Durante a audiência de terça-feira, três veteranos da Marinha e da Força Aérea testemunharam sob juramento, detalhando seus encontros com tecnologia inexplicável e as terríveis consequências que sofreram por relatá-los.
A impressionante filmagem em preto e branco, apresentada pelo congressista do Missouri Eric Burlison, foi capturada em 30 de outubro de 2024 por um drone militar dos EUA na costa do Iêmen. Ela mostra a arma de precisão ar-solo de quase 50 quilos atingindo diretamente o orbe, mas ricocheteou sem danos aparentes e continuou sua trajetória em velocidade extrema.
Jeffrey Nuccetelli, ex-policial militar da Força Aérea com 16 anos de serviço, chamou o vídeo de “evidência excepcional” da existência desses fenômenos.

Abaixo a opinião do ufólogo editor da Revista UFO, Diretor Nacional da MUFON no Brasil, representante do CIFE e ICER; Diretor de Relações Internacionais da CBU
Thiago Tichetti
No último 09 de setembro, o Congresso dos Estados Unidos realizou mais uma audiência sobre os Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAPs). Entre os destaques, esteve a apresentação de um vídeo impressionante que supostamente mostra um UAP sendo atingido por um míssil Hellfire norte-americano — e resistindo ao impacto.
Se confirmado como autêntico, esse registro representa um divisor de águas. Um objeto capaz de suportar um ataque militar direto sem ser destruído não apenas desafia nossa compreensão tecnológica, como também reforça a urgência de se investigar esses fenômenos de forma aberta e científica.
Esse episódio fortalece a campanha global de desacobertamento, mostrando que não estamos diante de simples relatos, mas de evidências cada vez mais consistentes.
Agora, chegou a vez do Brasil. No próximo 16 de setembro, o Congresso Nacional sediará uma audiência pública histórica sobre UAPs. Trata-se de um marco que pode colocar nosso país na vanguarda da discussão mundial sobre esses fenômenos.
A audiência norte-americana mostrou que a sociedade está madura para cobrar respostas. A brasileira deve seguir o mesmo caminho. Temos o direito de saber o que realmente ocorre em nossos céus e de exigir que os governos tratem o assunto com a seriedade que ele merece.
Como editor da Revista UFO, vejo nesse momento uma oportunidade única: o Brasil pode se consolidar como protagonista no movimento internacional pelo desacobertamento. Que essa audiência seja o início de um novo capítulo da pesquisa ufológica, guiado pela transparência, pelo respeito ao público e pelo compromisso com a verdade. Thiago Tichetti.
Durante a audiência, a presidente da comissão, Anna Paulina Luna, questionou diretamente as testemunhas militares sobre as imagens. Quando questionados se conheciam alguma tecnologia no arsenal americano capaz de resistir a um ataque de mísseis Hellfire dessa maneira, tanto Nuccetelli quanto Alexandro Wiggins, suboficial sênior da Marinha, responderam com um sonoro “não”.
No entanto, a resposta mais reveladora veio de Dylan Borland, ex-especialista em inteligência da Força Aérea, que respondeu: “Prefiro responder isso em um SCIF”, referindo-se a uma instalação segura para discutir informações confidenciais. Sua resposta sugere que ele pode possuir conhecimento sensível sobre essa tecnologia que não pode ser divulgado publicamente.

Testemunhos de retaliação e acobertamento
Além do vídeo, os depoimentos se concentraram na retaliação sistemática contra aqueles que ousam se manifestar. Borland relatou como sua carreira foi “deliberadamente obstruída” após testemunhar um triângulo equilátero de 30 metros decolando da Base Aérea de Langley em 2012. Ele descreveu a aeronave como silenciosa, com um material de aparência “fluida ou dinâmica” que interferia em seu telefone antes de ascender à altitude de cruzeiro em segundos, sem gerar ruído ou perturbação cinética.

Borland alegou que, após relatar o incidente e compartilhar informações sobre programas UAP confidenciais, ele sofreu “retaliação contínua” por mais de uma década, incluindo manipulação de sua autorização de segurança, documentos de emprego falsificados e assédio no local de trabalho, o que acabou o deixando desempregado.
Nuccetelli, por sua vez, detalhou cinco incidentes ocorridos na Base Aérea de Vandenberg, Califórnia, entre 2003 e 2005, uma importante instalação de defesa antimísseis. Os avistamentos incluíram um “enorme quadrado vermelho brilhante” pairando silenciosamente sobre bases de mísseis e uma “enorme nave triangular, maior que um campo de futebol”.
Além disso, o veterano relatou que, após um dos encontros imediatos, testemunhas foram ameaçadas e intimidadas por seus superiores para que se mantivessem em silêncio. Quando questionado sobre os registros desses eventos, ele afirmou que a Força Aérea destrói rotineiramente todos os registros policiais a cada três anos, eliminando assim qualquer registro formal.

Encontros no mar e críticas ao gabinete do Pentágono
Wiggins prestou depoimento sobre um encontro a bordo do USS Jackson em 15 de fevereiro de 2023, na costa do sul da Califórnia. Ele observou um objeto em forma de “TIC TAC” emergir do oceano e se juntar a três outros objetos semelhantes em formação. Os quatro objetos então “desapareceram simultaneamente com aceleração quase instantânea e sincronizada”, sem produzir um estrondo sônico ou deixar rastros de propulsão convencionais.

As críticas também foram direcionadas diretamente ao escritório do Pentágono encarregado de investigar esses fenômenos. Por exemplo, a congressista Luna acusou o ex-diretor do Escritório de Resolução de Anomalias de Todos os Domínios (AARO), Dr. Sean Kirkpatrick, de ser um “mentiroso de carteirinha” que prejudicou as investigações e afirmou que ficaria “feliz em intimar” Kirkpatrick para depor.
A audiência também contou com a presença do jornalista investigativo George Knapp e Joe Spielberger, do Projeto de Supervisão Governamental (POGO), que enfatizaram o longo histórico de desinformação do governo e a necessidade crítica de proteger os denunciantes para garantir a responsabilização do governo.