Iporanga, uma cidade situada na Mata Atlântica paulista, com solo rico em minérios e de muita beleza natural, é palco constante dos mais diversos contatos com extraterrestres, desde avistamentos de bolas de logo até contatos que curam pessoas. “Em lugares da Mata Atlântica, a convivência com o Fenômeno UFO torna-se tão comum que as pessoas, em especial as simples e do campo, passam a encará-lo como algo natural, ainda que sem explicação”, declara Edison Boaventura Júnior, presidente do Grupo Ufológico do Guarujá (GUG) e profundo conhecedor da região.
Nas estradas das montanhas que cobrem a região, há casos de UFOs que acompanham automóveis e causam parada de funcionamento de seus motores, rádios, faróis etc. É um tipo de efeito eletromagnético que ocorre com freqüência em todo o mundo, sendo descrito das mais variadas formas. Em Iporanga, mais especificamente, existem relatos de seres luminosos que vagam pelas estradas da região à noite, sendo associados a fantasmas ou almas penadas. O folclore brasileiro está repleto de casos como esses e há até estudos importantes a respeito, o que, aliás, não é exclusividade nossa. Em muitos outros países ocorre o mesmo.
Várias localidades vizinhas a Iporanga estão acostumadas a esses mesmos tipos de fenômenos ufológicos. Entre elas, Jacupiranga, Cajati, Baixa do Turvo, Baixa do Braço, Pariquera-açu, Miracatu, Registro e Eldorado Paulista são palcos de observações constantes. Para se ter uma idéia da extensão do fenômeno, pesquisadores de vários grupos e cidades brasileiras já vieram ao local e tiveram êxito cm ver o que procuravam, pois pode-se encontrar até mesmo homenzinhos estranhos e pequenos, usando macacões inteiriços, andando pela região sem se incomodarem com a presença e curiosidade dos humanos. “E uma convivência pacífica de terráqueos e extraterrestres, fato que só parece possível em filmes de ficção”, diz Boaventura,
O GUG realiza pesquisas em toda a região há anos e, dentre tantas histórias colhidas, avaliou a extensão da forte presença alienígena em toda a Mata Atlântica. Um funcionário do Parque Florestal de Eldorado Paulista, onde está localizada a Caverna do Diabo, contou ao GUG que o nome da caverna foi dado depois de acontecimentos estranhos ali ocorridos. Em um buraco próximo à caverna, por exemplo, observava-se, durante as noites, a presença de uma estranha luminosidade que parecia ser o fundo do poço. Certa vez, um grupo de pessoas colocou um gato numa cesta e desceu-o até o fundo do buraco. De repente, sentiram um puxão forte e, ao puxarem a linha, perceberam que se havia rompido com um corte preciso, como se feito com um alicate.
Superstição — Por superstição ou medo, o buraco foi fechado e sobre ele um jardim foi plantado. O senhor José de Oliveira, morador antigo de Iporanga, já viu fenômenos luminosos várias vezes na região de Furnas, onde trabalha como guarda noturno de uma empresa de mineração de chumbo. Oliveira conta que “… esses causos são comuns aqui, não é novidade prá ninguém. Bolas vermelhas, voando sobre a gente aparece toda hora”.
O senhor João Dias Muniz também presenciou um fenômeno insólito cm maio de 1991. Viu uma bola de fogo vermelha que saiu do topo de uma árvore descendo pela estrada. Muniz disse aos pesquisadores do GUG que “… pensei que era um lampião. Tinha 20 cm de diâmetro e não fazia barulho algum. Chegando numa encruzilhada da estrada, aquilo parou e ficou por lá muito tempo”. Enquanto isso, o senhor César Severino Abrantes, que vinha pela mesma estrada, topou com aquela bola no meio do caminho e voltou correndo para trás, com medo.
Em dezembro de 1989, ocorreu um caso surpreendente em que um UFO acompanhou um ônibus, próximo a Jacutinga, perto das 23h00. A senhora Irene Weler de Holanda viajava nele, quando um objeto estranho começou a seguir o ônibus. “Conforme o ônibus andava ou fazia uma curva, o UFO o acompanhava. Era uma bola de fogo de cor alaranjada e forma circular, de 3 ou 4 m de diâmetro. Aquilo estava a aproximadamente 2 km de distância do ônibus, mas quase todos os passageiros viram a luz” declarou.