Ela revelou ao The Grant Mitt Podcast esta semana que, após uma reunião confidencial com denunciantes da Força Aérea, ela “(…) acredita absolutamente que as aeronaves que eles e outros descreveram são de origem não humana.”
Luna também afirmou que nessa mesma reunião ela passou por situações similares às visitas de “homens de preto”, primeiro por funcionários do Pentágono que tentaram cancelar a visita, e depois por agentes da CIA que estavam inexplicavelmente acompanhando sua reunião com o pessoal da Força Aérea. Sua frase a respeito dos “homens de preto” referia-se à imagem da teoria da conspiração da cultura pop de agentes do governo em ternos pretos, enviados para manter as pessoas caladas sobre avistamentos de UFOs.
Ela disse ao Mitterlehner: “Sendo membros do Comitê de Supervisão, acompanhamos os denunciantes e podemos conduzir as nossas próprias investigações.” No curso de uma destas investigações, disse ela, Luna e dois outros representantes dos Estados Unidos foram à Base Aérea de Eglin, na região da Flórida, onde se encontraram com um desses denunciantes. Os outros dois representantes que acompanharam a visita foram Tim Burchett, do Tennessee, que também é membro do Comitê de Supervisão e Responsabilidade, e Matt Gaetz, da Flórida, que faz parte do Comitê de Serviços Armados da Câmara e do Comitê Judiciário da Câmara.
Ela saiu daquela visita com conclusões fortes: “Posso dizer, com base nas minhas investigações, não em um ambiente confidencial, que acredito absolutamente que existem coisas que são tecnologias avançadas que não são de origem humana.” A sua opinião é cada vez mais partilhada entre os legisladores e o público americano, à medida que uma série de divulgações e audiências de alto nível nos últimos anos tiraram os UFOs do domínio da teoria da conspiração e os colocaram na arena do debate político.
Luna, Gaetz e outros pressionaram o Pentágono para desclassificar material relacionado aos UFOs. Os pilotos de Eglin compareceram ao gabinete do Representante Gaetz para dizer que a Força Aérea estava acobertando a atividade de UFOs e que o Congresso precisava investigar o assunto. Luna disse: “Nós coordenamos a reunião. O Pentágono tentou inicialmente cancelar a primeira. Nós retomamos. Aparecemos lá e entramos, e o comandante da base tentou basicamente nos dizer que não tínhamos autorização para investigar e falar com algumas das testemunhas.”
“Não se diz ao Congresso que não temos autorização, especialmente aos membros dos Serviços Armados, da Supervisão e do Judiciário da Câmara. Então, ela discutiu com o comandante da base”, disse Luna. E no meio da reunião, ele foi embora, “(…) o que nunca acontece com uma delegação que vai para uma base militar”, ela acrescentou. Também houve participantes na reunião que Luna tinha “quase certeza” de serem da Agência Central de Inteligência (CIA), uma ocorrência incomum. Ela perguntou: “Por que uma agência de inteligência precisaria estar presente em uma reunião para denunciantes?”
Luna também falou sobre a audiência no Congresso de julho de 2023, onde o denunciante David Grusch descreveu sob juramento como o governo dos Estados Unidos tem conhecimento dos UFOs há quase um século e tem informado mal o público sobre eles. Essa audiência, que se seguiu à visita de Luna a Eglin, continha informações que ela considerou “particularmente alarmantes”, devido às alegações de que pessoas podem ter sido assassinadas para manter em segredo a história do UFO.
Acima, a entrevista com Anna Paulina Luna. Acione legendas para o português.
Fonte: Grant Mitterlehner
Mitterlehner perguntou a Luna: “Você recebeu informações confidenciais?” Ela respondeu: “Sim, mas não posso falar sobre isso.” Quando questionada se ela acreditava em alienígenas antes de se tornar membro do Congresso, Luna disse: “Eu não os chamaria de alienígenas. Gosto muito de como Grusch os chama: ele diz que são seres interdimensionais e é muito específico sobre isso.” Ela esclareceu: “(…)eles não são necessariamente uma entidade biológica de outro planeta, assim por dizer.”
O caso ao qual ela aludiu foi provavelmente aquele do ano passado, no qual Gaetz descreveu ter visto imagens de “um orbe” pairando sobre o Golfo do México, movendo-se de uma forma que não era de qualquer capacidade humana. Luna falou, também, sobre a enorme mudança que o país tem passado nos últimos anos, longe do estigma que costumava ser associado a falar sobre seres extraterrestres ou UFOs.
Ela contou: “Quando eu estava na unidade da Guarda Aérea de Portland, há alguns anos, lembro que ocorreu um incidente, e os pilotos meio que voltaram e perguntei a um deles o que ele achava que era, e ele não conseguiu falar sobre isso. Ele não quis porque o estigma que os militares têm é que você é louco. Mas estamos vendo isso, especialmente com a tecnologia que temos, até mesmo o seu iPhone, por exemplo, você pode gravar coisas e isso não será classificado [como secreto]. Esperamos que mais pessoas se apresentem.”
Luna também observou como ela está animada com o impulso bipartidário por transparência sobre o assunto, o que torna irônico que outros funcionários ou escritórios do governo pareçam estar bloqueando os esforços dela e de seus colegas para saber o que está acontecendo com os UFOs. Ela disse: “Se o Congresso está redigindo os projetos de lei para financiar estes programas, mas não temos acesso autorizado e supervisão, então isso não é necessariamente algo que acontece em um país livre, certo? Então, continuamos a pressionar.”