No dia 16 de fevereiro último, ás 18:30 h, algumas pessoas tiveram uas atenções voltadas para um estranho e luminoso objeto que fazia manobras nos céus de Fortaleza(CE). O UFO se encontrava muito alto. Era visível de vários pontos da cidade. Como sempre, o Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU) foi acionado e os seus representantes documentaram todas as evoluções. Um dos membros do grupo, o engenheiro Paulo César Távora, diretor de pesquisas de campo, muniu-se de sua máquina fotográfica Zenit e de uma lente normal de 58 mm 1:2, tempo de exposição 5\’ e diafragma 2.
O fotógrafo, devidamente posicionado na varanda de sua residência, conseguiu tirar seis fotos, as quais foram liberadas à Imprensa depois de devidamente analisadas pela equipe do CPU. Conforme as constatações, o UFO tinha cor mercurial (avermelhada), era puntiforme, sem cauda e, em algumas ocasiões, mais lento do que um satélite artificial.
Possuía uma intensidade maior à Alfa do Centauro, oscilante em alguns trechos do percurso. Às vezes, desenvolvia a velocidade de um avião de caça e, sob o testemunho de vários curiosos, descia vertiginosamente. Quando o objeto chegou a uma determinada altura, pôde-se estimar seu tamanho em 5 a 10 metros de diâmetro. Voava em ângulos e se postava numa retilínea. Vinha da direção oeste para leste, passando próximo à constelação do Cruzeiro do Sul, e sua trajetória era inversa à rotação da Terra.
Dezenas de testemunhas confirmam o fato. Entre elas, este autor, Hélio Loyola, Paulo César Távora, além dos moradores dos bairros Praia do Futuro, Seis Bocas, Dionísio Torres, Aeroporto e Aldeota. As fotografias foram analisadas em computadores. Portanto, não restam dúvidas de que retratam verdadeiramente as evoluções de mais um UFO que sobrevoou a capital cearense, perfazendo, de janeiro a maio, um total de quatorze.
Espetáculo real – Outra vez a algazarra tomou conta da cidade quando uma nave não identificada se deslocou do sul para o norte, passando sobre a Base Aérea e o aeroporto. Era mercurial, um pouco maior do que o farol de automóvel e, às vezes, mudava de cor, variando para róseo e azul. Pairava no espaço e, rapidamente, acelerava numa velocidade impressionante. Voltava ao local de partida e depois seguia lentamente, dando um verdadeiro espetáculo. Parecia até que queria ser notada.
O fenômeno foi observado por mais de 100 pessoas e, mais uma vez, registrado fotograficamente por Távora e testemunhado por Flávio e Karina de Athayde, Deusdedith e Alberto Souza, todos do CPU, além de diversas outras pessoas. A Base Aérea de Fortaleza, como sempre, diz não ter visto nada: “Achamos que se trata de um fenômeno atmosférico comum e desconhecido das testemunhas”. Este foi o pronunciamento.
Entretanto, enquanto o objeto fazia as suas acrobacias, dois aviões de caça subiram e tentaram em vão se aproximar dele. Numa dessas ocasiões, as aeronaves se separaram, fazendo círculos opostos, dirigindo-se ao alvo. No entanto, não conseguiram chegar perto, pois o UFO, parecendo identificar a estratégia dos aviadores, afastou-se vertical e velozmente, desaparecendo na escuridão, enquanto os aviões dirigidos pelos desolados pilotos regressavam aos seus hangares.
Os nossos telefones não paravam. Eram pessoas de vários bairros informando que UFOs apavoravam os moradores da Barra do Ceará, Antônio Bezerra e Caucaia. Um dos objetos, talvez o mesmo fotografado pelos nossos pesquisadores, chegou a seguir o Gol dirigido por Leônidas Soares, professor, residente em Fortaleza, que se dirigia à cidade de Canindé.
Segundo informou, em algumas ocasiões ele parecia adivinhar seus pensamentos, pois quando pensou em estacionar o carro, o UFO, que deveria estar a 400 ou 500 m acima, diminuiu a velocidade, chegando a parar e, silenciosamente, ia e voltava, numa manobra impossível para qualquer aeronave terrestre. “Era silencioso e possuía uma cor que mudava da rósea para verde ou roxa. Alguns minutos após, uma forte luminosidade clareou o ambiente”. Nos dias seguintes, estranhas luzes foram vistas e o povo, avisado pelas rádios e TVs, mantinha os rostos direcionados aos céus na expectativa de avistar uma das enigmáticas máquinas voadoras.
Nada é terrestre?
Os vários casos de avistamentos de possíveis UFOs nos céus de nosso planeta têm criado verdadeira histeria coletiva. Assim, tudo o que acontece neste mundo de ilusões, que é a Terra, é atribuído à ação dos ETs, hoje considerados por ufólatras como santos, médicos ou cientistas do futuro que aqui estão chegando para resolver definitivamente os males, os quais somos incompetentes para solucionar.
As pirâmides, não só as do Egito, mas de várias outras regiões, obras-primas de civilizações arcaicas, são resultado da tecnologia alienígena – dizem. A doença do século, a Aids, foi criada por ETs – retrucam. As viagens espaciais são resultado de um convênio entre americanos e seres vindos de muito longe – afirmam. E isso para não citarmos outras informações desconexas, partidas de elementos inconseqüentes que, abusando da boa fé dos seus semelhantes, tentam faturar em cima de um tema sério como a Ufologia, tentando fazer do homem um simples idiota que perambula pelo Cosmo até chegar a hora em que seja alijado pela tão propalada – por eles, é claro – “Federação Interplanetária”.
Recentemente, até pedras comuns encontradas em nosso solo, ou mesmo sementes de plantas em extinção, são consideradas extraterrestres, objetos que produzem fenômenos em quem os toca, como por exemplo, hipertensão, tremores e outras coisas mais. Tudo, na realidade, não passa de situações psicológicas que podem ser provadas. Entre nós, do Centro de Pesquisas Ufológicas (CPU), há alguns anos, tivemos uma experiência dessa natureza, quando nos presentearam com um objeto semelhante a um disco voador em miniatura, cujo proprietário assegurava tratar-se de algo oriundo do espaço, pois era composto de “substâncias químicas alheias à Terra e trazia em suas bordas caracteres desconhecidos”, os quais, depois de examinados, constatamos serem ranhuras e desgastes produzidos pelo tempo. Um fóssil de Janaguba primitiva [Editor: planta nativa do Nordeste].
Chegamos a acreditar, mesmo com a experiência que possuímos, mas que não nos isenta de falhas, nas informações sobre o objeto e “compramos” a idéia de ser algo extraterrestre, até quando, com testes e estudos mais aprofundados e sérios, comprovamos o blefe. Deixamos assim o “amuleto espacial” por conta de outros pesquisadores que ainda insistem em promover tal “relíquia cósmica”. Temos em nossa sede dezenas de outros objetos com características que, segundo os seus proprietários, são oriundas de planetas distantes.
As
peças depois de analisadas são colocadas em armários e mostradas aos visitantes como engodos de pessoas “inteligentes” que querem se destacar. Precisamos ter muito cuidado com o que está acontecendo. Realmente os UFOs existem, estão aqui e desafiam nossos governos, mas nunca como querem alguns oportunistas que confundem simples buracos na areia com marcas de naves aterrissadas. A Ufologia é coisa séria e deveria ser respeitada e trabalhada com o único fim de esclarecer o que há de verdade e conscientizar o povo dessa realidade que intriga e desrespeita nossos físicos.