eletrônica na universidade, declarou que ele e seus estudantes se espantaram quando se deram conta que o telescópio havia achado um sinal. “Nós temos feito significativas mudanças no receptor para aumentar a sensibilidade. Quando nós chegamos de manhã para checar os dados, descobrimos que tinha detectado uma fonte”.
Questionado se existe vida extraterrestre lá fora, MacPherson riu e disse que há uma esperança e uma possibilidade de que o sinal de rádio possa ter sido gerado por uma fonte alien. Uma forte fonte eletro magnética foi detectada em Sagitário A, que fica no centro da Via Láctea. “É inacreditável. É definitivamente um alívio para nós, porque agora nós sabemos que o rádio telescópio funciona. Os estudantes estavam excitados e chocados ao mesmo tempo”. Em relação ao avanço tecnológico do telescópio o professor afirmou que há planos para melhorar. “Ainda é cedo, mas caminhamos para as coisas melhorarem. Estamos caminhando para aumentar a sensibilidade do sistema. O rádio telescópio será usado por anos”.
O pesquisador afirmou que a detecção da fonte é um passo significativo para os estudantes. Todo o complexo, a antena e aparato de alimentação, o conversor análogo e digital, que provêem uma representação digital da fonte detectada para um PC, foi desenhado e construído no campus. A intenção é que os dados recebidos estejam disponíveis brevemente em tempo real para pessoas interessadas e que sejam capazes de fazer gráficos com os dados usando softwares livremente disponíveis. MacPherson informou que o projeto Indlebe começou em 2006, pelo Departamento de Engenharia Eletrônica para atrair alunos das escolas secundárias e dar aos estudantes de graduação e pós-graduação uma oportunidade de trabalhar em um verdadeiro complexo de sistema eletrônico.