Inúmeras são as pessoas que relatam o avistamento de estranhos objetos, luzes e seres na Paraíba, tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais. A freqüência e intensidade dessas ocorrências despertam a atenção de estudiosos e céticos para vários municípios, entre eles Campina Grande, Itaúba, Guarabira, Sousa, João Pessoa, etc. Um exemplo disso é o que aconteceu em 1997 na zona rural de Pilõezinhos, cidade à 100 km da capital, João Pessoa. Os agricultores locais ficaram apavorados com os constantes avistamentos de “máquinas voadoras”, conforme as descrevem, que eram semelhantes a helicópteros ou lâmpadas fluorescentes. Os objetos sobrevoavam a região e, por uma espécie de tubo sugador, tentavam capturar pessoas do local. O agricultor Antônio Alfredo Januário, morador do Sítio Novo, foi uma delas. “Avistei sobre minha cabeça um estranho foco de luz, e senti que ia ser sugado”, disse. “Logo depois, abri meu guarda-chuva e me agachei próximo a um pé de manga. Meu corpo ficou dormente, mas eu escapei”. Ele relatou ainda que o objeto assumia diversos formatos, ora de disco, ora de uma lâmpada fluorescente em vôo vertical. Além disso, emitia uma luz branca e um estranho ruído.
O que mais intrigou os estudiosos foi a coincidência quanto ao formato das naves e o horário dos avistamentos na região, geralmente às 19:00 h. E isso não deixou de acontecer nas ocorrências ufológicas posteriores. Uma das mais significativas aconteceu no dia 16 de maio de 1998, também na região do Sítio Novo. O agricultor José Gonçalves da Silva avistou uma luz muito intensa deslocando-se em sua direção. De repente, ela o atingiu com um raio avermelhado. “Senti um calor muito forte vindo de cima. Algo estava tentando me puxar para o alto”. José disse ainda que o objeto tinha o formato redondo, como uma bola, era branco e possuía quatro luzes menores nas laterais, sendo uma delas vermelha. Poucos minutos depois, no entanto, a nave partiu velozmente em direção à Serra da Borborema.
Em 19 de setembro do mesmo ano, o também agricultor Antonio Krispim de Freitas, morador do Sítio Amarelinho, também teve uma experiência marcante. Ele foi atingido por um raio vermelho vindo de um objeto branco de cor muito intensa, que estava à cerca de 15 m de altura e parecia puxá-lo para cima. “Senti muito calor. Quanto mais tentava correr, mais era atraído para o alto. Se não tivesse aparecido um vizinho para me ajudar, acho que teria sido levado”, disse. Segundo ele, o objeto era semelhante a um helicóptero, com uma espécie de hélice, mas não possuía cauda nem fazia barulho. E desapareceu poucos instantes depois. Antonio acredita que a estranha luz somente partiu no momento em que desistiu de levá-lo.
Criaturas Prateadas — Inusitados acontecimentos como esse são comuns em toda a Paraíba, classificando sua casuística ufológica como importantíssima em nosso país. E as ocorrências não pararam: Antonio Ovelha [Nome fictício], funcionário da Companhia de Abastecimento de Água (Cagepa), em Sousa, 444 km de João Pessoa, teve uma experiência ainda mais surpreendente. Ele garante que, na madrugada de 26 de julho de 1999, avistou cerca de 12 seres extraterrestres. Tudo aconteceu quando estava deitado em seu carro e, inesperadamente, um intenso clarão chamou sua atenção. “De repente, fui cercado por várias criaturas parecidas com seres humanos, de aproximadamente um metro de altura. Elas eram prateadas e brilhantes”, declarou. Muito impressionado, ele ainda acrescentou que “…os seres ficaram rodeando o carro e, ao mesmo tempo, se comunicaram comigo. Mas a voz deles era como uma buzina de carro. Um ‘bi-bi’…” Após cerca de 10 minutos uma luz muito forte clareou o chão e os seres subiram por ela, sem que Ovelha tivesse coragem de, sequer, olhar para cima.
Também no ano de 2000 o Estado permaneceu na rota dos UFOs, principalmente nos meses de agosto e setembro. Na cidade de Bayeux, vizinha ao Aeroporto Castro Pinto, de João Pessoa, por exemplo, um disco voador foi observado várias vezes pelos funcionários da empresa têxtil Cipatex. O primeiro fato ocorreu aproximadamente às 02:00 h de 23 de agosto, quando o operador de máquinas Jorge Eduardo Leandro do Nascimento, 25 anos, foi lanchar na calçada lateral da empresa, como fazia todas as noites. Naquele momento, ele observou um estranho ponto de luz movimentando-se, indo de sudeste para noroeste. Inicialmente, Nascimento pensou tratar-se de um avião, pois a área fica no itinerário dos que pousam no aeroporto, mas achou estranho o brilho intenso do objeto. Os movimentos bruscos não eram características das convencionais aeronaves terrestres. O UFO, que tinha pequenas dimensões e movimentava-se na direção do observador, foi se aproximando até ficar a poucos metros de Jorge, subindo rapidamente em seguida. Ele, muito assustado, correu para dentro da fábrica a procura de abrigo, já que não sabia do que se tratava e nunca tinha visto nada parecido. “Aquilo jamais poderia ser algo deste mundo…”, relatou.
Observação Múltipla — O segundo avistamento ocorreu por volta das 02:15 h de 06 de setembro de 2000. Desta vez estavam presentes quatro funcionários da mesma empresa: André Ferreira Alves, 19 anos, Valmir Feliciano de Lima, 21, José Carlos Silva Barbosa, 20, e Wertavan Nascimento, 20 anos. Um dos rapazes observou a nave e, em seguida, chamou os outros para presenciarem o fenômeno. O UFO movimentava-se sobre o gramado da fábrica, próximo a um muro que dá acesso ao Bairro Manguinhos. As testemunhas afirmaram que a nave ficou pairando por alguns segundos, à cerca de dois metros do chão, e depois se elevou, passando por cima do muro e sumindo na direção do bairro. Um detalhe importante que chamou a atenção das testemunhas foi um pequeno e agudo zumbido ouvido por todos no momento do avistamento. As quatro testemunhas disseram ainda que o objeto aparentava ter cinco metros de diâmetro por dois metros de altura. Quando estava parado, o disco voador apresentava uma coloração vermelha alaranjada. Mas, ao se elevar, mudava sua cor para um amarelo fraco, de luminosidade muito intensa, nunca antes vista por nenhum deles.
Treze dias depois, novamente por volta das 02:00 h da madrugada, o objeto retornou. Ele não se aproximou tanto quanto das outras vezes, simplesmente passou lentamente sobre a empresa. Desta vez, foi presenciado por mais da metade dos funcionários do turno da noite, cerca de 12 pessoas, que já sabiam dos dois avistamentos anteriores. Quando um funcionário avisou que estava avistando algo estranho no céu, se aproximando, todos correram para fora para ver do que se tratava. Eles puderam, então, ver o UFO se movimenta
ndo lentamente na direção da empresa, da mesma forma que antes foi visto e relatado pelos companheiros, como Nascimento. Os rapazes acreditam que seja o que for que todos viram, não era algo conhecido pelo homem e merece ser estudado.
O interessante neste caso é que, apesar da empresa estar localizada a menos de 300 m de um posto da Polícia Rodoviária Federal, nenhum dos agentes avistou o disco voador relatado pelas mais de 12 pessoas. Além disso, existem outros fatores que também devem ser analisados. Primeiramente, os UFOs das três observações eram de formatos e dimensões muito semelhantes, diferindo apenas no ângulo de observação das testemunhas. A primeira nave pôde ser vista por um minuto e trinta segundos, a segunda cerca de dois minutos e a terceira aproximadamente 10 minutos – por este motivo foi avistada por um maior número de pessoas. Outra hipótese que deve ser considerada é a atividade da empresa – produção de couro sintético. Sabemos que no manuseio destes materiais são utilizados diversos produtos químicos muito prejudiciais ao homem e ao meio ambiente, tais como o carbonato de cálcio, o solvente DMF e o PVC.
A Cipatex é uma empresa que se instalou na região a menos de um ano. Como não dispomos de registros anteriores de UFOs nessa área, ficamos imaginando se não estariam os extraterrestres preocupados com o impacto destes produtos no meio ambiente. Ou seus efeitos nas pessoas que manipulam em suas experiências em nosso planeta. Ou ainda, tais eventuais visitantes cósmicos poderiam estar interessados nos produtos ali fabricados. Somente o tempo nos trará as respostas para estas e outras tantas perguntas.